Este documento apresenta uma revisão de literatura sobre trauma bucomaxilofacial em pacientes idosos. Aborda as características dos pacientes idosos, as causas comuns de trauma, as mudanças teciduais relacionadas à idade que influenciam o tratamento de trauma, e os princípios gerais do tratamento de fraturas maxilares em pacientes geriátricos. Tem como objetivo contribuir para uma maior divulgação da odontogeriatria.
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Contribuição para o estudo do trauma bucomaxilofacial em
1. Contribuição para o
estudo do trauma
bucomaxilofacial em
pacientes geriátricos
Claudio do Nascimento Fleig
2. • Monografia realizada como parte dos
requisitos para obtenção do título de
especialista em Odontogeriatria.
• Orientação do Prof. Doutor Fernando Luis
Brunetti Montenegro.
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3. Dedicatória
• A Deus, pela grandiosa obra que gerencia no universo.
• A minha esposa Simone e meus filhos Rodrigo e Pietra,
por serem os motivos da minha busca interminável por
melhora profissional, moral, afetiva e emocional.
• Aos meus pais
• Aos idosos que ai estão para nos ensinar a como
chegar na idade deles.
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4. Agradecimento
• Prof. Dr. Fernando L. M. Montenegro
• Prof. Leonardo Marchini
• Profa. Daniela Nascimento
• Aos colegas Ana Paula, Guiga, Kan,
Cecília, Thais, Leonardo e Udo.
• Funcionários da ABENO
• Profa. Rosana Berticelli
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5. Introdução
• “Viver é envelhecer. A cada instante,
insensível e irredutível, a ação do tempo
vai-se fazendo sentir sobre o organismo
humano. Construtivo na época da
concepção, do crescimento e do
desenvolvimento, o tempo passa a ter
uma ação deletéria a partir de certa
idade.....
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6. Introdução
• “O efeito final é o encurtamento da existência, a
não ser que medidas preventivas sejam
tomadas, se não para evitar tal desfecho, pelo
menos para ampliar a expectativa de vida. A
humanidade tem conseguido que progressos
consideráveis contribuam para aumentar a sua
longevidade.”
Vieira, Birman e Novelli (1984)
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7. Objetivo
• Realizar revisão de literatura sobre trauma
bucomaxilofacial em indivíduos
geriátricos.
• Contribuir para uma maior divulgação da
odontogeriatria perante as demais áreas
da saúde que se interessam pelo estudo
da terceira idade.
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8. Justificativa
• Necessidade de preparo profissional para
acompanhar os incríveis progressos na
longevidade humana.
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9. Características dos pacientes
idosos
Importância da compreensão e reconhecimento
pelo cirurgião das alterações fisiológicas que
acontecem nos vários órgãos e sistemas da
população idosa.
FRENTZEL (1997)
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10. Características dos pacientes
idosos
Longe de ser um fator complicador, a idade
acaba por ressaltar os cuidados que
devemos ter, e que a aparente juventude
dos pacientes diários acaba por reduzir,
em certas anamneses rápidas, oriundas
de uma maior produtividade.
Barros (2002)
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11. Características dos pacientes
idosos
Geriatric trauma: special needs for a special
population (PUDELEK – 2002)
Ressalta a idéia que os pacientes idosos
apresentam mudanças fisológicas,
psicológicas e anatômicas importantes
que afetarão todos os sistemas corporais.
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12. Demografia dos idosos
A expectativa de vida humana tem aumentado de
maneira significante em todo mundo.
Aumento da expectativa de vida está relacionada
a um declínio da mortalidade em meia idade
devido a doença coronariana, nos EUA.
BRODY; PERSKY (1994)
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13. Demograifa dos idosos
Em Roma e na Grécia antigas a expectativa
de vida média da população era de 18 a
25 anos.
No Brasil dos anos 50 se vivia em média
43,7 anos.
CANÇADO (1994)
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14. Demografia dos idosos
O envelhecimento da população mundial é um
processo progressivo.
BETTS; BARBER (1995)
O tempo que um país leva para dobrar sua
população de idosos de 7 para 14% é um índice
útil para determinar a velocidade de
envelhecimento.
CHAIMOWICZ (1998)
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15. Demografia dos idosos
Teremos uma inversão dos gráficos
tradicionais para países em crescimento
como é o caso do Brasil, o que nos levará
em curto espaço de tempo a nos
equiparar a padrões europeus de
crescimento populacional.
IBGE
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17. Paciente idoso e o trauma
• O avanço da qualidade da assistência
médica das ultimas décadas se constitui
num fator decisivo para o aumento da
longevidade, gerando em conseqüência
maior probabilidade de procedimentos
cirúrgicos em pacientes geriátricos.
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18. Paciente idoso e o trauma
O crescimento populacional de idosos,
associado a uma forma de vida mais
saudável e mais ativa, deixa este
grupo de pessoas mais exposto ao
risco de acidentes.
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20. Paciente idoso e o trauma
• Acidentes automobilísticos (61,5%),
quedas (16,9%), atropelamentos (10,8%),
agressões (3,1%) e causas não
identificadas (7,7%).
VALLEY (1994)
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21. Paciente idoso e o trauma
• Estudo de 94 casos de pacientes de 65 a
100 anos de idade foi verificado que a
causa principal dos traumas foram as
quedas com 59% seguido dos acidentes
automobilísticos.
ZIETLOW et al
(1994)
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22. Paciente idoso e o trauma
• Pesquisa acompanhando 568 idosos por
36 meses evidenciou que apenas 12%
dos casos foram causados por quedas e
estas estariam ligadas a perda de
consciência, doenças agudas, alcoolismo
e uso de medicamentos.
TINETTI et al (1995)
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23. Paciente idoso e o trauma
• Em um estudo comparativo entre
mortalidade de jovens e velhos sujeitos a
traumas foi encontrado um índice de 8%
superior nos pacientes geriátricos.
PERDUE et al (1998)
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24. Paciente idoso e o trauma
• O aumento significante da mortalidade
está ligado a doenças pré-existentes.
• Os jovens apresentam uma mortalidade
imediata ao trauma e como conseqüência
direta dele.
PERDUE et al (1998)
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25. Paciente idoso e o trauma
• As quedas a que são acometidos os
idosos são patológicas, assim chamadas
por serem uma alteração não intencional
da posição, em condições em que o
mecanismo de homeostase deveriam
preservar a estabilidade postural.
MOURA et al (1999)
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26. Paciente idoso e o trauma
• Cerca de dois milhões de idosos são
abusados ou negligenciados por ano nos
Estados Unidos e que geralmente são
denunciados por fisioterapeutas,
cuidadores e outros profissionais que
acompanham a vida do idoso.
HARRELL et col (2002)
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27. Paciente idoso e o trauma
• Grande parte dos traumas resultante de
quedas vitimam pacientes do sexo
feminino que apresentam acima de 76
anos e a maioria ocorria nas próprias
residências dos idosos.
LIDA et al (2003)
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28. Paciente idoso e o trauma
• A osteoporose é um fator independente
em relação as fraturas de face resultante
de traumas.
WERNING et al (2004)
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29. Pacientes idosos e o trauma
Um em cada quatro idosos cai dentro de
casa, pelo menos uma vez por ano e em
34% dos tombos ocorre algum tipo de
fratura.
SBOT (2004)
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31. Pacientes idosos e o traumatismo
facial
Faltam pesquisas e estudos sobre um tipo
de trauma que vem aumentando muito, o
que por outro lado, confirma a falta de
treinamento e experiência em traumas
desta magnitude.
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32. O paciente idoso e o traumatismo facial
Sítio V Jovem V Idoso
nariz 14% 40%
zigoma 28% 27%
mandíbula 35% 14%
maxila 15% 14%
Neo 8% 5%
Falcone et al (1990)
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33. O paciente idoso e o traumatismo facial
Etiologia Jovem Idoso
Automóvel 51% 52%
Quedas 8% 43%
Agressões 35% 4%
Falcone et al (1990)
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34. Pacientes idosos e o traumatismo
facial
O procedimento cirúrgico deve se cercar
dos cuidados essenciais, adequados à
sua extensão e as condições gerais do
paciente.
FRENTZEL (1997)
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35. Pacientes idosos e o traumatismo
facial
Doenças crônicas controláveis como
hipertensão, diabetes moderadas,
artropatias degenerativas, entre outras
não configuram contra indicações formais
à cirurgia.
FRENTZEL (1997)
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36. Pacientes idosos e o traumatismo
facial
O atendimento pré-operatório aos
pacientes vítimas de traumas faciais deve
ser mais complexos, mesmo que o nível
de injúrias seja baixo.
MARCIANI; LEXINGTON (1999)
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37. Pacientes idosos e o traumatismo
facial
O campo de trauma em pacientes idosos ainda
está na infância. Existe uma relação entre idade
avançada, associada a condições médicas pré-
existentes e uma pobre reserva fisiológica, que
deve ser causa de uma severa atenção pré e
pós-operatória.
JACOBS (2003)
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38. Mudanças teciduais nas faces
idosas de interesse ao trauma
• Mudanças nos tecidos moles
Os tecidos moles mudam com o passar dos
anos, pois as características anatômicas
igualmente modificam. Elas iniciam por volta
dos 30 anos até se estabilizarem entre os 80
e 90 anos.
SCOTT (1991)
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39. Mudanças teciduais nas faces
idosas de interesse ao trauma
• Mudanças nos tecidos moles
Ocorre um enfraquecimento do septo orbital e a
partir dos 50 anos o canto lateral começa a
cair. A partir do 60 anos este efeito se traduz
na aparente redução dos olhos.
SCOTT (1991)
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40. Mudanças teciduais nas faces
idosas de interesse ao trauma
• Mudanças nos tecidos moles
Linhas de expressão ficam mais evidentes.
O ângulo naso-labial se torna mais profundo e
ocorre um aumento do tamanho do nariz.
SCOTT (1991)
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41. Mudanças teciduais nas faces
idosas de interesse ao trauma
• Mudanças nos tecidos moles
Após aos 50 anos começa a ocorrer perda de
gordura subcutânea e a pele começa a sofrer
um afinamento alem de perder elasticidade.
Deixando a pele mais vulnerável a injúrias.
SCOTT (1991)
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42. Mudanças teciduais nas faces
idosas de interesse ao trauma
• Mudanças nos tecidos esqueletais
Varias mudanças qualitativas no esqueleto
facial podem ocorrer com o passar dos anos.
As alterações mais significativas podem
ocorrer nos maxilares caso haja perda dos
dentes.
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43. Mudanças teciduais nas faces
idosas de interesse ao trauma
• Mudanças nos tecidos esqueletais
Ocorre uma significativa redução da espessura
da artéria alveolar inferior com o passar dos
anos, o que leva a uma menor irrigação e
conseqüente atraso na cicatrização. O
mesmo ocorre no plexo periostal.
BRADLEY (1975)
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45. Tratamentos
• Trauma em tecidos moles
Os princípios básicos da manipulação dos
tecidos moles devem ser aplicados sem
grandes modificações nos ferimentos
causados por traumas em pacientes
geriátricos.
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46. Tratamentos
• Trauma em tecidos moles
A fragilidade dos tecidos moles nos idosos
deve deixar atento os profissionais ao
manipulá-los.
WARD-BOOTH
(1997)
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47. Tratamentos
• Fratura de maxila parcial ou totalmente edêntula
Em pacientes geriátricos, fazer a decisão do
processo de reconstrução deve incluir não
somente o tipo de tratamento a ser
empregado, mas também a época em que ele
deverá ser realizado.
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48. Tratamentos
• Fratura de maxila parcial ou totalmente edêntula
A indicação da prótese pré-existente para
auxiliar na estabilização dos fragmentos
ósseos pelo fato da mesma já ter uma relação
anterior ao trauma.
WELSH (1976)
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49. Tratamentos
• Fratura de maxila parcial ou totalmente edêntula
Utilização de conceitos de redução fechada de
estabilização das fraturas pode trazer como
conseqüência a mordida aberta pós-
operatória.
SOFFERMAN et col (1983)
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50. Tratamentos
• Fratura de maxila parcial ou totalmente edêntula
A decisão do tratamento deve ser baseada em
um adequado balanço de risco-benefício para
cada paciente.
ZACHARIADES et al (1984)
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51. Tratamentos
• Fratura de mandíbula
As mesmas considerações feitas para maxila
devem ser usadas na mandíbula
– Redução aberta
– Redução fechada
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52. Tratamentos
• Fratura de mandíbula
Redução aberta (com acesso cirúrgico)
Uso de miniplacas e parafusos pode-se tornar
inviável devido a posição do feixe vásculo-
nervoso em mandíbulas atróficas.
RICHTER(1969)
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53. Tratamentos
• Fratura de mandíbula
Redução aberta (com acesso cirúrgico)
Necessidade de visualização direta dos
segmentos da fratura para uma redução
anatômica e aumento da estabilização dos
fragmentos reduzidos.
MARCIANI (1999); ZACHARIADES (1984);
WELSH (1976)
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54. Tratamentos
• Fratura de mandíbula
Redução fechada (sem acesso cirúrgico)
O acesso cirúrgico pode interferir na irrigação e
na reparação final do caso.
BRUCE; STRACHAN (1976)
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55. Tratamentos
• Fratura de mandíbula
Redução fechada (sem acesso cirúrgico)
Redução fechada como ideal nos casos de
mandíbulas atróficas, porém reconhecem as
limitações do tratamento como a redução não
anatômicas.
MARCIANI; HILL (1979)
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56. Tratamentos
• Fratura de mandíbula
Redução fechada (sem acesso cirúrgico)
Aumento da morbidade, decréscimo na
vascularização, incidência das complicações
locais e acesso aos locais das fraturas.
FONSECA (1991)
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57. Complicações pós-operatórias
• Os tipos de complicações pós-operatórias
encontradas no manuseio de fraturas em
pacientes idosos são semelhantes as
encontradas em outros grupos de
pacientes.
• Infecções, não-união, má-oclusão e
problemas de reparação são os mais
comuns.
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58. Complicações pós-operatórias
• A incidência de infecções é menor em
pacientes com mandíbulas desdentadas
do que nas dentadas.
• As fraturas em pacientes idosos
necessitam de maior tempo de
imobilização.
DeAMARATUNGA (1988)
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59. Complicações pós-operatórias
• Problemas psicodepressivos, que alteram
os padrões de ansiedade transformando
problemas muitas vezes simples em
complexos.
WARD-BOOTH (1997)
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60. Discussão
• Frentzel (1997); Barros (2002)
Idade do paciente envolve a combinação de
diversos fatores como mudanças fisiológicas,
doenças crônicas e o uso de medicações.
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61. Discussão
• Valley (1994)
72,3% dos traumas em idosos estava
relacionados com acidentes em vias
públicas (automobilismo +
atropelamentos), vindo a seguir quedas e
agressões.
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62. Discussão
Sítio Valor V Idoso
jovem
nariz 14% 40%
zigoma 28% 27%
mandíbula 35% 14%
maxila 15% 14%
Neo 8% 5%
Falcone et al (1990)
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63. Discussão
• Moura (1999)
Designou as quedas como um
acometimento patológico, por serem uma
alteração não intencional da posição, em
circunstancias que os mecanismos de
homeostase deveriam preservar a
estabilidade postural.
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64. Discussão
• Fernandes; Assis (1999)
Relatam sobre os casos de maus tratos e
negligencia com os pacientes idosos,
citando os mesmos como mecanismos de
traumas em diversas intensidades.
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65. Discussão
• Gerbino et al (1999)
Sugere que as intervenções cirúrgicas em
pacientes idosos devem ser menos
freqüentemente indicadas em trauma de
face devido a problemas psicológicos,
fisiológicos e mudanças sociais
características do processo de
envelhecimento.
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66. Discussão
• Jacobs (2003)
Severa atenção pré e pós-operatória e que
deve relacionar idade avançada,
condições médicas pré-existentes e uma
pobre reserva fisiológica.
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67. Conclusão
• Tema pouco desenvolvido
• Aumento do número de idosos envolvidos em
traumas
• Fatores como quedas em residências também
devem ser considerados
• Fator causal agressão
• Conduta frente as fraturas pouco difere dos
pacientes adultos jovens
• Índice de mortalidade superior
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