Promovendo a autoestima através da comunicação positiva
1.
2. Drd. Saúde Pública
Mestre em Cognição e Linguagem
Pós-Graduada em Arteterapia em Educação e
saúde
Pós-Graduada em Hipnose Clínica e
Organizacional : uma técnica prática na
construção da saúde
Pós-Graduada em Cultura, Comunicação e
Linguagem
Pós-Graduada em Psicologia Existencial
Humanista
Psicóloga – CRP 05/32030
Jornalista
Arteterapeuta
Prof. Drd. Beatriz
Acampora
3. AUTOESTIMA
Podemos definir autoconceito como
“a soma total dos modos como o
indivíduo se vê a si mesmo”. A
autoimagem seria, então, seu
componente descritivo, enquanto a
autoestima, seu componente
avaliativo.
4. AUTOESTIMA
O senso de valor próprio e
competência, a avaliação pessoal que
uma pessoa faz de si, nomeia-se
autoestima. Já a imagem interna ou
descrição interna que um indivíduo
tem de si mesmo, nomeia-se
autoimagem.
5. AUTOESTIMA
A baixa autoestima, além de ser um
indicativo de distúrbios psicológicos e
uma característica da depressão, pode
levar o indivíduo a dificuldades de
relacionamento intra e interpessoal.
6. AUTOESTIMA
A autoimagem é construída na interação indivíduo e
meio ambiente, portanto, o feedback positivo ou
negativo dessas interações influencia na autoimagem.
A autoestima possui um nível importante de
contribuição na atitude das pessoas em relação à sua
autoimagem, que engloba, dentre outros, o
conhecimento acerca dos papéis sociais
desempenhados.
7. AUTOESTIMA
• O conceito de identidade diz respeito ao “senso que o
indivíduo tem sobre o tipo de pessoa que ele é”. A
identidade vai sendo construída ao longo de toda a
infância, mas é na adolescência que ela começa a se
estabelecer de modo estável, o que significa manter-se
constante, com uniformidade de atitudes,
sentimentos e comportamentos, mesmo diante de
situações diversas. Uma identidade segura é
necessária para que o jovem adulto seja capaz de
assumir responsabilidades, compromissos e relações
íntimas.
8. AUTOESTIMA
A autoestima é a fonte do nosso poder
pessoal, da capacidade que todo ser
humano tem de influenciar e ser
influenciado nas relações sociais. Em
todos os tipos de relações a autoestima
é o pano de fundo, pois ela
determinará o modo como o indivíduo
irá respirar, se emocionar e agir.
9. AUTOESTIMA
Diante de uma dificuldade, geralmente, o primeiro
pensamento que vem à mente de um indivíduo está
associado à sua crença básica, ao seu autoconceito. Se
uma pessoa acredita que é capaz de superar um
desafio, então, diz para si mesma “-Vou conseguir”,
caso contrário, afirma para si “-Isso é muito difícil!” ou
“-Não vai dar certo” ou, ainda, “-Impossível!”.
10. AUTOESTIMA
SUPERPROTEÇÃO E BAIXA AUTOESTIMA
A frustração faz parte da vida e a superproteção a que
muitos pais submetem os filhos traz um impacto negativo
no desenvolvimento das habilidades sociais. Crianças
superprotegidas tendem a ter a autonomia e o
desempenho prejudicados, pois não conseguem
desenvolver um senso de confiança.
11. AUTOESTIMA
SUPERPROTEÇÃO E BAIXA AUTOESTIMA
São prováveis adultos que terão dificuldade de se
estabelecer no mundo por si mesmos, com características
fortes de dependência, sentimento de incompetência,
vulnerabilidade e fracasso. Famílias superprotetoras, na
tentativa de proteger a criança dos perigos do mundo, não
reforçam sua autonomia.
12. AUTOESTIMA
PERMISSIVIDADE E BAIXA AUTOESTIMA
Atualmente, muitas famílias acabam sendo permissivas
no modelo educacional que seguem. As crianças que
crescem em um ambiente permissivo, tendem a ter
dificuldades em seguir regras e normas, em respeitar os
direitos dos outros e de cumprir metas pessoais.
13. AUTOESTIMA
PERMISSIVIDADE E BAIXA AUTOESTIMA
Pais que têm dificuldades na aplicação de limites
realistas, promovem na criança um sentimento de
merecimento, grandiosidade, falta de autocontrole e de
autodisciplina. Nesse caso, o futuro adulto, terá como
forte característica o egoísmo, que geralmente mascara
um autoconceito fragilizado e uma imagem deturpada
de si mesmo, característicos da baixa autoestima.
14. AUTOESTIMA
O AFETO COMO CONDIÇÃO DA ACEITAÇÃO
As crianças querem ser aceitas pelos seus pais. Quando
estes estabelecem uma relação de amor condicional,
isto é, a criança apenas recebe afeto e atenção mediante
determinado comportamento, promovem na criança
uma necessidade de ganhar aprovação. Se os pais
ressaltam que gostam do filho apenas quando ele se
comporta desta ou daquela forma, a criança tende a
suprimir o comportamento indesejado e passa a querer
agradar aos pais.
15. AUTOESTIMA
O AFETO COMO CONDIÇÃO DA ACEITAÇÃO
Dependendo do nível de exigência em que isso
acontece, a criança tende a generalizar e pode se tornar
um adulto que acredita que deve atender às
necessidades dos outros suprimindo as suas próprias
necessidades, buscando sempre aprovação,
reconhecimento e se relacionando de forma subjugada.
16. AUTOESTIMA
AUTOCONFIANÇA E AUTOESTIMA
Autoconfiança consiste na previsão realista dos seus
recursos internos disponíveis necessários para encarar
um tipo específico de situação. Só você se conhece tão
bem a ponto de prever possíveis atitudes,
comportamentos e sentimentos diante de uma dada
situação e qual a melhor maneira de agir sem agredir a
si mesmo e ao outro.
17. AUTOESTIMA
AUTOCONFIANÇA E AUTOESTIMA
Uma pessoa autoconfiante tem mais chances de
promover relacionamentos saudáveis, uma vez que
conhece quais são os seus limites, avalia suas
prioridades, respeita a si mesma e às suas emoções.
18. AUTOESTIMA
AUTOCONFIANÇA E AUTOESTIMA
A autoconfiança também está associada ao
desenvolvimento de alteridade, isto é, o
desenvolvimento da noção de que se eu sou um
indivíduo, o outro também é um indivíduo e ambos
devemos ser respeitados nas mais diversas relações em
nossos direitos humanos.
A autoestima é a base da autoconfiança. Uma pessoa
que se compreende de uma forma positiva tende a se
direcionar pela vida de um modo decisivo e deliberado.
19. AUTOESTIMA
COMUNICAÇÃO E AUTOESTIMA
É fácil entender que as palavras têm um impacto na
vida das pessoas e a forma como cada palavra é
proferida pode ter consequências diversas. Na maioria
das vezes as pessoas não percebem o quanto suas
palavras podem ferir, magoar ou fazer uma pessoa se
sentir mal com ela mesma.
20. AUTOESTIMA
COMUNICAÇÃO E AUTOESTIMA
Uma criança tem seus pais como referencial e quando
ouve palavras de desaprovação, sente-se muito mal por
não conseguir agradar seus pais. Aos poucos as ideias de
que “sou burro”, “sou incompetente”, “sou incapaz”,
podem se tornar a base de um valor, uma crença que
determinará o modo de agir de uma pessoa.
21. AUTOESTIMA
Algumas frases podem ter um impacto muito
negativo na vida das crianças. Mesmo para os adultos,
é muito difícil conviver com pessoas que apenas
colocam os outros para baixo, desmerecem o valor das
ações e sentimentos dos outros e nunca elogiam. A
seguir algumas frases que devem ser evitadas:
22. AUTOESTIMA
Você não presta
Você é muito burro
Você sempre estraga tudo
Você me irrita profundamente
Você vai ser sempre um fracasso
Você não vai servir para nada quando crescer
Você é doido varrido
23. AUTOESTIMA
Qual a comunicação mais adequada? É importante que
possamos ser assertivos e falar com as pessoas de uma
forma clara. Abaixo uma lista de frases que podem ser
utilizadas diante das mais diversas situações:
•Você é muito inteligente e está melhorando a cada dia!
•Esse exercício está incorreto. Tente novamente, sei que
você é capaz de conseguir!
•Estou percebendo que você está com dificuldades,
posso te ajudar a superá-las!
•Se você quiser, pode se esforçar mais para conseguir
melhores resultados!
•Você pode melhorar sempre! Estou torcendo por você!
24. AUTOESTIMA
PRÁTICAS PARA A PROMOÇÃO DA AUTOESTIMA
NO LAR
•Dê atenção ao(s) seu(s)s filho(s). O que uma criança
mais deseja é a atenção dos seus pais. É importante que
a atenção dirigida à(s) criança(s) seja de qualidade, pois
não adianta nada ficar no mesmo ambiente que ela(s)
sem olhar, ouvir ou brincar. Às vezes menos é mais:
dedicar um tempo determinado e combinado com a(s)
criança(s) que implique na qualidade da atenção
direcionada, do afeto e da troca.
25. AUTOESTIMA
• Educação requer carinho, afeto e amor! Agressões
físicas e castigos desmedidos fazem a criança agir por
medo e não pelo aprimoramento da compreensão de
algo. A criança não compreende porque as pessoas
que ama a estão agredindo e tende a se sentir
inadequada, sem valor e desqualificada para receber
amor.
• Criar uma rotina para a criança que permita espaços
para estudos, alimentação, higiene, lazer, brincadeiras
e tempo com a família e amigos, é uma forma de
demonstrar atenção, cuidado e amor.
26. AUTOESTIMA
“O importante não é aquilo que fizeram de nós, mas sim
o que nós próprios fazemos com aquilo que fizeram de
nós.”
Jean-Paul Sartre