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INCONTINÊNCIA
URINÁRIA
Incontinência Urinária
• Sinônimos: perda do controle da bexiga, micção incontrolável
• Incontinência urinária é a perda involuntária da urina pela uretra.
Distúrbio mais frequente no sexo feminino, pode manifestar-se
tanto na quinta ou sexta década de vida quanto em mulheres mais
jovens. Atribui-se essa prevalência ao fato de a mulher apresentar,
além da uretra, duas falhas naturais no assoalho pélvico: o hiato
vaginal e o hiato retal. 
Incontinência Urinária: Causas
• Comprometimento da musculatura dos esfíncteres ou do assoalho pélvico;
• Gravidez e parto;
• Tumores malignos e benignos;
• Doenças que comprimem a bexiga;
• Obesidade;
• Tosse crônica dos fumantes;
• Quadros pulmonares obstrutivos que geram pressão abdominal;
• Bexigas hiperativas que contraem independentemente da vontade do portador;
• Procedimentos cirúrgicos ou irradiação que lesem os nervos do esfíncter
masculino.
Incontinência Urinária: Causas
Certas bebidas, alimentos e medicamentos podem atuar como diuréticos -
estimular a bexiga e aumentar o seu volume de urina.
•Álcool
•Cafeína
•Chá com cafeína e café
•Refrigerantes
•Adoçantes artificiais
•Xarope de milho
•Alimentos que são ricos em especiarias e açúcar
•Alimentos muito ácidos e cítricos
•Uso de medicamentos para doenças cardíacas e pressão arterial, além de
sedativos e relaxantes musculares
•Grandes doses de vitaminas B ou C.
Incontinência Urinária: Tipos e Sintomas
• Incontinência urinária de esforçoIncontinência urinária de esforço – o sintoma inicial é a perda de
urina quando a pessoa tosse, ri, faz exercício, movimenta-se;
• Incontinência urinaria de urgênciaIncontinência urinaria de urgência – mais grave do que a de
esforço, caracteriza-se pela vontade súbita de urinar que ocorre
em meio as atividades diárias e a pessoa perde urina antes de
chegar ao banheiro;
• Incontinência mistaIncontinência mista – associa os dois tipos de incontinência acima
citados e o sintoma mais importante é a impossibilidade de
controlar a perda de urina pela uretra.
Incontinência Urinária: Diagnóstico
São dados importantes para o diagnóstico o levantamento da
história dos pacientes e a elaboração de um diário miccional onde
eles devem registrar as características e frequência da perda
urinária.
Além dos exames no próximo slide a seguir, se forem necessárias
informações complementares, o médico ou médica poderá
recomendar:
•Exame Urodinâmico CompletoExame Urodinâmico Completo
•CistoscopiaCistoscopia
•CistografiaCistografia
•Ultra-sonografia abdominal e pélvicaUltra-sonografia abdominal e pélvica.
Incontinência Urinária: Diagnóstico: Exames
• Exame de urina:Exame de urina: uma amostra de urina está marcada para sinais
de infecção, vestígios de sangue ou outras anormalidades
• Diário da bexiga:Diário da bexiga: durante vários dias, deve ser anotado o quanto o
paciente bebe, quantas vezes urina, a quantidade de urina
produzida, se houve vontade de urinar e o número de episódios de
incontinência
• Medição residual pós-miccional:Medição residual pós-miccional: verificação da quantidade de
urina produzida e quantidade de urina restante na bexiga.
Incontinência Urinária: Tratamento
• O tratamento da incontinência urinária depende do tipo
de incontinência, da sua gravidade e da causa
subjacente. Pode ser necessária uma combinação de
tratamentos. 
• O tratamento da incontinência urinária por esforço é
basicamente cirúrgico, mas exercícios ajudam a reforçar
a musculatura do assoalho pélvico
• Para a incontinência urinária de urgênciaincontinência urinária de urgência, o
tratamento é farmacológico e fisioterápico. O
farmacológico pressupõe o uso ininterrupto de várias
drogas que contêm substâncias anticolinérgicas para
evitar a contração vesical.
Incontinência Urinária: Prevenção
• Faça exercícios
• Evite álcool e bebidas com cafeína
• Controle o diabetes
• Largue o cigarro
• Evitar a obesidade e o sedentarismo, controlar o ganho
de peso durante a gestação, praticar exercícios
fisioterápicos para fortalecer o assoalho pélvico, são
medidas que podem ser úteis na prevenção da
incontinência urinária.
Incontinência Urinária: Exercícios (vídeo)
INCONTINÊNCIA
FECAL
Incontinência Fecal
• A incontinência fecal é a perda involuntária de gases ou fezes por
uma dificuldade de controlar voluntariamente a eliminação deles.
Ela pode variar de um vazamento ocasional de fezes até a perda
total do controle sobre os movimentos de exoneração intestinais.
Incontinência Fecal: Causas
• O canal anal é constituído por um esfíncter interno e outro externo e é enervado
pelo nervo pudendo, fundamental para o funcionamento de toda a musculatura
que controla o esfíncter anal. Qualquer alteração anatômica ocorrida nessa região
pode levar à incontinência fecal.
• A incontinência fecal pode ser congênita ou adquirida. As causas adquiridas são
ligadas a enfermidades, traumas, fístulas ou cirurgias na região anal ou no
períneo. Algumas enfermidades sistêmicas, como acidentes vasculares cerebrais,
diabetes mellitus, esclerose múltipla etc., também podem causar incontinência
fecal.
Incontinência Fecal: Causas
• Acima dos 70 anos, ela se manifesta igualmente nos dois sexos,
mas nas pessoas mais novas ela predomina nas mulheres, porque o
trabalho de parto pode provocar uma degeneração parcial do
nervo pudendo.
• E também porque a prisão de ventre, outra causa importante
de incontinência fecal, é mais comum no sexo feminino. Em alguns
doentes, a diarreia pode provocar uma necessidade imperiosa de
defecar, incapaz de ser controlada pelos músculos anais.
Incontinência Fecal:
Sinais e sintomas
• Mais comumente se perdem
involuntariamente gases
intestinais ou fezes liquefeitas,
mas também se pode perder
fezes sólidas.
Incontinência Fecal: Diagnostico
• O diagnóstico das causas da incontinência fecal pode ser feito por
meio do exame proctológico e da retossigmoidoscopia. Enquanto o
primeiro permite examinar o ânus, o segundo serve para visualizar
a parte interna das porções mais baixas do intestino grosso.
• Para um diagnóstico mais minucioso da incontinência fecal podem
ser necessários exames como a eletromanometria e a miografia do
nervo pudendo. O diagnóstico da enfermidade de base, quando é o
caso, necessita exames específicos.
Incontinência Fecal: Tratamento
• O tratamento da incontinência fecal pode ser clínico ou cirúrgico.
Clinicamente, o tratamento é feito por meio de dietas e
medicamentos específicos. As pomadas que melhoram a
sensibilidade anal podem ajudar.
• O biofeedback é um treinamento que permite ao paciente
reconhecer o nível de contração necessário para fechar o ânus,
trabalhando a musculatura dessa região. A cirurgia é indicada
quando se exige a implantação de um esfíncter anal artificial. Nos
casos de enfermidades sistêmicas, elas devem igualmente ser
diagnosticadas e tratadas.
Incontinência Fecal: Prevenção
• A única maneira de prevenir a incontinência
fecal é evitar as condições que a causam. Um
episódio inesperado e indesejado, no entanto,
pode ser evitado ou postergado realizando uma
ligeira lavagem intestinal antes de sair de casa,
pois assim a pessoa esvazia o reto.
• Procure ajuda médica para auxiliá-lo a resolver
esta condição.
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Incontinência Urinária e Fecal

  • 2. Incontinência Urinária • Sinônimos: perda do controle da bexiga, micção incontrolável • Incontinência urinária é a perda involuntária da urina pela uretra. Distúrbio mais frequente no sexo feminino, pode manifestar-se tanto na quinta ou sexta década de vida quanto em mulheres mais jovens. Atribui-se essa prevalência ao fato de a mulher apresentar, além da uretra, duas falhas naturais no assoalho pélvico: o hiato vaginal e o hiato retal. 
  • 3. Incontinência Urinária: Causas • Comprometimento da musculatura dos esfíncteres ou do assoalho pélvico; • Gravidez e parto; • Tumores malignos e benignos; • Doenças que comprimem a bexiga; • Obesidade; • Tosse crônica dos fumantes; • Quadros pulmonares obstrutivos que geram pressão abdominal; • Bexigas hiperativas que contraem independentemente da vontade do portador; • Procedimentos cirúrgicos ou irradiação que lesem os nervos do esfíncter masculino.
  • 4. Incontinência Urinária: Causas Certas bebidas, alimentos e medicamentos podem atuar como diuréticos - estimular a bexiga e aumentar o seu volume de urina. •Álcool •Cafeína •Chá com cafeína e café •Refrigerantes •Adoçantes artificiais •Xarope de milho •Alimentos que são ricos em especiarias e açúcar •Alimentos muito ácidos e cítricos •Uso de medicamentos para doenças cardíacas e pressão arterial, além de sedativos e relaxantes musculares •Grandes doses de vitaminas B ou C.
  • 5. Incontinência Urinária: Tipos e Sintomas • Incontinência urinária de esforçoIncontinência urinária de esforço – o sintoma inicial é a perda de urina quando a pessoa tosse, ri, faz exercício, movimenta-se; • Incontinência urinaria de urgênciaIncontinência urinaria de urgência – mais grave do que a de esforço, caracteriza-se pela vontade súbita de urinar que ocorre em meio as atividades diárias e a pessoa perde urina antes de chegar ao banheiro; • Incontinência mistaIncontinência mista – associa os dois tipos de incontinência acima citados e o sintoma mais importante é a impossibilidade de controlar a perda de urina pela uretra.
  • 6. Incontinência Urinária: Diagnóstico São dados importantes para o diagnóstico o levantamento da história dos pacientes e a elaboração de um diário miccional onde eles devem registrar as características e frequência da perda urinária. Além dos exames no próximo slide a seguir, se forem necessárias informações complementares, o médico ou médica poderá recomendar: •Exame Urodinâmico CompletoExame Urodinâmico Completo •CistoscopiaCistoscopia •CistografiaCistografia •Ultra-sonografia abdominal e pélvicaUltra-sonografia abdominal e pélvica.
  • 7. Incontinência Urinária: Diagnóstico: Exames • Exame de urina:Exame de urina: uma amostra de urina está marcada para sinais de infecção, vestígios de sangue ou outras anormalidades • Diário da bexiga:Diário da bexiga: durante vários dias, deve ser anotado o quanto o paciente bebe, quantas vezes urina, a quantidade de urina produzida, se houve vontade de urinar e o número de episódios de incontinência • Medição residual pós-miccional:Medição residual pós-miccional: verificação da quantidade de urina produzida e quantidade de urina restante na bexiga.
  • 8. Incontinência Urinária: Tratamento • O tratamento da incontinência urinária depende do tipo de incontinência, da sua gravidade e da causa subjacente. Pode ser necessária uma combinação de tratamentos.  • O tratamento da incontinência urinária por esforço é basicamente cirúrgico, mas exercícios ajudam a reforçar a musculatura do assoalho pélvico • Para a incontinência urinária de urgênciaincontinência urinária de urgência, o tratamento é farmacológico e fisioterápico. O farmacológico pressupõe o uso ininterrupto de várias drogas que contêm substâncias anticolinérgicas para evitar a contração vesical.
  • 9. Incontinência Urinária: Prevenção • Faça exercícios • Evite álcool e bebidas com cafeína • Controle o diabetes • Largue o cigarro • Evitar a obesidade e o sedentarismo, controlar o ganho de peso durante a gestação, praticar exercícios fisioterápicos para fortalecer o assoalho pélvico, são medidas que podem ser úteis na prevenção da incontinência urinária.
  • 12. Incontinência Fecal • A incontinência fecal é a perda involuntária de gases ou fezes por uma dificuldade de controlar voluntariamente a eliminação deles. Ela pode variar de um vazamento ocasional de fezes até a perda total do controle sobre os movimentos de exoneração intestinais.
  • 13. Incontinência Fecal: Causas • O canal anal é constituído por um esfíncter interno e outro externo e é enervado pelo nervo pudendo, fundamental para o funcionamento de toda a musculatura que controla o esfíncter anal. Qualquer alteração anatômica ocorrida nessa região pode levar à incontinência fecal. • A incontinência fecal pode ser congênita ou adquirida. As causas adquiridas são ligadas a enfermidades, traumas, fístulas ou cirurgias na região anal ou no períneo. Algumas enfermidades sistêmicas, como acidentes vasculares cerebrais, diabetes mellitus, esclerose múltipla etc., também podem causar incontinência fecal.
  • 14. Incontinência Fecal: Causas • Acima dos 70 anos, ela se manifesta igualmente nos dois sexos, mas nas pessoas mais novas ela predomina nas mulheres, porque o trabalho de parto pode provocar uma degeneração parcial do nervo pudendo. • E também porque a prisão de ventre, outra causa importante de incontinência fecal, é mais comum no sexo feminino. Em alguns doentes, a diarreia pode provocar uma necessidade imperiosa de defecar, incapaz de ser controlada pelos músculos anais.
  • 15. Incontinência Fecal: Sinais e sintomas • Mais comumente se perdem involuntariamente gases intestinais ou fezes liquefeitas, mas também se pode perder fezes sólidas.
  • 16. Incontinência Fecal: Diagnostico • O diagnóstico das causas da incontinência fecal pode ser feito por meio do exame proctológico e da retossigmoidoscopia. Enquanto o primeiro permite examinar o ânus, o segundo serve para visualizar a parte interna das porções mais baixas do intestino grosso. • Para um diagnóstico mais minucioso da incontinência fecal podem ser necessários exames como a eletromanometria e a miografia do nervo pudendo. O diagnóstico da enfermidade de base, quando é o caso, necessita exames específicos.
  • 17. Incontinência Fecal: Tratamento • O tratamento da incontinência fecal pode ser clínico ou cirúrgico. Clinicamente, o tratamento é feito por meio de dietas e medicamentos específicos. As pomadas que melhoram a sensibilidade anal podem ajudar. • O biofeedback é um treinamento que permite ao paciente reconhecer o nível de contração necessário para fechar o ânus, trabalhando a musculatura dessa região. A cirurgia é indicada quando se exige a implantação de um esfíncter anal artificial. Nos casos de enfermidades sistêmicas, elas devem igualmente ser diagnosticadas e tratadas.
  • 18. Incontinência Fecal: Prevenção • A única maneira de prevenir a incontinência fecal é evitar as condições que a causam. Um episódio inesperado e indesejado, no entanto, pode ser evitado ou postergado realizando uma ligeira lavagem intestinal antes de sair de casa, pois assim a pessoa esvazia o reto. • Procure ajuda médica para auxiliá-lo a resolver esta condição.
  • 20. A Arte de cuidar. Em algumEm algum momento da vida,momento da vida, as pessoas sempreas pessoas sempre irão experimentarirão experimentar o ato de cuidar.o ato de cuidar.