O amor patológico é caracterizado por um comportamento amoroso sem controle e repetitivo focado em dar atenção excessiva ao parceiro. Isso pode causar prejuízos pessoais, sociais e profissionais. O amor patológico geralmente ocorre quando alguém direciona sentimentos amorosos a outro para suprir necessidades internas, tornando o parceiro uma fonte de alívio, o que leva a um comportamento compulsivo de cuidar e controlar o outro.
2. Amor Patológico
Oque é?
É o nome que se dá a um amor cujo
comportamento é sem controle,
repetitivo, vicioso, em função de
dar atenção e cuidar de forma
exagerada do parceiro (objeto de
afeto).
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3. O Amor Patológico
Ocasiona prejuízos na área
profissional, social e
principalmente pessoal.
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Podemos detectá-lo em
relacionamentos complexos e
problemáticos.
5. Como acontece?
Logo no início a pessoa que sofre do problema
direciona o sentimento amoroso para algum parceiro,
em função de suprir alguma necessidade interna.
Em seguida ocorre uma sensação de bem estar,
como se fosse uma droga agindo sobre alguma
insatisfação que é sentida como: sensação de
vazio, ansiedade, angústia, tristeza...
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6. Neste momento o parceiro se torna em algo que
supostamente gera alívio para o mal estar.
Então, a pessoa que ama agirá de forma compulsiva,
impulsiva e poderá comportar-se de um jeito
desmedido ou não.
O parceiro torna-se um vício para ela.
Como uma droga que alivia a dor assim é o
amor patológico.
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7. Cada vez mais a pessoa que ama quer ficar próxima
do seu amor, quer controla-lo, e principalmente o
quer para si mesmo.
Segundo o DSM.IV ao menos três dos critérios
abaixo devem estar presentes para o
diagnóstico.
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8. 1) Sinais e sintomas de abstinência -
quando o parceiro está distante (física
ou emocionalmente) ou perante
ameaça de abandono, podem
ocorrer: insônia, taquicardia, tensão
muscular, alternando períodos de
letargia e intensa atividade.
2) O ato de cuidar do parceiro ocorre em maior
quantidade do que o indivíduo gostaria - o indivíduo
costuma se queixar de manifestar atenção ao parceiro com
maior frequência ou período mais longo do que pretendia
de início.
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9. 3) Atitudes para reduzir ou controlar o
comportamento patológico são mal
sucedidas - em geral, já ocorreram
tentativas frustradas de diminuir ou
interromper a atenção despendida ao
companheiro.
4) É despendido muito tempo para controlar as atividades
do parceiro - a maior parte da energia e do tempo do
indivíduo são gastos com atitudes e pensamentos para
manter o parceiro sob controle.
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10. 5) Abandono de interesses e atividades antes
valorizadas - como o indivíduo passa a viver em função
dos interesses do parceiro, as atividades propiciadoras da
realização pessoal e profissional são deixadas, como
cuidado com filhos, atividades profissionais, convívio com
colegas, entre outras.
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12. AMOR PATOLÓGICO
O amor patológico
poderá ocorrer entre:
- Amigos;
- Relação amorosa;
- Parentes (filhos, pais,
primos...)
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13. AMOR PATOLÓGICO
Aquele que ama realiza
um conjunto de
comportamentos sem
controle e repetitivos
em função do objeto de
afeto.
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O comportamento
exagerado é para:
- Evitar a perda;
- Receber o mesmo
amor de volta;
- Não ser traído.
14. AMOR PATOLÓGICO
Medo
Está presente em todo
amor doentio e
devastador.
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Envolve o medo da
relação terminar; da
solidão, de não ser
correspondido...
15. AMOR PATOLÓGICO
Comportamento
Aquele que sofre do
problema passa a não
ter vida própria, e não
permite que o outro
também tenha.
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Facilmente a vida
pessoal é deixada
de lado para agir em
função da relação.
18. O sofrimento está no medo da perda e
não no próprio amor.
Se o objeto de amor supostamente alivia o
mal estar, aquele que sofre não quer
perder isso e sente angústia.
Aquele que ama de forma doentia
dificilmente faz o objeto de afeto feliz.
O afasta ao invés de o aproximar.
Existe a percepção de que faz demais e recebe de
menos, tornando-se também em alguém infeliz.
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19. Complexidade
Quando se está apaixonado ocorre uma exaltação em
querer fazer de tudo pela pessoa amada,
principalmente quando se está no começo da relação.
Desta forma, torna-se mais difícil avaliar logo no
início se trata-se de amor patológico.
Por isso é importante ficar atento aos comentários
daqueles mais próximos e do próprio parceiro sobre
comportamentos exagerados.
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20. Geralmente aquele
que tem o problema
percebe que algo não
está bem, mas
procura esconder dos
mais próximos.
O amor deve ser sentido e
não cego.
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21. Esse comportamento impulsivo e compulsivo pode-
se repetir em relacionamentos posteriores. E para
evitar a infelicidade o amor patológico deve ser
tratado.
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22. Para saber se sofre amor patológico é
importante procurar um especialista.
No Slideshare - AVALIE O AMOR QUE
VOCÊ SENTE - Você encontrará algumas
dicas. Embora não substitua a visita a um
especialista.
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23. "Se percebe que a muito tempo parou de
ter objetivos pessoais, parou de ficar tão
próximo dos amigos, e seus familiares
apontam que você está completamente
obcecado é bom ficar atento.
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24. RISCO
Em alguns casos pode-se chegar ao crime e até
ao suicídio.
Tratamento
Primeiro deve ser reconhecido pela própria
pessoa a existência de um problema.
O fim do amor doentio é possível, mas o quanto antes
começar o tratamento melhor será.
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25. BIBLIOGRAFIA
American Psychiatric Association. Diagnostic and Statiscal Manual of Mental
Disorders. 4th ed. Washington, DC: American Psychiatric Association; 1994.
BORGES, Maria de Lourdes, Amor. 1.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004. 64p.
BOWLBY, John, Apego: a natureza do vínculo. 3.ed.São Paulo: Martins Fontes;
2002. 496p.
SANTOS, Eduardo Ferreira, Ciúme, o medo da perda. 5.ed. São Paulo: Ática;
2003. 256p.
SOPHIA, Eglacy; TAVARES, Hermano; ZILBERMAN, Mônica, Amor patológico:
um novo transtorno psiquiátrico?. Rev Bras Psiquiatr, São Paulo, 7 dez. 2005.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbp/nahead/ahead1c>. Acesso em
01 abr. 2015.
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