2. VERDADE PRÁTICA
• Apesar da corrupção generalizada do mundo atual, e
possível manter nossa família nos padrões da
Palavra de Deus.
3. LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 6.13
• Deus anuncia a Noé, seu servo, o Dilúvio
Terca - Gn 6.14-16
• A arca de Noé como instrumento de salvação
Quarta - Gn 6.18
• A aliança de Deus com seu servo fiel, Noé
Quinta - Gn 6.19
• Arca, um lugar para a preservação da criação
Sexta - Gn 7.1-24
• O Dilúvio sobre toda a terra, pois todos pecaram
Sabado - Gn 9.1-19
• Por sua misericódia e graça, Deus prepara um novo começo
4. OBJETIVO GERAL
• Compreender que apesar da corrupção do mundo
atual é possível viver segundo os padrões bíblicos.
5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Mostrar: Como se deu o anúncio do dilúvio;
• Analisar: A respeito da construção da arca;
• Explicar: O dilúvio;
• Saber: Que os contemporâneos de Noé fizeram-se
surdos à proclamação do juízo divino.
6. ESBOÇO DA LIÇÃO
I - D E U S ANUNCIA 0 DILUVIO
• 1. O anuncio do Dilúvio.
• 2. Um juízo que parecia improvável.
II - A CONSTRUCAO DA ARCA
• 1. A planta da arca.
• 2. A construção da arca.
III - O DILUVIO
• 1 . O Dilúvio.
• 2. O Dilúvio foi local ou Universal?
IV -O JUIZO DE DEUS
• 1. Um juízo universal.
• 2. O juízo divino no inferno.
7. PONTO CENTRAL
E possível viver de modo santo e justo, mesmo
vivendo em meio a uma sociedade corrompida pelo
pecado.
8. LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 7.1-12.
1 — Depois, disse o SENHOR a Noé: Entra tu e toda a tua
casa na arca, porque te hei visto justo diante de mim
nesta geração.
2 — De todo animal limpo tomarás para ti sete e sete: o
macho e sua fêmea; mas dos animais que não são
limpos, dois: o macho e sua fêmea.
3 — Também das aves dos céus sete e sete: macho e
fêmea, para se conservar em vida a semente sobre a face
de toda a terra.
4 — Porque, passados ainda sete dias, farei chover sobre a
terra quarenta dias e quarenta noites; e desfarei de sobre
a face da terra toda substância que fiz.
5 — E fez Noé conforme tudo o que o SENHOR lhe
ordenara.
9. 6 — E era Noé da idade de seiscentos anos, quando o
dilúvio das águas veio sobre a terra.
7 — E entrou Noé, e seus filhos, e sua mulher, e as
mulheres de seus filhos com ele na arca, por causa das
águas do dilúvio.
8 — Dos animais limpos, e dos animais que não são limpos,
e das aves, e de todo o réptil sobre a terra,
9 — entraram de dois em dois para Noé na arca, macho e
fêmea, como Deus ordenara a Noé.
10 — E aconteceu que, passados sete dias, vieram sobre a
terra as águas do dilúvio.
11 — No ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo,
aos dezessete dias do mês, naquele mesmo dia, se
romperam todas as fontes do grande abismo, e as
janelas dos céus se abriram,
12 — e houve chuva sobre a terra quarenta dias e quarenta
noites.
10. TEXTO ÁUREO
“Pela fé, Noé, divinamente avisado das coisas que
ainda não se viam, temeu, e, para salvação da sua
família, preparou a arca [...]” (Hb 11.7).
11. • Aqui nesta passagem, a palavra fé significa crer em
coisas que são do futuro, mas certas porque Deus as
tem prometido.
12. • Nada e nenhuma circunstancia havia que apontasse
para uma catástrofe tão grande como o dilúvio quando
Deus advertiu o justo Noé. Foi através de sua fé
obediente que ele e sua família recebeu a salvação.
13. INTRODUÇÃO
• Resistindo sistematicamente ao Espírito de Deus,
o
mundo de Lameque depravara-se irreversível e
totalmente. A apostasia, agora, era universal. Adultos,
jovens e crianças; todos corrompidos. Por isso, o
Senhor anuncia um juízo também universal: o Dilúvio.
• Em meio àquela geração, sobressai a justiça de Noé.
Divinamente alertado, o patriarca constrói uma arca, na
qual sobrevive, com a sua família, à grande inundação.
• O mesmo desafio cabe hoje à igreja do Senhor. Se por
um lado, cabe-nos proclamar o Evangelho até aos
confins da Terra, por outro, devemos preservar nosso lar
em meio a uma sociedade que jaz no maligno.
14. • Chegamos ao capítulo 6 de Gênesis e ao relato do
Dilúvio Universal. Pouco o mundo sabe acerca dos
relatos bíblicos, mas poucos desconhecem a história do
dilúvio e de como Deus salvou a Noé e sua família numa
arca.
15. • Muitas teorias contra e a favor da veracidade do fato;
alguns afirmam que foi local, outros defendem que foi
universal. Um dilúvio é conhecido e retratado em
diversas culturas, fora do relato bíblico do livro de
Gênesis.
16. Argumentos em Proi de um Dilúvio Parcial.
• Embora a linguagem de Gênesis 6 - 9 seja universal, só
o é para aquela parte do mundo que Noé observou na
ocasião.
• Ele não fazia idéia da verdadeira extensão da terra.
• O trecho de Colossenses 1.6 também diz como o
evangelho se espalhara pelo mundo inteiro, embora seja
óbvio que isso indique o mundo que Paulo conhecia, e
não toda a superfície do globo.
• Havia muitos outros povos, nos dias de Paulo, que ele
jamais visitou.
17. • Conforme o relato de Gênesis, essa catástrofe abrangeu
se não toda a terra, engoliu toda a humanidade, isto
também é o que se deduz dos relatos que são
encontrados em todos os continentes e entre quase
todos os povos da terra.
18. • Todos estes relatos se referem a um dilúvio destrutivo
ocorrendo logo no início de suas respectivas histórias.
Notavelmente parecidos, todos afirmam que somente
um ou poucos indivíduos foram salvos e foram
encarregados de repovoar a terra. Já é sabido que, até
agora, os antropólogos já reuniram cerca de 250 a 300
dessas histórias, o que somente comprova a veracidade
do relato de Gênesis.
• A intenção do dilúvio foi a destruição da raça humana,
totalmente depravada e sem recuperação; já a arca, foi
designada para salvar Noé e sua família e assegurar o
cumprimento do propósito divino para a criação e da
promessa de salvação de Gênesis 3.15.
19. I - D E U S ANUNCIA 0 DILUVIO
• 1. O anuncio do Dilúvio.
• 2. Um juízo que parecia improvável.
• Em toda aquela geração, apenas Noé podia ser
considerado justo e íntegro. Por essa razão, Deus anuncia-
lhe o Dilúvio, instruindo-o a construir a arca de salvação.
20. • O caráter de Noé é descrito por duas
palavras: justiça eintegridade (Gn 6.9).
• O hebraico saddiq – justiça, é uma palavra forense
comumente usada com referência aos homens.
• Significa que eles se ajustam a um padrão.
21. • Noé se ajustou ao padrão divino e encontrou a
aprovação de Deus.
• No entanto, apesar de haver a aprovação divina, esta
não implica em perfeição por parte de Noé.
• A segunda palavra hebraica
íntegro (completo), em Noé, não
é tamim –
faltou nenhuma
qualidade essencial.
• A segunda palavra hebraica
íntegro (completo), em Noé, não
é tamim –
faltou nenhuma
qualidade essencial.
22. • Já decidido a destruir a Terra, o Senhor acha graça em
Noé (Gn 6.8).
• O patriarca soube como preservar moral e
espiritualmente a esposa e os filhos.
1. O anúncio do Dilúvio.
23. • No entanto, pelo que inferimos do texto sagrado, nada
pôde fazer aos seus irmãos e sobrinhos, pois estes
também haviam se deixado corromper pelo exemplo de
Lameque. Ao justo e íntegro Noé, anuncia Deus o
Dilúvio; “O fim de toda carne é vindo perante a minha
face; porque a terra está cheia de violência; e eis que os
desfarei com a terra” (Gn 6.13).
24. • O patriarca sabia, através da fé, que o juízo era certo.
• Quanto aos seus contemporâneos, preferiram ignorar a
iminência do castigo divino.
25. • É importante salientar que não foram as obras de Noé
que o preservaram do julgamento, mas a graça. “Mas
Noé achou graça diante do Senhor” (Gn 6.8). Salvação
é pela graça, mediante a fé, não por obras, mas para
boas obras. (Ef 2.8-10).
• Deus revelou Seu plano de um juízo global catastrófico
aproximadamente um milênio antes a Enoque, que deu
a seu filho o nome de Metusalém para celebrar a
memorável revelação.
• O nome Metusalém
significa literalmente,
transmite um mau presságio e
“Quando ele morrer, isso será
enviado”. Não é por coincidência que Metusalém morreu
apenas alguns meses antes do grande Dilúvio e que sua
vida seja a mais longa registrada em toda a história.
26. • Se considerarmos Gênesis 2.5, concluiremos que,
naquele tempo, a terra não era regada pela chuva como
nos dias de hoje (Gn 2.6).
2. Um juízo que parecia improvável.
27. • Portanto, como acreditar no Dilúvio se nem chuva
havia? Dessa forma, os “cientistas” da época devem ter
questionado sarcasticamente a Noé.
28. • Nossa geração assim reage quanto à vinda de Cristo
(2Pe 3.4). O que parece improvável, porém, está prestes
a acontecer. Jesus está às portas.
29. De onde vieram as águas que inundaram a terra?
• A Bíblia afirma que “No ano seiscentos da vida de Noé,
no mês segundo, aos dezessete dias do mês,
romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as
janelas do céu se abriram” (Gn 7.11).
• As fontes do grande abismo referem-se a uma espécie
de sistema subterrâneo de reservatórios de água que se
precipitaram sobre a superfície terrestre.
• Muito provavelmente como hoje vemos os geysers
atuarem.
• Relativamente a isto, é interessante notar que, mesmo
hoje, existe água suficiente debaixo da Terra para
substituir a água dos oceanos mais de 10 vezes.
30.
31. *A arca
• ”A arca tinha 137 metros de comprimento, 23 de largura
e 14 de altura, com proporções que coincidem com
modernos navios cargueiros.
• Era suficiente larga para a carga e alimentação de que
precisariam.
• Pedro vê a arca como um símbolo da salvação: agência
de Deus para levar em segurança o crente através do
julgamento a um novo mundo (1 Pe 3.20,21).“
• Para conhecer mais leia Guia do Leitor da Bíblia,
CPAD, p. 29.
32. II. A CONSTRUÇÃO DA ARCA
• 1. A planta da arca.
• 2. A construção da arca.
• A fim de escapar ao Dilúvio, o patriarca foi orientado a
construir um grande navio. Obediente, ele levou o projeto
adiante.
33. • A salvação é pela fé, mas a fé salvadora conduz-nos às
boas obras (Ef 2.8-10). Por isso Noé, movido por uma
forte convicção quanto à iminência do juízo divino, pôs-
se a construir o grande barco.
1. A planta da arca.
34. • A planta da arca, mesmo que bastante simples, era
eficaz:
• “...Faze para ti uma arca da madeira de gofer; farás
compartimentos na arca e a betumarás por dentro e
por fora com betume.
• E desta maneira farás: de trezentos côvados o
comprimento da arca, e de cinqüenta côvados a sua
largura, e de trinta côvados a sua altura.
• Farás na arca uma janela e de um côvado a acabarás
em cima; e a porta da arca porás ao seu lado; far-
lhe-ás andares baixos, segundos e terceiros...” (Gn
6.14-16).
35. • O texto sagrado nos mostra que a Arca era um enorme
barco, e sem leme. A finalidade da arca não era
navegar, mas flutuar durante a grande inundação. O
patriarca cumpriu a vontade divina; em suas promessas,
repousou. Deus é o nosso piloto. Não se aflija. Deus
está no comando.
36. • Construída com madeira de gofer – palavra que significa
"abrigar-se em" - uma madeira usada para construir.
• É considerada como a maior parte dos ciprestes. “De
acordo com a Bíblia, a Arca de Noé era uma grande
barcaça construída de madeira e impermeabilizada com
betume.
37. • Suas dimensões eram aproximadamente 450 pés de
comprimento, 75 pés de largura e 45 pés de altura com
três andares interiores.
• Aparentemente, uma “janela” foi construída ao seu teto.
(Gênesis 6:14-16).
• As dimensões da Arca tornam-a a maior embarcação
marítima conhecida existente antes do século XX e suas
proporções são surpreendemente semelhantes às
encontradas nos grandes transatlânticos atuais”.
• Suas dimensões em medida padrão são de 35m de
comprimento, 22,5m de largura e 13,5m de altura (no
hebraico: o côvado era uma medida linear de cerca de
45 centímetros). Possuía 3 andares.
38. • Note o leitor que era uma arca, não um navio,
construída para flutuar e não para navegar- não possuía
leme!
39. • O criacionista holandês Johan Huibers decidiu arregaçar
as mangas e construiruma réplica da arca de Noé.
• Ele resolveu erigir a embarcação como uma
demonstração de sua fé na verdade literal da Bíblia.
• Com 150 côvados de comprimento, 30 de altura e 20 de
largura (67,5 metros x 13,5 x 9,0), a arca tem três
andares e é totalmente funcional.
• As madeiras empregadas foram o cedro e o pinho, uma
vez que até hoje os teólogos não concluíram o que seria
o gôfer, madeira utilizada na arca original (Gênesis
6:14).
40. • Enquanto Noé e seus filhos construíam a arca,
apregoavam o juízo divino. Por isso, ele é chamado de
pregoeiro da justiça (2Pe 2.5).
2. A construção da arca.
41. • Assim faz a Igreja. Enquanto aguardamos a volta de
Cristo, proclamemos o Evangelho e o fim de todas as
coisas (1Pe 3.20).
• O Senhor não tarda.
42. • Por 120 anos (Gn 6.3) Noé esforçou-se na construção
da arca enquanto pregava o juízo vindouro; 120 anos foi
o prazo para que o homem abandonasse o caminho
ímpio e se voltasse para Deus.
• Em meio à iniqüidade e maldade generalizadas
daqueles dias, Deus achou em Noé um homem que
ainda buscava comunhão com Ele e que era varão justo.
Hebreus 11.7 declara que Noé foi feito herdeiro da
justiça que é segundo a fé.
• O Novo Testamento também declara que Noé não
somente era justo, como também pregador da justiça (2
Pe 2.5). Nisso, ele é exemplo do que os pregadores
devem ser.
43. III. O DILÚVIO
• 1 . O Dilúvio.
• 2. O Dilúvio foi local ou Universal?
a arca, Noé e sua família entram na
embarcação. Passados sete dias, veio o
• Concluída
formidável
Dilúvio.
44. • Caiu uma chuva torrencial durante quarenta dias e
quarenta noites (Gn 7.12). Oceanos, mares e rios
confundem-se em ondas sucessivas, intermináveis e
destruidoras. O fim de um mundo corrupto e depravado
havia chegado.
1. O Dilúvio.
45. • Noé, porém, estava seguro. Junto a ele, a esposa, os
três filhos e suas respectivas mulheres. Ao todo oito
pessoas (Gn 7.7). E, para conservar a vida sobre a nova
Terra, os animais: dois de cada espécie, macho e fêmea
(Gn 6.19).
46. • Como já vimos até agora, o Dilúvio descrito no livro de
Gênesis foi, sem dúvida, um evento cataclísmico
histórico. Ele ficou preservado na memória de muitas
culturas, mais de duzentas e cinqüenta. Evidências de
uma inundação global são encontradas em todos os
continentes, nos desertos, nas mais altas montanhas e,
até mesmo, nos oceanos.
47. • Em 26 de dezembro de 2004, ocorreu um tsunami no
Oceano Índico, cujo epicentro deu-se na costa da
Indonésia. Apesar de local, o fenônemo foi sentido em
várias partes do mundo.
2. O Dilúvio foi local ou Universal?
48. • O que não diremos do Dilúvio? Acreditamos na
universalidade da grande inundação.
• A narrativa bíblica é bastante clara: “E as águas
prevaleceram excessivamente sobre a terra; e todos os
altos montes que havia debaixo de todo o céu foram
cobertos” (Gn 7.19).
49. • Encontramos narrativas de um dilúvio ocorrido em
tempos remotos em quase todas as culturas mundo a
fora, algumas delas muito semelhantes com o relato de
Gênesis. A história babilônica do dilúvio, descoberto em
tabuletas de argila é o Épico de Gilgamesh.
• O mito sumério de Gilgamesh conta os feitos do rei da
cidade de Uruk, Gilgamesh, que parte em uma jornada
de aventuras em busca da imortalidade, nesta busca
encontra as duas únicas pessoas imortais: Utanapistim
e sua esposa, estes contam à Gilgamesh como
conquistaram tal sorte, esta é a história do dilúvio. O
casal recebeu o dom da imortalidade ao sobreviver ao
dilúvio que consumiu a raça humana.
50. IV. O JUÍZO DE DEUS
• 1. Um juízo universal.
• 2. O juízo divino no inferno.
• Os contemporâneos de Noé tiveram mais de um século
para se arrependerem e voltar para Deus. Fizeram-se,
porém surdos à proclamação do juízo divino.
51. • A inundação foi universal como universal foi o juízo
divino sobre a Terra. O relato bíblico é impressionante e
preciso: “E expirou toda carne que se movia sobre a
terra, tanto de ave como de gado, e de feras, e de todo
o réptil que rasteja sobre a terra, e de todo homem” (Gn
7.21).
1. Um juízo universal.
52. • Apenas Noé e a sua família, bem como os animais que
se encontravam com eles na arca, foram preservados. A
geração de Noé teve tempo para ouvir sua mensagem e
ver a arca sendo construída, mas não deu ouvidos à
pregação e ao trabalho daquele servo de Deus, e foi
destruída. O pior juízo, contudo, achava-se no além.
53. • Gênesis 7.11 afirma que “se romperam todas as fontes
do grande abismo, e as janelas dos céus se abriram”.
• É aparente, a partir de Gênesis 1.6-7 e 2.6 que o
ambiente pré-dilúvio era muito diferente do que o que
temos hoje. Pedro também descreve a universalidade
do dilúvio em 2Pe 3.6-7, onde afirma: “Pelas quais
coisas pereceu o mundo de então, coberto com as
águas do dilúvio, Mas os céus e a terra que agora
existem pela mesma palavra se reservam como
tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do
juízo, e da perdição dos homens ímpios.”
• Nestes versos Pedro compara o julgamento “universal”
vindouro ao dilúvio do tempo de Noé e afirma que o
mundo que outrora existia foi inundado com água.
54. • Também, a promessa de Deus (Gn 8.21; 9.11; 15) de
nunca mais mandar tal dilúvio já teria sido quebrada se
se tratasse apenas de uma inundação local.
• Além disso, todos os homens no mundo de hoje,
segundo Gênesis 9.1,19, descendem dos três filhos de
Noé, e muitos escritores bíblicos posteriores aceitaram a
historicidade do Dilúvio mundial (Is 54.9; 1Pe 3.20; 2Pe
2.5; Hb 11.7).
• Por último, o Senhor Jesus Cristo creu no Dilúvio
universal e o tomou como o tipo de destruição vindoura
do mundo, quando Ele retornar (Mt 24.37-39; Lc 17.26-
27).
55. • Não resta dúvida de que toda aquela geração pereceu e
foi lançada no inferno, onde aguarda a última
ressurreição, a fim de comparecer ao Juízo Final (Ap
20.11-15).
2. O juízo divino no inferno.
56. • Eles sabem que isso acontecerá, pois o Senhor Jesus,
no interlúdio entre a sua morte e ressurreição, esteve no
Hades, onde lhes proclamou a eficácia da justiça divina.
57. • Escreve o apóstolo Pedro:
• “Pois também Cristo morreu, uma única vez,
pelos pecados, o justo pelos injustos, para
conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas
vivificado no espírito, no qual também foi e
pregou aos espíritos em prisão, os quais, noutro
tempo, foram desobedientes quando a
longanimidade de Deus aguardava nos dias de
Noé, enquanto se preparava a arca, na qual
poucos, a saber, oito pessoas, foram salvos,
através da água” (1Pe 3.18-20 — ARA).
58. • A geração de Noé recusou-se a ouvi-lo, mas viu-se
obrigada a escutar o Senhor Jesus que, além de
pregoeiro da justiça, apresentava-se, agora, como Rei
dos reis e Senhor dos senhores. Sua pregação não era
redentiva, mas vindicativa.
59. • Há um equivoco aqui quanto ao que Jesus fez entre sua
morte e ressurreição, bem como uma interpretação
equivocada do texto de 1Pe 3.18-20.
• As Escrituras em lugar algum afirmam que Cristo
desceu ao inferno; que o diabo possuía as chaves da
morte e do inferno, que Jesus as tomou dele; uma
segunda chance de salvação aos desobedientes após
sua morte.
• Note, ainda, o seguinte: Inferno (o lago de fogo) é o
lugar final e definitivo de julgamento para os
perdidos; Hades é um lugar temporário. Então, Jesus
não foi ao “Inferno – lago de fogo” porque “Inferno” é
uma esfera futura que somente entrará em vigor após o
Julgamento do Grande Trono Branco! (Ap 20.11-15).
60. • Entenda, ainda, que Seol (AT)/Hades(NT) é uma esfera
com duas divisões (Mt 11.23; 16.18; Lc 10.15; 16.23; At
2.27:31), o território dos salvos e o dos perdidos.
• O território dos salvos é chamado “Paraíso” e “Seio de
Abraão”.
• Os territórios dos salvos e dos perdidos são separados
por um “grande abismo” (Lc 16.26).
• Quando Jesus subiu aos Céus, Ele levou consigo os
ocupantes do Paraíso (os crentes)! (Ef 4.8-10).
• O lado perdido do Seol/Hades permaneceu intacto.
• Todos os mortos incrédulos para lá vão e esperam seu
futuro julgamento final.
61. traduzem as palavras hebraica e grega para “Seol”,
“Hades” e “Geena”, onde apenas esta última
Jesus foi ao Seol/Hades?
• Sim, de acordo com Lucas 23.43: na Cruz, anos mais
tarde, Jesus disse ao ladrão ao Seu lado: “Hoje mesmo
estarás comigo no Paraíso”; então, Ele removeu do
Paraíso todos os justos que já haviam morrido e os
levou consigo aos Céus.
• Infelizmente, em muitas traduções da Bíblia, os
tradutores não são consistentes ou corretos quando
corresponde à inferno, o lago de fogo.
62. • No texto de 1Pe 3.18-20 Pedro está contrastando dois
estados de existência de nosso Redentor:
a) O estado de limitação de Cristo.
• "Na carne": este estado é a natureza humana de Cristo,
1Pe 4: 1; 1 Jo 4: 2; 2Jo 7; Jo 1: 14; 1Tm 3: 16, Rm 1: 3-
4. A expressão "morto na carne" faz referência quando
de fraqueza e de
Jesus morreu e saiu do estado
limitação.
b) O estado de não-limitação
• "Espírito vivificado". A expressão "vivificado no espírito"
se refere à natureza divina de Jesus. Seu estado antes
de sua encarnação. E foi neste estado que Ele
identificou-se aos "espíritos em prisão".
63. • Quando o texto fala que Jesus "vivificado em espírito
foi e pregou”, não está se referindo a um lugar depois
de sua morte, mas onde Ele estava quando havia
desobedientes dos tempos de Noé (v. 20). Foi neste
espírito que Ele pregou através dos profetas.
• "Também". A palavra "também" do v. 19 mostra a
ênfase do estado de limitação para o estado de não-
limitação. Dito de outra forma: Cristo pregou quando
estava em nosso meio, como homem (dias de Sua
carne), mas também pregou como Divino (não-limitação)
nos dias de Noé através dos profetas.
• Cristo, para
arrependimento,
estes pregou
e sim, para
não para o
que todos
reconhecessem “O Messias”.
64. CONCLUSÃO
• Os antediluvianos não deram crédito à pregação de
Noé. Viviam para pecar. Sua depravação não conhecia
limites.
• A Deus não restou alternativa senão condená-los à
destruição. Nosso mundo caminha no mesmo sentido.
• Todavia, se formos zelosos quanto à pregação do
Evangelho, levaremos muitas almas a Cristo, antes que
venha o grande e terrível dia do Senhor.
• Sua família está segura? Jesus em breve virá.
65. • "Noé era varão justo e reto em suas gerações; Ele
andava com Deus.Esta é uma síntese sublime! Toda a
vida de um homem resumida em uma pequena frase –
andava com Deus! O autor da Epístola aos Hebreus
escreveu: "Pela fé, Noé, divinamente avisado das coisas
que ainda não se viam, temeu, e, para salvação da sua
família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e
foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé" (Hb 11.7;
2 Pe 2.5). Outra síntese memorável da vida deste
homem! Profeta, pregoeiro da justiça e herdeiro da fé.
Meu desejo é ser lembrado com frases sublimes e
memoráveis, como estas a respeito de Noé; para isto,
preciso fazer agora de minha vida um testemunho
inabalável de fé, justiça e retidão.