O documento descreve o ciclo de vida das angiospermas, desde a formação dos grãos de pólen até a dupla fecundação. Resume os processos de microesporogênese, microgametogênese, megasporogênese e megagametogênese, além de explicar a polinização e os tipos de síndromes de polinização encontrados nas angiospermas.
2. Ciclo de Vida das Angiospermas
Gametófitos muito reduzidos
Microgametófito maduro: apenas 3
células
Megagametófito maduro: 7 células
Anterídios e arquegônios ausentes
Polinização indireta
Formação do fruto a partir do ovário
após a fecundação
4. Microsporogênese: formação dos
micrósporos no interior do
microsporângio (saco polínico) da
antera
5. Microgametogênese:
desenvolvimento do microgametófito
no interior do grão de pólen até o
estágio tricelular
6. Microsporogênese
Antera: células uniformes – 4 grupos
de células esporogênicas
7. Microsporogênese
Os grupos de células férteis são
circundados por células estéreis que
formam a parede do saco polínico
O saco polínico possui células
nutritivas que fornecem alimento aos
micrósporos em desenvolvimento
As células nutritivas constituem o
tapete: camada mais interna da
parede do saco polínico
9. Microsporogênese
Célula esporogênicas se tornam
microsporócitos (células-mãe de
micrósporos) que sofrem meiose:
Microsporócitos (2n) 4 micrósporos (n)
Fim da microsporogênese
10. Meiose para formação dos micrósporos:
Monocotiledôneas: cada divisão
nuclear é seguida imediatamente pela
formação da parede celular
Dicotiledôneas: os protoplastos dos 4
micrósporos formam paredes
simultaneamente, após a segunda
divisão
11. Estabelecimento das principais
características dos grãos de
pólen:
- Desenvolvimento da exina e intina
- Exina: camada mais externa e resistente.
Composta por esporopolenina. Produzida
pelo tapete.
- Intina: composta por celulose e pectina. É
produzida pelo protoplasto do micrósporo.
12. Estabelecimento das principais
características dos grãos de
pólen:
- Exclusividade das angiospermas:
cobertura do pólen rica em óleos,
pigmentos e enzimas.
13.
14. Microgametogênese
Se inicia quando os micrósporos se
dividem por mitose, formando duas
células no interior da parede do
micrósporo
16. Microgametogênese
Maioria das angiospermas:
microgametófito é bicelular no
momento da liberação dos grãos de
pólen pela antera
Outras espécies: núcleo da célula
geradoras e divide antes da liberação
dos grãos de pólen, originando dois
gametas masculinos
18. Grãos de pólen maduros podem ser
liberados com amido ou óleo: fonte
nutritiva para os animais
Ocorrem variações em tamanho e
forma, número e tamanho das
aberturas (sulcos ou poros, ou ambas)
19.
20. Muitos táxons podem ser
identificados utilizando-se o grão de
pólen
Os grãos de pólen são amplamente
representados no registro fóssil
22. Megasporogênese e Megagametogênese
Megasporogênese: formação dos
esporos (megásporos) no interior do
nucelo (megasporângio). Ocorre no
interior do óvulo
Megagametogênese:
desenvolvimento do megásporo em
saco embrionário (megagametófito)
23. Óvulo
Estrutura complexa:
- Pedúnculo (funículo)
- Nucelo
- Dois tegumentos, com micrópila
24.
25.
26. Megasporogênese
No início do desenvolvimento do óvulo
um único megasporócito (2n) surge
no nucelo e se divide por meiose: 4
megásporos (n)
Três dos quatro megásporos degeneram
O megásporo mas distante da micrópila
sobrevive e se desenvolve no
megagametófito
27. Megagametogênese
Megásporo funcional cresce e seu núcleo
sofre sucessivas mitoses – 8 núcleos
Os núcleos se organizam em grupos de 4
28. Megagametogênese
Um núcleo de cada grupo migra
para o centro da célula - núcleos
polares
Aparelho oosférico: 3 núcleos do
pólo micropilar (uma oosfera e duas
sinérgides)
Antípodas: extremidade calazal
31. Polinização e dupla Fecundação
Polinização: Transferência dos grãos
de pólen para o estigma
Em contato com os estigma o grão de
pólen absorve água das células e
germina, formando o tubo polínico.
34. Estigma e estilete são modificados
para facilitar a germinação do grão de
pólen
Tubo polínico entra no óvulo e
penetra uma das duas sinérgides, que
logo degenera
Um gameta entra na oosfera e o
outro une-se aos dois núcleos da
célula central – dupla fecundação
35. Nas angiospermas ocorre uma fusão
tripla, formando o endosperma (3n)
Durante a dupla fecundação: sinérgide
remanescente, antípodas e núcleo do
tubo degeneram
36. Óvulo se desenvolve na
semente
Processos que levam à formação da
semente e do fruto:
- Formação do endosperma
- Zigoto se desenvolve no embrião
- Os tegumentos se desenvolvem na
testa
- Parede do ovário e estruturas
associadas se desenvolvem no fruto
37. Tipos de Polinização
Autopolinização: é o processo de
polinização que ocorre em uma
mesma flor
Polinização cruzada: processo de
polinização que ocorre entre flores
diferentes.
38. Nas Angiospermas existe uma tendência ao
desenvolvimento de mecanismos morfológicos ou
fisiológicos visando o impedimento da autogamia e a
posterior autofecundação. Esses mecanismos são:
Auto–esterilidade: ocorre quando a fecundação de
um indivíduo com o seu próprio grão de pólen (ou
grão de pólen de indivíduo genotipicamente
semelhante) não resulta na formação de sementes
Heteromorfia ou heterostilia: é a presença na
mesma população de flores de mais de um tipo
morfológico, ou seja, nessas flores ocorrem
tamanhos diferentes de estames e estiletes.
- Flores brevistilas
- Flores longistilas
39.
40. Dicogamia: separação no tempo das
funções de liberação do pólen e
receptividade do estigma da mesma
flor.
- Protandria: o pólen é disponível
antes que o estigma esteja receptivo.
- Protoginia: o gineceu amadurece
antes do androceu.
41. Síndromes de Polinização
É o conjunto de características das flores que
se associam aos mecanismos de polinização:
forma geral da flor, morfologia do gineceu e
das anteras, odor, cores, tempo de antese,
momento de deiscência das anteras,
fornecimento de substâncias atrativas como
o néctar e o próprio arranjo das flores e sua
posição na planta.
42. Síndromes de Polinização
Podem ser reconhecidos dois vetores
ou agentes de polinização:
polinização abiótica e polinização
biótica.
Polinização abiótica:
- Anemofilia
- Hidrofilia
43. Anemofilia Anemófila
vento
Flores unissexuais
Perianto insignificante ou
ausente
Não apresentam odor
Anteras expostas
Estigmas expostos
Grão de pólen pequeno e
produzido em grande
quantidade
44. Hidrofilia
Polinização fita pela água
Ocorre em plantas aquáticas
A polinização pode ocorrer na
superfície ou dentro da água