1) O modelo Toyotista de produção foi criado no pós-guerra pelo japonês Taiichi Ohno nas fábricas da Toyota visando reduzir desperdícios e produzir apenas o necessário.
2) As principais características são a flexibilização da produção, sistema just-in-time, trabalho em equipe e controle total de qualidade.
3) Embora valorize mais o trabalhador, na prática aumenta a concorrência e exploração causando mais estresse e desemprego.
21. 1) Flexibilização da produção: produzir apenas o necessário, reduzindo os estoques ao mínimo.
22. 2) Automatização: utilizando máquinas que desligavam automaticamente caso ocorresse qualquer problema, um funcionário poderia manusear várias máquinas ao mesmo tempo, diminuindo os gastos com pessoal.
23. 3) Just in time (na hora certa): sem espaço para armazenar matéria-prima e mesmo a produção, criou-se um sistema para detectar a demanda e produzir os bens, que só são produzidos após a venda.
24. 4) Kanban (etiqueta ou cartão) – método para programar a produção, de modo que o just in time se efetive.
25. 5) Team work ( trabalho em equipe): os trabalhadores passaram a trabalhar em grupos, orientados por um líder. O objetivo é de ganhar tempo, ou eliminar os “tempos mortos”.
26. 5) Controle de qualidade total: todos os trabalhadores, em todas as etapas da produção são responsáveis pela qualidade do produto e a mercadoria só é liberada para o mercado após uma inspeção minuciosa de qualidade. A idéia de qualidade total também atinge diretamente os trabalhadores, que devem ser “qualificados” para serem contratados. Dessa lógica nasceram os certificados de qualidade, ou ISO.
27. Embora possa parecer que o modelo toyotista de produção valorize mais o trabalhador do que os modelos anteriores (fordista e taylorista), tal impressão é uma ilusão. Na realidade da fábrica, o que ocorre é o aumento da concorrência entre os trabalhadores, que disputam melhores índices de produtividade entre si. Tais disputas sacrificam cada vez mais o trabalhador, e tem como consequência, além do aumento da produtividade, o aumento do desemprego. Em suma, a lógica do mercado continua sendo a mesma: aumentar a exploração de mais-valia do trabalhador. PAUSA PARA REFLEXÃO: