Este documento discute a pedagogia da transmissão e como ela ainda está presente na educação a distância. Ele argumenta que os meios de comunicação de massa e a internet trouxeram novas possibilidades de interatividade que não estão sendo aproveitadas. Finalmente, sugere que os professores devem usar a tecnologia de forma colaborativa para tornar o aprendizado mais significativo.
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
Ad1 superando a pedagogia da transmissão
1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO –
CONSÓRCIO CEDERJ
CURSO: PEDAGOGIA
Discentes:
Aline Almeida da Silva
Gilmara da Silva Nunes
2. Este trabalho visa atender a 1ª Avaliação a
Distância da disciplina “Educação a Distância”,
do Curso de Licenciatura em Pedagogia – EAD –
Da Universidade Estadual do Rio de Janeiro –
UERJ
Seu objetivo é tratar do Paradigma unidirecional
presente nos meios de massa que encontram-se
presentes, também, na EAD.
3. O Que é Pedagogia da Transmissão?
Meios de Massa: o que temos a dizer?
Cibercultura: Tecnologia e Educação
O que mudou na educação?
O que fazer para superar a Pedagogia da Transmissão?
Conclusão
Fontes Bibliográficas
4. É aquela em que o professor, detentor
de todo o saber, transmite as informações
para os alunos, que nada sabem. Como
dizia Paulo Freire, uma “educação bancária”,
baseada na repetição e memorização.
Nesse tipo de pedagogia, não há espaço
para o diálogo, para interação entre os alunos.
Não há espaço para exercitar a arte da
dúvida, da pergunta. Cria-se um aluno
acrítico e passivo.
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7. Como exemplo de meios de massa
temos, a televisão, o rádio, o cinema. E
com o surgimento desses, o mestre
deixava de ser o único detentor da
cultura, do saber. Agora, toda a
sociedade tinha acesso às mais
diversas informações.
No entanto, esses meios de massa
transmitiam a informação tal qual o
professor, de forma unidirecional,
sem perguntas, sem diálogo. E grande
parcela da população era manipulada
por eles, tornando-se consumidores
compulsivos e massas de manobra. A
tecnologia evoluiu e a escola não
acompanhou. O homem parecia mais
frágil, mais vulnerável, incapaz de
refutar. Sem falar que aprender
história através das telinhas era, sem
dúvida, mais agradável do que aquela
velha aula.
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9. Não há dúvidas que a internet, revolucionou o mundo. Ela encurtou
distâncias, trouxe culturas tão díspares até nós. A forma de conhecer
mudou. Mudou, por que agora não seríamos meros receptores da cultura.
Não! A internet permite a interatividade. Através dela, com suas redes
sociais chegamos a lugares nunca antes imaginado. Mudou, a forma de
ver, de conhecer e de aprender.O Homem, com a cibercultura não poderia
ser tão passivo como antes: agora ele pergunta, interage. Então...a escola,
como está?
Que os genoveses nos desculpem: mas redescobrimos o novo
mundo!
12. O professor, a escola precisa ver a cibercultura como seu aliado no
processo de aprendizagem. Ele não é mais o detentor do saber,
desde o surgimento do rádio, televisão, jornal, revista, cinema e
agora com a internet. Mas muitos deles se colocam, ainda, como
meros transmissores de informação. Consequentemente, as
aulas diante de tanta tecnologia, ficam chatas, sem significado.
Então, o que fazer?
13. Nas aulas presenciais usar a
tecnologia como
colaboradora do
aprendizado, sendo ela
fontes de pesquisa, pode-se
promover a realização de um
blog em que os assuntos
envolvidos retratem o
problema da comunidade
onde aquela escola está
inserida; realizar uma feira
de ciências, etc.
Na EAD, os alunos precisam
interagir entre eles e com
seus professores, através de
fóruns, das redes sociais. São
muitos os meios pelos quais
se pode promover a
interatividade.
14. Não devemos esquecer que o caminho para
superar essa pedagogia da transmissão, não
é fácil. Nossos professores, mestres, muitos
deles, aprenderam de forma “bancária”, e
precisam se reinventar. Entretanto, os baixos
salários os obrigam a cumprir uma carga
horária enorme, faltando-lhes tempo para
estudar, aprender outros métodos. Somado a
isso, está o fato das políticas públicas
dificultarem a entrada desse mundo digital
nas escola, e quando o faz, é de forma
deficiente e precária não atingindo a todos.
Forçando o professor a recorrer ao
tradicional “cuspe e giz”.
15. EM SE TRATANDO DE EAD...
Infelizmente, no Brasil ainda se tem muito preconceito com relação ao Ensino
a distância. O que já é uma realidade, já faz algum tempo, nos Estados
Unidos e em outros países, que vê esse tipo de educação uma excelente
ferramenta. Não há mais como pensar o mundo sem a internet, entramos
em um caminho sem volta, e devemos tratar do nosso tempo presente, o
terreno do hoje nos traz muitos desafios que são para serem SUPERADOS!
17. https://www.youtube.com/watch?v=paYJHFZfju8
Teixeira, Anísio. Mestres do Amanhã. Revista Brasileira de
Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, vol.40, nº 92, out./dez.
1963.P.10-19
Silva, Marcos. De Anísio Teixeira à Cibercultura: Desafios para a
Formação de Professores Ontem, Hoje e Amanhã