O documento discute a classificação e epidemiologia do traumatismo craniano. A classificação inclui lesões fechadas, fraturas com afundamento e fraturas expostas. O TCE é uma das principais causas de morte e incapacidade entre jovens e causa anualmente 100.000 mortes nos EUA. As lesões intracranianas podem incluir contusões, hematomas e hemorragias.
Traumatismo craniano – classificação e epidemiologia regional
1. TRAUMATISMO CRANIANO – CLASSIFICAÇÃO E
EPIDEMIOLOGIA REGIONAL
Carlos Frederico Rodrigues
Prof. Neurologia/Neurocirurgia – Universidade Comunitária da Região de Chapecó.
Prof. Neuroanatomia – Universidade Estadual do Oeste do Paraná.
Médico – Santa Casa – RJ.
Neurologia – HUPE – UERJ
Neurocirurgia – HM Souza Aguiar – RJ
Neurocirurgia pediátrica – IFF – FioCruz – RJ.
Interne – service neurochirurgie pédiatric – Hôpital La Timone – Marseilll France.
Mestre – PUCRS.
2. Tópicos
• I – Introdução.
• II – Classificação.
• III – Manifestações clínicas.
• III – Epidemiologia regional.
3. I - INTRODUÇÃO
• Em virtude de um mundo cada vez mais
urbanizado e, somado a esse fato, a
presença de diferenças socioeconômicas
nos países em desenvolvimento, como é o
caso do Brasil, observa-se um crescente
número de pacientes com traumatismo
cranioencefálico (TCE).
•
CORREA, CL. O que sabemos sobre o desmame
ventilatório nos pacientes com TCE? Rev Neurocienc.
v. 20, n. 3, p. 337 – 338, 2012.
4. •
Segundo o NIH (NATIONAL INSTITUTES
HEALTH, 1999) o TCE é a causa mais
importante de morte e incapacidade entre os
jovens e a mais frequente causa neurológica
de mortalidade e morbidade na América do
Norte.
•
O TCE causa em média 100.000 mortes por
ano, sendo que de 50.000 a 90.000 pessoas
apresentam déficits de comportamento e no
intelecto . (SMELTZER, 2002, p. 1602-13).
•
As alterações neuropsicológicas póstraumáticas constituem um dos principais
fatores que determinam o futuro das vítimas
de TCE, visto que elas podem atingir um
grau de dependência funcional, dificultando
o retorno ao trabalho, assim como as
relações familiares e sociais (HORA,
SOUSA, 2005).
I - INTRODUÇÃO
5. •
I - INTRODUÇÃO
O trauma cranioencefálico (TCE) se tornou
um problema de saúde pública tanto em
países subdesenvolvidos como em países
desenvolvidos. ( GUERRA, Sérgio Diniz et al. Traumatismo
cranioencefálico em pediatria. J. pediatr., v. 75, n. 2, p. S279-S293, 1999.)
•
Outro ponto que evidencia o desafio que o
TCE se tornou é a dificuldade de obtenção
de dados epidemiológicos, os quais estão
escassos ou incompletos, isso se deve ao
fato de que não há uma padronização que
abranja todas as vítimas desse tipo de
trauma. (COLLI, Benedicto Oscar et al. Característica dos pacientes
com trauma cranioencefálico atendidos no hospital das clínicas da faculdade
de medicina de Ribeirão Preto. Arq. Neuropsiquiatr., São Paulo, v.
55, n.1, p. 91-100, 1997.)
6. •
I - INTRODUÇÃO
O TCE é uma das principais causas de
mortalidade e morbilidade em crianças e
adolescentes no mundo. No Brasil, é a
principal causa de morte em crianças acima
de cinco anos de idade e responsável por
mais de 50% dos óbitos na adolescência.
(CARVALHO, Luís Fernando Andrade de et al. Traumatismo
cranioencefálico grave em crianças as e adolescentes. Rev. bras. ter.
intensiva, São Paulo, v. 19, n. 1, p. 98-106, jan./mar. 2007.)
•
Esses óbitos na adolescência representam
45 % das mortes na faixa etária de 10 a 14
anos, e 75 % entre 15 e 19 anos. (MACEDO, Kênia
de Castro. Características clínicas e epidemiológicas de crianças e
adolescentes com traumatismo cranioencefálico. Leve e análise de fatores
associados à fratura de crânio e lesão intracraniana. Universidade Federal
de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2006.)
•
Nos Estados Unidos da América ocorrem
todos os anos uma média de 634 000
acidentes de TCE em crianças, em que a
alta taxa de incidência se encontra em
crianças menores de 4 anos de idade e nos
adolescentes de 15 anos ou mais velhos.
(LI, Linda. Dev Med Child Neurol. USA v. 55, n.1 , p.37-45, Jan. 2012.)
7. •
I – INTRODUÇÃO.
Observa-se que 70 % dessas crianças com
idade inferior a 4 anos requerem
hospitalização, e de 20 a 70 % dessas
hospitalizações são secundárias a violência
contra a criança, principalmente pela
síndrome do bebê sacudido. (LI, Linda. Dev Med Child
Neurol. USA v. 55, n.1 , p.37-45, Jan. 2012.)
•
Na faixa pediátrica o traumatismo
cranioencefálico possui suas
particularidades com relação aos
adultos, pois as crianças estão em fase de
desenvolvimento e
crescimento, apresentando mudanças físicas
e psíquicas . (MELO, José Roberto Tude et al. Traumatismo
cranioencefálico em crianças e adolescentes na cidade do Salvador Bahia. Arq. Neuro-Psiquiatr., São Paulo, v. 64, n. 4, p. 994-996, dez. 2006
.)
8. •
Estudos realizados por Aback et al. (2007)
mostraram que o desenvolvimento de
programas de prevenção e legislação de
segurança causam um impacto positivo na
epidemiologia de lesões cranioencefálicas.
•
Afirma ainda que, os novos sistemas de
transporte e os centros de atendimento
específicos, reduziram em grande parte a
morbimortalidade do TCE. (ABACK, Lucas Montano
I - INTRODUÇÃO
Paternostro et al. Trauma cranioencefálico e síndrome do desconforto
respiratório agudo: como ventilar? Avaliação da prática clínica. Rev. bras.
ter. intensiva, São Paulo, v. 19, n. 1, p. 44-52, mar. 2007.)
•
Em virtude de tudo o que foi exposto, o
estudo epidemiológico do TCE é de suma
importância, sobretudo, por suas variações
regionais.
9. II - CLASSIFICAÇÃO
• I – Fechado ou contuso;
• II – Fratura com afundamento;
• III – Fratura exposta.
•
CAMBIER J; MASSON M; DEHEN H. Neurologia. 11ª o, Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2005, p. 235.
10. I – Fechado ou
contuso
• Caracterizado quando não há
ferimentos no crânio, ou existe
apenas fratura linear que não
acarreta desvio na estrutura
óssea.
• Podendo ser subdividido em
concussão (aquele que não
apresenta lesão macroscópica do
cérebro) e traumatismo com
lesão do parênquima cerebral, no
qual pode acarretar edema,
contusão, laceração ou
hemorragia.
11. II – Fratura com
afundamento
• Couro cabeludo e
músculo pericrânio estão
íntegros, porém o
fragmento do osso
fraturado se encontrará
afundado, podendo
comprimir ou lesionar o
cérebro.
12. III – Fratura exposta
• A fratura exposta do crânio é
denotada pela evidência de
laceração do couro cabeludo e
músculo pericrânio.
•
Concomitante a isso, existe
comunicação direta entre o a
região externa do crânio com o
parênquima cerebral, através dos
fragmentos ósseos e pela duramáter também lacerada.
13. II - CLASSIFICAÇÃO
•
As características mecânicas mais comuns do trauma
craniano fechado são a rápida desaceleração craniana e
as forças rotacionais que resultam em contusões das
superfícies cerebrais contra o crânio.
•
Podendo propiciar hematomas que possibilitam o
aumento da pressão intracraniana (PIC), fato pelo qual a
lesão pode ser agravada.
•
Além disso, as forças rotacionais podem também romper
importantes conexões venosas entre os hemisférios
cerebrais, gerando hematoma subdural agudo.
•
HODGE, Charles. Trauma Craniano. In: GOLDMAN, L; AUSIELLO, D. Tratado de Medicina
Interna. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005, p. 2621.
14.
15. II - CLASSIFICAÇÃO
• O problema do TCE é ao mesmo tempo simples e
complexo, simples pelo fato que geralmente não há
dificuldade em se determinar sua causa, por
exemplo, uma contusão na cabeça, e complexo devido à
incerteza acerca da magnitude da lesão cerebral
imediata e do número de efeitos tardios que podem
complicar e agravar o traumatismo.
•
ADAMS, RD; VICTOR, Maurice. Neurologia. Rio de Janeiro: Leggos, 1996, p. 537.
16. II - CLASSIFICAÇÃO
• O traumatismo cranioencefálico é definido como uma
agressão traumática externa, que produz uma alteração
funcional ou anatômica no couro cabeludo, meninges,
cérebro, vasos sanguíneos e encéfalo. (DIAMENT A, CYPEL S. Neurologia
Infantil. 3.ed. São Paulo: Editora Atheneu; 1996.)
• Sendo assim, o TCE não pode ser decorrente de
doenças degenerativas ou congênitas, para corroborar
essa classificação precisa advir de forças externas, que
geram situações de perda de consciência
impossibilitando a realização de atividades físicas e
mentais. SANTOS, Jean Miranda. A (In) visibilidade do traumatismo crânio-encefálico no município de Jequié-BA.
2008. 74 f. Monografia (Graduação) - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Jequié-BA, 2008.
17. II - CLASSIFICAÇÃO
• A – Lesões extracranianas;
• B – Fratura de crânio;
• C – Lesões intracranianas: LAD, contusões,
hematomas, hemorragias subdurais e epidurais,
subaracnoideas e intraventriculares.
18. Lesões extracranianas
• São lesões em couro cabeludo, que
podem ser escoriações ou
lacerações, acarretando sangramentos
ou hematomas subperiósteos
(subgaleais)
• Eles se resolvem espontaneamente em
alguns dias, sem necessidade de uma
intervenção cirúrgica. Apenas em
alguns casos é necessária uma punção.
•
ALVES, J. B. de Resende. Cirurgia geral e especializada. 1. ed. Belo
Horizonte: Vega, 1973. 8 v.
19. Fraturas cranianas
• Denotam a magnitude do
trauma, servem como vias de
infecção e podem lesar nervos e
artérias.
• Existem as fraturas lineares
fechadas que seguem pelo crânio
a partir do ponto de impacto, sem
haver depressão óssea. Não
necessitam de tratamento e a
fratura se consolida
lentamente, sendo necessária
apenas uma observação clínica .
•
ALVES, J. B. de Resende. Cirurgia geral e especializada. 1. ed. Belo
Horizonte: Vega, 1973. 8 v.
20. Lesões intracranianas
Lesão axonal difusa
• No momento do trauma pode ocorrer a
rotação do encéfalo dentro da caixa
craniana através das forças
cinéticas, acarretando lesões difusas
dos neurônios.
• A lesão axonal difusa (LAD),concussão
associada ao TCE, sem que haja
distúrbio metabólico ou uma lesão
visível na tomografia. ANDRADE, Almir Ferreira de et al .
Mecanismos de lesão cerebral no traumatismo cranioencefálico. Rev.
Assoc. Med. Bras., São Paulo, v. 55, n. 1, p. 75-81, 2009.
• À RMN de crânio são descritas
diferentes características nessas
lesões, as mais comuns são as lesões
focais de corpo caloso envolvendo o
septo intraventricular. EVANS, Randolph W (Ed.).
Neurology and Trauma. Philadelphia: W.B. Saunders Company, 1996. 663
p.
21. •
As lesões focais são contusões cerebrais e
lacerações decorridas no momento do
trauma, em que há mecanismos de
aceleração e desaceleração súbita do
crânio, levando o cérebro ser lançado contra
o crânio.
•
Geralmente essas lesões ocorrem em polos
frontais e temporais, pois eles possuem
irregularidades nas fossas anteriores e
médias . ALVES, J. B. de Resende. Cirurgia geral e
Lesões intracranianas
contusões e hematomas
especializada. 1. ed. Belo Horizonte: Vega, 1973. 8 v.
•
Danos mais severos ocorrem nas regiões do
giro orbital, acima do córtex e abaixo da
fissura de Sylvius . EVANS, Randolph W (Ed.). Neurology and
Trauma. Philadelphia: W.B. Saunders Company, 1996. 663 p.
22. Lesões intracranianas
Hematoma extradural
• O hematoma epidural ocorre entre o
osso do crânio, principalmente temporal,
e a dura-máter.
• Por onde passa a artéria meníngea
média.
•
Quando afetada por fratura do osso,
promove a formação de um hematoma
circunscrito e arredondado, de maneira
rápida.
•
FCM-UNICAMP. Departamento de Anatomia Patológica, neuropatologia e
neuroimagem. Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de
Campinas. Campinas, São Paulo.
23. Lesões intracranianas
Hematoma subdural
• Ocorre entre a superfície do
córtex cerebral e a duramater.
• Pode ser dividido em agudo ou
crônico.
• Normalmente são graves e
indicam um provável
sangramento venoso – veias em
ponte.
•
EVANS, Randolph W (Ed.). Neurology and Trauma. Philadelphia: W.B.
Saunders Company, 1996. 663 p.
24. Lesões intracranianas
Hemorragia subaracnoide
• A hemorragia subaracnóidea (HSA)
ocorre quando há o extravasamento de
sangue para o espaço subaracnóideo.
• Quando não há outras lesões mais
severas associadas, esse tipo de
hemorragia tem tido um prognóstico
clinico leve, quadro que corrobora o fato
de não se conhecer na população uma
deterioração neurológica em casos
isolados de trauma subaracnoideo
hemorrágico.
•
EVANS, Randolph W (Ed.). Neurology and Trauma. Philadelphia: W.B.
Saunders Company, 1996. 663 p.
25. Lesões intracranianas
Hemorragia intraventricular
• Hemorragia intraventricular: a
hemorragia intraventricular é um
indicador da gravidade do
trauma, pois o tamanho e a
localização da lesão reflete o
déficit neurológico.
• O sangue no sistema ventricular
pode predispor o paciente à
hidrocefalia pós-traumática .
•
MATTOX, Kenneth L.; FELICIANO, David V; MOORE, Ernest
Eugene. Trauma. 4. Ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2005. 1494 p.
26. III – MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• Os sinais e sintomas do traumatismo cranioencefálico variam
conforme a sua gravidade.
• No entanto, depara-se rotineiramente com cefaléia, dificuldade de
concentração, ansiedade e sono perturbado.
• Outros achados clínicos podem indicar comprometimento
cognitivo, motor e sensitivo, como também alterações na fala ou até
mesmo coma.
•
MELO, José Roberto Tude et al. Traumatismo cranioencefálico em crianças e adolescentes na cidade do Salvador - Bahia. Arq.
Neuro-Psiquiatr., São Paulo, v. 64, n. 4, p. 994-996, dez. 2006 .
27. •
III – Manifestações clínicas
Alguns fatores de risco para pior evolução
abrangem:
•
Pontuação menor que 8 na ECG na
admissão hospitalar;
•
Faixa etária da vítima acima da sexta
década de vida;
•
Achados tomográficos evidenciando lesão
axonal difusa ou edema cerebral;
•
Pupilas com reflexo fotomotor abolido;
•
Hipotensão verificada na admissão
hospitalar;
•
Febre e pacientes do sexo masculino .
•
MELO, José Roberto Tude et al. Traumatismo cranioencefálico em crianças
e adolescentes na cidade do Salvador - Bahia. Arq. Neuro-Psiquiatr., São
Paulo, v. 64, n. 4, p. 994-996, dez. 2006 .
Prognóstico.
28. •
Depois de superado o risco de vida da fase
aguda, os traumatismos cranianos podem
continuar causando novos problemas devido
à existência de seqüelas objetivas e
subjetivas.
•
As seqüelas aparecem com mais freqüência
após traumatismos graves, definidos por um
escore inferior a oito (8) na escala de coma
de Glasgow .
•
Amnésia pós-traumática de mais de 24
horas.
•
As seqüelas objetivas podem manifestar-se
por déficits neurológicos, alterações
psíquicas, epilepsia pós-traumática e
alterações vasculares.
•
CAMBIER J; MASSON M; DEHEN H. Neurologia. 11ª o, Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005, p. 235.
Manifestações Clínicas
Sequelas.
30. •
O estudo levantou dados de 120 pacientes
vítimas de TCE atendidas em um centro de
referência hospitalar no período de janeiro
de 2006 à dezembro de 2012.
•
O sexo masculino foi significativamente mais
acometido por TCE que o feminino, sendo
que do total de casos, 87 (72,5%) ocorreram
entre homens, enquanto 33 (27,5%) se
deram entre mulheres.
•
O maior número de lesões cranianas se deu
na faixa etária dos 20 aos 25 anos (17,2% 17 casos).
•
Seguida pelas idades de 30 a 35 anos e 45
a 50 anos (14,1% - 14 casos).
Epidemiologia
Regional
Adultos.
31. Epidemiologia regional
• O tipo de atendimento das
vítimas de TCE foi
predominante nãoambulatorial, com 89,2%
dos casos e ambulatorial em
somente 10,8%.
• Já em relação à variável
tempo de internação foi
possível evidenciar que a
maioria dos pacientes ficou
internada pelo período de 2
e 3 dias.
32. Epidemiologia
Regional
UNOCHAPECÓ
• A principal causa de TCE
foram as quedas, com
35,83% seguido pelos
acidentes de transporte com
33,33% e pelas agressões
físicas com 21,67%.
• As causas menos
frequentes foram acidentes
de trabalho (5,67%), lesão
por projétil de arma de fogo
(1,67%) e trauma esportivo
(0,83%).
33. •
A grande maioria dos traumas cranioencefálicos
não foram letais (107 casos, totalizando 89,2%),
sendo que somente 13 (10,8% dos traumas)
levaram os pacientes ao óbito.
•
Com relação ao mês de ocorrência observou-se
que a maior prevalência de TCES se deu em
Janeiro, Outubro e Dezembro, sendo que o mês
menos prevalente foi o de agosto.
•
Já no que diz respeito ao dia, observou-se que a
grande maioria dos TCEs ocorrem ás quintasfeiras e aos domingos.
•
A profissão mais acometida pelo traumatismo
cranioencefálico é a de agricultor (com 23% da
amostra), seguida pela de estudante (19%) e
pelas de comerciante e vendedor (8,3%).
Epidemiologia regional
www.cenen.no.comunidades.net
34. IV – EPIDEMIOLOGIA REGIONAL –
Menores de 18 anos
• A amostra foi calculada em 115 pacientes.
• O sexo masculino foi o mais prevalente, com entrada
nesse período de 56 casos (56%)
•
Em relação a faixa etária, a idade mais susceptível foi
de 5 anos, com 13 crianças (14%).
• Subsequentemente encontramos a idade de 11 anos,
representada por 10 crianças (11%).
35. IV – Epidemiologia Regional
Menores de 18 anos
• O mecanismo mais comum de lesão foi a queda (67%), seguida de
acidente automobilístico (20%), agressão física (9%), trauma
esportivo (3%).
•
Dentre os prontuários analisados 17% dos TCE após entrada no
hospital foram apenas ambulatoriais.
36. AGRADECIMENTOS
• Aos meus alunos Egon Lutkemeier
Júnior, Cristiano Bischoff, Luana
Girondi e Pâmela Rei, pelo
companheirismo e estímulo
intelectual.
37. Referências
•
ABACK, Lucas Montano Paternostro et al. Trauma cranioencefálico e síndrome do desconforto respiratório agudo: como ventilar? Avaliação da prática clínica. Rev. bras.
ter. intensiva, São Paulo, v. 19, n. 1, p. 44-52, mar. 2007.
•
ADAMS, RD; VICTOR, Maurice. Neurologia. Rio de Janeiro: Leggos, 1996, p. 537.
•
ALVES, J. B. de Resende. Cirurgia geral e especializada. 1. ed. Belo Horizonte: Vega, 1973. 8 v.
•
ANDRADE, Almir Ferreira de et al . Mecanismos de lesão cerebral no traumatismo cranioencefálico. Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo, v. 55, n. 1, p. 75-81, 2009.
•
CAMBIER J; MASSON M; DEHEN H. Neurologia. 11ª o, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005, p. 235.
•
CARVALHO, Luís Fernando Andrade de et al. Traumatismo cranioencefálico grave em crianças as e adolescentes. Rev. bras. ter. intensiva, São Paulo, v. 19, n. 1, p.
98-106, jan./mar. 2007..
•
(COLLI, Benedicto Oscar et al. Característica dos pacientes com trauma cranioencefálico atendidos no hospital das clínicas da faculdade de medicina de Ribeirão Preto.
Arq. Neuropsiquiatr., São Paulo, v. 55, n.1, p. 91-100, 1997.)
•
CORREA, CL. O que sabemos sobre o desmame ventilatório nos pacientes com TCE? Rev Neurocienc. v. 20, n. 3, p. 337 – 338, 2012.
•
DIAMENT A, CYPEL S. Neurologia Infantil. 3.ed. São Paulo: Editora Atheneu; 1996.
•
EVANS, Randolph W (Ed.). Neurology and Trauma. Philadelphia: W.B. Saunders Company, 1996. 663 p.
•
FCM-UNICAMP. Departamento de Anatomia Patológica, neuropatologia e neuroimagem. Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas.
Campinas, São Paulo.
•
GUERRA, Sérgio Diniz et al. Traumatismo cranioencefálico em pediatria. J. pediatr., v. 75, n. 2, p. S279-S293, 1999.
•
HODGE, Charles. Trauma Craniano. In: GOLDMAN, L; AUSIELLO, D. Tratado de Medicina Interna. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005, p. 2621.
•
HORA, EC; SOUSA, RMC. Os efeitos das alterações comportamentais das vítimas de trauma crânio-encefálico para o cuidador familiar. Rev Latino-amEnferm, v. 13, n.
1, p. 93-98, 2005.
38. Referências
•
LI, Linda. Dev Med Child Neurol. USA v. 55, n.1 , p.37-45, Jan. 2012.
•
MACEDO, Kênia de Castro. Características clínicas e epidemiológicas de crianças e adolescentes com traumatismo cranioencefálico. Leve e análise de fatores
associados à fratura de crânio e lesão intracraniana. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2006.
•
MATTOX, Kenneth L.; FELICIANO, David V; MOORE, Ernest Eugene. Trauma. 4. Ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2005. 1494 p.
•
MELO, José Roberto Tude et al. Traumatismo cranioencefálico em crianças e adolescentes na cidade do Salvador - Bahia. Arq. Neuro-Psiquiatr., São Paulo, v. 64, n.
4, p. 994-996, dez. 2006 .
•
SANTOS, Jean Miranda. A (In) visibilidade do traumatismo crânio-encefálico no município de Jequié-BA. 2008. 74 f. Monografia (Graduação) - Universidade Estadual do
Sudoeste da Bahia, Jequié-BA, 2008.
•
SMELTZER, SC; BARE BG. Tratado de Enfermagem médico cirúrgica. 9ª o., v. 4. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2002. P. 1602-13.