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A ARTE NA IDADE MÉDIA
O ROMÂNICO Enquadramento histórico: ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
O ROMÂNICO Características fundamentais: ,[object Object],[object Object]
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Em Portugal Em meados do séc. XII, Portugal é já um reino independente.  Consequência da forte expansão económica e demográfica, ligada ao arranque vitorioso da Reconquista, financiavam-se as primeiras construções, não faltando pedreiros nem mão-de-obra. A arte portuguesa inspirou-se nos modelos europeus. Apesar disso, são claros os traços de individualidade. O Românico português é sóbrio e severo. Os monumentos mais originais são as pequenas igrejas rurais que se espalham pelo Norte do país como  S. Pedro de Rates  ou  S. Cristóvão de Rio Mau . Modestas, destacam-se pelas suas formas simples e equilíbrio de proporções. No Sul, onde são mais raras, denotam bem a influência moçárabe. A escultura românica é pouco variada: além dos motivos geométricos e florais, destacam-se alguns capiteis figurados e tímpanos com imagens singelas.
O GÓTICO Enquadramento histórico: Contrastando com a fase negra que se vivera na Europa românica, a arte gótica desenvolve-se num período de reabertura das rotas comerciais e de triunfo do movimento das cruzadas. A produção agrícola melhora, a mortalidade diminui e, consequentemente, a população aumenta. Há uma grande estabilidade climática, associada à paz em geral, uma vez que fora retirado o cerco à Europa. As cidades ressurgem e com elas a Burguesia afirma o seu poder. As igrejas tornam-se espaços alegres, onde a população se reúne para conviver.
A partir da segunda metade do séc. XII, as grandes cidades da Europa começam a erguer imponentes catedrais. Cada cidade procurava construir o monumento mais belo e majestoso que o da cidade sua rival.  O desejo de embelezar os templos levou os arquitectos a procurarem soluções que resolvessem os dois grandes problemas da arte românica: o peso das abóbadas e a fraca iluminação interior.  Em Paris descobre-se então a abóbada sobre cruzamento de ogivas e o arcobotante. A primeira era fundamental, pois agora o peso já não incidia sobre as paredes, mas sim sobre os quatro pilares em que se apoiam os arcos. Os arcobotantes, por seu turno, consolidam a resistência dos pilares, uma vez que são levantados no exterior.   Enquadramento histórico (cont.):
Características fundamentais: O GÓTICO ,[object Object],[object Object],[object Object]
Características fundamentais: ,[object Object],[object Object],[object Object]
Em Portugal A arte gótica difundiu-se por toda a Europa, ganhando características particulares em cada região.  A Portugal chega muito tardiamente (séc. XIII). No nosso país não foi um estilo de grandes catedrais urbanas, uma vez que estas já haviam sido construídas ao estilo românico. O gótico aparece no Sul ligado à arquitectura monástica.  No séc. XIV o novo estilo foi-se generalizando, embora os primeiros grandes monumentos do gótico português (O Convento do Carmo e o Mosteiro da Batalha) só tenham sido construídos nos começos do séc. XV.
O estilo gótico expandiu-se no nosso país em resultado das encomendas feitas pela Igreja, reis e senhores. À semelhança do que aconteceu nos outros países, podemos distinguir entre nós diversas etapas do gótico: o cisterciense (de que é testemunho o Mosteiro de Alcobaça), o mendicante (como o das igrejas de S. Francisco de Santarém e de Estremoz) e o gótico clássico (de que é exemplo o Mosteiro da Batalha).  A escultura gótica utilizou, tal como a românica, os colunelos, os capitéis e os tímpanos dos portais das igrejas.   Uma das obras mais relevantes da escultura gótica é o túmulo de D. Pedro (mosteiro de Alcobaça), aqui representado.
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A arte medieval

  • 1. A ARTE NA IDADE MÉDIA
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5. Em Portugal Em meados do séc. XII, Portugal é já um reino independente. Consequência da forte expansão económica e demográfica, ligada ao arranque vitorioso da Reconquista, financiavam-se as primeiras construções, não faltando pedreiros nem mão-de-obra. A arte portuguesa inspirou-se nos modelos europeus. Apesar disso, são claros os traços de individualidade. O Românico português é sóbrio e severo. Os monumentos mais originais são as pequenas igrejas rurais que se espalham pelo Norte do país como S. Pedro de Rates ou S. Cristóvão de Rio Mau . Modestas, destacam-se pelas suas formas simples e equilíbrio de proporções. No Sul, onde são mais raras, denotam bem a influência moçárabe. A escultura românica é pouco variada: além dos motivos geométricos e florais, destacam-se alguns capiteis figurados e tímpanos com imagens singelas.
  • 6. O GÓTICO Enquadramento histórico: Contrastando com a fase negra que se vivera na Europa românica, a arte gótica desenvolve-se num período de reabertura das rotas comerciais e de triunfo do movimento das cruzadas. A produção agrícola melhora, a mortalidade diminui e, consequentemente, a população aumenta. Há uma grande estabilidade climática, associada à paz em geral, uma vez que fora retirado o cerco à Europa. As cidades ressurgem e com elas a Burguesia afirma o seu poder. As igrejas tornam-se espaços alegres, onde a população se reúne para conviver.
  • 7. A partir da segunda metade do séc. XII, as grandes cidades da Europa começam a erguer imponentes catedrais. Cada cidade procurava construir o monumento mais belo e majestoso que o da cidade sua rival. O desejo de embelezar os templos levou os arquitectos a procurarem soluções que resolvessem os dois grandes problemas da arte românica: o peso das abóbadas e a fraca iluminação interior. Em Paris descobre-se então a abóbada sobre cruzamento de ogivas e o arcobotante. A primeira era fundamental, pois agora o peso já não incidia sobre as paredes, mas sim sobre os quatro pilares em que se apoiam os arcos. Os arcobotantes, por seu turno, consolidam a resistência dos pilares, uma vez que são levantados no exterior. Enquadramento histórico (cont.):
  • 8.
  • 9.
  • 10. Em Portugal A arte gótica difundiu-se por toda a Europa, ganhando características particulares em cada região. A Portugal chega muito tardiamente (séc. XIII). No nosso país não foi um estilo de grandes catedrais urbanas, uma vez que estas já haviam sido construídas ao estilo românico. O gótico aparece no Sul ligado à arquitectura monástica. No séc. XIV o novo estilo foi-se generalizando, embora os primeiros grandes monumentos do gótico português (O Convento do Carmo e o Mosteiro da Batalha) só tenham sido construídos nos começos do séc. XV.
  • 11. O estilo gótico expandiu-se no nosso país em resultado das encomendas feitas pela Igreja, reis e senhores. À semelhança do que aconteceu nos outros países, podemos distinguir entre nós diversas etapas do gótico: o cisterciense (de que é testemunho o Mosteiro de Alcobaça), o mendicante (como o das igrejas de S. Francisco de Santarém e de Estremoz) e o gótico clássico (de que é exemplo o Mosteiro da Batalha). A escultura gótica utilizou, tal como a românica, os colunelos, os capitéis e os tímpanos dos portais das igrejas. Uma das obras mais relevantes da escultura gótica é o túmulo de D. Pedro (mosteiro de Alcobaça), aqui representado.
  • 12. FIM A Stora-Hist deseja-te um bom estudo