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IGREJA MODERNA
Introdução
O último período da história da igreja que estudaremos é o período dos nossos dias. Desde 1648 até hoje. A Igreja
enfrentou neste período vários “inimigos” que desejaram enfraquecê-la, ou desvirtuá-la do caminho fiel ao Senhor.
Contudo, o Senhor a esteve preservando em todo o tempo, e lhe concedendo sempre um remanescente fiel. Para nossos
objetivos aqui nós estudaremos quatro assuntos que se destacaram durante este período, os quais de certa forma
rivalizaram contra as doutrinas sadias das Escrituras. São eles: Liberalismo Teológico, Pentecostalismo,
Neopentecostalismo e Ecumenismo.
Liberalismo Teológico
Com a chegada do iluminismo o homem começou a uma jornada ininterrupta ao progresso científico e filosófico.
Infelizmente, este progresso que poderia ser útil à igreja, tornou-se contrária à religião cristã. Vejamos os pensamentos
dos teólogos liberais:
1. Ressaltava a mensagem ética de um Cristo humanizado;
2. A experiência era mais normativa do que a Bíblia;
3. Empregaram grandemente o método científico e a lei natural para explicar os milagres, não aceitando o
sobrenaturalismo, o pecado original e o sacrifício vicário de Cristo;
4. A Bíblia, de acordo com os liberais, continha somente o registro subjetivo da consciência humana de Deus;1
5. A característica principal é o desejo de adaptar as idéias religiosas à cultura e formas de pensar modernas. Os
liberais insistem em que o mundo se alterou desde os tempos em que o cristianismo foi fundado, de modo que as
terminologias da Bíblia e dos credos são incompreensíveis às pessoas hoje... Eles procuram repensar a fé e
transmiti-la em termos que possam ser compreendidos hoje;
6. Visto que a Bíblia é a obra de escritores limitados pelos seus tempos, ela não é sobrenatural nem um registro
infalível da revelação divina e, portanto, não possui autoridade absoluta;
7. O pecado ou o mal é visto como imperfeição, ignorância, desajustamento e imaturidade, e não como a falha
fundamental no universo. Estes empecilhos ao desdobrar da natureza interior podem ser vencidos pela persuasão e
pela educação, e a salvação ou regeneração é a remoção deles;
8. A igreja deve desviar sua atenção da salvação dos indivíduos pecadores para a ação coletiva de salvar a sociedade.
Conseguir uma vida melhor na terra havia substituído a preocupação com a vida no além.2
Pentecostalismo
Apesar de o movimento pentecostal não ser totalmente contrário às Escrituras, ele acabou por desprezar as boas
regras de hermenêutica bíblica, e aceitaram algumas doutrinas no mínimo equivocadas. A Igreja Reformada, apesar de
continuar Confessional e fiel às doutrinas da Reforma, tem sido alvo da influencia deste movimento. Daí a importância de
estudá-lo. Primeiramente devemos compreender um pouco da história deste movimento:
Um importante pioneiro foi Charles Fox Parham (1873-1929), que fora criado em igrejas metodistas e
“holiness,” e passou a ensinar aos seus alunos no Kansas e no Texas que os crentes deviam esperar um
batismo “com o Espírito Santo e com fogo”... Finalmente, o evento decisivo ocorreu em um reavivamento
iniciado em 1906 na Missão Fé Apostólica, na Rua Azusa, em Los Angeles, onde um ex-aluno de Parham, o
pregador negro William J. Seymour (1870-1922) iniciou uma longa série de reuniões que enfatizavam o
falar em línguas como evidência do batismo com o Espírito Santo, a marca registrada do pentecostalismo.
Logo, o movimento difundiu-se para outras cidades norte-americanas (especialmente Chicago) e para outros
países.3
E ainda:
1
CAIRNS, Earle E. O Cristianismo Através dos Séculos: Uma história da Igreja cristã. São Paulo, Vida Nova, 1995, p 406, 420.
2
PIERARD, R. V. “Liberalismo Teológico” in Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã. Walter A. Elwell, editor. São Paulo, Vida Nova,
2009, p 425, 428.
3
MATOS, Alderi Souza de. O Desafio do Neopentecostalismo e as Igrejas Reformadas. Fonte: Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew
Jumper. Acessado em 28.07.2007.
Um movimento de reforma carismática evangélica que usualmente acha suas raízes num irrompimento do
falar em outras línguas em Topeka, Kansas, em 1901, sob a liderança de Charles Fox Parham, que tinha
sido um pregador metodista. Foi Parham quem forneceu a doutrina pentecostal básica da “evidência inicial”
depois de uma estudante na sua Escola Bíblica de Betel, Agnes Ozman, ter experimentado a glossolalia em
janeiro de 1901... Embora o falar em outras línguas tivesse aparecido no século XIX, tanto na Inglaterra
quanto na América do norte, nunca tinha assumido a importância a ele atribuída pelos pentecostais
posteriores. Por exemplo, a glossolalia ocorreu em fins da década de 1830, sob o ministério do presbiteriano
Edward Irving em Londres... Os pentecostais, no entanto, foram os primeiros que deram primazia
doutrinária à prática.4
Este movimento possui como característica peculiar duas doutrinas básicas - Batismo com o Espírito Santo e o
falar em línguas estranhas:
Basicamente, os pentecostais acreditam que a experiência dos 120 no dia do Pentecoste, conhecida como o
“batismo no Espírito Santo”, deve ser normativa para todos os cristãos. A maioria dos pentecostais acredita,
ainda, que o primeiro sinal da “evidência inicial” desse segundo batismo é o falar numa língua
desconhecida para quem fala.5
Entretanto, podemos visualizar outras doutrinas que fazem parte de seu arcabouço de fé: “ênfase nos dons
espirituais, especialmente os mais extraordinários (línguas, profecias, curas); forte emotividade, especialmente nos cultos;
ênfase à pessoa e atividade do Espírito Santo; valorização da figura do líder (o “ungido do Senhor”); preocupação
constante com as forças do mal; e grande ênfase ao conceito de „poder.‟”6
Neopentecostalismo
O movimento pentecostal se espalhou muitíssimo desde o seu início. Contudo, eles não podiam imaginar que o
movimento se tornasse tão amplo a ponto de dar luz a um outro movimento – o neopentecostalismo – que mesmo
semelhante, possui características peculiares:
O neopentecostalismo, entretanto, ao transcender as barreiras denominacionais que o continham em
identificação segura, abraçou, além de todo o corpo de idéias abrigadas no pentecostalismo, vários
ensinamentos próprios – esses nem sempre com respaldo ou analogia bíblica. No neopentecostalismo, é
básica a adesão ao espetacular e extraordinário, como sendo características inerentes ao próprio exercício da
fé cristã, mas essa jornada transdenominacional do neopentecostalismo registra a agregação de outras
peculiaridades doutrinárias, tais como: O culto à prosperidade e a busca ávida dessa, como norma de vida;
A operação de maravilhas que não têm valor intrínseco ou lógico em si (como o riso desenfreado, o cair
pela passagem de um paletó ou o aparecimento de dentes de ouro); A necessidade de identificação das
entidades demoníacas que controlam a vida e os afazeres de uma determinada localidade ou setor
geográfico, como condição básica para se ganhar a batalha espiritual que resultará no crescimento da igreja;
A utilização de formas lingüísticas e chavões que implicitamente possuiriam valor espiritual inerente,
devendo ser utilizados de maneira declaratória, nos cultos e concentrações públicas, como parte desta
batalha espiritual (“eu o amarro!” “declaro esta cidade liberta!”, etc), muitas vezes acompanhadas de
orações pré-fabricadas, apresentadas como poderosas em si; a identificação de doenças e problemas
psicológicos como formas veladas de possessão demoníaca. Nessa visão, todo crente é conclamado a ver
como fenômeno especial sobrenatural problemas que a Igreja sempre tratou como conseqüências naturais
do pecado.7
E também:
Todavia, os grupos neopentecostais distinguem-se da sua matriz ou por darem uma ênfase incomum a
determinados aspectos da herança pentecostal (por exemplo, curas, revelações e exorcismo), ou por
adotarem novas idéias e práticas, muitas delas provindas dos Estados Unidos (como batalha espiritual, o
4
SYNAN, V., “Pentecostalismo” in Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã. Walter A. Elwell, editor. São Paulo, Vida Nova, 2009,
p 131.
5
Ibid., p 131.
6
MATOS, Alderi Souza de. O Desafio do Neopentecostalismo e as Igrejas Reformadas. Fonte: Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew
Jumper. Acessado em 28.07.2007.
7
MATOS, Alderi Souza de.; e outros. Fé Cristã e Misticismo – Uma avaliação bíblica de tendências doutrinárias atuais. São Paulo, Cultura
Cristã, 2000, p 33, 34.
“evangelho” da prosperidade, maldição hereditária e assim por diante). Aliás, um dos traços mais marcantes
do neopentecostalismo é sua criatividade, sua capacidade de inovação.8
Além destas doutrinas típicas o neopentecostalismo contém dentro de seu arcabouço doutrinário:
1. “Maldição hereditária: essa é outra área de sérias distorções. Toma-se um texto isolado como Êxodo 20.5, onde
Deus afirma que castiga a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta gerações, e se constrói toda uma
doutrina a partir daí, uma doutrina que nunca foi ensinada por Cristo e pelos apóstolos. Para a libertação ou
quebra da maldição seria necessário fazer uma árvore genealógica da família, identificar as pragas, maldições,
pecados e pactos com demônios feitos pelos antepassados e anulá-los, quebrando-os e rejeitando-os em nome de
Jesus Cristo.”9
2. “Exorcismos: a maneira como a expulsão de demônios é praticada em muitas igrejas ou mesmo em programas de
televisão soa muito estranha à luz do ensino bíblico sobre a matéria. Jesus ocasionalmente expulsou demônios e o
mesmo fizeram os apóstolos. Em igrejas como a IURD e outras, os exorcismos são parte regular dos cultos,
recebendo uma ênfase totalmente desproporcional à sua importância.”10
3. “Questões éticas: outra área que tem gerado preocupação quanto a algumas igrejas e líderes neopentecostais
refere-se ao aspecto ético. É claro que todo e qualquer cristão está sujeito a cair, a cometer erros de maior ou
menor gravidade. Todavia, certas práticas são difíceis de justificar à luz dos padrões bíblicos. Alguns exemplos:
(1) Área financeira: existem igrejas e ministérios que não são transparentes quanto à maneira como recolhem e
gastam as contribuições dos fiéis... (2) Área política: o crescente envolvimento dos neopentecostais com a política
partidária não tem sido salutar para o testemunho evangélico em nosso país... (3) Área moral: o culto à
personalidade que caracteriza certos movimentos e a noção de que não se pode tocar no “ungido do Senhor,” abre
as portas para que certos líderes caiam em pecado e continuem a encontrar seguidores.”11
4. “Profecias: outra prática comum de certos grupos neopentecostais são as profecias, supostamente recebidas
mediante revelações. Com freqüência, tais profecias expressam meros desejos ou expectativas do “profeta” em
relação a uma pessoa ou grupo, mas são proferidas em tom dogmático, como se fossem tão inspiradas quanto a
Bíblia.”12
Todavia, o erro mais grave que podemos constatar no neopentecostalismo é sua deficiência quanto ao tratamento
das Escrituras Sagradas. Eles cometem erros com relação às Escrituras, os quais minam completamente um cristianismo
saudável:
A questão básica, da qual decorrem todas as demais, tem a ver com o lugar ocupado pelas Escrituras na
teologia das igrejas neopentecostais. Três fatores, entre outros, contribuem para tornar relativo o valor das
Escrituras em muitas igrejas: (a) A ênfase na experiência: quando a experiência pessoal se torna um critério
de verdade, a Escritura tende a ficar em segundo plano; se, por exemplo, uma determinada prática produz
resultados ou faz a pessoa sentir-se bem, isso é o que importa. (b) O apelo a revelações: obviamente, se
alguém acredita que Deus continua a revelar-se de maneira direta, imediata, isso tende a relativizar as
Escrituras; elas não mais são a revelação final de Deus, a única regra de fé e prática para o crente. Quando
um pregador diz “o Senhor me revelou ou o Senhor me mostrou isso ou aquilo”, tudo pode acontecer, e é
proibido questionar, pois é palavra do Senhor. (c) Uso questionável das Escrituras: quando as Escrituras
são utilizadas, muitas vezes isso é acompanhado de interpretações tendenciosas, uso seletivo de certas
passagens ou ênfases inadequadas. Muitos ensinos e práticas neopentecostais têm alguma fundamentação
bíblica, mas recebem uma ênfase muito maior do que se vê nas próprias Escrituras, no ensino de Cristo e
dos apóstolos ou na prática da igreja primitiva. Veremos adiante alguns exemplos disso.13
8
MATOS, Alderi Souza de. O Desafio do Neopentecostalismo e as Igrejas Reformadas. Fonte: Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew
Jumper. Acessado em 28.07.2007.
9
Ibid.
10
Ibid.
11
Ibid.
12
Ibid.
13
Ibid.
Ecumenismo
Um movimento religioso, que é perigoso em seus efeitos e danoso por ser contrário às Escrituras, mas que ao
mesmo tempo passa despercebido por muitos, é o ecumenismo. Muitos religiosos de nosso tempo proclamam uma suposta
união entre as pessoas mesmo diante das diferenças de fé. Isto pode ser bom se levado a efeito com pessoas genuinamente
cristãs que possuam diferenças secundárias. Entretanto, unir-se a outras religiões ou denominações cristãs que possuem
heresias gritantes não é um procedimento saudável. Vejamos a baixo os três tipos de ecumenismo,14
e logo após
reflitamos em qual tipo de ecumenismo podemos nos envolver.
1. Ecumenismo Religioso: É a tentativa de aproximar as grandes e diferentes religiões do mundo. Essa aproximação
vai desde cooperação em missões e ação social e política, até união e fusão de credos. A iniciativa tem sido
principalmente de órgãos protestantes. O maior deles é o Concílio Mundial de Igrejas (CMI). A filosofia que
permite o CMI fazer esta tentativa é o pluralismo. Como o nome já indica, essa filosofia defende a pluralidade da
verdade, ou seja, que não existe uma verdade absoluta, mas sim verdades diferentes para cada pessoa. Esse
conceito é ambíguo, mas definitivamente já faz parte integrante da nossa cultura presente. Ele acredita que seja
possível o relacionamento de pessoas com crenças e ideologias diferentes, sem que um tenha de sujeitar suas
convicções ao domínio do outro. A idéia de converter alguém às suas próprias convicções é politicamente
incorreto. A chave está na valorização da negociação e da cooperação em lugar de se tentar provar que se está
certo ou errado... Uma consulta teológica sobre a salvação na Suíça patrocinada pelo CMI, composta por 25
teólogos, trouxe as seguintes conclusões: 1) Através da história, pessoas tem encontrado a Deus no contexto de
várias religiões e culturas diferentes. 2) Todas as tradições religiosas são ambíguas (inclusive o cristianismo), isto
é, uma combinação do que é bom e do que é ruim. 3) É necessário progredir além de uma teologia que confina a
salvação a um compromisso pessoal explícito com Jesus Cristo.
2. Ecumenismo Cristão: Este tipo de ecumenismo tenta a aproximação entre os grandes ramos da cristandade, ou
seja, a Igreja Católica, a Igreja protestante, e a Ortodoxa, e entre os diversos ramos protestantes entre si.
3. Ecumenismo Evangélico: É a tentativa de aproximação entre igrejas evangélicas, a nível de cooperação em
atividades evangelísticas e sócio-políticas, e mesmo de fusão organizacional.
14
LOPES, Augustus Nicodemus. Ecumenismo. 08/01/2006.

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História da Igreja Moderna

  • 1. IGREJA MODERNA Introdução O último período da história da igreja que estudaremos é o período dos nossos dias. Desde 1648 até hoje. A Igreja enfrentou neste período vários “inimigos” que desejaram enfraquecê-la, ou desvirtuá-la do caminho fiel ao Senhor. Contudo, o Senhor a esteve preservando em todo o tempo, e lhe concedendo sempre um remanescente fiel. Para nossos objetivos aqui nós estudaremos quatro assuntos que se destacaram durante este período, os quais de certa forma rivalizaram contra as doutrinas sadias das Escrituras. São eles: Liberalismo Teológico, Pentecostalismo, Neopentecostalismo e Ecumenismo. Liberalismo Teológico Com a chegada do iluminismo o homem começou a uma jornada ininterrupta ao progresso científico e filosófico. Infelizmente, este progresso que poderia ser útil à igreja, tornou-se contrária à religião cristã. Vejamos os pensamentos dos teólogos liberais: 1. Ressaltava a mensagem ética de um Cristo humanizado; 2. A experiência era mais normativa do que a Bíblia; 3. Empregaram grandemente o método científico e a lei natural para explicar os milagres, não aceitando o sobrenaturalismo, o pecado original e o sacrifício vicário de Cristo; 4. A Bíblia, de acordo com os liberais, continha somente o registro subjetivo da consciência humana de Deus;1 5. A característica principal é o desejo de adaptar as idéias religiosas à cultura e formas de pensar modernas. Os liberais insistem em que o mundo se alterou desde os tempos em que o cristianismo foi fundado, de modo que as terminologias da Bíblia e dos credos são incompreensíveis às pessoas hoje... Eles procuram repensar a fé e transmiti-la em termos que possam ser compreendidos hoje; 6. Visto que a Bíblia é a obra de escritores limitados pelos seus tempos, ela não é sobrenatural nem um registro infalível da revelação divina e, portanto, não possui autoridade absoluta; 7. O pecado ou o mal é visto como imperfeição, ignorância, desajustamento e imaturidade, e não como a falha fundamental no universo. Estes empecilhos ao desdobrar da natureza interior podem ser vencidos pela persuasão e pela educação, e a salvação ou regeneração é a remoção deles; 8. A igreja deve desviar sua atenção da salvação dos indivíduos pecadores para a ação coletiva de salvar a sociedade. Conseguir uma vida melhor na terra havia substituído a preocupação com a vida no além.2 Pentecostalismo Apesar de o movimento pentecostal não ser totalmente contrário às Escrituras, ele acabou por desprezar as boas regras de hermenêutica bíblica, e aceitaram algumas doutrinas no mínimo equivocadas. A Igreja Reformada, apesar de continuar Confessional e fiel às doutrinas da Reforma, tem sido alvo da influencia deste movimento. Daí a importância de estudá-lo. Primeiramente devemos compreender um pouco da história deste movimento: Um importante pioneiro foi Charles Fox Parham (1873-1929), que fora criado em igrejas metodistas e “holiness,” e passou a ensinar aos seus alunos no Kansas e no Texas que os crentes deviam esperar um batismo “com o Espírito Santo e com fogo”... Finalmente, o evento decisivo ocorreu em um reavivamento iniciado em 1906 na Missão Fé Apostólica, na Rua Azusa, em Los Angeles, onde um ex-aluno de Parham, o pregador negro William J. Seymour (1870-1922) iniciou uma longa série de reuniões que enfatizavam o falar em línguas como evidência do batismo com o Espírito Santo, a marca registrada do pentecostalismo. Logo, o movimento difundiu-se para outras cidades norte-americanas (especialmente Chicago) e para outros países.3 E ainda: 1 CAIRNS, Earle E. O Cristianismo Através dos Séculos: Uma história da Igreja cristã. São Paulo, Vida Nova, 1995, p 406, 420. 2 PIERARD, R. V. “Liberalismo Teológico” in Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã. Walter A. Elwell, editor. São Paulo, Vida Nova, 2009, p 425, 428. 3 MATOS, Alderi Souza de. O Desafio do Neopentecostalismo e as Igrejas Reformadas. Fonte: Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper. Acessado em 28.07.2007.
  • 2. Um movimento de reforma carismática evangélica que usualmente acha suas raízes num irrompimento do falar em outras línguas em Topeka, Kansas, em 1901, sob a liderança de Charles Fox Parham, que tinha sido um pregador metodista. Foi Parham quem forneceu a doutrina pentecostal básica da “evidência inicial” depois de uma estudante na sua Escola Bíblica de Betel, Agnes Ozman, ter experimentado a glossolalia em janeiro de 1901... Embora o falar em outras línguas tivesse aparecido no século XIX, tanto na Inglaterra quanto na América do norte, nunca tinha assumido a importância a ele atribuída pelos pentecostais posteriores. Por exemplo, a glossolalia ocorreu em fins da década de 1830, sob o ministério do presbiteriano Edward Irving em Londres... Os pentecostais, no entanto, foram os primeiros que deram primazia doutrinária à prática.4 Este movimento possui como característica peculiar duas doutrinas básicas - Batismo com o Espírito Santo e o falar em línguas estranhas: Basicamente, os pentecostais acreditam que a experiência dos 120 no dia do Pentecoste, conhecida como o “batismo no Espírito Santo”, deve ser normativa para todos os cristãos. A maioria dos pentecostais acredita, ainda, que o primeiro sinal da “evidência inicial” desse segundo batismo é o falar numa língua desconhecida para quem fala.5 Entretanto, podemos visualizar outras doutrinas que fazem parte de seu arcabouço de fé: “ênfase nos dons espirituais, especialmente os mais extraordinários (línguas, profecias, curas); forte emotividade, especialmente nos cultos; ênfase à pessoa e atividade do Espírito Santo; valorização da figura do líder (o “ungido do Senhor”); preocupação constante com as forças do mal; e grande ênfase ao conceito de „poder.‟”6 Neopentecostalismo O movimento pentecostal se espalhou muitíssimo desde o seu início. Contudo, eles não podiam imaginar que o movimento se tornasse tão amplo a ponto de dar luz a um outro movimento – o neopentecostalismo – que mesmo semelhante, possui características peculiares: O neopentecostalismo, entretanto, ao transcender as barreiras denominacionais que o continham em identificação segura, abraçou, além de todo o corpo de idéias abrigadas no pentecostalismo, vários ensinamentos próprios – esses nem sempre com respaldo ou analogia bíblica. No neopentecostalismo, é básica a adesão ao espetacular e extraordinário, como sendo características inerentes ao próprio exercício da fé cristã, mas essa jornada transdenominacional do neopentecostalismo registra a agregação de outras peculiaridades doutrinárias, tais como: O culto à prosperidade e a busca ávida dessa, como norma de vida; A operação de maravilhas que não têm valor intrínseco ou lógico em si (como o riso desenfreado, o cair pela passagem de um paletó ou o aparecimento de dentes de ouro); A necessidade de identificação das entidades demoníacas que controlam a vida e os afazeres de uma determinada localidade ou setor geográfico, como condição básica para se ganhar a batalha espiritual que resultará no crescimento da igreja; A utilização de formas lingüísticas e chavões que implicitamente possuiriam valor espiritual inerente, devendo ser utilizados de maneira declaratória, nos cultos e concentrações públicas, como parte desta batalha espiritual (“eu o amarro!” “declaro esta cidade liberta!”, etc), muitas vezes acompanhadas de orações pré-fabricadas, apresentadas como poderosas em si; a identificação de doenças e problemas psicológicos como formas veladas de possessão demoníaca. Nessa visão, todo crente é conclamado a ver como fenômeno especial sobrenatural problemas que a Igreja sempre tratou como conseqüências naturais do pecado.7 E também: Todavia, os grupos neopentecostais distinguem-se da sua matriz ou por darem uma ênfase incomum a determinados aspectos da herança pentecostal (por exemplo, curas, revelações e exorcismo), ou por adotarem novas idéias e práticas, muitas delas provindas dos Estados Unidos (como batalha espiritual, o 4 SYNAN, V., “Pentecostalismo” in Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã. Walter A. Elwell, editor. São Paulo, Vida Nova, 2009, p 131. 5 Ibid., p 131. 6 MATOS, Alderi Souza de. O Desafio do Neopentecostalismo e as Igrejas Reformadas. Fonte: Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper. Acessado em 28.07.2007. 7 MATOS, Alderi Souza de.; e outros. Fé Cristã e Misticismo – Uma avaliação bíblica de tendências doutrinárias atuais. São Paulo, Cultura Cristã, 2000, p 33, 34.
  • 3. “evangelho” da prosperidade, maldição hereditária e assim por diante). Aliás, um dos traços mais marcantes do neopentecostalismo é sua criatividade, sua capacidade de inovação.8 Além destas doutrinas típicas o neopentecostalismo contém dentro de seu arcabouço doutrinário: 1. “Maldição hereditária: essa é outra área de sérias distorções. Toma-se um texto isolado como Êxodo 20.5, onde Deus afirma que castiga a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta gerações, e se constrói toda uma doutrina a partir daí, uma doutrina que nunca foi ensinada por Cristo e pelos apóstolos. Para a libertação ou quebra da maldição seria necessário fazer uma árvore genealógica da família, identificar as pragas, maldições, pecados e pactos com demônios feitos pelos antepassados e anulá-los, quebrando-os e rejeitando-os em nome de Jesus Cristo.”9 2. “Exorcismos: a maneira como a expulsão de demônios é praticada em muitas igrejas ou mesmo em programas de televisão soa muito estranha à luz do ensino bíblico sobre a matéria. Jesus ocasionalmente expulsou demônios e o mesmo fizeram os apóstolos. Em igrejas como a IURD e outras, os exorcismos são parte regular dos cultos, recebendo uma ênfase totalmente desproporcional à sua importância.”10 3. “Questões éticas: outra área que tem gerado preocupação quanto a algumas igrejas e líderes neopentecostais refere-se ao aspecto ético. É claro que todo e qualquer cristão está sujeito a cair, a cometer erros de maior ou menor gravidade. Todavia, certas práticas são difíceis de justificar à luz dos padrões bíblicos. Alguns exemplos: (1) Área financeira: existem igrejas e ministérios que não são transparentes quanto à maneira como recolhem e gastam as contribuições dos fiéis... (2) Área política: o crescente envolvimento dos neopentecostais com a política partidária não tem sido salutar para o testemunho evangélico em nosso país... (3) Área moral: o culto à personalidade que caracteriza certos movimentos e a noção de que não se pode tocar no “ungido do Senhor,” abre as portas para que certos líderes caiam em pecado e continuem a encontrar seguidores.”11 4. “Profecias: outra prática comum de certos grupos neopentecostais são as profecias, supostamente recebidas mediante revelações. Com freqüência, tais profecias expressam meros desejos ou expectativas do “profeta” em relação a uma pessoa ou grupo, mas são proferidas em tom dogmático, como se fossem tão inspiradas quanto a Bíblia.”12 Todavia, o erro mais grave que podemos constatar no neopentecostalismo é sua deficiência quanto ao tratamento das Escrituras Sagradas. Eles cometem erros com relação às Escrituras, os quais minam completamente um cristianismo saudável: A questão básica, da qual decorrem todas as demais, tem a ver com o lugar ocupado pelas Escrituras na teologia das igrejas neopentecostais. Três fatores, entre outros, contribuem para tornar relativo o valor das Escrituras em muitas igrejas: (a) A ênfase na experiência: quando a experiência pessoal se torna um critério de verdade, a Escritura tende a ficar em segundo plano; se, por exemplo, uma determinada prática produz resultados ou faz a pessoa sentir-se bem, isso é o que importa. (b) O apelo a revelações: obviamente, se alguém acredita que Deus continua a revelar-se de maneira direta, imediata, isso tende a relativizar as Escrituras; elas não mais são a revelação final de Deus, a única regra de fé e prática para o crente. Quando um pregador diz “o Senhor me revelou ou o Senhor me mostrou isso ou aquilo”, tudo pode acontecer, e é proibido questionar, pois é palavra do Senhor. (c) Uso questionável das Escrituras: quando as Escrituras são utilizadas, muitas vezes isso é acompanhado de interpretações tendenciosas, uso seletivo de certas passagens ou ênfases inadequadas. Muitos ensinos e práticas neopentecostais têm alguma fundamentação bíblica, mas recebem uma ênfase muito maior do que se vê nas próprias Escrituras, no ensino de Cristo e dos apóstolos ou na prática da igreja primitiva. Veremos adiante alguns exemplos disso.13 8 MATOS, Alderi Souza de. O Desafio do Neopentecostalismo e as Igrejas Reformadas. Fonte: Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper. Acessado em 28.07.2007. 9 Ibid. 10 Ibid. 11 Ibid. 12 Ibid. 13 Ibid.
  • 4. Ecumenismo Um movimento religioso, que é perigoso em seus efeitos e danoso por ser contrário às Escrituras, mas que ao mesmo tempo passa despercebido por muitos, é o ecumenismo. Muitos religiosos de nosso tempo proclamam uma suposta união entre as pessoas mesmo diante das diferenças de fé. Isto pode ser bom se levado a efeito com pessoas genuinamente cristãs que possuam diferenças secundárias. Entretanto, unir-se a outras religiões ou denominações cristãs que possuem heresias gritantes não é um procedimento saudável. Vejamos a baixo os três tipos de ecumenismo,14 e logo após reflitamos em qual tipo de ecumenismo podemos nos envolver. 1. Ecumenismo Religioso: É a tentativa de aproximar as grandes e diferentes religiões do mundo. Essa aproximação vai desde cooperação em missões e ação social e política, até união e fusão de credos. A iniciativa tem sido principalmente de órgãos protestantes. O maior deles é o Concílio Mundial de Igrejas (CMI). A filosofia que permite o CMI fazer esta tentativa é o pluralismo. Como o nome já indica, essa filosofia defende a pluralidade da verdade, ou seja, que não existe uma verdade absoluta, mas sim verdades diferentes para cada pessoa. Esse conceito é ambíguo, mas definitivamente já faz parte integrante da nossa cultura presente. Ele acredita que seja possível o relacionamento de pessoas com crenças e ideologias diferentes, sem que um tenha de sujeitar suas convicções ao domínio do outro. A idéia de converter alguém às suas próprias convicções é politicamente incorreto. A chave está na valorização da negociação e da cooperação em lugar de se tentar provar que se está certo ou errado... Uma consulta teológica sobre a salvação na Suíça patrocinada pelo CMI, composta por 25 teólogos, trouxe as seguintes conclusões: 1) Através da história, pessoas tem encontrado a Deus no contexto de várias religiões e culturas diferentes. 2) Todas as tradições religiosas são ambíguas (inclusive o cristianismo), isto é, uma combinação do que é bom e do que é ruim. 3) É necessário progredir além de uma teologia que confina a salvação a um compromisso pessoal explícito com Jesus Cristo. 2. Ecumenismo Cristão: Este tipo de ecumenismo tenta a aproximação entre os grandes ramos da cristandade, ou seja, a Igreja Católica, a Igreja protestante, e a Ortodoxa, e entre os diversos ramos protestantes entre si. 3. Ecumenismo Evangélico: É a tentativa de aproximação entre igrejas evangélicas, a nível de cooperação em atividades evangelísticas e sócio-políticas, e mesmo de fusão organizacional. 14 LOPES, Augustus Nicodemus. Ecumenismo. 08/01/2006.