O documento resume o caso de um menino de 4 anos com histórico de febre e tosse há meses, que desenvolveu hipertensão arterial de difícil controle. Exames identificaram assimetria e alterações no fluxo da artéria renal esquerda, e posteriormente angiografia mostrou oclusão completa desta artéria. O resumo sugere hipertensão secundária à doença renal vascular.
3. HISTÓRIA CLÍNICA
Paciente com história de febre diária há 2
meses, com predomínio vespertino, que
melhorava após uso de antitérmicos.
Apresentava ainda tosse produtiva há cerca
de um 1 mês, que piorava a noite, associada a
rinorréia hialina no mesmo período. Negava
vômitos após tosse, cianose e dispneia.
4. HISTÓRIA CLÍNICA
Não apresentou perda ponderal importante
nem queda do estado geral.
Realizou tratamento com amoxicilina por 10
dias sem melhora e em seguida amoxicilina +
clavulanato por 8 dias evoluindo com melhora
da tosse produtiva, porém com persistência de
febre e tosse seca.
5. HISTÓRIA CLÍNICA
Posteriormente foi atendido no PS da cidade
sendo encaminhado ao Hospital Giselda
Trigueiro para tratamento devido a presença
de pancitopenia no hemograma.
6. HISTÓRIA CLÍNICA
Durante o internamento o paciente
apresentou queixa de dor em hipocôndrio
esquerdo, cefaleia intensa e hipertensão
arterial, algumas vezes associada à cefaleia e
outras não. Realizou teste rápido para calazar
(K39) que foi negativo e mielograma que não
visualizou Leishmanias.
7. HISTÓRIA CLÍNICA
No 6ª DIH houve resolução da pancitopenia e
da febre, porém persistência da hipertensão
arterial, com picos pressóricos de difícil
controle, sendo encaminhado ao HOSPED
para elucidação diagnóstica.
8. ANTECEDENTES FISIOLÓGICOS
MÃE: GVI/PV/AI
1 óbito neonatal;
Nascido de parto cesáreo a termo.
PN: 3.550g, EN: 53cm, PC: 35cm.PN: 3.550g, EN: 53cm, PC: 35cm.
APGAR: 8/9
LME até 8 DV
DNPM adequado.
11. HÁBITOS DE VIDA E
EPIDEMIOLOGIA
Alimentação rica em carboidratos e alimentos
industrializados;
Frequenta a escola;
Vizinho com Calazar e presença de cãesVizinho com Calazar e presença de cães
doentes na rua.
12. EXAME FÍSICO
Peso= 17,6 Kg; Estatura= 106 cm; PA=
130x80 mmHg (>p 95);
BEG, vigil, ativo no leito, orientado, corado,BEG, vigil, ativo no leito, orientado, corado,
hidratado, anictérico, acianótico, eupneico,
afebril. Sem sinais meníngeos. Adenomegalia
de 1 cm, cervical posterior a direita, móvel e
indolor.
13. EXAME FÍSICO
Orofraringe e otoscopia sem alterações;
ACV: RCR, em 2T, bulas hiperfonéticas; sopro
sistólico de regurgitação em foco mitral.
AP: MV+, simétrico, sem ruídos adventícios.AP: MV+, simétrico, sem ruídos adventícios.
Abdome: flácido, indolor, sem visceromegalias
palpáveis.
Extremidades: sem edemas, pulsos cheios,
propulsivo, simétricos, palpáveis
universalmente.
17. EXAMES DE IMAGEM
DATAS IMAGEM LAUDO
03/05/12 USG renal com
doppler
Rins sem alterações ecográficas.
Assimetria significativa das artérias
renais, com alteração do calibre,
trajeto e fluxo da artéria renaltrajeto e fluxo da artéria renal
esquerda.
07/05/12 Fundo de olho Cruzamentos vasculares
patológicos nas arcadas temporais
superior e inferior. Aumento da
tortuosidade das vênulas. Mácula
sem alterações.
18. EXAMES DE IMAGEM
DATAS IMAGEM LAUDO
14/05/14 Ecocardiograma Traçado de boa qualidade. Ventriculos
normais; FE= 75%; fluxos
intracavitários normais.
21/05/12 Cintilografia Função tubular renal preservada no21/05/12 Cintilografia
renal com DMSA
Função tubular renal preservada no
rim direito e deprimida em grau
moderado no rim esquerdo. Sinais
indiretos de dilatação pielocalicial
esquerda. Estudo negativo para
cicatriz renal. Rim direito = 71%; Rim
esquerdo= 29%
24. DEFINIÇÃO DE HAS EM
CRIANÇAS
NORMAL:
PA sistólica e/ou diastólica < p90%
PRÉ-HIPERTENSÃO:
PA sistólica e/ou diastólica ≥ p90% e < p95%PA sistólica e/ou diastólica ≥ p90% e < p95%
PA > 120X80 mmHg
HAS: sistólica e/ou diastólica ≥ p95% medidos
em 3 ou mais ocasiões;
Estágio 1: entre o p95% e até 5 mmHg > p 99%
Estágio 2: ≥ 5 mmHg acima do p99%
UpToDate 2014- evaluation of hypetension in children and adolescents
25. CAUSAS DE HAS NA INFÂNCIA
• Nenhuma causa identificada;
• Diagnóstico de exclusão;
• Pós- puberdade;
• HF +
• Sobrepeso ou obesidade
• HAS estágio 1
HIPERTENSÃO
PRIMÁRIA
• Causa identificável;
• HAS grave (estágio 2);
• Não associada a excesso de
peso e HF;
• Sinais ou sintomas sugestivos de
lesão em órgão alvo.
HIPERTENSÃO
SECUNDÁRIA
UpToDate 2014- evaluation of hypetension in children and adolescents
26. CAUSAS DE HAS NA INFÂNCIA
RN
• Trombose de
AR ou VR;
• Rins
policísticos;
• Coarctação
1º ANO
• Coarctação
de AO;
• Doença
renovascular;
• Doença do
DE 6 A 12
ANOS
• Doença do
parênquima
renal;
• Estenose de
artéria renal
(doença
ADOLESCENT
ES
• HAS primária;
• HAS do
avental
branco;
• Doença do• Coarctação
de AO;
• Estenose AR;
• Broncodispla
sia
• Doença do
parênquima
renal;
(doença
renovascular)
;
• HAS primária;
• Coarctação
de AO;
• Causas
endócrinas;
• Doença do
parênquima
renal
• Drogas/medic
ações;
• Doenças
renovascular;
• Causas
endócrinas;
• Coarctação
de AO.
Nefrologia pediátrica/ Júlio Toporovski et al- 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006
27. INVESTIGAÇÃO INICIAL
LABORATÓRIO;
Hemograma; EAS, URC, Na, K, UR, CR, glicemia
de jejum, insulinemia, triglicerídeos, colesterol.
IMAGENS:IMAGENS:
RX tórax;
ECG;
ECO;
USG renal com Doppler;
FUNDO DE OLHO;
Nefrologia pediátrica/ Júlio Toporovski et al- 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006
29. DOENÇA DO PARÊNQUIMA
RENAL
GLOMERULONEFRITE:
Aguda (pós estreptocócica);
Crônica (nefropatia por IgA, GN
menbranoproliferativa ou nefrite lúpica);
Mecanismo: expansão do volume e ativação do
SRA;
Hematúria, oligúria, edema, creatinina elevada;
UpToDate 2014- evaluation of hypetension in children and adolescents
30. DOENÇA DO PARÊNQUIMA
RENAL
PIELONEFRITE:
Cicatriz renal
Associada com RVU
Anomalias congênitas dos rins e do trato urinárioAnomalias congênitas dos rins e do trato urinário
LESÃO RENAL IRREVERSÍVEL DE SHU
DOENÇA RENAL POLICÍSTICA
IRC
UpToDate 2014- evaluation of hypetension in children and adolescents
31. DOENÇA ENDOCRINOLÓGICA
EXCESSO DE CATECOLAMINAS:
Feocromocitoma; Neuroblastoma;
Uso de drogas simpaticomiméticas;
EXCESSO DE CORTICOSTERÓIDES:EXCESSO DE CORTICOSTERÓIDES:
Síndrome de Cushing (hipersecreção de ACTH) ou
hiatrogenia;
Hiperplasia adrenal congênita (mineralocorticóides);
DISTÚRBIOS DA TIREÓIDE:
Hipotireoidismo, hipertireoidsimo e
hiperparatireoidismo.
UpToDate 2014- evaluation of hypetension in children and adolescents
32. DOENÇA CARDÍACA
COARCTAÇÃO DA AORTA:
Hipertensão nas extremidades superiores;
Diminuição dos pulsos femorais;
Pressão baixa em membros inferiores;Pressão baixa em membros inferiores;
Diagnóstico confirmado pelo ECO.
UpToDate 2014- evaluation of hypetension in children and adolescents
33. DOENÇA RENOVASCULAR
HAS devido a uma diminuição do fluxo
sanguíneo renal
Obstrução uni ou bilateral da artéria renal ou de
seus ramos principais;seus ramos principais;
Fisiopatologia: aumento dos níveis plasmáticos
de renina, angiotensina e aldosterona.
Vasoconstricção e aumento da volemia.
UpToDate 2014- evaluation of hypetension in children and adolescents
34. E O NOSSO PACIENTE...
4 anos com
HAS de
difícil
controle
Cruzamento
vascular
patológico
em FO
Laboratório
e função
renal normalAssimetria das
AR
Alteração do
calibre, trajeto e
fluxo da ARE
ausência de
cicatriz renal
ECO normal
36. EVOLUÇÃO...
EXAMES DE IMAGEM:
Angio TC renal (10/05/12): não visualização da
artéria renal esquerda associada a circulação
colateral. Assimetria renal; afilamento na
emergência da artéria mesentérica.emergência da artéria mesentérica.
Angio TC cervical (21/05/12) : sem alterações
Arteriografia abdominal, renal e mesentérica
(07/08/12) :Oclusão de 70% da artéria
mesentérica superior e de 100% da artéria renal
E.
69. DOENÇA RENOVASCULAR
DOENÇA ATEROMATOSA:
Etiologia mais comum da doença renovascular;
Mais comum em maiores de 50 anos;
Dislipidêmicos;Dislipidêmicos;
Fumantes.
Comprometimento difuso das artérias.
Pode evoluir com nefropatia isquêmica (DRC)
UpToDate 2014- evaluation of hypetension in children and adolescents
70. DOENÇA RENOVASCULAR
DISPLASIA FIBROMUSCULAR:
Estenose, oclusão, aneurisma ou dissecção arterial devido a um
processo não aterosclerótico. Não inflamatório.
Segunda causa mais comum de hipertensão renovascular e
primeira causa na infância;
Crianças e adultos jovens ( entre 20 e 50 anos);
Etiologia desconhecida (predisposição genética)
Forma mais frequente= displasia da camada média.
QC: HAS grave; aumento da CR após uso de IECA; sopro
epigástrico; cefaleia; zumbido pulsátil; amaurose, AIT, AVC.
UpToDate 2014- evaluation of hypetension in children and adolescents
71. DOENÇA RENOVASCULAR
VASCULITES:
Síndrome hemolítico-urêmica;
Poliarterite nodosa;
Síndrome de KawasakiSíndrome de Kawasaki
Arterite de Takayasu (vasculite de grandes vasos
mais comum na infância; acomete a aorta e seus
ramos).
UpToDate 2014- Classification and incidence of childhood vasculitis
72. VASCULITES
DOENÇA DE KAWASAKI:
Afeta principalmente artérias de médio porte;
Envolvimento com frequência das coronárias mas é
descrito comprometimento renal em ¼ dos casos;
Pode evoluir com trombos e aneurismas coronarianos.
Raramente com estenose de artéria renal.
Critérios diagnósticos: Febre > que 5 dias; Hiperemia
conjuntival; alterações de mucosa oral e orofaringe;
alterações das extremidades; exantema polimorfo e
linfadenopatia cervical.
73. VASCULITES
POLIARTERITE NODOSA:
Angeíte necrosante que envolve as áreas de bifurcação
das artérias de médio calibre;
Processo inflamatório desencadeia: oclusão arterial,
trombose, isquemia e formação de aneurismas em vasos
coronarianos, trato gastrointestinal e renal;
Mais comum em >10 anos; na forma infantil em menores
de 2 anos;
Características sistêmicas: pele (livedo , nódulos); mialgia;
hipertensão; artrite ou artralgia, dor abdominal; neuropatia
periférica; proteinúria ou hematúria ou queda na TFG.
74. VASCULITES
ARTERITE DE TAKAYASU
Vasculite de grandes vasos (Ao e seus ramos
principais) mais comum na infância com predomínio
em mulheres entre 10 e 40 anos e asiáticos;em mulheres entre 10 e 40 anos e asiáticos;
Processo inflamatório que envolve todas as camadas
da parede arterial.
Espessamento; fibrose, estenose e isquemia. Pode
ocorre aneurisma secundário a destruição da camada
média.
Nefrologia pediátrica/ Júlio Toporovski et al- 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006
76. ARTERITE DE TAKAYASU
Causa HAS devido ao comprometimento da artéria
renal;
Acúmulo de células inflamatórias no endotélio e na parede
vascular (oclusão do lúmen).vascular (oclusão do lúmen).
Comprometimento da AR varia de 38-100%
Forte associação com tuberculose;
Etiopatogenia desconhecida.
Imunidade humoral x celular?
Agentes virais X bacteriano?
Nefrologia pediátrica/ Júlio Toporovski et al- 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006
77. ARTERITE DE TAKAYASU
QUADRO CLÍNICO:
Sintomas sistêmicos: fadiga, perda ponderal,
febre baixa;
Claudiação do membro ou úlceras isquêmicasClaudiação do membro ou úlceras isquêmicas
(casos avançados);
Artralgia ou mialgia;
Lesões de pele em pernas (semelhante ao
eritema nodoso e pioderma gangrenoso)
78. ARTERITE DE TAKAYASU
QUADRO CLÍNICO:
Manifestações pulmonares: dor torácica, dispnéia,
hemoptise, hipertensão pulmonar;
Diminuição do fluxo sanguíneo cerebral (vertigem,Diminuição do fluxo sanguíneo cerebral (vertigem,
síncope, cefaléia);
Dor abdominal, diarreia e hemorragia gastrointestinal
(isquemia mesentérica);
Angina ou infarto do miocárdio;
Regurgitação aórtica.
79. CRITÉRIOS
DIAGNÓSTICOS/CLASSIFICAÇÃO- CAR
3 OU MAIS CRITÉRIOS
90,5% de sensibilidade
97,8% de especificidade
Usado para distinguir entre as outrasUsado para distinguir entre as outras
vasculites;
UptoDate 2014- Clinical features and diagnosis of Takayasu.
80. CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS- CAR
IDADE DE INÍCIO ANTES DE 40 ANOS
CLAUDICAÇÃO DAS EXTREMIDADES
DIMINUIÇÃO DO PULSO ARTERIAL
BRAQUIALBRAQUIAL
DIFERENÇA DE PA > 10 mmHg NA PS
ENTRE OS BRAÇOS;
SOPRO NA SUBCLÁVIA OU AORTA
ALTERAÇÃO ANGIOGRÁFICA DE AO E
SEUS ARCOS PRINCIPAIS OU ARTÉRIAS
DE GRANDE CALIBRE
UptoDate 2014- Clinical features and diagnosis of Takayasu.
82. EVOLUÇÃO...
Permaneceu internado de 23/04/12 até
25/05/12
Recebeu alta assintomático em uso de :
Captopril 2mg/kg/diaCaptopril 2mg/kg/dia
HCTZ 1,5 mg/kg/dia
Nifedipino R 0,6 mg/kg/dia
Prednisona 20 mg/dia
Orientado seguimento ambulatorial com
nefrologia e reumatologia.
PA na alta:
130x90
mmHg
140x80
mmHg
150x100
mmHg
86. EVOLUÇÃO...
RECEBE ALTA EM USO DE:
HCTZ 25 mg/dia
Nifedipino 20 mg/dia
Propranolol 20 mg/diaPropranolol 20 mg/dia
Prednisona 15 mg/dia (em desmame)
Metotrexate (7,5 mg/semana)
ENCAMINHADO PARA AVALIAÇÃO DA
CIRURGIA VASCULAR
87. CIRURGIA
29/10/12: paciente submetido a auto
transplante renal esquerdo devido a
constricção de artéria renal esquerda.
Pós-operatório imediato na UTI no HIVS.Pós-operatório imediato na UTI no HIVS.
88. EVOLUÇÃO...
CONTROLE DOS NÍVEIS PRESSÓRICOS
DATAS IMAGEM LAUDO
01/11/12 USG renal com Rim transplantado sem alterações01/11/12 USG renal com
doppler de enxerto
renal
Rim transplantado sem alterações
ecodopplervelocimétricas
26/11/12 Cintilografia renal
com DMSA
Melhora funcional do rim esquerdo
RD= 63%
RE= 37%
90. CONCLUSÃO
A pressão arterial deve ser
aferida de rotina em todas as
crianças acima de 3 anos!!!!crianças acima de 3 anos!!!!
ANDRADE, Maria Cristina de; Nefrologia para pediatras, Atheneu, 2010.
91. CONCLUSÃO
Em menores de 3 anos se:
Prematuridade, MBP e internamento em UTIN
Cardiopatia congênita;
ITU recorrente, hematúria, proteinúria;ITU recorrente, hematúria, proteinúria;
Doença renal ou mal formação urológica;
HF de doença renal congênita;
Neoplasias;
Doenças sistêmicas.
ANDRADE, Maria Cristina de; Nefrologia para pediatras, Atheneu, 2010.
92. TÉCNICA DE AFERIÇÃO
Método auscultatório (esfigmomanômetro de
mercúrio ou aneróide)
Método ocilométrico;
Ambiente tranquilo;Ambiente tranquilo;
Paciente calmo;
Medir 2 x com intervalo de 2 minutos e fazer a
média;
Lançar os valores na tabela.
ANDRADE, Maria Cristina de; Nefrologia para pediatras, Atheneu, 2010.
93.
94.
95. CONCLUSÃO
Após confirmada a HAS deve-se iniciar
investigação para diferenciar entre HAS
primária e secundária;
Direcionar tratamento.Direcionar tratamento.
ANDRADE, Maria Cristina de; Nefrologia para pediatras, Atheneu, 2010.
96. BIBLIOGRAFIA
UpToDate 2014- Evaluation of hypetension in children and adolescents;
TOPOROVSKI, Julio et al- 2ª ed.; Nefrologia pediátrica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006
ANDRADE, Maria Cristina de; Nefrologia para pediatras. São Paulo,
Atheneu, 2010.
UpToDate 2014- Management of hypertension in infants;UpToDate 2014- Management of hypertension in infants;
UpToDate 2014- Establishing the diagnosis of renovascular hypertension;
UpToDate 2014- Classification and incidence of childhood vasculitis
UpTo Date 2014- Treatment of Takayasu arteitis
UptoDate 2014- Clinical features and diagnosis of Takayasu.