1. O Dilúvio
Capítulos 5-9.
As gerações dos antediluvianos: Capitulo 5.
Conservar um registro da linhagem da qual virá a
semente prometida.
Traça a linha de Sete até Noé.
Eles viveram de 365 até 969 anos.
A expressão: “viveu, gerou e morreu”.
Consequência mortífera do pecado, por mais anos
que um indivíduo viva, finalmente morre.
2. A esperança da imortalidade
“E andou Enoque com Deus; e não se viu mais;
porquanto Deus para si o tomou”.
A vida de Enoque destaca-se por 3 características:
1. Sua vida é mais curta que a dos outros da sua
geração, uma vez que sua vida foi de 365 anos.
2. Anda com Deus num ambiente de maldade e de
infidelidade. Enoque tem comunhão levando uma
vida de fé e pureza.
3. Desaparece repentinamente, arrebatado ao céu
como Elias. A vida de comunhão com Deus não
finaliza aqui na terra.
3. A corrupção da humanidade e a dor divina
Capitulo 6:1-8.
Com o transcorrer do tempo, a separação entre os
descendentes de Sete e de Caim cessou por causa do
casamento das duas linhagens (6:2). A união dos
piedosos com mulheres incrédulas foi motivada pela
atração física de tais mulheres.
Sem mães piedosas a descendência de Sete degenerou-se
espiritualmente.
Os filhos dos casamentos mistos eram gigantes (pessoas
extraordinárias) parece que se destacavam pela violencia.
Exaltavam-se a si mesmos, cada um procurando ser
valentes.
4. Corromperam a terra com sua imoralidade
Chegou o momento em que a família de Noé era a
única que cumpria as normas morais e espirituais de
Deus.
Satanás busca destruir a linhagem real mediante
casamentos mistos.
A corrupção e violencia dos homens pesavam a Deus
e ele arrependeu-se de havê-los criado.
Determinou Deus destruir a perversa geração.
Deus concedeu a estes homens um prazo de 120 anos
para arrepender-se (6:3).
5. O propósito do dilúvio era destrutivo e construtivo
A linhagem da mulher corria o perigo de desaparecer
completamente pela maldade.
O dilúvio foi a evidencia do juízo sobre uma geração
corrupta.
Isso nos ensina que a paciência de Deus tem limites.
Noé constrói a Arca: Capítulos 6:9-22.
Noé constituiu um arco de esperança numa época
sombria.
Seu pai Elimeleque entesourava em seu coração a
promessa de Gn 3.15, pois deu-lhe o nome de Noé
(esperança, consolo), pois sabia que ele seria um
libertador (5:29).
6. Quem era Noé
Noé destaca-se na Bíblia como um dos mais
completos varões de Deus.
Somente ele entre seus contemporâneos achou a
graça e o favor de Deus em forma pessoal (6:8).
Isto é “travou amizade com Deus e desfrutou do
favor e comunhão divina!”.
Era homem justo e reto, (6:9).
Um homem de conduta irrepreensível, de
integridade moral e espiritual no meio de uma
geração perversa.
7. Quem era Noé
Era um pregador da justiça.
II Pedro 2:5.
O segredo de seu caráter e constância encontra-se
em seu andar diário com Deus.
Deus revelou a Noé seu plano de destruir a raça
corrupta e salvá-la junto com sua família, e por ele, a
humanidade inteira.
Recebeu diretrizes para a construção da arca e
obedeceu cabalmente.
12. A palavra de Deus foi a única garantia de Noé
Um longo e trabalhoso projeto.
Enquanto construía a Arca Noé pregava (II Pedro
2:5).
Noé e seus filhos eram alvos de constantes
zombarias.
“Conforme tudo o que Deus ordenou assim o fez”
(6:22).
13. Deus limpa a terra com o dilúvio
Capítulos 7:1-8:14.
O Senhor fechou a porta (7:16).
Romperam-se todas as fontes do grande abismo
(7:11).
Pensa-se que a terra ao fender-se provocou
alterações na superfície. Alguns creem que estes
cataclismos tenham sido acompanhados de
gigantescos maremotos.
Foi um juízo cabal. Deus enviou um vento
tempestuoso.
14. Qual a extensão do dilúvio?
Foi universal?
Limitado ao Oriente Médio?
Gênesis diz que as águas cobriram as montanhas
mais altas e destruíram todas as criaturas fora da
arca, sob o céu (7:19-23).
Alasca e Sibéria, frutos do dilúvio.
A famosa epopeia dos Gilgames, poema babilônico,
alusão ao dilúvio. Prova histórica, relato de povos.
15. Uso neotestamentário do dilúvio
Serve de advertência de que Deus é o justo juiz de
todo o mundo.
Nos tempos de Noé a destruição foi com água no
futuro será com fogo (II Pe 3:4-14).
Será prelúdio para estabelecer uma nova ordem.
Paralelo entre á água e a salvação de Noé e sua
família, conforme Pedro (I Pe 3:20-22).
A água simboliza tanto o juízo de Deus sobre o
pecado como seu resultado (a morte). Batismo.
Aliança de Deus com o homem. Arco íris.
16. Arco Iris
Em hebraico não existe qualquer vocábulo para arco
íris. A palavra ordinária que significa arco de guerra
em hebraico, geshet, é empregada.
Em Genesis 9:13-15, o arco de guerra de Deus,
geshet, é declarado como posto nas nuvens como
sinal de seu pacto com Noé, sendo esse seu
compromisso que jamais destruiria a terra com água.
O símbolo de guerra é visto como símbolo de paz e
misericórdia, posto nas nuvens.
Contras as nuvens escuras, ele se destaca e reluz.
17. Aliança
A Aliança de Deus com Noé, é a primeira que aparece
na Bíblia.
Deus se relaciona com seu povo através de Alianças.
Deus estabeleceu alianças consecutivas com Noé,
Abraão, Israel (Moisés), e com Davi.
O que é uma aliança?
Aliança humana é diferente da aliança divina.
As alianças se relacionam entre si e se enriquecem
até que Cristo cumpra sua insubstituível aliança.
18. O que é uma aliança?
Aliança humana: em geral é um acordo mútuo, entre
duas partes igual com capacidade de firmá-lo.
Aliança divina: Deus é quem toma a iniciativa,
estipula as condições e faz uma solene promessa pela
qual se prende voluntariamente em beneficio do
homem.
19. Noé abençoa Sem e Jafé
Capítulos 9:18-29.
Noé o homem justo perante o mundo caiu no pecado
da embriaguez em seu próprio lar.
Os longos anos de fidelidade não garantem que o
homem seja imune a novas tentações.
As diferentes reações dos filhos deram-lhe ocasião de
amaldiçoar a Canaã e abençoar Sem e Jafé.
A maldição aplica-se apenas aos cananeus e não aos
filhos de Cão.
Aparentemente Canaã era um único filho que
compartilhava a atitude desrespeitosa de seu pai.
20. A maldição
A maldição portanto, não pode aplicar-se aos
egípcios ou a outros camitas africanos.
É provável que os cananeus tenham sido
amaldiçoados pela notória impureza na qual viviam.
Os descendentes cananeus radicaram-se na Palestina
e na Fenícia (10:15-19) e eram notoriamente imorais.
Deus empregou uma nação semita, os hebreus para
retribuir-lhes a sua maldade mediante a conquista de
Canaã por Josué.
21. A benção sobre Sem
“Bendito seja o Senhor, o Deus de Sem” (9:2ª) e
implica que o Senhor seria o Deus dos semitas.
Os descendentes de Jafé, os indo europeus, seriam
hospedes dos semitas, dando-lhes estes proteção e
unindo-se inclusive com eles no serviço a Deus. Isto
é a promessa messiânica passaria aos semitas, e se vê
o primeiro anuncio da entrada dos gentios (Jafé), na
comunidade cristã que nasceu dos hebreus (Sem).
22. Perguntas:
Que quer dizer andar com Deus?
Explique o arrependimento de Deus (Genesis 6:6) à
luz de Números 23:19.
Escreva as três frases que descrevem o caráter de
Noé.
Que lição prática pode se extrair do relato da
embriaguez de Noé?
Qual a estratégia do diabo para destruir a linhagem
messiânica?
Compare Enoque e Noé.
23. A Dispersão das Nações
Capitulo 10 e 11.
1. Rol das Nações: Capitulo 10.
Se a promessa de redenção havia de ser realizada pela
linhagem de Sem, por que o escritor sagrado dedicou
tanto espaço traçando s origem de outras nações?
Citação: Atos 17:26.
O autor afirma que no plano de Deus as nações não
seriam excluídas para sempre da misericórdia divina.
Povo eleito por Deus.
24. Agrupamento de povos
Os povos se reúnem não tanto por afinidades étnicas,
mas segundo suas relações históricas e distribuição
geográfica.
Os descendentes de Jafé ocuparam a Ásia Menor e as
ilhas do Mediterrâneo; formaram os povos como
persas e gregos.
Os filhos de Cão povoaram as terras Meridionais tais
como Etiópia, Egito e Arábia.
Canaã era o antigo povo da Palestina e Síria.
25. Quem foi o fundador do Império Babilônico?
Ninrode, seu nome significa rebelar-nos-emos.
Destacou-se por ser o primeiro “poderoso” na terra,
o primeiro potentado e poderosos caçador.
Alguns pensam que figurativamente era “caçador de
homens”.
Babel (Babilônia) veio a ser símbolo do opressor do
povo de Deus após o cativeiro babilônico.
No Apocalipse, usa-se o termo “Babilônia” para
designar uma confederação ímpia.
II Tessalonicenses 2:3-10.
27. Capitulo 11:1-9
A cidade de Babel foi edificada na planície que se
encontra entre os rios Tigre e Eufrates.
Por que desagrado a Deus a construção da torre de
Babel?
a) Os homens passaram por alto o mandamento de que
deviam espalhar-se e encher a terra. (9:1-11:4). Eles
queriam permanecer juntos.
28. Capitulo 11:1-9
b) Foram motivados pela intenção de exaltação pessoal
(“façamo-nos um nome”- disseram) e de culto ao
poder que posteriormente caracterizou-se por
Babilônia. Uma Torre elevada e visível para todas as
nações, seria um símbolo de sua grandeza e poder para
dominar a terra.
c) Excluíam a Deus de seus planos; ao glorificar seu
próprio nome, esqueciam-se do nome de Deus.
29. Reação de Deus
Deus desbaratou seus planos, não só para frustrar
lhes o orgulho e independência, mas também para
espalhá-los, a fim de que povoassem a terra.
Com escárnio se chama Babel (confusão) a cidade,
originalmente quer dizer “Porta de Deus”.
Evidencia-se insensatez edificar sem Deus.
30. Confusão das línguas em Babel
A concessão das línguas no dia de Pentecostes como
o contrário da Confusão das Línguas em Babel.
Quando os homens, motivados pelo
orgulho, vangloriaram-se de seus êxitos, nada resulta
exceto divisão, confusão e falta de compreensão; mas
quando se proclamam as obras maravilhosas de
Deus, todo homem pode ouvir o evangelho apostólico
em seu próprio idioma.
31. Perguntas para fixação:
1. Como se assemelha o significado do nome Ninrode
(capitulo 10) com o caráter do anticristo (II Ts
2:4)?
2. Mencione os motivos pelos quais desagradou a
Deus a construção da Torre?
3. Faça uma comparação entre o espírito dos
edificadores de Babe e o de nossa geração.
4. Como podemos edificar uma torre com Deus?