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CONSTRUINDO E
TRANSFORMANDO OS
PROCESSOS CONCEITUAIS:
AÇÕES PARA O
DESENVOLVIMENTO DO
PROFESSOR
SHIRLENE BEMFICA DE OLIVEIRA
shirleneo@yahoo.com
Como reconstruir, transformar
o conhecimento do professor
de línguas e desenvolver uma
prática renovada?
Processo de reconstrução do
conhecimento do professor (Castro, 2002)
 Aquisição de conhecimentos teóricos (Moita
Lopes,1996)
 Novas experienciações da prática anterior
transformada (Castro, 2002; Celani, 1992;
Dewey, 1933; Stake, 1987; Schon, 1988;)
 Análise e reflexão sobre e durante a prática
(Castro, 2002 ; Garcia, 1992; Magalhães,
1998; Schön,1988)
Como se dá o processo de
construção do conhecimento?
Níveis de desenvolvimento
 Dois níveis de desenvolvimento
 conquistas já efetivadas (desenvolvimento real)
 relacionado às capacidades a serem construídas por ele
(desenvolvimento proximal)
 Para Vygotsky, a aprendizagem depende da
participação repetida dos indivíduos em
atividades colaborativas. Nessas atividades, os
indivíduos têm a oportunidade de desenvolver a
ZDP
 zona de desenvolvimento proximal, que é a distância
entre o desenvolvimento real e potencial, ou seja, é a
diferença entre o que uma pessoa pode alcançar
sozinha e o que ela pode fazer quando recebe a ajuda
de alguém mais experiente ou de um outro recurso
cultural (LANTOLF, 2000, p. 17).
 “A mediação é a chave para a construção do
conhecimento”. (Lantolf , 2000, p. 17),
Ponto de Vista cognitivo
(Teoria dos Modelos Mentais)
 Quando aprendemos algo, construímos em nosso
sistema cognitivo modelos mentais das situações com
as quais interagimos (MOURA, 2002).
 Esses modelos constituem-se por ocasião de cada
interação concreta sendo assim dinâmicos (JOHNSON-
LAIRD, 1983).
 O processo “constrói-se em um cenário espaço-
temporal”, com pessoas que ativam conhecimentos sob
determinadas condições e formas de interação.
 Nesse sentido, “para mudar as concepções na mente
das pessoas, é preciso intervir no cenário situacional em
que estas se constroem” (RODRIGO; CORREA, 2004, p.
92).
Processo de reconstrução do
conhecimento do professor (Castro, 2002)
 Aquisição de conhecimentos
teóricos (Moita Lopes (1996)
 Novas experienciações da prática anterior
transformada (Castro, 2002; Celani, 1992;
Dewey, 1933; Stake, 1987; Schon, 1988;)
 Análise e reflexão sobre e durante a
prática (Castro, 2002 ; Garcia, 1992;
Magalhães, 1998; Schön,1988)
Papel das atividades desenvolvidas no
EDUCONLE no desenvolvimento do professor?
 Desenvolvimento cognitivo, social e cultural
 Conscientização das estratégias de
aprendizagem
 Desenvolvimento da competência
comunicativa
 Competência comunicativa é o
conhecimento consciente e inconsciente da
língua alvo e de outros aspectos referentes
ao uso dessa língua, bem como a habilidade
de utilizar esses conhecimentos de forma
funcional (Canale, 1983, p.66).
Competência comunicativa
 A competência gramatical ou
lingüística, refere-se ao
conhecimento de vocabulário,
regras de formação de palavras e
sentenças, semântica, pronúncia
e grafia.
Competência comunicativa
 A competência sócio-lingüística é o
conhecimento das regras sociais
do uso da língua,
Competência comunicativa
 A competência discursiva ou textual,
é a capacidade de se conectar uma
série de frases para formar um texto
que tenha significado
 conhecimento de mundo
 familiaridade com o contexto
 o leitor / o falante / o ouvinte.
Competência comunicativa
 Por fim, a competência estratégica
refere-se às estratégias que usamos
para a comuicação
 Estratégias de comunicação
 Durante a leitura adivinhar através das
pistas textuais das frases e dos
parágrafos.
Processo de reconstrução do
conhecimento do professor (Castro, 2002)
 Aquisição de conhecimentos teóricos
(Moita Lopes (1996)
Novas experienciações da prática anterior
transformada (Castro, 2002; Celani, 1992;
Dewey, 1933; Stake, 1987; Schon, 1988;)
Análise e reflexão sobre e durante a
prática (Castro, 2002 ; Garcia, 1992;
Magalhães, 1998; Schön,1988)
"Aprender? Certamente mas, primeiro, viver e aprender pela vida, na vida."
John Dewey
http://coragemdeser.blogspot.com/2007/03/coragem-de-aprender.html Acesso 22/2/2010
Como utilizar nossa experiência
para o aprimoramento da
abordagem de ensinar?
 Nossa abordagem de ensinar é “um
construto teórico que se compõe de
bases de conhecimentos informais
(crenças), de capacidade de ação e
deliberação sobre como agir na sala
de aula” (Almeida Filho, 2006, p. 11)
Competências de professores de
Língua Estrangeira (Almeida Filho, 1993)
Competência
Implícita
Competência
Lingüístico-
Comunicativa
Competência
Teórico-
aplicada
Competência
ProfissionalEnsino
e
Aprendizagem
Disponível em: http://www.apario.com.br/index/boletim39/artigocompetenciasv.f.doc
Competência Implícita
 constituída de intuições, crenças e experiências
vivenciadas ao longo do processo de ensino e
aprendizagem. Tal competência não é suficiente
para que o professor seja capaz de assumir uma
prática de ensino crítica e engajada (Almeida
Filho, 1993).
 Competência que abrange duas das fontes de
teorias práticas do professor
 as experiências de vida, incluindo as experiências enquanto
aluno e professor de LE adquiridas ao longo do cotidiano
escolar
 valores adquiridos socialmente, abrangendo as crenças sobre
o processo de ensino e aprendizagem de línguas (Zeichner &
Liston, 1996; Vieira-Abrahão, 2001, p. 153),.
Competência Lingüístico-
Comunicativa
 relacionada com a compreensão e com a
capacidade de uso da língua-alvo,
envolvendo conhecimento sobre a sua
estrutura e seu funcionamento enquanto
código lingüístico e código social para
produção e interpretação de sentidos.
Competência Teórico-Aplicada
 concepções teóricas de ensinar e aprender
línguas que capacita o professor a ensinar
de acordo com o que sabe
conscientemente (subcompetência teórica)
e que lhe permite explicar teoricamente
porque ensina da maneira que ensina e
porque obtém os resultados que obtém.
(Almeida Filho, 1993, p. 21)
Competência profissional
 favorece a conscientização do professor
de seus deveres, potencial e importância
social no exercício do magistério (Almeida
Filho, 1993, p. 21).
 “capacidade de mobilização, avaliação de
recursos e intervenção nas outras
competências a partir de um conjunto de
conhecimentos/concepções e a capacidade
de ação e atitudes de um professor
reflexivo” (Almeida filho, 2006:12).
EDUCONLE
 O EDUCONLE é um espaço para o aprimoramento da
competência profissional
Formas de desenvolver as
competências
 Usar de diferentes formas de acessar o
conhecimento prévio, relacionar a experiência
prévia com as novas permitindo a elaboração de
múltiplas representações da realidade escolar.
 Criar instrumentos para a compreensão, avaliação
e aperfeiçoamento da abordagem de ensinar;
 Refletir sobre novas formas de fazer uma
determinada tarefa docente;
 Associar teoria e prática com a finalidade de criar
estruturas de conhecimento mais amplos;
 OBJETIVO: Enriquecimento, ajuste ou
reestruturação da abordagem de ensinar
existente;
A Pesquisa
PESQUISA QUALITATIVA
Estudo de caso
PARTICIPANTES:
 Professora participante do Projeto de Educação
Continuada de Professores de Línguas
Estrangeiras - EDUCONLE
 Kênia Sidon Sirianni
 Pesquisadora
 Shirlene Bemfica de Oliveira
Fases Perguntas de pesquisa
Fase 1
Preliminar
1. Como a professora compreende o processo interacional que
promove em sala de aula antes da fase colaborativa da
pesquisa?
Fase 2
Colaborativa
2. De que forma a professora discute sobre o que é interação
baseando-se nos textos sugeridos pela pesquisadora e pelos
instrumentos geradores de reflexão?
Fase 3
Coleta tardia
3. Em que medida a pesquisa influenciou ou promoveu
movimentos de mudança no uso da linguagem em sala de aula
e nas ações da professora para promover diferentes padrões
interacionais?
4. De que modo os modelos mentais se modificaram a partir
das ações propostas?
FASE 1:
 fichas de cadastro e narrativas
 questionário
 observação diagnóstica (2 meses) e filmagem de aulas (3 aulas)
FASE 2:
 sessão para discussões
 aulas filmadas
 textos teóricos
 construção e análise de mapas conceituais
FASE 3:
 observação de ações (ao longo do processo)
 filmagem de aulas (3 aulas no final do projeto)
 questionário
 mapas conceituais
COLETA DE DADOS
FASE PRELIMINAR
1. Como a professora compreende o
processo interacional que promove
em sala de aula antes da fase
colaborativa da pesquisa?
Análise do conceito de processo interacional
(Início do projeto)
Exemplo 1:
O que é interação para você? “Processo contínuo
onde nos colocamos na posição de
pesquisadores do próprio trabalho; interagir é
estar aberto a assumir diferentes realidades;
é nos colocarmos no lugar do aprendiz para
saber o que as dificuldades deles nos pedem.”
Por que a interação é um fator de relevância para
o ensino de língua inglesa? “Porque é preciso
ouvir o que os alunos dizem e o que “não
dizem”, quando amadurecemos uma relação de
confiança que eles devem sentir quando
percebem que você gosta do que faz.”
(Kênia, Perguntas 1e 2 do questionário)
AS AULAS
As aulas
 Preâmbulo: Momento de
descontração e alegria
 “Good Morning! How are you feeling
today?”
 “I feel good today!”
 Alunos e professora cantam em inglês
As aulas
 Aula propriamente dita
 Valorização do desenvolvimento das habilidades de
compreensão e produção oral na língua-alvo
 Trabalhos individuais, pares e grupos
 Alunos sentados em círculo
 Comunicativo X Tradicional
 Desenvolvimento de técnicas e atividades que são
típicas de abordagens tradicionais valorizando a
estrutura gramatical (uso de metalinguagem para
explicações, atividades para completar com verbos no
passado e presente simples)
 repetição (repetir listas de palavras, repetir todas as
falas de um diálogo em coro).
As aulas
 Rito de partida:
 marcado pelo sinal que toca durante as
atividades e os avisos da professora em
relação ao que será proposto na aula
subsequente
Conclusões da fase preliminar
 Modelos mentais de interação
 papel do professor
 afetividade
 Companherismo
 Abordagem
 Comunicativa: cria situações para engajar alunos
no uso da língua, usa a língua inglesa em sala de
aula, coloca alunos em pares e grupos
 Tradicional:
 IRA iniciação, resposta e avaliação
 Atividades de comunicação com foco na gramática
FASE COLABORATIVA
2. De que forma a professora discute
sobre o que é interação baseando-se
nos textos sugeridos pela
pesquisadora e pelos instrumentos
geradores de reflexão?
Sessão de visionamento
 Temas para ação colaborativa (OLIVEIRA, 2006)
 Impressões da professora sobre a filmagem
 Desejos de mudança
 Fatores que desestimulam o professor
 Uso da língua inglesa em sala de aula
 Organização dos trabalhos em grupos
 Solicitação de ideias para melhorar o gerenciamento dos
trabalhos em grupos
 Problemas no gerenciamento da aula
 Necessidade da professora em ser mais dinâmica
Sessão de visionamento
 “movimentos discursivos capazes de
engendrar o debate colaborativo” e a
reflexão (OLIVEIRA, 2006, p. 58).
 Sequências dialogais corroboraram
algumas das fases do processo de reflexão
propostas por Bartlett (1990): mapear,
informar, contestar, avaliar e agir.
Sessão de visionamento
 Elementos que puderam expandir o olhar
da professora com relação à sua prática
docente.
 O instrumento não é suficiente para a
construção de modelos mentais
satisfatórios para a mudança conceitual e
prática.
 O contexto discursivo pode permitir a
ancoragem para a construção de novos
conhecimentos.
Sessão de discussão
Leitura teórica
“- aprende-se a LI usando-a para se comunicar na LI;
- a comunicação deve ser significativa e simular situações do
mundo real;
- o material usado em sala de aula deve ser autêntico;
- a fluência na LI é uma das dimensões da comunicação;
- as habilidades (leitura, compreensão oral, produção escrita e
fala) devem refletir o uso real da língua e devem ser
utilizadas de forma integrada na sala de aula;
- a aprendizagem envolve a criação construtiva da
comunicação em LI através de tentativas e erros nas
interações e trocas de informações;
- os aprendizes precisam se conhecer e aprender a aprender a
LI”.
(MARQUES, 2007, p. 24)
Sessão de discussão
 TAC: Avaliação de uma unidade didática
 Análise dos princípios comunicativos da aula
dada
 Qual a diferença em focar na forma e na
função comunicativa?
 Como a professora desenvolveu a atividade em
pares?
 Como foi a produção de textos?
Análise dos princípios comunicativos da
aula dada
153
154
155
K: a fluência da língua estrangeira também é uma das dimensões da
comunicação né, mas isso aqui está relacionado a quê? O aluno ou o
professor na aula?/ Pedido de esclarecimento
156
157
158
P: os dois né olha só nesse conceito de comunicação a fluência da língua
estrangeira foi utilizada? (...) você conversou com os alunos na língua
inglesa? Pedido de esclarecimento
159 K: naquela atividade que eu fiz com eles, eles fizeram sim (+) réplica mínima
160
161
P: então a única coisa que não foi utilizada foi o material autêntico? Então/
Pedido de esclarecimento
162
163
K: e isso aqui? Eles é eles trocaram né eles trocaram informações em inglês
naquela atividade/ complemento da asserção
(Sessão de discussão 5: linhas 153-163)
120
121
K: (...) eu coloquei eles em dupla e essa atividade aqui é mais comunicativa descrição dos eventos da
aula
122 P: aí eles fizeram? pedido de esclarecimento
123
124
125
K: fizeram (+) aí quando chegou aqui, eles ficaram interessados em fazer rapidamente (risos) porque a
entrevista era comigo descrição dos eventos da aula
126
127
P: você vê que são situações comunicativas (mostrando as atividades) olha pra você ver tem um
contexto que é apresentado né reflexão
128
129
130
131
132
K: exatamente, aí lá caiu também dentro do assunto aí eles fizeram tranquilamente e eu mostrei pra eles
que existem diversas situações aqui (+) eles foram selecionados porque quando eles vão escrever alguma
coisa pra mim rola muito isso, não é decoreba, é uso descrição dos eventos da aula gera reflexão
133 P: uso comunicativo complementação da asserção
134
135
136
137
K: uso comunicativo, aí fizeram aquilo e aí na hora que chega aqui tanto é que chega aqui olha é simple
present de novo wh- questions when do you sleep? assim por diante né (+) e aí vem esse reading e esse
writing (...) descrição dos eventos da aula
138 P: aham (concordando) réplica simples: concordância
139
140
141
142
K: que veio caiu exatamente dentro da estrutura que eles estão estudando os meninos me deram as
cartinhas e eu recolhi (...)eu acredito que tenha saído um pouco mais comunicativo (...) eu pedi que
fizessem cartas mesmo pra me entregar descrição e reflexão sobre os eventos da aula
143
144
P: bacana (+) você percebe que eles estão produzindo algo que é comunicativo? pedido de
esclarecimento
145
146
147
148
K: eu acho que essa aula ficou melhor do que a que você gravou (...) eu mudei algumas coisas (...) eu
sempre fui reflexiva, mas eu estou pensando diferente no porquê. Eu acho que eu me identifiquei com o
que o livro falou (se referindo ao que foi lido Marques, 2007) reflexão
(Sessão de discussão final, linhas 120-148)
Conclusões da fase colaborativa
 A discussão pode levar a reflexão. Isso
pode implicar na construção de uma
rede conceitual em que o conteúdo
(língua inglesa), o contexto (sala de
aula) e a estrutura se articulem e
possam esclarecer a dinâmica do
raciocínio e consequentemente,
promover mudanças na formação
docente (SCRIPTORI, 2006, p. 1).
COLETA TARDIA
3. Em que medida a pesquisa influenciou
ou promoveu movimentos de mudança
no uso da linguagem em sala de aula e
nas ações da professora para promover
diferentes padrões interacionais?
4. De que modo os modelos mentais se
modificaram a partir das ações
propostas?
QUESTIONÁRIO
Fase 3
Análise do conceito de processo
interacional (Final do projeto)
Exemplo 2
O que é interação para você? “Promover o ensino
participando e adaptando a aula a cultura
presente naquele momento. Interação é
envolver e seduzir.” (pergunta 1: questionário
sobre interação fase 3)
Por que a interação é um fator de relevância para
o ensino de língua inglesa? “Porque sem
interação é impossível proporcionar sentido
ao ensino da língua. O público alvo necessita se
sentir motivado para trazer o uso da língua
inglesa para a sua cultura. (Pergunta 2:
questionário sobre interação fase 3)
As aulas
 Apresentação do planejamento para os alunos
(objetivos e plano de ações)
 Preâmbulo: Ela manteve o clima descontraído, mas
não tão rígido como nas primeiras aulas filmadas.
 A professora entrou na sala, cumprimentou os alunos
em inglês “Good Morning! How are you feeling
today?”, e eles responderam de forma diferenciada
“I feel good today! Hi teacher! Good Morning!”
 Uso de warm up para ativar o conhecimento prévio
dos alunos
 Perguntas abertas que motivavam o uso da língua
inglesa
Considerações finais
 Acréscimo de elementos na abordagem:
 preocupação em solicitar as informações prévias dos
alunos
 seguir as fases de uma aula
 deixar os alunos mais livres durantes alguns momentos
da aula para interagirem
 imaginar alternativas e procedimentos mais eficientes
para sua sala de aula
 Atribuímos isso ao fato de ela ter tido, durante a
capacitação e a participação na pesquisa,
modelos alternativos que a ajudaram a entender
o funcionamento de sua sala e promover
mudanças.
Considerações finais
 O que o professor é em sala de aula
tem relação com seus modelos
mentais, com a forma como ele
define os problemas e com as ações
que ele vai tomar para o
gerenciamento da sala de aula. Ele
usa aquilo que conhece expandir,
dependendo da atitude que ele tem
no contexto de atuação e na
capacitação.
“Muito já foi feito e mudado para adaptar
as aulas à realidade cotidiana e a
interação, provavelmente, foi a principal
chave dessas mudanças. Só quem
pesquisa seu próprio trabalho promove
interação. Ser um professor etnográfico
contribui muito para provocar fortes
mudanças. Ainda continuo tentando. A
etnografia é uma excelente proposta
realizada durante o Projeto EDUCONLE.
Todo professor precisa abrir este
parêntese” (Kênia).
Bibliografia
ALMEIDA FILHO, J.C.P. Dimensões Comunicativas no Ensino de Línguas. 1ª. ed. Campinas: Pontes. 75
pgs, 1993.
____________________. “Conhecer e desenvolver a competência Profissional dos professores de LE”.
In: Contexturas: Ensino Crítico de Língua Inglesa. São Paulo: APLIESP, n.9. p.9-19. 2006.
MARQUES, A. L. P. O papel da percepção consciente de conectivos concessivos na produção escrita e
na reformulação da interlíngua. 2007. f. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada pelo
Programa de Pós Graduação Em Estudos Linguísticos) - Faculdade de Letras. Universidade Federal
de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2007.
OLIVEIRA, A. L. A. M. Hermes e bonecas russas: Um estudo colaborativo para compreender a relação
teoria-prática na formação docente. 2006. 247 f. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada) -
Faculdade de Letras. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2006.
OLIVEIRA, S. B. Compreendendo o processo interacional na sala de aula de língua inglesa: visões de
professores e alunos. 2004. 163 f. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada) - Faculdade de
Letras. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2004.
RODRIGO, M. J.; CORREA, N. Representação e processos cognitivos: Esquemas e modelos mentais.
In: COLL, C.; MARCHESI, A.; PALACIOS, J. (Orgs.) Desenvolvimento psicológico e educação. Porto
alegre: Artmed, 2004. 472 p.
VIEIRA-ABRAHÃO, M. H. “Uma abordagem reflexiva na formação e no desenvolvimento do professor
de língua estrangeira”. In: Contexturas: Ensino Crítico de Língua Inglesa. Indaiatuba: APLIESP, n.
5. p 153-159. 2000/2001.
VYGOTSKY, L. S. Mind in society. The development of higher psychological processes. Cambridge, MA:
Havard University Press, 1978.
_______________. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
_______________. Pensamento e linguagem. Trad. Jeferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins
Fontes, 1987.

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Construindo e transformando os processos conceituais

  • 1. CONSTRUINDO E TRANSFORMANDO OS PROCESSOS CONCEITUAIS: AÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROFESSOR SHIRLENE BEMFICA DE OLIVEIRA shirleneo@yahoo.com
  • 2. Como reconstruir, transformar o conhecimento do professor de línguas e desenvolver uma prática renovada?
  • 3. Processo de reconstrução do conhecimento do professor (Castro, 2002)  Aquisição de conhecimentos teóricos (Moita Lopes,1996)  Novas experienciações da prática anterior transformada (Castro, 2002; Celani, 1992; Dewey, 1933; Stake, 1987; Schon, 1988;)  Análise e reflexão sobre e durante a prática (Castro, 2002 ; Garcia, 1992; Magalhães, 1998; Schön,1988)
  • 4. Como se dá o processo de construção do conhecimento?
  • 5. Níveis de desenvolvimento  Dois níveis de desenvolvimento  conquistas já efetivadas (desenvolvimento real)  relacionado às capacidades a serem construídas por ele (desenvolvimento proximal)  Para Vygotsky, a aprendizagem depende da participação repetida dos indivíduos em atividades colaborativas. Nessas atividades, os indivíduos têm a oportunidade de desenvolver a ZDP  zona de desenvolvimento proximal, que é a distância entre o desenvolvimento real e potencial, ou seja, é a diferença entre o que uma pessoa pode alcançar sozinha e o que ela pode fazer quando recebe a ajuda de alguém mais experiente ou de um outro recurso cultural (LANTOLF, 2000, p. 17).  “A mediação é a chave para a construção do conhecimento”. (Lantolf , 2000, p. 17),
  • 6. Ponto de Vista cognitivo (Teoria dos Modelos Mentais)  Quando aprendemos algo, construímos em nosso sistema cognitivo modelos mentais das situações com as quais interagimos (MOURA, 2002).  Esses modelos constituem-se por ocasião de cada interação concreta sendo assim dinâmicos (JOHNSON- LAIRD, 1983).  O processo “constrói-se em um cenário espaço- temporal”, com pessoas que ativam conhecimentos sob determinadas condições e formas de interação.  Nesse sentido, “para mudar as concepções na mente das pessoas, é preciso intervir no cenário situacional em que estas se constroem” (RODRIGO; CORREA, 2004, p. 92).
  • 7. Processo de reconstrução do conhecimento do professor (Castro, 2002)  Aquisição de conhecimentos teóricos (Moita Lopes (1996)  Novas experienciações da prática anterior transformada (Castro, 2002; Celani, 1992; Dewey, 1933; Stake, 1987; Schon, 1988;)  Análise e reflexão sobre e durante a prática (Castro, 2002 ; Garcia, 1992; Magalhães, 1998; Schön,1988)
  • 8. Papel das atividades desenvolvidas no EDUCONLE no desenvolvimento do professor?  Desenvolvimento cognitivo, social e cultural  Conscientização das estratégias de aprendizagem  Desenvolvimento da competência comunicativa  Competência comunicativa é o conhecimento consciente e inconsciente da língua alvo e de outros aspectos referentes ao uso dessa língua, bem como a habilidade de utilizar esses conhecimentos de forma funcional (Canale, 1983, p.66).
  • 9. Competência comunicativa  A competência gramatical ou lingüística, refere-se ao conhecimento de vocabulário, regras de formação de palavras e sentenças, semântica, pronúncia e grafia.
  • 10. Competência comunicativa  A competência sócio-lingüística é o conhecimento das regras sociais do uso da língua,
  • 11. Competência comunicativa  A competência discursiva ou textual, é a capacidade de se conectar uma série de frases para formar um texto que tenha significado  conhecimento de mundo  familiaridade com o contexto  o leitor / o falante / o ouvinte.
  • 12. Competência comunicativa  Por fim, a competência estratégica refere-se às estratégias que usamos para a comuicação  Estratégias de comunicação  Durante a leitura adivinhar através das pistas textuais das frases e dos parágrafos.
  • 13. Processo de reconstrução do conhecimento do professor (Castro, 2002)  Aquisição de conhecimentos teóricos (Moita Lopes (1996) Novas experienciações da prática anterior transformada (Castro, 2002; Celani, 1992; Dewey, 1933; Stake, 1987; Schon, 1988;) Análise e reflexão sobre e durante a prática (Castro, 2002 ; Garcia, 1992; Magalhães, 1998; Schön,1988)
  • 14. "Aprender? Certamente mas, primeiro, viver e aprender pela vida, na vida." John Dewey http://coragemdeser.blogspot.com/2007/03/coragem-de-aprender.html Acesso 22/2/2010
  • 15. Como utilizar nossa experiência para o aprimoramento da abordagem de ensinar?  Nossa abordagem de ensinar é “um construto teórico que se compõe de bases de conhecimentos informais (crenças), de capacidade de ação e deliberação sobre como agir na sala de aula” (Almeida Filho, 2006, p. 11)
  • 16. Competências de professores de Língua Estrangeira (Almeida Filho, 1993) Competência Implícita Competência Lingüístico- Comunicativa Competência Teórico- aplicada Competência ProfissionalEnsino e Aprendizagem Disponível em: http://www.apario.com.br/index/boletim39/artigocompetenciasv.f.doc
  • 17. Competência Implícita  constituída de intuições, crenças e experiências vivenciadas ao longo do processo de ensino e aprendizagem. Tal competência não é suficiente para que o professor seja capaz de assumir uma prática de ensino crítica e engajada (Almeida Filho, 1993).  Competência que abrange duas das fontes de teorias práticas do professor  as experiências de vida, incluindo as experiências enquanto aluno e professor de LE adquiridas ao longo do cotidiano escolar  valores adquiridos socialmente, abrangendo as crenças sobre o processo de ensino e aprendizagem de línguas (Zeichner & Liston, 1996; Vieira-Abrahão, 2001, p. 153),.
  • 18. Competência Lingüístico- Comunicativa  relacionada com a compreensão e com a capacidade de uso da língua-alvo, envolvendo conhecimento sobre a sua estrutura e seu funcionamento enquanto código lingüístico e código social para produção e interpretação de sentidos.
  • 19. Competência Teórico-Aplicada  concepções teóricas de ensinar e aprender línguas que capacita o professor a ensinar de acordo com o que sabe conscientemente (subcompetência teórica) e que lhe permite explicar teoricamente porque ensina da maneira que ensina e porque obtém os resultados que obtém. (Almeida Filho, 1993, p. 21)
  • 20. Competência profissional  favorece a conscientização do professor de seus deveres, potencial e importância social no exercício do magistério (Almeida Filho, 1993, p. 21).  “capacidade de mobilização, avaliação de recursos e intervenção nas outras competências a partir de um conjunto de conhecimentos/concepções e a capacidade de ação e atitudes de um professor reflexivo” (Almeida filho, 2006:12).
  • 21. EDUCONLE  O EDUCONLE é um espaço para o aprimoramento da competência profissional
  • 22. Formas de desenvolver as competências  Usar de diferentes formas de acessar o conhecimento prévio, relacionar a experiência prévia com as novas permitindo a elaboração de múltiplas representações da realidade escolar.  Criar instrumentos para a compreensão, avaliação e aperfeiçoamento da abordagem de ensinar;  Refletir sobre novas formas de fazer uma determinada tarefa docente;  Associar teoria e prática com a finalidade de criar estruturas de conhecimento mais amplos;  OBJETIVO: Enriquecimento, ajuste ou reestruturação da abordagem de ensinar existente;
  • 24. PESQUISA QUALITATIVA Estudo de caso PARTICIPANTES:  Professora participante do Projeto de Educação Continuada de Professores de Línguas Estrangeiras - EDUCONLE  Kênia Sidon Sirianni  Pesquisadora  Shirlene Bemfica de Oliveira
  • 25. Fases Perguntas de pesquisa Fase 1 Preliminar 1. Como a professora compreende o processo interacional que promove em sala de aula antes da fase colaborativa da pesquisa? Fase 2 Colaborativa 2. De que forma a professora discute sobre o que é interação baseando-se nos textos sugeridos pela pesquisadora e pelos instrumentos geradores de reflexão? Fase 3 Coleta tardia 3. Em que medida a pesquisa influenciou ou promoveu movimentos de mudança no uso da linguagem em sala de aula e nas ações da professora para promover diferentes padrões interacionais? 4. De que modo os modelos mentais se modificaram a partir das ações propostas?
  • 26. FASE 1:  fichas de cadastro e narrativas  questionário  observação diagnóstica (2 meses) e filmagem de aulas (3 aulas) FASE 2:  sessão para discussões  aulas filmadas  textos teóricos  construção e análise de mapas conceituais FASE 3:  observação de ações (ao longo do processo)  filmagem de aulas (3 aulas no final do projeto)  questionário  mapas conceituais COLETA DE DADOS
  • 28. 1. Como a professora compreende o processo interacional que promove em sala de aula antes da fase colaborativa da pesquisa?
  • 29. Análise do conceito de processo interacional (Início do projeto) Exemplo 1: O que é interação para você? “Processo contínuo onde nos colocamos na posição de pesquisadores do próprio trabalho; interagir é estar aberto a assumir diferentes realidades; é nos colocarmos no lugar do aprendiz para saber o que as dificuldades deles nos pedem.” Por que a interação é um fator de relevância para o ensino de língua inglesa? “Porque é preciso ouvir o que os alunos dizem e o que “não dizem”, quando amadurecemos uma relação de confiança que eles devem sentir quando percebem que você gosta do que faz.” (Kênia, Perguntas 1e 2 do questionário)
  • 31. As aulas  Preâmbulo: Momento de descontração e alegria  “Good Morning! How are you feeling today?”  “I feel good today!”  Alunos e professora cantam em inglês
  • 32. As aulas  Aula propriamente dita  Valorização do desenvolvimento das habilidades de compreensão e produção oral na língua-alvo  Trabalhos individuais, pares e grupos  Alunos sentados em círculo  Comunicativo X Tradicional  Desenvolvimento de técnicas e atividades que são típicas de abordagens tradicionais valorizando a estrutura gramatical (uso de metalinguagem para explicações, atividades para completar com verbos no passado e presente simples)  repetição (repetir listas de palavras, repetir todas as falas de um diálogo em coro).
  • 33. As aulas  Rito de partida:  marcado pelo sinal que toca durante as atividades e os avisos da professora em relação ao que será proposto na aula subsequente
  • 34. Conclusões da fase preliminar  Modelos mentais de interação  papel do professor  afetividade  Companherismo  Abordagem  Comunicativa: cria situações para engajar alunos no uso da língua, usa a língua inglesa em sala de aula, coloca alunos em pares e grupos  Tradicional:  IRA iniciação, resposta e avaliação  Atividades de comunicação com foco na gramática
  • 36. 2. De que forma a professora discute sobre o que é interação baseando-se nos textos sugeridos pela pesquisadora e pelos instrumentos geradores de reflexão?
  • 37. Sessão de visionamento  Temas para ação colaborativa (OLIVEIRA, 2006)  Impressões da professora sobre a filmagem  Desejos de mudança  Fatores que desestimulam o professor  Uso da língua inglesa em sala de aula  Organização dos trabalhos em grupos  Solicitação de ideias para melhorar o gerenciamento dos trabalhos em grupos  Problemas no gerenciamento da aula  Necessidade da professora em ser mais dinâmica
  • 38. Sessão de visionamento  “movimentos discursivos capazes de engendrar o debate colaborativo” e a reflexão (OLIVEIRA, 2006, p. 58).  Sequências dialogais corroboraram algumas das fases do processo de reflexão propostas por Bartlett (1990): mapear, informar, contestar, avaliar e agir.
  • 39. Sessão de visionamento  Elementos que puderam expandir o olhar da professora com relação à sua prática docente.  O instrumento não é suficiente para a construção de modelos mentais satisfatórios para a mudança conceitual e prática.  O contexto discursivo pode permitir a ancoragem para a construção de novos conhecimentos.
  • 40. Sessão de discussão Leitura teórica “- aprende-se a LI usando-a para se comunicar na LI; - a comunicação deve ser significativa e simular situações do mundo real; - o material usado em sala de aula deve ser autêntico; - a fluência na LI é uma das dimensões da comunicação; - as habilidades (leitura, compreensão oral, produção escrita e fala) devem refletir o uso real da língua e devem ser utilizadas de forma integrada na sala de aula; - a aprendizagem envolve a criação construtiva da comunicação em LI através de tentativas e erros nas interações e trocas de informações; - os aprendizes precisam se conhecer e aprender a aprender a LI”. (MARQUES, 2007, p. 24)
  • 41. Sessão de discussão  TAC: Avaliação de uma unidade didática  Análise dos princípios comunicativos da aula dada  Qual a diferença em focar na forma e na função comunicativa?  Como a professora desenvolveu a atividade em pares?  Como foi a produção de textos?
  • 42. Análise dos princípios comunicativos da aula dada 153 154 155 K: a fluência da língua estrangeira também é uma das dimensões da comunicação né, mas isso aqui está relacionado a quê? O aluno ou o professor na aula?/ Pedido de esclarecimento 156 157 158 P: os dois né olha só nesse conceito de comunicação a fluência da língua estrangeira foi utilizada? (...) você conversou com os alunos na língua inglesa? Pedido de esclarecimento 159 K: naquela atividade que eu fiz com eles, eles fizeram sim (+) réplica mínima 160 161 P: então a única coisa que não foi utilizada foi o material autêntico? Então/ Pedido de esclarecimento 162 163 K: e isso aqui? Eles é eles trocaram né eles trocaram informações em inglês naquela atividade/ complemento da asserção (Sessão de discussão 5: linhas 153-163)
  • 43. 120 121 K: (...) eu coloquei eles em dupla e essa atividade aqui é mais comunicativa descrição dos eventos da aula 122 P: aí eles fizeram? pedido de esclarecimento 123 124 125 K: fizeram (+) aí quando chegou aqui, eles ficaram interessados em fazer rapidamente (risos) porque a entrevista era comigo descrição dos eventos da aula 126 127 P: você vê que são situações comunicativas (mostrando as atividades) olha pra você ver tem um contexto que é apresentado né reflexão 128 129 130 131 132 K: exatamente, aí lá caiu também dentro do assunto aí eles fizeram tranquilamente e eu mostrei pra eles que existem diversas situações aqui (+) eles foram selecionados porque quando eles vão escrever alguma coisa pra mim rola muito isso, não é decoreba, é uso descrição dos eventos da aula gera reflexão 133 P: uso comunicativo complementação da asserção 134 135 136 137 K: uso comunicativo, aí fizeram aquilo e aí na hora que chega aqui tanto é que chega aqui olha é simple present de novo wh- questions when do you sleep? assim por diante né (+) e aí vem esse reading e esse writing (...) descrição dos eventos da aula 138 P: aham (concordando) réplica simples: concordância 139 140 141 142 K: que veio caiu exatamente dentro da estrutura que eles estão estudando os meninos me deram as cartinhas e eu recolhi (...)eu acredito que tenha saído um pouco mais comunicativo (...) eu pedi que fizessem cartas mesmo pra me entregar descrição e reflexão sobre os eventos da aula 143 144 P: bacana (+) você percebe que eles estão produzindo algo que é comunicativo? pedido de esclarecimento 145 146 147 148 K: eu acho que essa aula ficou melhor do que a que você gravou (...) eu mudei algumas coisas (...) eu sempre fui reflexiva, mas eu estou pensando diferente no porquê. Eu acho que eu me identifiquei com o que o livro falou (se referindo ao que foi lido Marques, 2007) reflexão (Sessão de discussão final, linhas 120-148)
  • 44. Conclusões da fase colaborativa  A discussão pode levar a reflexão. Isso pode implicar na construção de uma rede conceitual em que o conteúdo (língua inglesa), o contexto (sala de aula) e a estrutura se articulem e possam esclarecer a dinâmica do raciocínio e consequentemente, promover mudanças na formação docente (SCRIPTORI, 2006, p. 1).
  • 46. 3. Em que medida a pesquisa influenciou ou promoveu movimentos de mudança no uso da linguagem em sala de aula e nas ações da professora para promover diferentes padrões interacionais? 4. De que modo os modelos mentais se modificaram a partir das ações propostas?
  • 48. Análise do conceito de processo interacional (Final do projeto) Exemplo 2 O que é interação para você? “Promover o ensino participando e adaptando a aula a cultura presente naquele momento. Interação é envolver e seduzir.” (pergunta 1: questionário sobre interação fase 3) Por que a interação é um fator de relevância para o ensino de língua inglesa? “Porque sem interação é impossível proporcionar sentido ao ensino da língua. O público alvo necessita se sentir motivado para trazer o uso da língua inglesa para a sua cultura. (Pergunta 2: questionário sobre interação fase 3)
  • 49. As aulas  Apresentação do planejamento para os alunos (objetivos e plano de ações)  Preâmbulo: Ela manteve o clima descontraído, mas não tão rígido como nas primeiras aulas filmadas.  A professora entrou na sala, cumprimentou os alunos em inglês “Good Morning! How are you feeling today?”, e eles responderam de forma diferenciada “I feel good today! Hi teacher! Good Morning!”  Uso de warm up para ativar o conhecimento prévio dos alunos  Perguntas abertas que motivavam o uso da língua inglesa
  • 50. Considerações finais  Acréscimo de elementos na abordagem:  preocupação em solicitar as informações prévias dos alunos  seguir as fases de uma aula  deixar os alunos mais livres durantes alguns momentos da aula para interagirem  imaginar alternativas e procedimentos mais eficientes para sua sala de aula  Atribuímos isso ao fato de ela ter tido, durante a capacitação e a participação na pesquisa, modelos alternativos que a ajudaram a entender o funcionamento de sua sala e promover mudanças.
  • 51. Considerações finais  O que o professor é em sala de aula tem relação com seus modelos mentais, com a forma como ele define os problemas e com as ações que ele vai tomar para o gerenciamento da sala de aula. Ele usa aquilo que conhece expandir, dependendo da atitude que ele tem no contexto de atuação e na capacitação.
  • 52. “Muito já foi feito e mudado para adaptar as aulas à realidade cotidiana e a interação, provavelmente, foi a principal chave dessas mudanças. Só quem pesquisa seu próprio trabalho promove interação. Ser um professor etnográfico contribui muito para provocar fortes mudanças. Ainda continuo tentando. A etnografia é uma excelente proposta realizada durante o Projeto EDUCONLE. Todo professor precisa abrir este parêntese” (Kênia).
  • 53. Bibliografia ALMEIDA FILHO, J.C.P. Dimensões Comunicativas no Ensino de Línguas. 1ª. ed. Campinas: Pontes. 75 pgs, 1993. ____________________. “Conhecer e desenvolver a competência Profissional dos professores de LE”. In: Contexturas: Ensino Crítico de Língua Inglesa. São Paulo: APLIESP, n.9. p.9-19. 2006. MARQUES, A. L. P. O papel da percepção consciente de conectivos concessivos na produção escrita e na reformulação da interlíngua. 2007. f. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada pelo Programa de Pós Graduação Em Estudos Linguísticos) - Faculdade de Letras. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2007. OLIVEIRA, A. L. A. M. Hermes e bonecas russas: Um estudo colaborativo para compreender a relação teoria-prática na formação docente. 2006. 247 f. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada) - Faculdade de Letras. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2006. OLIVEIRA, S. B. Compreendendo o processo interacional na sala de aula de língua inglesa: visões de professores e alunos. 2004. 163 f. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada) - Faculdade de Letras. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2004. RODRIGO, M. J.; CORREA, N. Representação e processos cognitivos: Esquemas e modelos mentais. In: COLL, C.; MARCHESI, A.; PALACIOS, J. (Orgs.) Desenvolvimento psicológico e educação. Porto alegre: Artmed, 2004. 472 p. VIEIRA-ABRAHÃO, M. H. “Uma abordagem reflexiva na formação e no desenvolvimento do professor de língua estrangeira”. In: Contexturas: Ensino Crítico de Língua Inglesa. Indaiatuba: APLIESP, n. 5. p 153-159. 2000/2001. VYGOTSKY, L. S. Mind in society. The development of higher psychological processes. Cambridge, MA: Havard University Press, 1978. _______________. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984. _______________. Pensamento e linguagem. Trad. Jeferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

Notas do Editor

  1. Objetivo: - Relato da experiência docente Impacto do EDUCONLE na vida profissional dos participantes Apresentar os resultados da pesquisa de doutorado: Construindo e transformando os processos conceituais: Ações para o desenvolvimento do professor.
  2. Iniciarei a fala com uma pergunta para refletirmos sobre os conhecimentos e competências envolvidas na prática docente. Como reconstruir, transformar o conhecimento do professor de línguas e desenvolver uma prática renovada?
  3. Nesse processo de reconstrução do conhecimento do professor devem estar envolvidas: - a Aquisição de conhecimentos teóricos (Moita Lopes (1996) - Novas experienciações da prática anterior transformada (Stake, 1987; Schon, 1988; Dewey, 1933; Celani, 1992; Castro, 2002) - Análise e reflexão sobre e durante a prática (Garcia, 1992; Schön,1988; Magalhães, 1998; Castro, 2002)
  4. Para responder a esta pergunta nos pautamos em dois teóricos Vygotsky e Johnson-Laird. Utilizamos os dois autores para contemplar o desenvolvimento do professor nos âmbitos sócio-histórico culturais e cognitivo.
  5. o desenvolvimento do indivíduo está localizado no discurso e nas atividades socioculturais que ele desempenha (HALL; VERPLAETSE, 2000, p. 7). Sendo assim, durante a participação no EDUCONLE, a interação com os colegas de turma, com os professores, com os pesquisadores, e também com seus alunos em sala de aula tem papel crucial. Além disso, as leituras podem fomentar um amadurecimento e enriquecimento conceitual. Para Vygotsky, a aprendizagem e o aprimoramento dependem da participação repetida dos indivíduos em atividades colaborativas. Nessas atividades, vocês têm a oportunidade de desenvolver a ZDP (zona de desenvolvimento proximal), que é a distância entre o desenvolvimento real e potencial, ou seja, é a diferença entre o que vocês podem alcançar sozinhos e o que podem fazer quando recebem a ajuda de alguém mais experiente ou de um outro recurso cultural (LANTOLF, 2000, p. 17). A pessoa mais experiente ou o recurso serve como andaime para que o outro se desenvolva. Quando o “andaime” ocorre, há a evidência de que se está trabalhando ou desenvolvendo a ZDP. Segundo Lantolf (2000, p. 17), a “mediação é a chave para a construção do conhecimento”.
  6. Quando aprendemos algo, construímos em nosso sistema cognitivo modelos mentais das situações com as quais interagimos (MOURA, 2002). Esses modelos constituem-se por ocasião de cada interação concreta sendo assim dinâmicos (JOHNSON-LAIRD, 1983). O processo, “por mais abstrato e conceitual que seja, constrói-se em um cenário espaço-temporal”, com pessoas que ativam conhecimentos sob determinadas condições e formas de interação. É por isso que não podemos determinar qual será nossa reação perante uma mesma situação repetidas vezes. Nesse sentido, “para mudar as concepções na mente das pessoas, é preciso intervir no cenário situacional em que estas se constroem” (RODRIGO; CORREA, 2004, p. 92).
  7. Durante a aprendizagem a leitura auxilia o professor a se desenvolver cognitivo, social e culturalmente. No contexto de ensino de LE, ele pode ter a oportunidade de desenvolver sua competência comunicativa e de se tornar mais consciente das estratégias que utiliza para aprender. A Competência comunicativa é o conhecimento consciente e inconsciente da língua alvo e de outros aspectos referentes ao uso dessa língua, bem como a habilidade de utilizar esses conhecimentos de forma funcional (Canale, 1983, p.66). Ela é composta de sub-competências, a saber: gramatical, sócio-lingüística, discursiva e estratégica.
  8. Para a discussão do papel da experiência em nossas vidas, trago uma imagem para reflexão. Aprender partindo da experiência prévia que temos, mas construir experiências renovadas de forma prática e consciente.
  9. Atualmente, linhas de pesquisa focadas na formação de professores valorizam a experiência prévia do professor como elementos constitutivos da abordagem de ensinar.
  10. A partir dessa competência, o professor pode reconhecer sua necessidade de desenvolvimento profissional contínuo e permanente, propondo alternativas que viabilizam uma postura consciente e reflexiva de professores de LE
  11. EDUCONLE Ele atendia, na época da pesquisa (2007 e 2008) professores de inglês das redes públicas de ensino e foi neste contexto que coletei os dados para a minha pesquisa. Na época da coleta era composto dos eixos de desenvolvimento: lingüístico, metodológico e reflexivo por meio de aulas de metodologia, de língua e de oficinas para resolução de problemas e pesquisa-ação O curso perfazia um total de trezentas horas (300 h) dividido em dois anos
  12. O projeto utiliza diversos instrumentos durante as aulas que objetivam o desenvolvimento da competência docente.
  13. Os resultados que apresentarei a seguir são da minha pesquisa de doutorado que visava mapear o desenvolvimento de uma das participantes do ponto de vista prático e discursivo.
  14. Ler
  15. A definição e justificativa remetem à preocupação dela com o seu papel em sala de aula de assumir posições que a levem a manter uma boa relação com os alunos para facilitar a aprendizagem deles. A metáfora das múltiplas faces do professor foi escolhida pela pesquisadora para mapear a visão do papel de Kassiana em sala de aula. Ela assume diversos papéis e usa de diferentes vozes para promover interação em sala de aula. Ela é o professor, o pesquisador, o aprendiz, falante e o ouvinte em sala de aula. Outra metáfora escolhida é a metáfora do professor companheiro, amigo que é aquele que ouve o aluno, conhece suas dificuldades e estabelece uma relação de confiança com ele. No entanto, neste primeiro momento, a definição de interação da professora é generalizante. Ela não faz menção direta à interação teoricamente informada como um meio propício à compreensão e modificação do input, à produção, à negociação de sentido, e ao fato de a interação ser um meio para o aluno atentar para a forma da língua alvo
  16. que demonstra que a professora sabe da importância de o aluno receber insumos compreensíveis na língua-alvo para o seu desenvolvimento linguístico e de produzi-los em contextos comunicativos (BREEN; CANDLIN, 1980; BROWN, 1994; SAVIGNON, 1997; WIDDOWSON, 1978).
  17. Análise da unidade
  18. Reflexão sobre a aula
  19. Percebemos que as professoras foram alem de discutir o texto teórico. Elas conseguiram relacionar os temas a sua prática docente trazendo exemplos, narrativas e sugestões para o aprimoramento do grupo.
  20. define e justifica interação como o meio de promover o ensino de LE de forma participativa e envolvente que leve à mudança da cultura do contexto e que atenda às necessidades dos alunos A menção ao uso da língua inglesa em sala corrobora os pressupostos da abordagem comunicativa que demonstram que as técnicas de ensino de língua devem objetivar o engajamento dos alunos nos usos pragmáticos, autênticos e funcionais da língua. o construto interação, que era anteriormente um fator afetivo, passa a agregar elementos como: a participação e o envolvimento do aluno, a motivação ao uso da LE na cultura do educando. na primeira fase discutiu o “lado afetivo das interações em sala de aula” e o concebeu “como forma de desenvolvimento das habilidades orais” (SCHUMANN 1997). Na fase final primou pela “dinamicidade”, participação e envolvimento para o desenvolvimento da interlíngua do aluno (MELO; DUTRA, 2004, p.73). Em nosso estudo, assim como Mello e Dutra (2004), percebemos também que a professora utilizou-se de domínios metafóricos diferenciados para conceituar o processo interacional, havendo uma concentração maior nas noções de dinamicidade, afetividade e socialização e se mostrou consciente desse conceito como uma estratégia de desenvolvimento de habilidades integradas em sala de aula.
  21. Avaliação da professora