SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 15
Cardo-Canadense (Cirsium arvense (L.) Scop.) [Praga Quarentenária - A1]
O CONTROLE DAS PRAGAS
Esta continua sendo uma série mensal “O MUNDO DA FUNDAG”,
agora com o quinto (5º.) Power Point do primeiro semestre de 2023.
Objetiva, principalmente, efetivar a integração dos Funcionários com o
Conselho Diretor, como consta de seu PLANO DIRETOR, através da
transmissão de conhecimentos inerentes aos projetos cadastrados,
sempre dentro de Agropecuária e Meio Ambiente, contidos em alguns
poucos slides por mês.
Tem por tema do curso a “QUARENTENA DE PLANTAS” e por
lema da aula “O CONTROLE DAS PRAGAS”, lembrando que não
temos a pretensão de mostrar integralmente o assunto, e sim esclarecer
a temática e algumas definições.
Relembramos você de que as aulas estão programadas para seguirem a
apresentação automaticamente, após o tempo de leitura, assim, é só
assistir!
Com isto desejamos, também, despertar a sua curiosidade em relação
aos Projetos - Fundag, onde o Diretor Administrativo Renato Veiga
será o seu contato para tirar dúvidas e também aprender com você, por
isto QUESTIONE-SE, questione-me, e leia mais sobre o
assunto!
Foto : Praga A2. Bactéria Greening do Citros (Candidatus liberibacter), desde 2004.
Foto: Praga A2 - Cochonilha da Cana-de-açúcar (Duplachionaspsis divergens), desde 2023.
“O MUNDO DA FUNDAG”
INTELIGÊNCIA QUARENTENÁRIA X TRIÂNGULO DAS PRAGAS
A PRIMEIRA FOTO SEMPRE CONTERÁ UM EXEMPLO DE
UMA PRAGA QUARENTENÁRIA - A2
Caramujo-gigante-africano (Achatina fulica), introdução em 1988.
Relembrando que utilizamos o conceito de “PRAGA”, englobando as doenças, isto é: “Todos organismos vivos (animais,
microrganismos e plantas) que rotineiramente (Praga Agrícola) ou potencialmente (Praga Quarentenária - A1), ou
comprovadamente (Praga Quarentenária - A2), causem danos à Agropecuária” (VEIGA, RFA, 2023).
Tais ORGANISMOS VIVOS, uma vez introduzidos no País, podem se tornar PRAGAS, caso encontrem
condições ideais, como no chamado “TRIÂNGULO DAS PRAGAS”: Que é quando uma (1) PRAGA
(com alta capacidade de dispersão - Ex. vegetal com sementes e frutos abundantes, dispersos facilmente
por água, vento, ...) ao ser introduzida, encontra tanto um (2) AMBIENTE PROPÍCIO (com solo fértil e
clima com umidade e temperatura adequadas, além da inexistência de inimigos naturais), como também
(3) HOSPEDEIROS favoráveis (em grande quantidade que lhe forneçam os nutrientes necessários).
Para a Defesa da Agropecuária contamos com a INTELIGÊNCIA QUARENTENÁRIA, com suas técnicas
modernas de controle das pragas regulamentadas (Quarentenarias [A1 = IN 85 de 20 de Agosto de 2020 + A2 =
IN 38, de 1 de outubro de 2018] + Não Quarentenárias = IN 39, de 1 de outubro de 2018), nos protegendo contra
os impactos ao Meio Ambiente e à Agrobiodiversidade (BRITO SILVA, S.X., 2015).
Segundo a mesma autora acima, as seguintes TÉCNICAS DE CONTROLE são capazes de
interferir no processo epidemiológico, como: a) análise do risco de pragas; b) inteligência territorial;
c) controle legislativo; d) melhoramento genético; e) caracterização da paisagem agrícola; e f)
sistema de vigilância.
Figura EMBRAPA: Espécies de Helicoverpa pelo mundo. No Brasil a H. armígera chegou em 2013.
Para YOUNG PESSOA, M.C.P. et al. (2015) "Quando a polífaga (que se alimente de inúmeras espécies de plantas)
Helicoverpa armigera chegou no Brasil, já tínhamos informações sobre seus principais bioagentes de controle, suas
plantas hospedeiras e os tempos de desenvolvimento."
FAVORÁVEL
P A1
AMBIENTE HOSPEDEIRO
Peixe Leão (Pterois spp.), introduzido no Brasil em 2014.
GRAUS DE RESISTÊNCIA DAS PLANTAS ÀS PRAGAS
A fim de simplificar a questão vamos nos ater apenas à questão de RESISTÊNCIA que é a capacidade de uma cultivar, e até
mesmo de uma espécie, de reduzir a ação de uma praga. Ou seja, a capacidade da planta de retardar, suprimir ou prevenir a ação da
praga ou sua entrada na planta (JACTO, 2022).
Tatiane P. CHRISPIM e Juliana M. RAMOS (2006), apud ROSSETTO (1967) citam que o uso de
cultivares resistentes (procedentes do melhoramento genético) não é a solução para todos os problemas,
mas que deve ser incluído como opção num programa amplo e racional de controle integrado.
Assim, as PLANTAS também têm sua capacidade individual de defesa contra as pragas. Tal capacidade pode ser medida, pelos
cientistas, segundo os níveis de resistência da planta ao defrontar-se com uma praga, a qual pode ser utilizada pelos engenheiros
agrônomos no monitoramento das culturas, ajudando na decisão de aplicar ou reduzir, e até mesmo de não aplicar produtos
químicos (fungicidas, herbicidas, e inseticidas) (VEIGA, RFA, 2023).
Adriana F. COSTA (2019) cita e define cinco graus de resistência das plantas às pragas:
1) IMUNIDADE: Não sofre nenhum tipo de dano ao ataque do inseto;
2) ALTA RESISTÊNCIA: Quando o genótipo sofre pequeno dano em relação aos demais;
3) RESISTÊNCIA MODERADA: Sofre dano um pouco menor que os demais;
4) SUSCETIBILIDADE: Quando o dano apresentado pelo genótipo é semelhante ao que ocorre nos demais;
5) ALTA SUSCETIBILIDADE: Quando o genótipo sofre dano maior que os demais.
Broca do Eucalipto (Phoracantha semipunctata), introduzida no Brasil desde 1956.
AS PRAGAS E O MELHORAMENTO GENÉTICO
Há também questões relativas à ANTIXENOSE referente aos estímulos (químicos ou físicos, de abrigo,
alimentação, ovoposição) que a cultivar causa às próprias pragas (atração ou repulsa, cessa o movimento ou foge da
cv., incita ou repele o início do ataque, motiva ou impede a continuidade na alimentação). Também existe a
ANTIBIOSE, efeito posterior à alimentação, onde a praga morre ou prolonga seu desenvolvimento, reduz seu
tamanho, peso ou fecundidade (Adriana F. COSTA, 2020).
Uma CULTIVAR é avaliada no quesito defesa às PRAGAS, pela sua sobrevivência ao ataque, pela dimensão da
área e órgãos afetados, e pelo resultado do dano causado na produção e no aspecto visual marcado nos grãos e frutos
comercializados. Também, considera-se sua TOLERÂNCIA, onde as Cv., sob um mesmo nível de infestação,
apresentam menor dano, podendo ser causas químicas (metabólicos secundários), fisiológicas (diminuição da
fotossíntese) ou morfológicas (organografia – dimensões e densidade de pêlos e, anatomia - como espessura de
tecidos, o reflexo do fechamento de estômatos), e até mesmo genéticas (Pavel I. KERCHEV et al. 2011).
Segundo ROSSETTO J.C. (1973) uma planta resistente é aquela que devido à sua constituição genotípica é menos
danificada que outra, em igualdade de condições. Enfim, o MELHORAMENTO GENÉTICO dispõe de uma gama de
ferramentas para a construção de uma cultivar que seja menos afetadas pelas pragas.
Como a Fundag apoia muitos projetos ligados ao MELHORAMENTO GENÉTICO VEGETAL - MGV (principal
usuário do germoplasma quarentenado), é relevante lembrarmos que existem características das cultivares (genéticas,
químicas e fenotípicas) que as tornam mais ou menos atrativas ou resistentes às pragas, e que, segundo Michele F.
SANTOS (2010) a resistência genética (controlada por um ou mais genes) é uma tática muito utilizada no MGV.
Leucaena leucocephala Lam. (De Wit.), espécie invasora o Brasil desde 1940.
1) BATATA: Na Irlanda, em
1846. O fungo da Requeima-da-
Batata (Phytophthora infestans)
destruiu as plantações, causando
a morte por inanição de 1,5
milhão de pessoas com
migração de mais 1 milhão, num
evento que durou até 1854
2) ARROZ: Em Bengala, em
1943. O fungo da Mancha-parda-
do-arroz (Helminthosporium
oryzae) provocou a chamada
“fome de Bengala”, com cerca de
3,5 milhões de pessoas mortas
pela fome.
EXEMPLOS INTERNACIONAIS
EXEMPLOS (letra “C”) EM CULTURAS NACIONAIS
1. CAFÉ: Surgiu em 1970 a Ferrugem-do-cafeeiro (Hemileia
vastatrix), na Bahia. A cultura foi salva por cultivares resistentes
plantados em Portugal pelo Dr. Alcides CARVALHO do IAC.
2. CACAU: Espalhada em 1989 a Vassoura-de-bruxa (Crinipellis
pernicosa) arrasou as plantações de cacau no sul da Bahia, por
ação terrorista de um político brasileiro do PDT (Luiz Henrique
Franco Timóteo).
3. CITROS: Detectado em 2004 o Greening-dos-citros
(Candidatus liberibacter spp.) ainda apresenta grande ameaça
para a laranja, cujas perdas anuais chegam a R$ 50 milhões,
prejudicando diretamente a exportação do fruto.
4. CANA-DE-AÇÚCAR: Detectada em 2023, a cochonilha
(Duplachionaspsis divergens) suga a seiva e injeta toxina na
cana. O primeiro prejuízo será uma queda acentuada no TCH,
seguida pelo comprometimento da produção de açúcar.
Pau Incenso (Pittosporum undulatum Vent.), originária da Austrália, no Brasil desde os anos 1990.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE CONTROLE
Os Princípios Básicos de Controle de Pragas são uma série de atitudes necessárias, na rotina dos trabalhos sanitários, cujos PRINCÍPIOS
básicos são indicados por WHETZEL et al. 1925 e 1929:
Foto: Inspeção de proteção na exportação no
Quarentenário do ICRISAT – Índia, 1997.
Bicudo-do-algodão (Anthonomus grandis) 1983
Foto:Mosca-da-carambola fêmea (Bactrocera carambolae), P A2
Introduzida em 1996. Cristiane R Jesus | Embrapa Amapá.
Foto: Identificação de proteção contra
insetos pelo PPQ’s National
Identification Services – USA, 2020.
PRINCÍPIOS
a) Exclusão de área: Colocando
barreiras de prevenção de
entrada de patógeno na área
não infestada;
b) Erradicação: eliminação da
praga, impedindo seu estabe-
lecimento;
c) Evasão: escolha da época ou
local de plantio, onde não haja
o inóculo, fugindo do período
favorável à infecção;
d) Imunização/terapia:
Imunização química com
fungicidas sistêmicos e indu-
tores de resistência;
e) Proteção: para impedir o
contato direto da planta com o
patógeno.
Barreiras do MAPA, fixas ou móveis,2014.
Foto: Ácaro vermelho das Palmeiras, Raioella indica Hirst (Acari:
Tenuipalpidae), P A2 introduzida em 2009.
Gorgulho-da-Manga (Sternochetus mangiferae), desde 2020.
TRATAMENTOS QUARENTENÁRIOS
Segundo Adriana F. COSTA (2020) os TRATAMENTOS PARA PRAGAS são os seguintes:
a) FUMIGAÇÃO: Aplicação de produtos químicos gasosos (Brometo de metila);
b) TRATAMENTO A FRIO: Câmaras frias com temperaturas baixas (pêssego, nectarina, uva, etc.);
c) TRATAMENTO A CALOR: Emprego de vapor d’água ou hidrotermia (cana: 50°C/2h e 52°C/30min, raquitismo);
d) IRRADIAÇÃO: Emprego de aparelhos que emitem energia de radiação (Cobalto ou Césio);
e) ATMOSFERA CONTROLADA: Uso de gazes inertes [Hélio e Nitrogênio - com baixa concentração de Oxigênio
(< ou = 2%), altos níveis de Dióxido de Carbono (5-60%)] ou a combinação entre eles.
Das doze PRAGAS QUARENTENÁRIAS PRESENTES (PQP - 2022) no Brasil, cinco ocorrem no estado de São Paulo, e para elas costuma-se
utilizar o manejo integrado.
Obs: Pela Instrução Normativa nº 32/2015, que regula o tratamento fitossanitário no Brasil, existem três formas autorizadas de
realizar o procedimento: a) Tratamento em estufa; b) Tratamento em micro-ondas; c) Fumigação com brometo de metila.
Pinus elliotti L., no Brasil desde 1880.
Cisto da batata Golden nematoid
RISCO DAS PQ - A1 PARA O BRASIL
Francisco F.L. BARBOSA et al. (2017) citam 20 PRAGAS A1 que apesar de ausentes preocupam o País pelo potencial prejuízo econômico, são elas: African Cassava
Mosaic Virus – vírus (mandioca); Anastrepha suspensa – inseto (goiaba); Bactrocera dorsalis – inseto (frutíferas); Boeremia foveata – fungo (batata); Brevipalpus
chilensis – ácaro (kiwi, videira); Candidatus Phytoplasma palmae – fitoplasma (coqueiro); Cirsium arvense – planta daninha (trigo, milho, aveia, soja); Cydia
pomonella – inseto (maçã); Ditylenchus destructor – nematoide (milho, batata); Fusarium oxysporum f.sp. cubense Raça 4 Tropical – fungo (banana); Globodera
rostochiensis – nematoide (batata); Lobesia botrana – inseto (videira); Moniliophthora roreri – fungo (cacau); Pantoea stewartii – bactéria (milho); Plum Pox Virus –
vírus (pessegueiro, ameixeira); Striga spp. – planta daninha (milho, caupi); Tomato ringspot virus – vírus (frutíferas e tomate); Toxotrypana curvicauda –
inseto (mamão); Xanthomonas oryzae pv. oryzae – bactéria (arroz); Xylella fastidiosa subsp. fastidiosa – bactéria (videira);
Para Regina SUGAYAMA et al. (2014), “o perigo mora ao lado”! Pois, das 500 conhecidas, temos
158 pragas quarentenárias A1, na América do Sul que podem surgir a qualquer momento no Brasil.
Um exemplo clássico de PRAGA que está ao nosso lado, mas que não
está no Brasil, é o nematoide “cisto da batata” (Globodera
rostochiensis) - em amarelo. Estamos livres, porém, como as pragas
não obedecem fronteiras, temos que estar preparados.
Uma das pragas que ainda não temos no Brasil, embora não esteja ao
lado, é o besouro-japonês (Popillia japônica) ausente da América do
Sul, porém, que tem que ser monitorado para a proteção de nossa
agricultura, cuja região de ocorrência no mapa está em amarelo.
MECANISMOS DE DEFESA ÀS PRAGAS A2
Alerta fitossanitário, plano de erradicação e plano de contingência são mecanismos elaborados pelo Ministério da Agricultura
Pecuária e Abastecimento (MAPA/SDA) contendo diretrizes e medidas fitossanitárias que buscam PREVENIR ou REDUZIR a
possibilidade de entrada e dispersão de PRAGAS QUARENTENÁRIAS (PQ) no País. Segundo o dicionário Aurélio
B.H. FERREIRA (1999), o termo plano de contingência pode ser definido como: plano (=projeto), planejar (=projetar
ou elaborar um projeto) e contingência (= eventualidade, incerteza).
O MAPA (2021) apresenta 12 PRAGAS QUARENTENÁRIAS - A2, como: Ácaro-hindustânico-dos-citros (Schizotetranychus hindustanicus),
Besouro-da-acerola (Anthonomus tomentosus), Cranco-cítrico (Xanthomonas citri subsp. citri), Cancro-da-videira (Xanthomonas campestris
pv. Viticola), Cancro-europeu-das-pomáceas (Neonectria galligena), Greening (Candidatus liberibacter spp.), Gorgulho-de-manga
(Sternochetus mangiferae), Moko-da-bananeira (Ralstonia solanacearum raça 2), Mosca-da-carambola (Bactrocera carambolae), Pinta-preta
(Guignardia citricarpa), Planta infestante (Amaranthus palmeri), Sigatoka-negra (Mycosphaerella fijiensis).
O MAPA também cita que possui PLANO DE CONTINGÊNCIA para três Pragas Quarentenárias A2 já
preparado, como: O fungo Moniliophthora roreri, que infecta os frutos do cacaueiro, também cita o
inseto Cydia pomonella, que ataca a maçã, e a bactéria Candidatus phytoplasma, a murcha-das-
palmeiras. A seguir apresentamos áreas de ocorrência de algumas Pragas presentes, em áreas restritas:
Adagri
2018
Abelha Africanizada (Apis melífera Scutellata), no Brasil desde 1956.
PRAGAS REGULAMENTADAS DE RISCO MUITO ALTO
Para fins de Gestão Nacional, o MAPA (2022) elaborou uma lista de pragas segundo o grau de risco Nacional. Considerando o
Decreto 10.833/2021, apresentou três (3) pragas classificadas como de RISCO MUITO ALTO para o Brasil, são elas:
Diaphorina citri: Inseto vetor do “Gre-
ening”, presente no Brasil desde a
década de 1940. É a maior ameaça à
citricultura mundial, inexistindo
cultivares comerciais de copa ou porta-
enxerto resistentes à doença e nem cura
para as plantas contaminadas. Cita
obrigatoriedade de monitoramento e
controle mais eficiente deste inseto.
Phakopsora pachyrhizi: Fungo da
“Ferrugem Asiática da Soja”, no
Brasil desde a década de 2000. É uma
das doenças mais severas da soja.
Recomenda-se a priorização do
controle desta praga, com fungicidas
com novos ingredientes ativos,
formulações, mecanismos ou modos de
ação.
Dalbulus maidis: Cigarrinha vetora do
“Enfezamento do Milho” que transmite o
Spiroplasma kunkelii e o Maize bushy
stunt, está no Brasil desde a década de
1970. Considerando os prejuízos causados
nos cultivos de milho das principais
regiões produtoras do país, justifica-se, a
necessidade de alternativas de controle
mais eficientes do inseto vetor.
Bicudo do Algodoeiro (Anthonomus grandis), introduzido no Brasil desde 1983.
TÉCNICAS MAIS UTILIZADAS PELOS QUARENTENÁRIOS
• BACTÉRIAS: sintomatologia em plântulas,
germinação em papel toalha, meios seletivos e
isolamento direto (SCHAAD,1982);
• FUNGOS: exame direto, plaqueamento em meio de
cultura e papel filtro. Tratamentos consecutivos para
limpeza (NEEGARD, 1973 e 1978; TUITE, 1969);
• INSETOS & ÁCAROS: exame de presença de
ovos, vestígios de ataque e do próprio inseto vivo,
em sala a prova de escape de insetos;
Foto: Inspeção no Quarentenário IAC, José Nelson Fonseca ( in memorian CENARGEN) e Tarcisio Prezoto (DFA), 1998.
O PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO, estabelece que os países devem impedir, controlar ou erradicar, espécies exóticas que
ameacem os ecossistemas, habitats ou espécies nativas (CDB, 1992). As EQ são chaves para a Nação cumprir com a Convenção
da Diversidade Biológica, pois empregam técnicas mundialmente reconhecidas em fitossanidade, dentre outras mais modernas,
tais como as citadas a seguir:
• NEMATÓIDES: trituração, peneiramento em funil de
Baermann, bem como flutuação para extração de
cistos (JENKINS, 1964; BYRD et al.,1966);
• PLANTAS DANINHAS: exame visual de presença de
sementes e plantio para identificação taxonômica;
• VÍRUS: sintomatologia de plântulas, serologia, uso de
plantas indicadoras, microscópio eletrônico, cultura de
meristema, caracterização genética (KITAJIMA, 1965;
OUTCHERLONY, 1968; HAMPTON et al., 1978).
Javali (Sus scrofa), introduzido no Brasil na década de 1980.
O MELHORAMENTO PREVENTIVO
Como já citado, nos moldes do exemplo do Dr. Alcides CARVALHO (IAC), que salvou a cultura do Café, em 1970, contra a
Ferrugem, através de Cv. criadas no exterior, desde 1960. Hoje, a EMBRAPA realiza rotineiramente o MELHORAMENTO
PREVENTIVO visando se antecipar à entrada de novas pragas exóticas. Tal Programa de Melhoramento tem como ponto de
partida a identificação de fontes de resistência genética ao organismo quarentenário de alto risco, cuja avaliação é feita a partir
dos acessos disponíveis num Banco de Germoplasma. O Dr. Márcio Elias FERREIRA, 2016 (Embrapa Labex USA) explica que
numa avaliação direta, os acessos são inoculados ou infestados com a Praga A1 (que se deseja evitar), num país onde já está
presente. Porém, na avaliação indireta, os genes de resistência também são monitorados pela análise de DNA, mesmo em países
livres da praga. Assim, quando os estoques com genes de resistência são desenvolvidos, a validação do acesso resistente tem que
ser feita no exterior para proteger o Brasil da praga em questão.
Nova A2 do Cacau, em 2021, a Monilíase (Moniliophthora roreri), no Amazonas. Nova praga A2 da Goiabeira, 2022, a cochonilha (Capulinia linarosae), no Amazonas.
QUESTIONE-SE
A LISTA DE ESPÉCIES VEGETAIS DOMESTICADAS INTRODUZIDAS foi publicada pela Instrução Normativa nº 23, de
14 de junho de 2017 e atualizada e ampliada pela Instrução Normativa nº 3, de 20 de março de 2019. Recentemente, a lista de
espécies vegetais foi atualizada por meio da Instrução Normativa nº 14, de 08 de outubro de 2021 e da retificação publicada no
D.O.U. de 26 de novembro de 2021, com aproximadamente 800 espécies.
A LISTA DE ESPÉCIES ANIMAIS DOMESTICADOS publicada pela Instrução Normativa nº 19, de 16 de abril de 2018, foi
atualizada e ampliada com a inclusão de espécies animais aquáticas e animais pragas de vegetais pela Instrução Normativa nº 16,
de 4 de junho de 2019, que cita aproximadamente 150 espécies.
THE END
NO MÊS QUE VEM TEM MAIS!

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a AULA 5. O mundo da FUNDAG 2023 Pragas.pptx

Como controlar pragas e doenças no cultivo orgânico?
Como controlar pragas e doenças no cultivo orgânico?Como controlar pragas e doenças no cultivo orgânico?
Como controlar pragas e doenças no cultivo orgânico?Rural Pecuária
 
ABC Controle alternativo de pragas e doenças das plantas
ABC Controle alternativo de pragas e doenças das plantasABC Controle alternativo de pragas e doenças das plantas
ABC Controle alternativo de pragas e doenças das plantasLenildo Araujo
 
Pragas em-hortas
Pragas em-hortasPragas em-hortas
Pragas em-hortasIPVC.ESTG
 
Abc controle de pragas
Abc controle de pragasAbc controle de pragas
Abc controle de pragaspauloweimann
 
Controle alternativo de pragas e doenças nas plantas
Controle alternativo de pragas e doenças nas  plantasControle alternativo de pragas e doenças nas  plantas
Controle alternativo de pragas e doenças nas plantasJoão Siqueira da Mata
 
Novas técnicas recomendadas no manejo de doenças do maracujazeiro
Novas técnicas recomendadas no manejo de doenças do maracujazeiroNovas técnicas recomendadas no manejo de doenças do maracujazeiro
Novas técnicas recomendadas no manejo de doenças do maracujazeiroRural Pecuária
 
Comocontrolar.pdf
Comocontrolar.pdfComocontrolar.pdf
Comocontrolar.pdfdenizereis3
 
Manejo-do-bicudo-do-algodoeiro.pdf
Manejo-do-bicudo-do-algodoeiro.pdfManejo-do-bicudo-do-algodoeiro.pdf
Manejo-do-bicudo-do-algodoeiro.pdfFernando186673
 
Controle Biológico
Controle BiológicoControle Biológico
Controle BiológicoJoão Felix
 
Enraizamento in vitro de frutíferas da família Rosaceae
Enraizamento in vitro de frutíferas da família RosaceaeEnraizamento in vitro de frutíferas da família Rosaceae
Enraizamento in vitro de frutíferas da família RosaceaeAleksander Westphal Muniz
 
Espécies silvestres como fontes de resistência a pragas e doenças do amendoim
Espécies silvestres como fontes de resistência a pragas e doenças do amendoimEspécies silvestres como fontes de resistência a pragas e doenças do amendoim
Espécies silvestres como fontes de resistência a pragas e doenças do amendoimRural Pecuária
 
Bases Ecotoxicológicas para o Manejo da Resistência a Inseticidas
Bases Ecotoxicológicas para o Manejo da Resistência a InseticidasBases Ecotoxicológicas para o Manejo da Resistência a Inseticidas
Bases Ecotoxicológicas para o Manejo da Resistência a InseticidasIRAC-BR
 
II WSF, São Paulo - Marcelo Lopes da Silva - “ PRAGAS QUARENTENÁRIAS PARA O B...
II WSF, São Paulo - Marcelo Lopes da Silva - “ PRAGAS QUARENTENÁRIAS PARA O B...II WSF, São Paulo - Marcelo Lopes da Silva - “ PRAGAS QUARENTENÁRIAS PARA O B...
II WSF, São Paulo - Marcelo Lopes da Silva - “ PRAGAS QUARENTENÁRIAS PARA O B...Oxya Agro e Biociências
 
DEFENCIVOS AGRICOLAS
DEFENCIVOS AGRICOLASDEFENCIVOS AGRICOLAS
DEFENCIVOS AGRICOLASVictor Lopes
 
Trabalho escrito problemática-do-uso-de-biocidas-e-de-métodos-alternativos-n...
Trabalho escrito  problemática-do-uso-de-biocidas-e-de-métodos-alternativos-n...Trabalho escrito  problemática-do-uso-de-biocidas-e-de-métodos-alternativos-n...
Trabalho escrito problemática-do-uso-de-biocidas-e-de-métodos-alternativos-n...Maria Paredes
 
Moscas das-frutas
Moscas das-frutasMoscas das-frutas
Moscas das-frutasKiller Max
 
Daskor 440 catálogo
Daskor 440 catálogoDaskor 440 catálogo
Daskor 440 catálogoarysta123
 
Caprinos x verminose
Caprinos x verminoseCaprinos x verminose
Caprinos x verminoseunipampagepa
 
Relatorio de estagio supervisionado 1 - controle biologio
Relatorio de estagio supervisionado 1 - controle biologioRelatorio de estagio supervisionado 1 - controle biologio
Relatorio de estagio supervisionado 1 - controle biologioluancamargodesouza
 

Semelhante a AULA 5. O mundo da FUNDAG 2023 Pragas.pptx (20)

Como controlar pragas e doenças no cultivo orgânico?
Como controlar pragas e doenças no cultivo orgânico?Como controlar pragas e doenças no cultivo orgânico?
Como controlar pragas e doenças no cultivo orgânico?
 
ABC Controle alternativo de pragas e doenças das plantas
ABC Controle alternativo de pragas e doenças das plantasABC Controle alternativo de pragas e doenças das plantas
ABC Controle alternativo de pragas e doenças das plantas
 
Pragas em-hortas
Pragas em-hortasPragas em-hortas
Pragas em-hortas
 
Abc controle de pragas
Abc controle de pragasAbc controle de pragas
Abc controle de pragas
 
Controle alternativo de pragas e doenças nas plantas
Controle alternativo de pragas e doenças nas  plantasControle alternativo de pragas e doenças nas  plantas
Controle alternativo de pragas e doenças nas plantas
 
Novas técnicas recomendadas no manejo de doenças do maracujazeiro
Novas técnicas recomendadas no manejo de doenças do maracujazeiroNovas técnicas recomendadas no manejo de doenças do maracujazeiro
Novas técnicas recomendadas no manejo de doenças do maracujazeiro
 
Comocontrolar.pdf
Comocontrolar.pdfComocontrolar.pdf
Comocontrolar.pdf
 
Manejo-do-bicudo-do-algodoeiro.pdf
Manejo-do-bicudo-do-algodoeiro.pdfManejo-do-bicudo-do-algodoeiro.pdf
Manejo-do-bicudo-do-algodoeiro.pdf
 
Controle Biológico
Controle BiológicoControle Biológico
Controle Biológico
 
Enraizamento in vitro de frutíferas da família Rosaceae
Enraizamento in vitro de frutíferas da família RosaceaeEnraizamento in vitro de frutíferas da família Rosaceae
Enraizamento in vitro de frutíferas da família Rosaceae
 
Espécies silvestres como fontes de resistência a pragas e doenças do amendoim
Espécies silvestres como fontes de resistência a pragas e doenças do amendoimEspécies silvestres como fontes de resistência a pragas e doenças do amendoim
Espécies silvestres como fontes de resistência a pragas e doenças do amendoim
 
Controle biológico de_pragas
Controle biológico de_pragasControle biológico de_pragas
Controle biológico de_pragas
 
Bases Ecotoxicológicas para o Manejo da Resistência a Inseticidas
Bases Ecotoxicológicas para o Manejo da Resistência a InseticidasBases Ecotoxicológicas para o Manejo da Resistência a Inseticidas
Bases Ecotoxicológicas para o Manejo da Resistência a Inseticidas
 
II WSF, São Paulo - Marcelo Lopes da Silva - “ PRAGAS QUARENTENÁRIAS PARA O B...
II WSF, São Paulo - Marcelo Lopes da Silva - “ PRAGAS QUARENTENÁRIAS PARA O B...II WSF, São Paulo - Marcelo Lopes da Silva - “ PRAGAS QUARENTENÁRIAS PARA O B...
II WSF, São Paulo - Marcelo Lopes da Silva - “ PRAGAS QUARENTENÁRIAS PARA O B...
 
DEFENCIVOS AGRICOLAS
DEFENCIVOS AGRICOLASDEFENCIVOS AGRICOLAS
DEFENCIVOS AGRICOLAS
 
Trabalho escrito problemática-do-uso-de-biocidas-e-de-métodos-alternativos-n...
Trabalho escrito  problemática-do-uso-de-biocidas-e-de-métodos-alternativos-n...Trabalho escrito  problemática-do-uso-de-biocidas-e-de-métodos-alternativos-n...
Trabalho escrito problemática-do-uso-de-biocidas-e-de-métodos-alternativos-n...
 
Moscas das-frutas
Moscas das-frutasMoscas das-frutas
Moscas das-frutas
 
Daskor 440 catálogo
Daskor 440 catálogoDaskor 440 catálogo
Daskor 440 catálogo
 
Caprinos x verminose
Caprinos x verminoseCaprinos x verminose
Caprinos x verminose
 
Relatorio de estagio supervisionado 1 - controle biologio
Relatorio de estagio supervisionado 1 - controle biologioRelatorio de estagio supervisionado 1 - controle biologio
Relatorio de estagio supervisionado 1 - controle biologio
 

Mais de RenatoFerrazdeArruda1

Aula 6 O mundo da FUNDAG 2023 Quarentenários.pptx
Aula 6 O mundo da FUNDAG 2023 Quarentenários.pptxAula 6 O mundo da FUNDAG 2023 Quarentenários.pptx
Aula 6 O mundo da FUNDAG 2023 Quarentenários.pptxRenatoFerrazdeArruda1
 
Aula 2 O mundo da FUNDAG 2023 atividades.pptx
Aula 2 O mundo da FUNDAG 2023 atividades.pptxAula 2 O mundo da FUNDAG 2023 atividades.pptx
Aula 2 O mundo da FUNDAG 2023 atividades.pptxRenatoFerrazdeArruda1
 
Aula 1 O mundo da FUNDAG 2023 o que é.pptx
Aula 1 O mundo da FUNDAG 2023 o que é.pptxAula 1 O mundo da FUNDAG 2023 o que é.pptx
Aula 1 O mundo da FUNDAG 2023 o que é.pptxRenatoFerrazdeArruda1
 
QUESTIONE-SE Slide 12 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 12 Fundag 2022.pptxQUESTIONE-SE Slide 12 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 12 Fundag 2022.pptxRenatoFerrazdeArruda1
 
QUESTIONE-SE Slide 11 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 11 Fundag 2022.pptxQUESTIONE-SE Slide 11 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 11 Fundag 2022.pptxRenatoFerrazdeArruda1
 
QUESTIONE-SE Slide 10 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 10 Fundag 2022.pptxQUESTIONE-SE Slide 10 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 10 Fundag 2022.pptxRenatoFerrazdeArruda1
 
QUESTIONE-SE Slide 10 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 10 Fundag 2022.pptxQUESTIONE-SE Slide 10 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 10 Fundag 2022.pptxRenatoFerrazdeArruda1
 
QUESTIONE-SE Slide 9 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 9 Fundag 2022.pptxQUESTIONE-SE Slide 9 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 9 Fundag 2022.pptxRenatoFerrazdeArruda1
 
QUESTIONE-SE Slide 7 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 7 Fundag 2022.pptxQUESTIONE-SE Slide 7 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 7 Fundag 2022.pptxRenatoFerrazdeArruda1
 
QUESTIONE-SE Slide 6 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 6 Fundag 2022.pptxQUESTIONE-SE Slide 6 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 6 Fundag 2022.pptxRenatoFerrazdeArruda1
 
QUESTIONE-SE Slide 5 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 5 Fundag 2022.pptxQUESTIONE-SE Slide 5 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 5 Fundag 2022.pptxRenatoFerrazdeArruda1
 
QUESTIONE-SE Slide 4 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 4 Fundag 2022.pptxQUESTIONE-SE Slide 4 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 4 Fundag 2022.pptxRenatoFerrazdeArruda1
 
QUESTIONE-SE Slide 3 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 3 Fundag 2022.pptxQUESTIONE-SE Slide 3 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 3 Fundag 2022.pptxRenatoFerrazdeArruda1
 
QUESTIONE-SE Slide 2 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 2 Fundag 2022.pptxQUESTIONE-SE Slide 2 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 2 Fundag 2022.pptxRenatoFerrazdeArruda1
 
Gestão dos Recursos Fitogenéticos para a Sustentabilidade Agrícola - 2023.pptx
Gestão dos Recursos Fitogenéticos para a Sustentabilidade Agrícola - 2023.pptxGestão dos Recursos Fitogenéticos para a Sustentabilidade Agrícola - 2023.pptx
Gestão dos Recursos Fitogenéticos para a Sustentabilidade Agrícola - 2023.pptxRenatoFerrazdeArruda1
 
Recursos Fitogenéticos: solução à crise hídrica e segurança alimentar
Recursos Fitogenéticos: solução à crise hídrica e segurança alimentarRecursos Fitogenéticos: solução à crise hídrica e segurança alimentar
Recursos Fitogenéticos: solução à crise hídrica e segurança alimentarRenatoFerrazdeArruda1
 
Plantas Domesticadas 2022 (novo).pptx
Plantas Domesticadas 2022 (novo).pptxPlantas Domesticadas 2022 (novo).pptx
Plantas Domesticadas 2022 (novo).pptxRenatoFerrazdeArruda1
 

Mais de RenatoFerrazdeArruda1 (20)

Aula 6 O mundo da FUNDAG 2023 Quarentenários.pptx
Aula 6 O mundo da FUNDAG 2023 Quarentenários.pptxAula 6 O mundo da FUNDAG 2023 Quarentenários.pptx
Aula 6 O mundo da FUNDAG 2023 Quarentenários.pptx
 
Nomenclatura 4-2023.pptx
Nomenclatura 4-2023.pptxNomenclatura 4-2023.pptx
Nomenclatura 4-2023.pptx
 
Aula 2 O mundo da FUNDAG 2023 atividades.pptx
Aula 2 O mundo da FUNDAG 2023 atividades.pptxAula 2 O mundo da FUNDAG 2023 atividades.pptx
Aula 2 O mundo da FUNDAG 2023 atividades.pptx
 
Aula 1 O mundo da FUNDAG 2023 o que é.pptx
Aula 1 O mundo da FUNDAG 2023 o que é.pptxAula 1 O mundo da FUNDAG 2023 o que é.pptx
Aula 1 O mundo da FUNDAG 2023 o que é.pptx
 
QUESTIONE-SE Slide 12 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 12 Fundag 2022.pptxQUESTIONE-SE Slide 12 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 12 Fundag 2022.pptx
 
QUESTIONE-SE Slide 11 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 11 Fundag 2022.pptxQUESTIONE-SE Slide 11 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 11 Fundag 2022.pptx
 
QUESTIONE-SE Slide 10 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 10 Fundag 2022.pptxQUESTIONE-SE Slide 10 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 10 Fundag 2022.pptx
 
QUESTIONE-SE Slide 10 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 10 Fundag 2022.pptxQUESTIONE-SE Slide 10 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 10 Fundag 2022.pptx
 
QUESTIONE-SE Slide 9 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 9 Fundag 2022.pptxQUESTIONE-SE Slide 9 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 9 Fundag 2022.pptx
 
QUESTIONE-SE Slide 7 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 7 Fundag 2022.pptxQUESTIONE-SE Slide 7 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 7 Fundag 2022.pptx
 
QUESTIONE-SE Slide 6 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 6 Fundag 2022.pptxQUESTIONE-SE Slide 6 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 6 Fundag 2022.pptx
 
QUESTIONE-SE Slide 5 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 5 Fundag 2022.pptxQUESTIONE-SE Slide 5 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 5 Fundag 2022.pptx
 
QUESTIONE-SE Slide 4 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 4 Fundag 2022.pptxQUESTIONE-SE Slide 4 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 4 Fundag 2022.pptx
 
QUESTIONE-SE Slide 3 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 3 Fundag 2022.pptxQUESTIONE-SE Slide 3 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 3 Fundag 2022.pptx
 
QUESTIONE-SE Slide 2 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 2 Fundag 2022.pptxQUESTIONE-SE Slide 2 Fundag 2022.pptx
QUESTIONE-SE Slide 2 Fundag 2022.pptx
 
Questione-se Slide 1 Fundag.pptx
Questione-se Slide 1 Fundag.pptxQuestione-se Slide 1 Fundag.pptx
Questione-se Slide 1 Fundag.pptx
 
Gestão dos Recursos Fitogenéticos para a Sustentabilidade Agrícola - 2023.pptx
Gestão dos Recursos Fitogenéticos para a Sustentabilidade Agrícola - 2023.pptxGestão dos Recursos Fitogenéticos para a Sustentabilidade Agrícola - 2023.pptx
Gestão dos Recursos Fitogenéticos para a Sustentabilidade Agrícola - 2023.pptx
 
Recursos Fitogenéticos: solução à crise hídrica e segurança alimentar
Recursos Fitogenéticos: solução à crise hídrica e segurança alimentarRecursos Fitogenéticos: solução à crise hídrica e segurança alimentar
Recursos Fitogenéticos: solução à crise hídrica e segurança alimentar
 
RFG solo, nascentes.pptx
RFG solo, nascentes.pptxRFG solo, nascentes.pptx
RFG solo, nascentes.pptx
 
Plantas Domesticadas 2022 (novo).pptx
Plantas Domesticadas 2022 (novo).pptxPlantas Domesticadas 2022 (novo).pptx
Plantas Domesticadas 2022 (novo).pptx
 

Último

COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......suporte24hcamin
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 

Último (20)

COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 

AULA 5. O mundo da FUNDAG 2023 Pragas.pptx

  • 1.
  • 2. Cardo-Canadense (Cirsium arvense (L.) Scop.) [Praga Quarentenária - A1] O CONTROLE DAS PRAGAS Esta continua sendo uma série mensal “O MUNDO DA FUNDAG”, agora com o quinto (5º.) Power Point do primeiro semestre de 2023. Objetiva, principalmente, efetivar a integração dos Funcionários com o Conselho Diretor, como consta de seu PLANO DIRETOR, através da transmissão de conhecimentos inerentes aos projetos cadastrados, sempre dentro de Agropecuária e Meio Ambiente, contidos em alguns poucos slides por mês. Tem por tema do curso a “QUARENTENA DE PLANTAS” e por lema da aula “O CONTROLE DAS PRAGAS”, lembrando que não temos a pretensão de mostrar integralmente o assunto, e sim esclarecer a temática e algumas definições. Relembramos você de que as aulas estão programadas para seguirem a apresentação automaticamente, após o tempo de leitura, assim, é só assistir! Com isto desejamos, também, despertar a sua curiosidade em relação aos Projetos - Fundag, onde o Diretor Administrativo Renato Veiga será o seu contato para tirar dúvidas e também aprender com você, por isto QUESTIONE-SE, questione-me, e leia mais sobre o assunto! Foto : Praga A2. Bactéria Greening do Citros (Candidatus liberibacter), desde 2004. Foto: Praga A2 - Cochonilha da Cana-de-açúcar (Duplachionaspsis divergens), desde 2023. “O MUNDO DA FUNDAG”
  • 3. INTELIGÊNCIA QUARENTENÁRIA X TRIÂNGULO DAS PRAGAS A PRIMEIRA FOTO SEMPRE CONTERÁ UM EXEMPLO DE UMA PRAGA QUARENTENÁRIA - A2 Caramujo-gigante-africano (Achatina fulica), introdução em 1988. Relembrando que utilizamos o conceito de “PRAGA”, englobando as doenças, isto é: “Todos organismos vivos (animais, microrganismos e plantas) que rotineiramente (Praga Agrícola) ou potencialmente (Praga Quarentenária - A1), ou comprovadamente (Praga Quarentenária - A2), causem danos à Agropecuária” (VEIGA, RFA, 2023). Tais ORGANISMOS VIVOS, uma vez introduzidos no País, podem se tornar PRAGAS, caso encontrem condições ideais, como no chamado “TRIÂNGULO DAS PRAGAS”: Que é quando uma (1) PRAGA (com alta capacidade de dispersão - Ex. vegetal com sementes e frutos abundantes, dispersos facilmente por água, vento, ...) ao ser introduzida, encontra tanto um (2) AMBIENTE PROPÍCIO (com solo fértil e clima com umidade e temperatura adequadas, além da inexistência de inimigos naturais), como também (3) HOSPEDEIROS favoráveis (em grande quantidade que lhe forneçam os nutrientes necessários). Para a Defesa da Agropecuária contamos com a INTELIGÊNCIA QUARENTENÁRIA, com suas técnicas modernas de controle das pragas regulamentadas (Quarentenarias [A1 = IN 85 de 20 de Agosto de 2020 + A2 = IN 38, de 1 de outubro de 2018] + Não Quarentenárias = IN 39, de 1 de outubro de 2018), nos protegendo contra os impactos ao Meio Ambiente e à Agrobiodiversidade (BRITO SILVA, S.X., 2015). Segundo a mesma autora acima, as seguintes TÉCNICAS DE CONTROLE são capazes de interferir no processo epidemiológico, como: a) análise do risco de pragas; b) inteligência territorial; c) controle legislativo; d) melhoramento genético; e) caracterização da paisagem agrícola; e f) sistema de vigilância. Figura EMBRAPA: Espécies de Helicoverpa pelo mundo. No Brasil a H. armígera chegou em 2013. Para YOUNG PESSOA, M.C.P. et al. (2015) "Quando a polífaga (que se alimente de inúmeras espécies de plantas) Helicoverpa armigera chegou no Brasil, já tínhamos informações sobre seus principais bioagentes de controle, suas plantas hospedeiras e os tempos de desenvolvimento." FAVORÁVEL P A1 AMBIENTE HOSPEDEIRO
  • 4. Peixe Leão (Pterois spp.), introduzido no Brasil em 2014. GRAUS DE RESISTÊNCIA DAS PLANTAS ÀS PRAGAS A fim de simplificar a questão vamos nos ater apenas à questão de RESISTÊNCIA que é a capacidade de uma cultivar, e até mesmo de uma espécie, de reduzir a ação de uma praga. Ou seja, a capacidade da planta de retardar, suprimir ou prevenir a ação da praga ou sua entrada na planta (JACTO, 2022). Tatiane P. CHRISPIM e Juliana M. RAMOS (2006), apud ROSSETTO (1967) citam que o uso de cultivares resistentes (procedentes do melhoramento genético) não é a solução para todos os problemas, mas que deve ser incluído como opção num programa amplo e racional de controle integrado. Assim, as PLANTAS também têm sua capacidade individual de defesa contra as pragas. Tal capacidade pode ser medida, pelos cientistas, segundo os níveis de resistência da planta ao defrontar-se com uma praga, a qual pode ser utilizada pelos engenheiros agrônomos no monitoramento das culturas, ajudando na decisão de aplicar ou reduzir, e até mesmo de não aplicar produtos químicos (fungicidas, herbicidas, e inseticidas) (VEIGA, RFA, 2023). Adriana F. COSTA (2019) cita e define cinco graus de resistência das plantas às pragas: 1) IMUNIDADE: Não sofre nenhum tipo de dano ao ataque do inseto; 2) ALTA RESISTÊNCIA: Quando o genótipo sofre pequeno dano em relação aos demais; 3) RESISTÊNCIA MODERADA: Sofre dano um pouco menor que os demais; 4) SUSCETIBILIDADE: Quando o dano apresentado pelo genótipo é semelhante ao que ocorre nos demais; 5) ALTA SUSCETIBILIDADE: Quando o genótipo sofre dano maior que os demais.
  • 5. Broca do Eucalipto (Phoracantha semipunctata), introduzida no Brasil desde 1956. AS PRAGAS E O MELHORAMENTO GENÉTICO Há também questões relativas à ANTIXENOSE referente aos estímulos (químicos ou físicos, de abrigo, alimentação, ovoposição) que a cultivar causa às próprias pragas (atração ou repulsa, cessa o movimento ou foge da cv., incita ou repele o início do ataque, motiva ou impede a continuidade na alimentação). Também existe a ANTIBIOSE, efeito posterior à alimentação, onde a praga morre ou prolonga seu desenvolvimento, reduz seu tamanho, peso ou fecundidade (Adriana F. COSTA, 2020). Uma CULTIVAR é avaliada no quesito defesa às PRAGAS, pela sua sobrevivência ao ataque, pela dimensão da área e órgãos afetados, e pelo resultado do dano causado na produção e no aspecto visual marcado nos grãos e frutos comercializados. Também, considera-se sua TOLERÂNCIA, onde as Cv., sob um mesmo nível de infestação, apresentam menor dano, podendo ser causas químicas (metabólicos secundários), fisiológicas (diminuição da fotossíntese) ou morfológicas (organografia – dimensões e densidade de pêlos e, anatomia - como espessura de tecidos, o reflexo do fechamento de estômatos), e até mesmo genéticas (Pavel I. KERCHEV et al. 2011). Segundo ROSSETTO J.C. (1973) uma planta resistente é aquela que devido à sua constituição genotípica é menos danificada que outra, em igualdade de condições. Enfim, o MELHORAMENTO GENÉTICO dispõe de uma gama de ferramentas para a construção de uma cultivar que seja menos afetadas pelas pragas. Como a Fundag apoia muitos projetos ligados ao MELHORAMENTO GENÉTICO VEGETAL - MGV (principal usuário do germoplasma quarentenado), é relevante lembrarmos que existem características das cultivares (genéticas, químicas e fenotípicas) que as tornam mais ou menos atrativas ou resistentes às pragas, e que, segundo Michele F. SANTOS (2010) a resistência genética (controlada por um ou mais genes) é uma tática muito utilizada no MGV.
  • 6. Leucaena leucocephala Lam. (De Wit.), espécie invasora o Brasil desde 1940. 1) BATATA: Na Irlanda, em 1846. O fungo da Requeima-da- Batata (Phytophthora infestans) destruiu as plantações, causando a morte por inanição de 1,5 milhão de pessoas com migração de mais 1 milhão, num evento que durou até 1854 2) ARROZ: Em Bengala, em 1943. O fungo da Mancha-parda- do-arroz (Helminthosporium oryzae) provocou a chamada “fome de Bengala”, com cerca de 3,5 milhões de pessoas mortas pela fome. EXEMPLOS INTERNACIONAIS EXEMPLOS (letra “C”) EM CULTURAS NACIONAIS 1. CAFÉ: Surgiu em 1970 a Ferrugem-do-cafeeiro (Hemileia vastatrix), na Bahia. A cultura foi salva por cultivares resistentes plantados em Portugal pelo Dr. Alcides CARVALHO do IAC. 2. CACAU: Espalhada em 1989 a Vassoura-de-bruxa (Crinipellis pernicosa) arrasou as plantações de cacau no sul da Bahia, por ação terrorista de um político brasileiro do PDT (Luiz Henrique Franco Timóteo). 3. CITROS: Detectado em 2004 o Greening-dos-citros (Candidatus liberibacter spp.) ainda apresenta grande ameaça para a laranja, cujas perdas anuais chegam a R$ 50 milhões, prejudicando diretamente a exportação do fruto. 4. CANA-DE-AÇÚCAR: Detectada em 2023, a cochonilha (Duplachionaspsis divergens) suga a seiva e injeta toxina na cana. O primeiro prejuízo será uma queda acentuada no TCH, seguida pelo comprometimento da produção de açúcar.
  • 7. Pau Incenso (Pittosporum undulatum Vent.), originária da Austrália, no Brasil desde os anos 1990. PRINCÍPIOS BÁSICOS DE CONTROLE Os Princípios Básicos de Controle de Pragas são uma série de atitudes necessárias, na rotina dos trabalhos sanitários, cujos PRINCÍPIOS básicos são indicados por WHETZEL et al. 1925 e 1929: Foto: Inspeção de proteção na exportação no Quarentenário do ICRISAT – Índia, 1997. Bicudo-do-algodão (Anthonomus grandis) 1983 Foto:Mosca-da-carambola fêmea (Bactrocera carambolae), P A2 Introduzida em 1996. Cristiane R Jesus | Embrapa Amapá. Foto: Identificação de proteção contra insetos pelo PPQ’s National Identification Services – USA, 2020. PRINCÍPIOS a) Exclusão de área: Colocando barreiras de prevenção de entrada de patógeno na área não infestada; b) Erradicação: eliminação da praga, impedindo seu estabe- lecimento; c) Evasão: escolha da época ou local de plantio, onde não haja o inóculo, fugindo do período favorável à infecção; d) Imunização/terapia: Imunização química com fungicidas sistêmicos e indu- tores de resistência; e) Proteção: para impedir o contato direto da planta com o patógeno. Barreiras do MAPA, fixas ou móveis,2014. Foto: Ácaro vermelho das Palmeiras, Raioella indica Hirst (Acari: Tenuipalpidae), P A2 introduzida em 2009.
  • 8. Gorgulho-da-Manga (Sternochetus mangiferae), desde 2020. TRATAMENTOS QUARENTENÁRIOS Segundo Adriana F. COSTA (2020) os TRATAMENTOS PARA PRAGAS são os seguintes: a) FUMIGAÇÃO: Aplicação de produtos químicos gasosos (Brometo de metila); b) TRATAMENTO A FRIO: Câmaras frias com temperaturas baixas (pêssego, nectarina, uva, etc.); c) TRATAMENTO A CALOR: Emprego de vapor d’água ou hidrotermia (cana: 50°C/2h e 52°C/30min, raquitismo); d) IRRADIAÇÃO: Emprego de aparelhos que emitem energia de radiação (Cobalto ou Césio); e) ATMOSFERA CONTROLADA: Uso de gazes inertes [Hélio e Nitrogênio - com baixa concentração de Oxigênio (< ou = 2%), altos níveis de Dióxido de Carbono (5-60%)] ou a combinação entre eles. Das doze PRAGAS QUARENTENÁRIAS PRESENTES (PQP - 2022) no Brasil, cinco ocorrem no estado de São Paulo, e para elas costuma-se utilizar o manejo integrado. Obs: Pela Instrução Normativa nº 32/2015, que regula o tratamento fitossanitário no Brasil, existem três formas autorizadas de realizar o procedimento: a) Tratamento em estufa; b) Tratamento em micro-ondas; c) Fumigação com brometo de metila.
  • 9. Pinus elliotti L., no Brasil desde 1880. Cisto da batata Golden nematoid RISCO DAS PQ - A1 PARA O BRASIL Francisco F.L. BARBOSA et al. (2017) citam 20 PRAGAS A1 que apesar de ausentes preocupam o País pelo potencial prejuízo econômico, são elas: African Cassava Mosaic Virus – vírus (mandioca); Anastrepha suspensa – inseto (goiaba); Bactrocera dorsalis – inseto (frutíferas); Boeremia foveata – fungo (batata); Brevipalpus chilensis – ácaro (kiwi, videira); Candidatus Phytoplasma palmae – fitoplasma (coqueiro); Cirsium arvense – planta daninha (trigo, milho, aveia, soja); Cydia pomonella – inseto (maçã); Ditylenchus destructor – nematoide (milho, batata); Fusarium oxysporum f.sp. cubense Raça 4 Tropical – fungo (banana); Globodera rostochiensis – nematoide (batata); Lobesia botrana – inseto (videira); Moniliophthora roreri – fungo (cacau); Pantoea stewartii – bactéria (milho); Plum Pox Virus – vírus (pessegueiro, ameixeira); Striga spp. – planta daninha (milho, caupi); Tomato ringspot virus – vírus (frutíferas e tomate); Toxotrypana curvicauda – inseto (mamão); Xanthomonas oryzae pv. oryzae – bactéria (arroz); Xylella fastidiosa subsp. fastidiosa – bactéria (videira); Para Regina SUGAYAMA et al. (2014), “o perigo mora ao lado”! Pois, das 500 conhecidas, temos 158 pragas quarentenárias A1, na América do Sul que podem surgir a qualquer momento no Brasil. Um exemplo clássico de PRAGA que está ao nosso lado, mas que não está no Brasil, é o nematoide “cisto da batata” (Globodera rostochiensis) - em amarelo. Estamos livres, porém, como as pragas não obedecem fronteiras, temos que estar preparados. Uma das pragas que ainda não temos no Brasil, embora não esteja ao lado, é o besouro-japonês (Popillia japônica) ausente da América do Sul, porém, que tem que ser monitorado para a proteção de nossa agricultura, cuja região de ocorrência no mapa está em amarelo.
  • 10. MECANISMOS DE DEFESA ÀS PRAGAS A2 Alerta fitossanitário, plano de erradicação e plano de contingência são mecanismos elaborados pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA/SDA) contendo diretrizes e medidas fitossanitárias que buscam PREVENIR ou REDUZIR a possibilidade de entrada e dispersão de PRAGAS QUARENTENÁRIAS (PQ) no País. Segundo o dicionário Aurélio B.H. FERREIRA (1999), o termo plano de contingência pode ser definido como: plano (=projeto), planejar (=projetar ou elaborar um projeto) e contingência (= eventualidade, incerteza). O MAPA (2021) apresenta 12 PRAGAS QUARENTENÁRIAS - A2, como: Ácaro-hindustânico-dos-citros (Schizotetranychus hindustanicus), Besouro-da-acerola (Anthonomus tomentosus), Cranco-cítrico (Xanthomonas citri subsp. citri), Cancro-da-videira (Xanthomonas campestris pv. Viticola), Cancro-europeu-das-pomáceas (Neonectria galligena), Greening (Candidatus liberibacter spp.), Gorgulho-de-manga (Sternochetus mangiferae), Moko-da-bananeira (Ralstonia solanacearum raça 2), Mosca-da-carambola (Bactrocera carambolae), Pinta-preta (Guignardia citricarpa), Planta infestante (Amaranthus palmeri), Sigatoka-negra (Mycosphaerella fijiensis). O MAPA também cita que possui PLANO DE CONTINGÊNCIA para três Pragas Quarentenárias A2 já preparado, como: O fungo Moniliophthora roreri, que infecta os frutos do cacaueiro, também cita o inseto Cydia pomonella, que ataca a maçã, e a bactéria Candidatus phytoplasma, a murcha-das- palmeiras. A seguir apresentamos áreas de ocorrência de algumas Pragas presentes, em áreas restritas: Adagri 2018
  • 11. Abelha Africanizada (Apis melífera Scutellata), no Brasil desde 1956. PRAGAS REGULAMENTADAS DE RISCO MUITO ALTO Para fins de Gestão Nacional, o MAPA (2022) elaborou uma lista de pragas segundo o grau de risco Nacional. Considerando o Decreto 10.833/2021, apresentou três (3) pragas classificadas como de RISCO MUITO ALTO para o Brasil, são elas: Diaphorina citri: Inseto vetor do “Gre- ening”, presente no Brasil desde a década de 1940. É a maior ameaça à citricultura mundial, inexistindo cultivares comerciais de copa ou porta- enxerto resistentes à doença e nem cura para as plantas contaminadas. Cita obrigatoriedade de monitoramento e controle mais eficiente deste inseto. Phakopsora pachyrhizi: Fungo da “Ferrugem Asiática da Soja”, no Brasil desde a década de 2000. É uma das doenças mais severas da soja. Recomenda-se a priorização do controle desta praga, com fungicidas com novos ingredientes ativos, formulações, mecanismos ou modos de ação. Dalbulus maidis: Cigarrinha vetora do “Enfezamento do Milho” que transmite o Spiroplasma kunkelii e o Maize bushy stunt, está no Brasil desde a década de 1970. Considerando os prejuízos causados nos cultivos de milho das principais regiões produtoras do país, justifica-se, a necessidade de alternativas de controle mais eficientes do inseto vetor.
  • 12. Bicudo do Algodoeiro (Anthonomus grandis), introduzido no Brasil desde 1983. TÉCNICAS MAIS UTILIZADAS PELOS QUARENTENÁRIOS • BACTÉRIAS: sintomatologia em plântulas, germinação em papel toalha, meios seletivos e isolamento direto (SCHAAD,1982); • FUNGOS: exame direto, plaqueamento em meio de cultura e papel filtro. Tratamentos consecutivos para limpeza (NEEGARD, 1973 e 1978; TUITE, 1969); • INSETOS & ÁCAROS: exame de presença de ovos, vestígios de ataque e do próprio inseto vivo, em sala a prova de escape de insetos; Foto: Inspeção no Quarentenário IAC, José Nelson Fonseca ( in memorian CENARGEN) e Tarcisio Prezoto (DFA), 1998. O PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO, estabelece que os países devem impedir, controlar ou erradicar, espécies exóticas que ameacem os ecossistemas, habitats ou espécies nativas (CDB, 1992). As EQ são chaves para a Nação cumprir com a Convenção da Diversidade Biológica, pois empregam técnicas mundialmente reconhecidas em fitossanidade, dentre outras mais modernas, tais como as citadas a seguir: • NEMATÓIDES: trituração, peneiramento em funil de Baermann, bem como flutuação para extração de cistos (JENKINS, 1964; BYRD et al.,1966); • PLANTAS DANINHAS: exame visual de presença de sementes e plantio para identificação taxonômica; • VÍRUS: sintomatologia de plântulas, serologia, uso de plantas indicadoras, microscópio eletrônico, cultura de meristema, caracterização genética (KITAJIMA, 1965; OUTCHERLONY, 1968; HAMPTON et al., 1978).
  • 13. Javali (Sus scrofa), introduzido no Brasil na década de 1980. O MELHORAMENTO PREVENTIVO Como já citado, nos moldes do exemplo do Dr. Alcides CARVALHO (IAC), que salvou a cultura do Café, em 1970, contra a Ferrugem, através de Cv. criadas no exterior, desde 1960. Hoje, a EMBRAPA realiza rotineiramente o MELHORAMENTO PREVENTIVO visando se antecipar à entrada de novas pragas exóticas. Tal Programa de Melhoramento tem como ponto de partida a identificação de fontes de resistência genética ao organismo quarentenário de alto risco, cuja avaliação é feita a partir dos acessos disponíveis num Banco de Germoplasma. O Dr. Márcio Elias FERREIRA, 2016 (Embrapa Labex USA) explica que numa avaliação direta, os acessos são inoculados ou infestados com a Praga A1 (que se deseja evitar), num país onde já está presente. Porém, na avaliação indireta, os genes de resistência também são monitorados pela análise de DNA, mesmo em países livres da praga. Assim, quando os estoques com genes de resistência são desenvolvidos, a validação do acesso resistente tem que ser feita no exterior para proteger o Brasil da praga em questão.
  • 14. Nova A2 do Cacau, em 2021, a Monilíase (Moniliophthora roreri), no Amazonas. Nova praga A2 da Goiabeira, 2022, a cochonilha (Capulinia linarosae), no Amazonas. QUESTIONE-SE A LISTA DE ESPÉCIES VEGETAIS DOMESTICADAS INTRODUZIDAS foi publicada pela Instrução Normativa nº 23, de 14 de junho de 2017 e atualizada e ampliada pela Instrução Normativa nº 3, de 20 de março de 2019. Recentemente, a lista de espécies vegetais foi atualizada por meio da Instrução Normativa nº 14, de 08 de outubro de 2021 e da retificação publicada no D.O.U. de 26 de novembro de 2021, com aproximadamente 800 espécies. A LISTA DE ESPÉCIES ANIMAIS DOMESTICADOS publicada pela Instrução Normativa nº 19, de 16 de abril de 2018, foi atualizada e ampliada com a inclusão de espécies animais aquáticas e animais pragas de vegetais pela Instrução Normativa nº 16, de 4 de junho de 2019, que cita aproximadamente 150 espécies.
  • 15. THE END NO MÊS QUE VEM TEM MAIS!