5. Am J Gastroenterol 2002, 1(suppl 1):S1-S26 Prevalência de Doenças Orgânicas na SII Doença Orgânica SII População geral DII 0,51 – 0,98% 0,3 – 1,2% Ca coloretal 0 – 0,51% 0 – 6% Doença Celíaca 4,67% 0,25 – 0,5% Infecções GI 0 – 1,5% 5 – 9% Doenças da Tireóide 6% 5 – 9% Má-absorção de lactose 22 – 26% 25%
6. ACG Position Statement, 2002 Exames na SII “ Dados não respaldam a realização de exames diagnósticos para pacientes com SII”
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9. Drossman et al, 1999 SII: Evolução de sua compreensão 1950 1960 1970 1980 1990 2000 Função motora alterada Hiperalgesia visceral Interação cérebro-intestino Sensibilidade visceral e motilidade intestinal mediadas pela 5-HT
10. Distribuição da 5-hidroxitriptamina (5-HT) SNC - 5% Trato GI - 95% - células enterocromafins - neuronal Gershon, 1999
11. PRGC = peptídeo relacionado ao gene da calcitonina; Ach = acetilcolina; VIP = peptídeo intestinal vasoativo; NO= óxido nítrico; SP = substância P; NAPI = neurônio aferente primário intrínseco. Adaptado de Grider JR et al. Gastroenterology. 1998;115:370-380. Adaptado de Gershon MD. Rev Gastroenterol Dis. 2003;3:S25-S34. Serotonina e Atividade Motora no Trato GI Baixo Células enterocromafins do trato GI liberam 5-HT 5-HT (serotonina) Neurônios motores (contração) Ach/SP Neurônios motores (relaxamento) VIP/NO Interneurônios do Plexo Mioentérico PRGC Proximal Distal Movimento do conteúdo intestinal Submucosa . . . . . . . . . Receptor de 5-HT 4 Receptor de 5-HT 1p NAPI
12. Kim and Camilleri. Am J Gastroenterol 2000;95:2698 Secre ç ão intestinal Dor visceral Peristalse intestinal Modulação da Serotonina (5-HT) Serotonina (5-HT) no trato GI
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14. Constipação com trânsito normal Constipação Constipação com trânsito lento Evacuação dissinérgica
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17. SII - Prognóstico 98% sem mudança no diagnóstico 88% permanecem com sintomas n = 398 n = 5952
MENSAGEM PRINCIPAL: A investigação de sinais de alerta é importante para descartar condições que poderiam estar causando os sintomas do paciente. Informações adicionais: Vários fatores, comumente designados como "sinais de alerta", podem indicar ao médico a presença de outros problemas clínicos, exigindo uma avaliação mais aprofundada. Durante a anamnese, achados como perda de peso não intencional, início de novos sintomas num paciente idoso, antecedentes familiares de câncer GI ou doença inflamatória intestinal e outras anormalidades evidentes devem ser melhor investigadas. Por exemplo, para pacientes com mais de 50 anos de idade, uma colonoscopia inicial deve ser considerada, conforme recomenda a Sociedade Americana de Câncer. A lista acima não esgota todas as possibilidades. Drossman DA et al. Gastroenterology. 1997;112:2120-2137. Paterson WG et al. CMAJ . 1999;161:154-160. Camilleri M, Choi MG. Aliment Pharmacol Ther . 1997;11:3-15. Frissora CL, Harris LA. Emerg Med . 2001;Apr:57-64.
5-hydroxytryptamine (5-HT) is distributed throughout the gut, predominantly within enterochromaffin cells in the mucosal crypts and, to a lesser extent, within the nerve fibres of the myenteric and submucosal plexuses. The concentration of 5-HT in the bowel is an order of magnitude greater than that in the brain. Although there are many neurotransmitters in the CNS and the gut, 5-HT has received some considerable attention. It is well established that about 95% of the body’s 5-HT is synthesised and stored in the enterochromaffin cells of the gut. 5-HT has been implicated both as a neurotransmitter and as a paracrine signalling molecule in the bowel. It serves as a neurotransmitter in bowel nociceptive afferent (sensory) fibres and this has been the focus of recent research. New data suggest that activation of 5-HT receptors on gut afferent neurones by locally released 5-HT leads to perception of visceral pain. In addition, local release of 5-HT results in increased neuronally mediated motor and secretory activity in the gut. Reference: Gershon MD. Review article: roles played by 5-hydroxytryptamine in the physiology of the bowel. Aliment Pharmacol Ther 1999; 13 (Suppl. 2): 15-30.
MENSAGEM PRINCIPAL: A serotonina (5-HT) é um neurotransmissor primariamente envolvido na regulação da atividade intestinal. Informações adicionais: A maior parte da serotonina do organismo - 95% - encontra-se no trato gastrointestinal. As células enterocromafins (EC) produzem e secretam serotonina. Quando um certo volume de conteúdo movimenta-se ao longo da luz do trato GI, a distensão causa a liberação de serotonina pelas células EC, o que estimula os receptores 5-HT 1P da mucosa, levando a uma liberação em cascata de outros neurotransmissores como o PRGC, a ACh e o PIV, resultando na contração proximal e no relaxamento distal, bem como na secreção. A serotonina atua nos receptores 5-HT 4 pré-sinápticos dos NAPIs da submucosa e dos interneurônios da parede intestinal, aumentando esses efeitos. O transportador da recaptação de serotonina, ou TRS (SERT), é uma proteína transportadora que medeia a recaptação de serotonina de volta para as células epiteliais, inativando-as na luz do trato GI. PRGC = peptídeo relacionado ao gene da calcitonina ACh = acetilcolina PIV = peptídeo intestinal vasoativo ON = óxido nítrico SP = substância P NAPI = neurônio aferente primário intrínseco Adaptado de Grider JR et al. Gastroenterology. 1998;115:370-380. Adaptado de Gershon MD. Rev Gastroenterol Dis. 2003;3:S25-S34.
MENSAGEM PRINCIPAL : Os sintomas de dismotilidade resultam de defeitos na sinalização da serotonina. Informações adicionais: Os defeitos nas vias de sinalização da serotonina incluem alterações do conteúdo de serotonina no interior da mucosa, do número de células EC e/ou níveis alterados do TRS (SERT). A sinalização alterada resulta em alterações da fisiologia gastrointestinal, incluindo redução da motilidade, aumento da sensibilidade (ou dor) e alterações da secreção. Por sua vez, tais reduções da motilidade e alterações da sensibilidade e da secreção podem levar aos sintomas associados aos distúrbios da motilidade intestinal, como a constipação crônica ou a SII com constipação. Coates MD et al. Gastroenterology . 2004;126:1657-1664. Crowell M et al. Curr Opin Investig Drugs . 2004;5:55-60. Baig MK et al. Colorectal Dis . 2002;4:348-354.