A Idade Média é dividida em duas fases: Alta Idade Média caracterizada pelo sistema feudal e Baixa Idade Média que viu o renascimento cultural e econômico da Europa. O feudalismo emergiu como forma de organização entre os séculos V-X, com senhores feudais controlando a terra em troca de apoio militar.
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Idade Média e Feudalismo
1. Idade Média A Idade Média é tratada de forma divergente pelos historiadores. Alguns dizem que foi uma época de trevas, visto que parece não ter havido significativos avanços do saber e da arte. De facto, podemos considerar esse período como uma fase de transição, uma época de dificuldades e inseguranças para a Europa ocidental. No entanto, vale a pena referir que o mesmo foi essencial para o surgimento da civilização moderna, com as suas ideias novas e princípios que mudaram o mundo.
2. Idade Média A Idade Média é dividida em duas fases: Alta Idade Média (Séc. V a XI): Fase caracterizada essencialmente pelo aparecimento do sistema feudal. Os trabalhadores realizavam um contrato com o senhor feudal: ofereciam trabalho em troca de protecção, abrigo, etc. Por esse motivo, não havia mobilidade social; a economia era de subsistência. Baixa Idade Média (Séc. XII a XV): Nesse período, a Europa Ocidental passou a conhecer o seu “renascer” material e cultural. Assim, as situações se inverteram de tal forma, que o feudalismopassou a ser um sistema decadente, dando lugar para um capitalismo comercial apoiado pela burguesia e pelas monarquias nacionais
3. Feudalismo Entre os séculos V e X, a Europa passou por significativas mudanças de cunho social, político e económico. A crise do Império Romano resultou em uma grande diminuição da actividade comercial, originando a ascensão de uma economia baseada na subsistência. As invasões bárbaras geraram um clima de bastante insegurança, obrigando as populações urbanas a migrar para o campo. Esse conjunto de factores resultou no que chamamos de feudalismo, que nada mais é do que um modo de organização social e político baseado nas relações entre senhor feudal e servo. Nesse período, os reis cediam grandes pedaços de terra aos nobres em troca de apoio militar. Cada porção de terra era chamada de feudo, e seus donos, senhores feudais. Tal título era hereditário, ou seja, passava de pai para filho. A economia feudal era baseada na agricultura e pecuária. A força de trabalho dos feudos era composta por antigos servos e plebeus da sociedade romana. Tais indivíduos firmavam uma espécie de pacto com os senhores feudais, no qual se comprometiam a servi-los, pagar impostos e cumprir diversas outras obrigações. Em troca, o senhor feudal ldava-lhesprotecção e o direito de usar a terra para seu próprio sustento. Desta forma, o poder dos senhores feudais passou a ser maior até mesmo do que o do próprio rei, uma vez que este não era capaz de interferir directamente nas regras estabelecidas dentro dos feudos. Durante cinco séculos, aproximadamente, o feudalismo foi a forma de organização predominante em toda a Europa. Tal situação só mudou a partir do desenvolvimento de técnicas e instrumentos de produção mais modernos, o que resultou em uma nova ascensão do comércio e no crescimento expressivo dos centros urbanos.
4. Feudalismo A economia feudal era baseada na agricultura e pecuária. A força de trabalho dos feudos era composta por antigos servos e plebeus da sociedade romana. Tais indivíduos firmavam uma espécie de pacto com os senhores feudais, no qual se comprometiam a servi-los, pagar impostos e cumprir diversas outras obrigações. Em troca, o senhor feudal dava-lhe protecção e o direito de usar a terra para seu próprio sustento. Desta forma, o poder dos senhores feudais passou a ser maior até mesmo do que o do próprio rei, uma vez que este não era capaz de interferir directamente nas regras estabelecidas dentro dos feudos. Durante cinco séculos, aproximadamente, o feudalismo foi a forma de organização predominante em toda a Europa. Tal situação só mudou a partir do desenvolvimento de técnicas e instrumentos de produção mais modernos, o que resultou em uma nova ascensão do comércio e no crescimento expressivo dos centros urbanos.
5. Feudalismo A economia feudal era baseada na agricultura e pecuária. A força de trabalho dos feudos era composta por antigos servos e plebeus da sociedade romana. Tais indivíduos firmavam uma espécie de pacto com os senhores feudais, no qual se comprometiam a lhe servir, pagar impostos e cumprir diversas outras obrigações. Em troca, o senhor feudal lhe dava protecção e o direito de usar a terra para seu próprio sustento. Desta forma, o poder dos senhores feudais passou a ser maior até mesmo do que o do próprio rei, uma vez que este não era capaz de interferir directamente nas regras estabelecidas dentro dos feudos. Durante cinco séculos, aproximadamente, o feudalismo foi a forma de organização predominante em toda a Europa. Tal situação só mudou a partir do desenvolvimento de técnicas e instrumentos de produção mais modernos, o que resultou em uma nova ascensão do comércio e no crescimento expressivo dos centros urbanos.
6. Império Romano - Monarquia A civilização romana foi uma das mais importantes, uma vez que influenciou definitivamente o mundo ocidental. A civilização surgiu na Península Itálica, entre os mares Tireno e Adriático. Os principais povoadores da região foram os italiotas, povos vindos da Europa Central; os etruscos,; e gregos, que formaram a Magna Grécia. A sua história é dividida em Monarquia, República e Império. Monarquia (753ª 509 a.C.) Nos primeiros cem anos da Monarquia, Roma era apenas uma pequena aldeia. Com a conquista dos etruscos, ocorreu uma rápida modernização da cidade. No período da Monarquia, a sociedade romana era dividida em: - Patrícios: grandes proprietários de terras e escravos, privilegiados e detentores de direito político. - Plebeus: pequenos proprietários e comerciantes, eram livres, mas não participavam da vida política. - Clientes: prestavam serviços aos patrícios e em troca recebiam protecção e benefícios de cunho económico. - Escravos: prisioneiros de guerra sem direito algum. Neste período, Roma era governada por um rei, chefe militar e religioso supremo com cargo vitalício; pelo Senado, reunião dos chefes das famílias patrícias que elaboravam as leis e limitavam as acções do rei; e pela Assembleia Curiata, formada por todos os patrícios adultos e que discutia e votava as leis elaboradas pelo Senado
7. Império Romano - República República (509 a 27 a.C.) Na República, o lugar do rei foi ocupado por uma série de altos funcionários, os magistrados. O Senado passou a ser então, o principal órgão político de Roma. O período da República foi marcado pela constante disputa dos plebeus por melhores condições de vida e por terem privilégios e direitos semelhantes aos dos patrícios. Embora constituíssem a maioria da população, os plebeus não tinham direitos políticos, não podiam casar com os patrícios, além de se tornarem escravos quando não pudessem pagar suas dívidas. Como uma reação a essa situação, os plebeus retiraram-se de Roma para fundar uma nova cidade. Como a maioria da população era formada por plebeus, os patrícios se viram obrigados a ceder e atender às suas reivindicações, através das leis: - Lei das Doze Tábuas: conjunto de leis gravadas sobre pranchas de bronze e expostas publicamente, já que as leis eram transmitidas oralmente apenas aos patrícios. - Lei Canuléia: permitia o casamento entre plebeus e patrícios. - Lei Licínia: proibia a escravidão por dívida. Os romanos tinham um exército grande e organizado, por isso realizaram grandes conquistas militares. As Guerras Púnicas ( 264-146 a.C.) tiveram como principal causa a disputa pelo controle comercial do Mediterrâneo entre Roma e Cartargo, uma antiga colónia fundada pelos fenícios no norte da África. Após constantes combates, os romanos saíram vitoriosos em 146 a.C.
8. Império Romano - República Roma passou a dominar uma extensa região, intervindo na Macedónia, na Grécia, em vários reinos da Ásia Menor e no Egipto. Como consequência destas conquistas militares, podemos citar o crescimento do comércio romano, o contacto com a cultura de muitas regiões, além do crescimento da economia. No final do período da República, se via uma grande diferença na sociedade romana: de um lado, a massa de plebeus pobres e miseráveis; de outro, a nobreza sustentando luxos. Diante dessa situação, os irmãos Tibério e Caio Graco, tributos da plebe, tentaram uma reforma agrária, propondo a distribuição de terras entre camponeses plebeus e limitações ao crescimento dos latifúndios. A proposta não foi aceita pelo Senado e os irmãos Graco acabaram sendo assassinados. Com a morte de Tibério e Caio Graco, um clima de desordem e agitação tomou conta nas cidades romanas. Isso fez com que diversos chefes militares lutarem pelo poder. primeiramente a ascensão de Mário e Sila, sucedidos pelo Triunvirato de Crasso, Pompeu e Júlio César; e pelo Segundo Triunvirato, formado por Octávio, Lépido e Marco António.