1. SEMANA DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO
EMPREGO 2.0:
Mídias sociais e
mercado de
trabalho
Prof. Aldo de Albuquerque Barreto
Professor da UNGRio
2. Emprego e trabalho
• Trabalho:
• Ação com vigor dinâmico.
Aplicação das forças e faculdades
humanas para alcançar um
determinado fim.
• Emprego:
• É uma relação com vínculo e
estabilidade. Utilizado para prover
a subsistência por ordenado,
salário ou outra remuneração.
• A relação em si é estática.
5. TRABALHO: uma ação de transformação
NATUREZA AGRICULTURA INDUSTRIALIZAÇÃO
COLHE O QUE ESTAR
NA NATUREZA
PREPARA A TERRA,
PLANTA, CULTIVA
O ALIMENTO
TRANSFORMA A
MATÉRIA-PRIMA E PROVÊ
PRODUTOS E SERVIÇOS PARA
ACUMULAÇÃO DE
RIQUEZA
(ALÉM DA SUBSISTÊNCIA)
6. Antecedentes
• Na Antiguidade o trabalho manual era feito
escravos e pobres. A minoria livre, guerreava,
filosofava, administrava ou eram
• artistas. T FORÇA
• Na Idade Média os SERVIÇAIS eram
responsáveis pela produção de alimentos,
utensílios, e armas. O clero e a nobreza
guerreava para manter seu poder. T FORÇA
E alguma habilidade K
• No Renascimento iníciou a valorização do
trabalho. A burguesia nascente reconhece e
valoriza o trabalho. T H + K = ARTÍFICES,
TROCAS + RELAÇÃO TRABALHO = EMPREGO
7. Antecedentes 2
• Com a Revolução Industrial máquinas. Era
necessário grande número de trabalhadores para
gerar produtos industrializados.
• T MASSA, REPETIÇÃO
• No Pós-guerra II, organizaçaõ de trabalho. Leis
trabalhistas protegem o trabalhador. TT
Aperfeiçoamento, conhecimento, pertencimento.
• Informação K gera + condições TRABALHO
• Atual - Máquinas substituem algumas formas de
trabalho. Libera trabalho para funções criativas.
A realização do homem pelo T é possível. A
tecnologia de I&C permeia a vida do trabalhador.
• CONHECIMENTO, INSTRUÇÃO CONTINUADA
• COLABORAÇÃO T
8. K = ( conhecimento) Trabalho:
Condição Humana,1958 - Vida Activa de (Hanna Arendt)
9. A Natureza humana, 1959 - (Man place in the nature)
(Teilhard de Chardin)
10. FUNÇÃO PRODUÇÃO GLOBAL sem inovação
Y = ( T , C ,L )
T = trabalho, C = capital, L = terra
13. A partir de 1950 INFORMAÇÃO K Redes definem
o trabalho
• INFORMAÇÃO Digital
• TRABALHOTRABALHO
• Alta disponibilidade
• Acesso quase imediato
• Velocidade acesso perto de zero
– O QUE MODIFICA CONDIÇÕES DE EMPREGO
22. SOBRE O QUE FALAM AS REDES SOCIAIS (%)
POSTAGENS MÉDIAS
23. A coisa toda mudou com a velocidade de acesso
dado pela Internet
• O espaço de realização do
trabalho não é mais um local
fixo.
• O tempo E O local da jornada
de trabalho foi modificado.
• A velocidade permite ações
de trabalho em tempo real,
perto do tempo zero.
TICs
24. • Quando falamos de tecnologias
de informação e comunicação
(TICs) pensamos de imediato no
computador e outros apetrechos
eletrônicos
• As reais mudanças estão
relacionadas ao
reposicionamento
• do homem/trabalho/emprego
• acesso a informação em
novas condições de
• espaço e tempo
Tecnologias de informação e comunicação
25. Desterritorialização do trabalho
Não se tem mais um ponto
fixofixo de referência no
espaço, há uma:
“desterritorialização" dos
espaços demarcados para
exercer trabalho.
O trabalho se liberta do
tempo convencional
(de 8h -18h).
26. MUDOU O TEMPO E ESPAÇO DO TRABALHO
O espaço onde se executa o
trabalho não está mais preso
na geografia de espaçosespaços fixos.
Com as tecnologias de I&C o
tempotempo da ação se liberou para
a instantaneidade.
27. Dois regimes no trabalho emprego
• um novo regime de
emprego onde convivem
dois tipos de trabalho:
• Trabalho fechadoTrabalho fechado
• Trabalho abertoTrabalho aberto
28. TRABALHO : SISTEMA FECHADO
Entradas
Ambiente INFORMAÇÃO
ENERGIA
RECURSOS
MATERIAIS
TRANSFORMAÇÃO
OU
PPROCESSAMENTO
Saídas
INFORMAÇÃO
ENERGIA
RECURSOS
MATERIAIS
Ambiente
RETROAÇÃO
30. Trabalho aberto em Rede: emprego
aberto
• A racionalidade e o individualismo
do
• “homo economicus”
• como ator individual e racional
não explica mais as nuances
do mercado de trabalho
emprego.
• Ele foi substituído pelo “homo
socialis” que vive em
convivência com outros e
enraizado em redes de
convivência.
32. • Uma Rede não tem interior ou
exterior. Pode ser finita ou
infinita : cada um dos pontos de
sua formação, pode ser ligado
a qualquer outro ponto, o seu
processo de conexão é um
contínuo processo de correção
das conexões.
A sua estrutura fica diferente da
estrutura que era um momento
antes e cada vez podemos
situá-la segundo um traçado
diferentes.
Redes de Trabalho
34. Indicações para o trabalho em rede
• 1. Todas as ideias competem no mesmo nível. As ideias ganham suporte pelo mérito e
não pelo poder
• 2. As contribuições em convivência se valorizam . Na web o que conta não é o
Currículo, mas como e com o que você pode contribuir.
• 3. Grupos de trabalho se definem em liberdade e se organizam pela confiança.
• 4. Os recursos entre grupos são atraídos e não atribuídos. Na web, os recursos são
atraídos pelas boas ideias e projetos.
• 5. O poder vem pela informação que você compartilha. O mundo online é da economia
do doador. Para ter influencia tem que distribuir seu talento e seus conteúdos.
• 6. Clientes têm o poder de veto. Se a política ou o projeto agrega sentimento contrários
a empresa são vetados e interrompidos.
• 7. Na web a o dinheiro conta muito, mas o reconhecimento conta muito mais.
35. Formação de redes
• Diversidade ou especificidade: pessoas com diferentes,
experiência e conhecimento
• Independência: ideias e opiniões se formam sem
referências aos demais membros da rede
• Descentralização: existem intereresses independentes e
reconhecimento individual.
• Agregação: julgamentos independentes devem agregar-se
em um processo de interesse geral.
36. Nas Redes Sociais
• 1. DENSIDADE
• É a proporção de laços efetivos entre laços
possíveis. Uma medida do grau de inserção com
interesse dos atores na rede.
• 2. CENTRALIDADE
• A rede e seus atores se direcionam a um
objetivo comum
• 3. PROXIMIDADE
• É o grau de “proximidade dedicada” dos atores
da rede.
37. Os laços sociais estabelecidos através das relações
familiares, parentesco, laços fortes.
Os vínculos sociais construídos pelo interesse fornecedores,
clientes, colaboradores, concorrência laços fracos.
Os laços fracos teriam maior importância para a integração
do trabalho no sistema de redes, através dos laços fracos
se dá a organização de convivência (por conveniência) e
não ligações afetivas pre-existentes.
Proximidade dedicada Laços fortes e
laços fracos
38. Gestão em rede
• A média do conhecimento de
um grupo é usada para
"subsidiar" uma ação ou
habilidade no trabalho.
• Para isso existir é
necessária: diversidade e
independência de cada
opinião descentraliza e soma
das participações individuais.
39. Gestão em rede
• Porque formar uma rede para trabalhar:
• - Coordenar muitos indivíduos e construir uma
"inteligência coletiva” decisões estratégicas e
planejamento
• - Procurar um novo ajuste de fundos $ ou processos
trabalho para alcançar as metas estabelecidas
• - Avaliação por um grupo (específico) na produção de
novos produtos e serviços (antes de ir mercado)
• - Procurar solução para problemas emergentes
instrumentosinstrumentos
40. Crowdsourcing (Crowdsfunding)
Realizar o trabalho e
planejamento usando o
esforço de um grupo
numeroso ou uma
comunidade.
.Explo.: A rede de pesquisa para a
descoberta do DNA e o painel do tempo da
ONU, o painel para nichos de mercado
41. Estigmergia
• Estigmergia é um termo usado em
biologia (Pierre-Paul Grasse) para
descrever os mecanismos ambientais na
coordenação espontânea
• Estigmergia usada como um
mecanismo para entender os padrões
supervenientes (emergentes) em um
conjunto de ações sucessivas
• Comportamentos emergentes são tidos
como de "auto-organização" sem
qualquer coordenação externa
• (perseguir um rastro deixado na
ambiência)
42. Estigmergia (Stigmergy)
• É um mecanismo de coordenação
indireta. Ao seguir as marcas
anteriores deixadas pelos agentes
na ambiência percebemos qual
deve ser o desempenho de ações
subsequentes.
• Através deste mecanismo se
produzem estruturas complexas e
inteligentes, sem planejamento ou
controle ou comunicação direta
entre agentes que fornecem
informações
43. Estigmergia: é uma rede não estruturada
• A diferença está no conceito de
organização horizontal e vertical e
em um grupo se adaptando por
emergência para executar um
trabalho.
• Auto-organização é um arranjo entre
os elementos em rede que acontece
a quando a ação anterior pode
determinar a próxima ação.
• Usada para:
• Conhecer concorrentes, saúde,
definir insumos,definir currículo,
estudos do meio ambiente
• Estigmergia # crowdsourcing:
pois, não há organização
44. Mecanismos de Estigmergia
(exemplos)
.
Logística: verificar a circulação de insumos: da
cadeia de fornecimento e contratos da
concorrência (atuar oculto)
• Batalha da Gestão: coordenar a ação de vários
atores da empresa usando camuflagem (agir
oculto)
• Análise de Inteligência: filtragem de grandes
quantidades de dados para obter informações
relevantes; "Ligar os pontos" para identificar a
informação crítica com tempo necessário de
decidir/agir (uso de palavras-chaves)
• Operações Psicológicas: mudar a percepção e
expectativa do cliente ou competidor e pessoas
indecisas sobre qual lado apoiar: qual produto
comprar
45. A “FORÇA” DO TRABALHOA “FORÇA” DO TRABALHO CONHECIMENTOS , HABILIDADES E ATITUDESCONHECIMENTOS , HABILIDADES E ATITUDES
47. Trabalho convencional ou digital
como harmonizar o trabalho e o emprego em uma nova
economia da velocidade, dos espaços sem fronteiras e do
tempo online
48. Exemplos de crowndsourcing, estigmergia e storytelling
• Documentário “Eu maior” e a nossa procura pela Felicidade em Tempos
Exponenciais.
• O NYTimes e sua reinvenção na era digital, teve uma ideia compartilhe
com todos no Beta620
• No Jornalismo colaborativo, o Genial Brasileiro Ajude um reporter
• Uma câmera na mão, uma denúncia contra “Isto que está aí”
no Citizentube.
• O Jornalismo cidadão da FoxNewse da ABC
• A história de NY contada pelos seus moradores NewYorkWrites It Self
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