SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 47
T
Ú
L
I
P
A
Vicent Van Gogh
UC: Floricultura
Doc: Daniela V. Teixeira
Alu: Manuela Alves 2733
OUT/2015
História
As túlipas têm como centro de origem a Ásia Central, da Turquia a Caxemira.
Os primeiros relatos datam de 1000 a.C.. Os primeiros bolbos entraram na Holanda
em 1562, enviados por Ogier Ghislain de Busbecq, mas o suíço Conrad Von Gesner
relata a floração da primeira tulipa na europa em 1559, na Baviera, por via seminal.
No séc. XVII, o botânico alemão Carolus Clusius iniciou o seu cultivo experimental, e
é responsável pela sua propagação na Holanda.
Em 1565 Matthiolus descreve a 1ª túlipa do ponto de vista morfológico.
As túlipas chegaram a ser a quarta maior fonte de rendimento do país. Desde o séc.
XVI o cultiva e comércio de túlipas encontra-se, principalmente na Holanda, sendo
este país o principal exportador mundial de flores bolbosas, sendo estas liliáceas
sem dúvida as mais exportadas.
Tulipomania
O famosos bolbo, da Semper Augustus,
foi vendido por 6.000 florins, em
Haarlem (1630), o equivalente a 20 mil €
nos dias de hoje.
Devido ao fenómeno raro na natureza de quebra de
cor nas pétalas, as túlipas tornaram-se muito valiosas
e deram origem à primeira bolha especulativa da
história. Pessoas de todas as classes vendiam
propriedades para investir em tulipas. Na década de
1630 surgiram os contratos de futuro, os bolbos eram
negociados antes da colheita. Em 1637 houve uma
perda de confiança nos títulos, levando os
investidores a uma corrida para o resgate dos seus
investimentos. Os preços caíram subitamente, e
inúmeros negociantes foram à falência.
"Pamphlet dutch tulipomania 1637
https://commons.wikimedia.org/w
iki/File:Pamphlet_dutch_tulipoma
nia_1637.jpg#/media
Em 1930 descobriu-se que o agente responsável por este fenómeno era um vírus, o Tulip Breaking Virus
(TBV) . Este vírus foi um dos primeiros a ser identificado. Apesar de existirem pelo menos cinco vírus
identificados como causa desta patologia, o TBV é o principal agente infecioso e é transmitido pelos
afídios.
Taxonomia
Reino Plantae
Filo Magnoliophyta
Classe Liliopsida
Ordem Liliales
Família Liliaceae
Género Tulipa
A plate from the Hortus Eystettensis (1613) a record
of the collection of flowers in the garden of ther
Prince-Bishop of Eichstatt.
Túlipa
• Género: 100 a 300 espécies.
• Planta:
• Angiospérmica
• Bulbosa
• Herbácea
• Microtérmica
• Rústica
• A gema terminal normalmente diferencia-se em 4 folhas e 1 flor
• Durabilidade: 07 dias
• Usos da tulipa: flor de corte para decoração de ambientes, arranjos e buquês
• Disponibilidade no mercado: de Março a Outubro
• Termonastismo a flor abre-se aquando a temperatura sobe e fecha quando desce
Buquê de noiva com tulipas brancasArranjo floral
Morfologia
• Semente
Semente
• Semente pequena endospérmica e plana
• Embrião com um cotilédone
• A floração ocorre 5 a 6 anos depois da sementeira
Cápsula e sementes de túlipa
Morfologia
• Semente
• Raiz
Raízes
• Raiz primária de vida curta
sendo rapidamente substituída
por raízes adventícias,
fasciculadas
Corte transversal de uma raiz de túlipa Raiz fasciculada, bolbo e coleóptilo Raízes fasciculadas
Morfologia
• Semente
• Raiz
• Bolbo
Bolbo
• Bolbos tunicados (6 escamas
circulares e carnudas)
• Propagação bolbilhos que se
desenvolvem na base do bolbo
(grupo criptófitos geófitos)
• Apenas bolbos com 6-7cm (8g)
são capazes de diferenciar flor
• Bolbo “enquistado”, no
momento da plantação, todos
os órgãos vegetativos estão
formados
Bolbos
Morfologia
• Semente
• Raiz
• Bolbo
• Haste
Haste
• Haste geralmente sem
engrossamento secundário
• Haste com entrenós achatados,
designados por discos
Hastes de túlipaCorte transversal de uma haste de túlipaHastes de túlipa
Morfologia
• Semente
• Raiz
• Bolbo
• Haste
• Folha
Folhas
• Folhas com limbo inteiro
e paralelinérveo, verde
ou verde-cinza, ovadas,
peludas ou glabras, às
vezes onduladas, basais
ou caulinares (sésseis),
alternas ou verticiladas,
por vezes carnudas e
espinhosas na margem e
raramente reduzidas a
escamas (filocládios)
Folhas
Folha de túlipa vista ao microscópio
Morfologia
• Semente
• Raiz
• Bolbo
• Haste
• Folha
• Flor
Flor
• Flores trímeras de perianto do tipo perigónio constituído por 6 segmentos
petaloides, por vezes sepaloides, livres ou unidos geralmente com 2 verticilos
petaloides, por vezes com um só, ou nulo, hermafroditas ou unissexuais. Óvulos
encerrados num pistilo fechado formado em geral por ovário súpero,
(hipogínicas) estilete e estigma. Tem 6 sépalas e 6 pétalas isoladas ou
aglomeradas. São actinomórficas.
Flor
Simetria floralInterior da flor
Flor - Polinização
• Autopolinização
• Polinização cruzada
• Polinização anemófila
• Polinização entomófila
Androceu e gineceu da túlipaGrãos de pólen sobre os carpelos
Flor - Reprodução
• Perianto: 6 tépalas em 2 voltas
imbricadas ou valvares
• Androceu: 6 estames em 2 voltas de 3,
livres ou ligado a sépalas
• Gineceu: 3 carpelos, sincárpio, trilocular
com 2 óvulos em cada lóculo
• Óvulos encerrados num pistilo fechado
formado em geral por ovário súpero
Órgãos reprodutores da flor
Diagrama floral
Ovário e óvulos
Morfologia
• Semente
• Raiz
• Bolbo
• Haste
• Folha
• Flor
• Fruto
Fruto
• Fruto é uma cápsula
• Cápsula trígona
Cápsula de túlipa
Classificação das Cultivares
• Duração do ciclo cultural
• Precoce
• Intermédio
• Tardio
• Número de tépalas
• Simples
• Dobrada
• Comprimento do escapo floral
• Comprido
• Curto
• Cor da flor
Tulipa sorvete
Classificação Hortícola
• Tulipas hortícolas
• Temporãs – floração de meados de Março a meados de Abril
• Temporãs simples - 20 a 40 cm
• Temporãs duplas – 20 a 40 cm
• Semitemporãs – floração de meados de Abril a meados de Maio
• Híbridos de Darwin – 50 a 70 cm
• Tardias simples – 50 a 80 cm
• Flor de Lis – 50 cm
• Serôdias – floração em Maio
• Perroquet – 50 a 60 cm
• Tardias duplas – 40 a 50 cm
• Tulipas botânicas
• T. Kaufmanniana – 20 cm
• T. Fosteriana – 30 cm
• T. Greiggi- 30 cm
Rembrandt Parrot Double Late
KaufmannianaFosteriana (Emperor) Greigii
Túlipas Botânicas
Túlipas Hortícolas
Viridiflora
Single Early
Double EarlyTriumph Darwin Hybrid Single Late
Lily-Flowered Fringed (Crispa) Multiflowering
Propagação
• Sementes
• Floração em 5 ou 6 anos
• Obtenção de novas variedades
• Bolbilhos
• Plantados em Outubro e Novembro
• Temperatura do solo abaixo dos 12 °C
• Bolbos (propagação comercial)
• Plantados em Outubro e Novembro
• Temperatura do solo abaixo dos 18 °C
Plantação de bolbos
Operações prévias à plantação
Preparação de bolbos para plantação:
• Desinfecção
• Operação importante devido à
infeção dos bolbos com
Penicillium. Após o descasque
imergem-se os bolbos numa calda
fungicida
• Descasque
• Remoção manual da túnica
exterior, indispensável nos
bolbos de 5 °C e destina-se ao
rápido desenvolvimento das
raízes
Desinfeção dos bolbos
Bolbos descascados
Preparação do terreno
• Análise do solo
• Mobilização e correção
• Desinfeção para prevenção de fungos
• Estrutura uniforme nos 20 cm superficiais
• Delimitação dos canteiros (rasa) para plantação dos bolbos (1 a 2 cm)
• Cobertura com solo/substrato (ápice do bolbo 2 cm de profundidade)
Plantação
• 1º ano – plantação de bolbilhos
• Compasso - 30 cm nas entrelinhas e 1 a 2 cm nas linhas
• Densidade de plantação/ha
• 700.000 a 900.000 bolbilhos em França
• 1.000.000 a 1.500.000 na Holanda
• Época de plantação – outono com temperatura do solo
inferior a 12 °C
• Recolha –Junho a Julho bolbos de calibre 6-8, 8-10 cm
• 2º ano – plantação de bolbos
• Compasso – 3 a 5 cm nas linhas
• Densidade de plantação/ha
• 400.000 a 600.000 bolbos em França
• 700.000 a 900.000 na Holanda
• Recolha bolbos de calibre 11-12 cm ou maiores
Plantação mecânica
Tecnologia de produção
A utilização dos bolbos para produção de flor cortada em estufa é designada por
forçagem, pois recorre-se a condições que não existiriam naturalmente para
programar o desenvolvimento da planta:
• Programação
• Enraizamento
• Crescimento e diferenciação floral
• Temperatura
• Quente – 17 a 20 °C
• Frio – 2 a 9 °C
• Quente – 17 a 20 °C
A forçagem pode ser:
• Solo
• Caixas com substrato
• Hidroponia
Forçagem em caixas
• Caixas de madeira ou plástico com dimensões variadas
• As dimensões mais usuais são 40 x 60 cm de base e 18 cm de altura
• Substratos com boa capacidade de retenção de água e bom arejamento
• Os bolbos usados devem ter calibre superior a 10 cm
Fisiologia do desenvolvimento
Para completar a organogénese os bolbos necessitam de um período
longo de exposição ao frio ( 14 a 22 semanas). Para programar a
duração do ciclo cultural existem tratamentos pelo frio:
• Bolbos de ciclo curto ou bolbos de 5 °C
• Armazenado a 5 °C durante 12 ou 13 semanas
• Colheita das flores em 45 a 55 dias
• Corte em Fevereiro (dia de S. Valentim)
• Bolbos de ciclo intermédio ou bolbos de 9 °C
• Armazenados a 9 °C durante 6 semanas
• A planta continua o processo de diferenciação após a plantação
O tratamento pelo frio só pode ser iniciado no estádio de
desenvolvimento G da planta (gineceu diferenciado).
Exigências climáticas
• A temperatura é fator determinante da floração da tulipa.
• Exigências médias de frio:
• 16 semanas a 9 °C
• 9 a 12 semanas a 5 °C
• Temperatura de forçagem entre 10 e 17 °C
• Pouco exigente em intensidade luminosa
• Indiferente ao fotoperíodo
• Arejamento para manter HR moderada (70-85%). HR elevadas
fragilizam o escapo floral.
Solos
• Principal exigência é boa drenagem
• Qualquer textura desde que tenha boa estrutura
• Ligeiro
• Permeável
• Sem aglomerados
• Isento de pedras
• pH de 6 - 7,5
• pH inferior a 5 – enraizamento deficiente ou inibido
• Temperaturas do solo acima de 16 °C
• enraizamento difícil
• podridão por Fusarium
Solos humíferos, aluviões arenosos e substratos de mistura de trufa com areia são ideais
Fertilização
K2O P₂O₅
• Fator de crescimento
• Evita inconveniente de
excessos de N
• Melhor síntese e
migração dos glúcidos
para o bolbo
• Rigidez do caule
• Coloração das flores
Antes da plantação aplicar um adubo 2-5-2, a partir da 1ª folha um adubo 14-7-26
• Sulfato amónio
• Superfosfato
• Sulfato de potassa
Em floração aplicar KNO3
Aplicar em cada rega Ca(NO3)2 - 2,4g/l de H2O
Ca(NO3)2
• Fortalecer a haste
floral
• A carência leva ao
rompimento da flor
Rega
Cuidados no cultivo:
• Após a plantação, a rega deve ser efetuada com elevada frequência e
baixa dotação
• A rega por microaspersão só deve ser usada até o aparecimento do
botão, as pétalas são danificadas pela queda direta de água
• As regas devem ser regulares e a limpeza de infestantes efetuada
com herbicida
Colheita
Operações de cultivo:
• O índice de maturação é a cor do botão
• A haste deve ser cortada quando a cor definitiva
das tépalas for evidente em todo o botão,
embora este esteja ainda fechado
• No corte das flores devem deixar-se as folhas,
estas favorecem o desenvolvimento dos bolbos
e bolbilhos pela migração dos produtos da
fotossíntese. Esta operação evita a perda de
peso dos bolbos em 20%
• Os bolbilhos com os fotoassimilados
armazenados são colhidos em Junho e Julho,
calibrados e utilizados novamente na produção
de bolbos.
Colheita mecânica
Pós-Colheita
Fisiologia pós-colheita e condições de armazenamento da túlipa
Sensibilidade a danos pelo frio Insensível
Sensibilidade ao etileno Reduzida
Taxa de respiração a 10 °C (mg CO2 KG¯¹ h¯¹ ) 342
Q10
Entre 0 e 10 °C 3,3
Entre 10 e 20 °C 3,0
Adaptação ao armazenamento a seco Elevada (com bolbos)
Temperatura de armazenamento recomendada (°C) 0-2
Grupo de compatibilidade A
Conservação dos bolbos
• Conservação em ambiente refrigerado a 5 °C
• Flores necessitam de troca de água a cada 2 dias e corte de 2 cm da
base de sua haste
Lavagem dos bolbos Secagem e calibração dos bolbosBolbos lavados
Comercialização e Utilização
• Comercialização segundo as normas da EU
• A produção de bolbos é uma fitotecnia importante per se
• A tulipa é cultivada principalmente como flor de corte
• Utilização das macetas com flores
• Flores cortadas para decoração
• Planta envasada
• Planta de canteiro
• Bolbosa de jardim
Bolbos em caixas para comercialização
Acidentes Fisiológicos
• Aborto das flores
• Exposição ao etileno
• Falta de água durante a forçagem
• Salinidade elevada no substrato
• Temperatura elevada durante o transporte ou plantação dos bolbos
• Tratamentos pelo frio de bolbos imaturos (anterior ao estádio G)
• Colapso do escapo floral
• A haste enfraquecida colapsa abaixo do ponto da inserção da flor
• Deficiência na acumulação de cálcio
Este acidente pode ser minimizado ou eliminado através da fertilização com
cálcio e circulação de ar na estufa
Flor deformada
Pragas e Doenças
• Pragas:
• Pulgões
• Nematodes dos talos e dos
bolbos
• Roedores
• Doenças:
• Fogo das túlipas
• Fusariose
• Virose
ViroseFogo
Túlipas no mundo
• O maior produtor de tulipas no mundo é a
Holanda
• O parque Keukenhof tem plantados 7 milhões
de bolbos. Maior exibição de flores mundial
• Famoso Mercado de Flores Flutuantes em
Amsterdão. As flores são exibidas em
barcaças flutuantes no Canal Singel, um dos
lugares mais coloridos de Amsterdam
• FloraHolland em Naaldwijk é a maior casa de
leilão de flores de corte e plantas do mundo,
responsável por mais de 90% do comércio na
Holanda. A segunda maior casa de leilões é a
VBA Aalsmeer
• Floriade é uma Exposição Mundial de
Horticultura, realizada numa cidade diferente a
cada dez anos. Uma feira onde o setor de
horticultura holandês apresenta as últimas
tendências e avanços para o resto do mundo. É a
maior parada de flores do mundo. Cinquenta
carros alegóricos decorados com flores num
percurso de 40 Km. É vista por centenas de
milhares de pessoas
Carro alegórico na parada de Floriade
Túlipa em Portugal
Explorações Hastes (10³)
EDM 71 653
BL 28 282
RO 22 1182
Gráfico da evolução dos preços anuais das flores e folhagens de corte
Quadro - Principais regiões produtoras de túlipas em Portugal
A produção de tulipas no nosso país situa-se principalmente nas regiões Entre Douro e Minho, Beira Litoral
e Ribatejo e Oeste, nas restantes regiões não é significativa.
Comércio de túlipas em Portugal
Túlipas 2011 2012 2013
€/100 unid. 27,61 29,68 29,21
2000 2001 2002 2003 2004
Imp Exp Imp Exp Imp Exp Imp Exp Imp Exp
Túlipa 335,233 ------ 415,367 ------ 316,568 2,842 305,192 6,439 331,110 13,057
Quadro - Evolução do Comércio Internacional Português de Flores e Plantas Vivas - 2000 a 2004 (EUR)
Quadro - Evolução dos preços da túlipa em Portugal - 2011 a 2013 (EUR)
MÓDULO de BOTÂNICA-Manual de Teóricas e Práticas, Mário Lousã (coordenador) ISA
Flores GPP, 2007
García José. Cultivo de plantas bulbosas para cortar.Almería-Valencia, Edições Veinte
Almeida, D. (2006). Manual de floricultura(1ª edição). Barcarena, Editorial Presença
http://aventuresdelhistoire.com/une-folie-du-xviie-siecle-la-tulipomania-des-hollandais/
RHS A-Z Encyclopedia of Garden Plants Hardcover – 10 Mar 1996
by Christopher Brickell (Author), Royal Horticultural Society (Editor)
http://www.degenhardt-blumenzwiebeln.de/en/the-company/vermehrung-zuechtung/
Bibliografia
Obrigado!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Citricultura e Melhoramento Genético de Citrus
Citricultura e Melhoramento Genético de Citrus   Citricultura e Melhoramento Genético de Citrus
Citricultura e Melhoramento Genético de Citrus Lucas Alexandre
 
Fatores abióticos: solo
Fatores abióticos: solo Fatores abióticos: solo
Fatores abióticos: solo Ana Castro
 
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJAMORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJAGeagra UFG
 
Fósseis
FósseisFósseis
FósseisCatir
 
Cultura do arroz
Cultura do arrozCultura do arroz
Cultura do arrozKiller Max
 
Desflorestação 9e
Desflorestação 9eDesflorestação 9e
Desflorestação 9eMayjö .
 
Cartilha jardinagem-basico
Cartilha jardinagem-basicoCartilha jardinagem-basico
Cartilha jardinagem-basicofcanico
 
Fosseis
FosseisFosseis
Fosseiscpfss
 
Balanço Hidrográfico
Balanço HidrográficoBalanço Hidrográfico
Balanço HidrográficoYago Matos
 
Apostila nutrição mineral de plantas
Apostila nutrição mineral de plantasApostila nutrição mineral de plantas
Apostila nutrição mineral de plantasnesga200
 

Mais procurados (20)

Citricultura e Melhoramento Genético de Citrus
Citricultura e Melhoramento Genético de Citrus   Citricultura e Melhoramento Genético de Citrus
Citricultura e Melhoramento Genético de Citrus
 
Fatores abióticos: solo
Fatores abióticos: solo Fatores abióticos: solo
Fatores abióticos: solo
 
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJAMORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
 
Efeito de estufa
Efeito de estufaEfeito de estufa
Efeito de estufa
 
Fósseis
FósseisFósseis
Fósseis
 
Técnicas de Poda
Técnicas de PodaTécnicas de Poda
Técnicas de Poda
 
Enxertia
EnxertiaEnxertia
Enxertia
 
Silvicultura
SilviculturaSilvicultura
Silvicultura
 
Cultura do arroz
Cultura do arrozCultura do arroz
Cultura do arroz
 
Brassicaceae
BrassicaceaeBrassicaceae
Brassicaceae
 
Desflorestação 9e
Desflorestação 9eDesflorestação 9e
Desflorestação 9e
 
Goiaba
GoiabaGoiaba
Goiaba
 
Cartilha jardinagem-basico
Cartilha jardinagem-basicoCartilha jardinagem-basico
Cartilha jardinagem-basico
 
Fosseis
FosseisFosseis
Fosseis
 
Balanço Hidrográfico
Balanço HidrográficoBalanço Hidrográfico
Balanço Hidrográfico
 
Apostila nutrição mineral de plantas
Apostila nutrição mineral de plantasApostila nutrição mineral de plantas
Apostila nutrição mineral de plantas
 
cultura da Acerola
cultura da Acerola cultura da Acerola
cultura da Acerola
 
A cultura da manga
A cultura da mangaA cultura da manga
A cultura da manga
 
Apostila de silvicultura
Apostila de silviculturaApostila de silvicultura
Apostila de silvicultura
 
Produção de Rosas
Produção de RosasProdução de Rosas
Produção de Rosas
 

Destaque

O significado das tulipas
O significado das tulipasO significado das tulipas
O significado das tulipasclaudiaoimenta
 
Dobragem
DobragemDobragem
Dobragemtpatita
 
Castanheiro plantação-centro escolar
Castanheiro plantação-centro escolarCastanheiro plantação-centro escolar
Castanheiro plantação-centro escolarXica0
 
1265324596 introducao as_pam
1265324596 introducao as_pam1265324596 introducao as_pam
1265324596 introducao as_pamPelo Siro
 
132375542 aula 211-1-12_ibpj_-_utensilios_de_jardinagem
132375542 aula 211-1-12_ibpj_-_utensilios_de_jardinagem132375542 aula 211-1-12_ibpj_-_utensilios_de_jardinagem
132375542 aula 211-1-12_ibpj_-_utensilios_de_jardinagemPelo Siro
 
132375824 aula 211-11-9_ibpj_-_bolbos
132375824 aula 211-11-9_ibpj_-_bolbos132375824 aula 211-11-9_ibpj_-_bolbos
132375824 aula 211-11-9_ibpj_-_bolbosPelo Siro
 
Ficha de trabalho propagação vegetativa na agricultura
Ficha de trabalho propagação vegetativa na agriculturaFicha de trabalho propagação vegetativa na agricultura
Ficha de trabalho propagação vegetativa na agriculturaCecilferreira
 
APOSTILA DE FLORES EM TECISO
APOSTILA DE FLORES EM TECISOAPOSTILA DE FLORES EM TECISO
APOSTILA DE FLORES EM TECISOJulyana Biavatti
 
Partes de la flor (presentacion)
Partes de la flor (presentacion)Partes de la flor (presentacion)
Partes de la flor (presentacion)gardenianarcisa
 
Power partes planta
Power partes plantaPower partes planta
Power partes plantamariapaz23
 
Constituição das Plantas
Constituição das PlantasConstituição das Plantas
Constituição das PlantasKarmu
 

Destaque (20)

O significado das tulipas
O significado das tulipasO significado das tulipas
O significado das tulipas
 
Plantas
PlantasPlantas
Plantas
 
Tulipas
TulipasTulipas
Tulipas
 
Dobragem
DobragemDobragem
Dobragem
 
Castanheiro plantação-centro escolar
Castanheiro plantação-centro escolarCastanheiro plantação-centro escolar
Castanheiro plantação-centro escolar
 
1265324596 introducao as_pam
1265324596 introducao as_pam1265324596 introducao as_pam
1265324596 introducao as_pam
 
Nenufar
Nenufar Nenufar
Nenufar
 
Partes de la planta
Partes de la plantaPartes de la planta
Partes de la planta
 
Hidropnia
HidropniaHidropnia
Hidropnia
 
132375542 aula 211-1-12_ibpj_-_utensilios_de_jardinagem
132375542 aula 211-1-12_ibpj_-_utensilios_de_jardinagem132375542 aula 211-1-12_ibpj_-_utensilios_de_jardinagem
132375542 aula 211-1-12_ibpj_-_utensilios_de_jardinagem
 
132375824 aula 211-11-9_ibpj_-_bolbos
132375824 aula 211-11-9_ibpj_-_bolbos132375824 aula 211-11-9_ibpj_-_bolbos
132375824 aula 211-11-9_ibpj_-_bolbos
 
El tulipán
El tulipánEl tulipán
El tulipán
 
Introducción
IntroducciónIntroducción
Introducción
 
Ficha de trabalho propagação vegetativa na agricultura
Ficha de trabalho propagação vegetativa na agriculturaFicha de trabalho propagação vegetativa na agricultura
Ficha de trabalho propagação vegetativa na agricultura
 
helicônia
helicôniahelicônia
helicônia
 
APOSTILA DE FLORES EM TECISO
APOSTILA DE FLORES EM TECISOAPOSTILA DE FLORES EM TECISO
APOSTILA DE FLORES EM TECISO
 
Partes de la flor (presentacion)
Partes de la flor (presentacion)Partes de la flor (presentacion)
Partes de la flor (presentacion)
 
plantas e flores
plantas e floresplantas e flores
plantas e flores
 
Power partes planta
Power partes plantaPower partes planta
Power partes planta
 
Constituição das Plantas
Constituição das PlantasConstituição das Plantas
Constituição das Plantas
 

Semelhante a Túlipa

Amb amor perfeito schânya maximiano
Amb amor perfeito schânya maximianoAmb amor perfeito schânya maximiano
Amb amor perfeito schânya maximianoSchânya Maximiano
 
Cultura do amendoim (Arachis hypogaea).pptx
Cultura do amendoim (Arachis hypogaea).pptxCultura do amendoim (Arachis hypogaea).pptx
Cultura do amendoim (Arachis hypogaea).pptxValderlandiaOliveira1
 
PLANTAS AMAZONICAS.ppt
PLANTAS AMAZONICAS.pptPLANTAS AMAZONICAS.ppt
PLANTAS AMAZONICAS.pptrickriordan
 
Morfologia da flor agronomia
Morfologia da flor agronomiaMorfologia da flor agronomia
Morfologia da flor agronomiaHenrique Zini
 
2ª apresentação de floricultura do 5º horti serra gaúcha 24 5-2013
2ª apresentação de floricultura do 5º horti serra gaúcha 24 5-20132ª apresentação de floricultura do 5º horti serra gaúcha 24 5-2013
2ª apresentação de floricultura do 5º horti serra gaúcha 24 5-2013Fattore
 
Umbuzeiro, características e descrição sobre essa cultura
Umbuzeiro, características e descrição sobre essa culturaUmbuzeiro, características e descrição sobre essa cultura
Umbuzeiro, características e descrição sobre essa culturaCristina Lima
 
Rapaz de bronze Flores
Rapaz de bronze FloresRapaz de bronze Flores
Rapaz de bronze FloresRita Miguel
 
EM Rapaz de bronze
EM Rapaz de bronzeEM Rapaz de bronze
EM Rapaz de bronzeRita Miguel
 

Semelhante a Túlipa (20)

Hibisco Chinês
Hibisco ChinêsHibisco Chinês
Hibisco Chinês
 
Hibisco Chinês
Hibisco ChinêsHibisco Chinês
Hibisco Chinês
 
CULTURA DO CENTEIO
CULTURA DO CENTEIOCULTURA DO CENTEIO
CULTURA DO CENTEIO
 
Amb amor perfeito schânya maximiano
Amb amor perfeito schânya maximianoAmb amor perfeito schânya maximiano
Amb amor perfeito schânya maximiano
 
Cultura do amendoim (Arachis hypogaea).pptx
Cultura do amendoim (Arachis hypogaea).pptxCultura do amendoim (Arachis hypogaea).pptx
Cultura do amendoim (Arachis hypogaea).pptx
 
PLANTAS AMAZONICAS.ppt
PLANTAS AMAZONICAS.pptPLANTAS AMAZONICAS.ppt
PLANTAS AMAZONICAS.ppt
 
Cultura da Mandioca.pptx
Cultura da Mandioca.pptxCultura da Mandioca.pptx
Cultura da Mandioca.pptx
 
Aula_Cultura da manga.pdf
Aula_Cultura da manga.pdfAula_Cultura da manga.pdf
Aula_Cultura da manga.pdf
 
Cultura dos Citrinos.pdf
Cultura dos Citrinos.pdfCultura dos Citrinos.pdf
Cultura dos Citrinos.pdf
 
Morfologia da flor agronomia
Morfologia da flor agronomiaMorfologia da flor agronomia
Morfologia da flor agronomia
 
Angiospermas
AngiospermasAngiospermas
Angiospermas
 
2ª apresentação de floricultura do 5º horti serra gaúcha 24 5-2013
2ª apresentação de floricultura do 5º horti serra gaúcha 24 5-20132ª apresentação de floricultura do 5º horti serra gaúcha 24 5-2013
2ª apresentação de floricultura do 5º horti serra gaúcha 24 5-2013
 
Ciperaceas.pptx
Ciperaceas.pptxCiperaceas.pptx
Ciperaceas.pptx
 
Citrus de mesa
Citrus de mesaCitrus de mesa
Citrus de mesa
 
Umbuzeiro, características e descrição sobre essa cultura
Umbuzeiro, características e descrição sobre essa culturaUmbuzeiro, características e descrição sobre essa cultura
Umbuzeiro, características e descrição sobre essa cultura
 
AULA ALFACE.pptx
AULA ALFACE.pptxAULA ALFACE.pptx
AULA ALFACE.pptx
 
Produção de Amarilis
Produção de AmarilisProdução de Amarilis
Produção de Amarilis
 
Araucária angustifolia
Araucária angustifoliaAraucária angustifolia
Araucária angustifolia
 
Rapaz de bronze Flores
Rapaz de bronze FloresRapaz de bronze Flores
Rapaz de bronze Flores
 
EM Rapaz de bronze
EM Rapaz de bronzeEM Rapaz de bronze
EM Rapaz de bronze
 

Mais de Manuela Alves

Mais de Manuela Alves (8)

Viticultura de Precisão vs Viticultura Precisa
Viticultura de Precisão vs Viticultura PrecisaViticultura de Precisão vs Viticultura Precisa
Viticultura de Precisão vs Viticultura Precisa
 
Tuta absoluta
Tuta absolutaTuta absoluta
Tuta absoluta
 
Viticultura na Nova Zelândia
Viticultura na Nova ZelândiaViticultura na Nova Zelândia
Viticultura na Nova Zelândia
 
Onobrychis viciifolia Scop.
Onobrychis viciifolia Scop.Onobrychis viciifolia Scop.
Onobrychis viciifolia Scop.
 
Oliveira
OliveiraOliveira
Oliveira
 
Sericultura
SericulturaSericultura
Sericultura
 
HERBARIUM
HERBARIUMHERBARIUM
HERBARIUM
 
O linho
O linhoO linho
O linho
 

Último

Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxReinaldoMuller1
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxLeonardoGabriel65
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosLucianoPrado15
 
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAO PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAJulianeMelo17
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffNarlaAquino
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 

Último (20)

Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAO PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 

Túlipa

  • 1. T Ú L I P A Vicent Van Gogh UC: Floricultura Doc: Daniela V. Teixeira Alu: Manuela Alves 2733 OUT/2015
  • 2. História As túlipas têm como centro de origem a Ásia Central, da Turquia a Caxemira. Os primeiros relatos datam de 1000 a.C.. Os primeiros bolbos entraram na Holanda em 1562, enviados por Ogier Ghislain de Busbecq, mas o suíço Conrad Von Gesner relata a floração da primeira tulipa na europa em 1559, na Baviera, por via seminal. No séc. XVII, o botânico alemão Carolus Clusius iniciou o seu cultivo experimental, e é responsável pela sua propagação na Holanda. Em 1565 Matthiolus descreve a 1ª túlipa do ponto de vista morfológico. As túlipas chegaram a ser a quarta maior fonte de rendimento do país. Desde o séc. XVI o cultiva e comércio de túlipas encontra-se, principalmente na Holanda, sendo este país o principal exportador mundial de flores bolbosas, sendo estas liliáceas sem dúvida as mais exportadas.
  • 3. Tulipomania O famosos bolbo, da Semper Augustus, foi vendido por 6.000 florins, em Haarlem (1630), o equivalente a 20 mil € nos dias de hoje. Devido ao fenómeno raro na natureza de quebra de cor nas pétalas, as túlipas tornaram-se muito valiosas e deram origem à primeira bolha especulativa da história. Pessoas de todas as classes vendiam propriedades para investir em tulipas. Na década de 1630 surgiram os contratos de futuro, os bolbos eram negociados antes da colheita. Em 1637 houve uma perda de confiança nos títulos, levando os investidores a uma corrida para o resgate dos seus investimentos. Os preços caíram subitamente, e inúmeros negociantes foram à falência. "Pamphlet dutch tulipomania 1637 https://commons.wikimedia.org/w iki/File:Pamphlet_dutch_tulipoma nia_1637.jpg#/media Em 1930 descobriu-se que o agente responsável por este fenómeno era um vírus, o Tulip Breaking Virus (TBV) . Este vírus foi um dos primeiros a ser identificado. Apesar de existirem pelo menos cinco vírus identificados como causa desta patologia, o TBV é o principal agente infecioso e é transmitido pelos afídios.
  • 4. Taxonomia Reino Plantae Filo Magnoliophyta Classe Liliopsida Ordem Liliales Família Liliaceae Género Tulipa A plate from the Hortus Eystettensis (1613) a record of the collection of flowers in the garden of ther Prince-Bishop of Eichstatt.
  • 5. Túlipa • Género: 100 a 300 espécies. • Planta: • Angiospérmica • Bulbosa • Herbácea • Microtérmica • Rústica • A gema terminal normalmente diferencia-se em 4 folhas e 1 flor • Durabilidade: 07 dias • Usos da tulipa: flor de corte para decoração de ambientes, arranjos e buquês • Disponibilidade no mercado: de Março a Outubro • Termonastismo a flor abre-se aquando a temperatura sobe e fecha quando desce Buquê de noiva com tulipas brancasArranjo floral
  • 7. Semente • Semente pequena endospérmica e plana • Embrião com um cotilédone • A floração ocorre 5 a 6 anos depois da sementeira Cápsula e sementes de túlipa
  • 9. Raízes • Raiz primária de vida curta sendo rapidamente substituída por raízes adventícias, fasciculadas Corte transversal de uma raiz de túlipa Raiz fasciculada, bolbo e coleóptilo Raízes fasciculadas
  • 11. Bolbo • Bolbos tunicados (6 escamas circulares e carnudas) • Propagação bolbilhos que se desenvolvem na base do bolbo (grupo criptófitos geófitos) • Apenas bolbos com 6-7cm (8g) são capazes de diferenciar flor • Bolbo “enquistado”, no momento da plantação, todos os órgãos vegetativos estão formados Bolbos
  • 13. Haste • Haste geralmente sem engrossamento secundário • Haste com entrenós achatados, designados por discos Hastes de túlipaCorte transversal de uma haste de túlipaHastes de túlipa
  • 14. Morfologia • Semente • Raiz • Bolbo • Haste • Folha
  • 15. Folhas • Folhas com limbo inteiro e paralelinérveo, verde ou verde-cinza, ovadas, peludas ou glabras, às vezes onduladas, basais ou caulinares (sésseis), alternas ou verticiladas, por vezes carnudas e espinhosas na margem e raramente reduzidas a escamas (filocládios) Folhas Folha de túlipa vista ao microscópio
  • 16. Morfologia • Semente • Raiz • Bolbo • Haste • Folha • Flor
  • 17. Flor • Flores trímeras de perianto do tipo perigónio constituído por 6 segmentos petaloides, por vezes sepaloides, livres ou unidos geralmente com 2 verticilos petaloides, por vezes com um só, ou nulo, hermafroditas ou unissexuais. Óvulos encerrados num pistilo fechado formado em geral por ovário súpero, (hipogínicas) estilete e estigma. Tem 6 sépalas e 6 pétalas isoladas ou aglomeradas. São actinomórficas. Flor Simetria floralInterior da flor
  • 18. Flor - Polinização • Autopolinização • Polinização cruzada • Polinização anemófila • Polinização entomófila Androceu e gineceu da túlipaGrãos de pólen sobre os carpelos
  • 19. Flor - Reprodução • Perianto: 6 tépalas em 2 voltas imbricadas ou valvares • Androceu: 6 estames em 2 voltas de 3, livres ou ligado a sépalas • Gineceu: 3 carpelos, sincárpio, trilocular com 2 óvulos em cada lóculo • Óvulos encerrados num pistilo fechado formado em geral por ovário súpero Órgãos reprodutores da flor Diagrama floral Ovário e óvulos
  • 20. Morfologia • Semente • Raiz • Bolbo • Haste • Folha • Flor • Fruto
  • 21. Fruto • Fruto é uma cápsula • Cápsula trígona Cápsula de túlipa
  • 22. Classificação das Cultivares • Duração do ciclo cultural • Precoce • Intermédio • Tardio • Número de tépalas • Simples • Dobrada • Comprimento do escapo floral • Comprido • Curto • Cor da flor Tulipa sorvete
  • 23. Classificação Hortícola • Tulipas hortícolas • Temporãs – floração de meados de Março a meados de Abril • Temporãs simples - 20 a 40 cm • Temporãs duplas – 20 a 40 cm • Semitemporãs – floração de meados de Abril a meados de Maio • Híbridos de Darwin – 50 a 70 cm • Tardias simples – 50 a 80 cm • Flor de Lis – 50 cm • Serôdias – floração em Maio • Perroquet – 50 a 60 cm • Tardias duplas – 40 a 50 cm • Tulipas botânicas • T. Kaufmanniana – 20 cm • T. Fosteriana – 30 cm • T. Greiggi- 30 cm
  • 24. Rembrandt Parrot Double Late KaufmannianaFosteriana (Emperor) Greigii Túlipas Botânicas Túlipas Hortícolas Viridiflora
  • 25. Single Early Double EarlyTriumph Darwin Hybrid Single Late Lily-Flowered Fringed (Crispa) Multiflowering
  • 26. Propagação • Sementes • Floração em 5 ou 6 anos • Obtenção de novas variedades • Bolbilhos • Plantados em Outubro e Novembro • Temperatura do solo abaixo dos 12 °C • Bolbos (propagação comercial) • Plantados em Outubro e Novembro • Temperatura do solo abaixo dos 18 °C Plantação de bolbos
  • 27. Operações prévias à plantação Preparação de bolbos para plantação: • Desinfecção • Operação importante devido à infeção dos bolbos com Penicillium. Após o descasque imergem-se os bolbos numa calda fungicida • Descasque • Remoção manual da túnica exterior, indispensável nos bolbos de 5 °C e destina-se ao rápido desenvolvimento das raízes Desinfeção dos bolbos Bolbos descascados
  • 28. Preparação do terreno • Análise do solo • Mobilização e correção • Desinfeção para prevenção de fungos • Estrutura uniforme nos 20 cm superficiais • Delimitação dos canteiros (rasa) para plantação dos bolbos (1 a 2 cm) • Cobertura com solo/substrato (ápice do bolbo 2 cm de profundidade)
  • 29. Plantação • 1º ano – plantação de bolbilhos • Compasso - 30 cm nas entrelinhas e 1 a 2 cm nas linhas • Densidade de plantação/ha • 700.000 a 900.000 bolbilhos em França • 1.000.000 a 1.500.000 na Holanda • Época de plantação – outono com temperatura do solo inferior a 12 °C • Recolha –Junho a Julho bolbos de calibre 6-8, 8-10 cm • 2º ano – plantação de bolbos • Compasso – 3 a 5 cm nas linhas • Densidade de plantação/ha • 400.000 a 600.000 bolbos em França • 700.000 a 900.000 na Holanda • Recolha bolbos de calibre 11-12 cm ou maiores Plantação mecânica
  • 30. Tecnologia de produção A utilização dos bolbos para produção de flor cortada em estufa é designada por forçagem, pois recorre-se a condições que não existiriam naturalmente para programar o desenvolvimento da planta: • Programação • Enraizamento • Crescimento e diferenciação floral • Temperatura • Quente – 17 a 20 °C • Frio – 2 a 9 °C • Quente – 17 a 20 °C A forçagem pode ser: • Solo • Caixas com substrato • Hidroponia
  • 31. Forçagem em caixas • Caixas de madeira ou plástico com dimensões variadas • As dimensões mais usuais são 40 x 60 cm de base e 18 cm de altura • Substratos com boa capacidade de retenção de água e bom arejamento • Os bolbos usados devem ter calibre superior a 10 cm
  • 32. Fisiologia do desenvolvimento Para completar a organogénese os bolbos necessitam de um período longo de exposição ao frio ( 14 a 22 semanas). Para programar a duração do ciclo cultural existem tratamentos pelo frio: • Bolbos de ciclo curto ou bolbos de 5 °C • Armazenado a 5 °C durante 12 ou 13 semanas • Colheita das flores em 45 a 55 dias • Corte em Fevereiro (dia de S. Valentim) • Bolbos de ciclo intermédio ou bolbos de 9 °C • Armazenados a 9 °C durante 6 semanas • A planta continua o processo de diferenciação após a plantação O tratamento pelo frio só pode ser iniciado no estádio de desenvolvimento G da planta (gineceu diferenciado).
  • 33. Exigências climáticas • A temperatura é fator determinante da floração da tulipa. • Exigências médias de frio: • 16 semanas a 9 °C • 9 a 12 semanas a 5 °C • Temperatura de forçagem entre 10 e 17 °C • Pouco exigente em intensidade luminosa • Indiferente ao fotoperíodo • Arejamento para manter HR moderada (70-85%). HR elevadas fragilizam o escapo floral.
  • 34. Solos • Principal exigência é boa drenagem • Qualquer textura desde que tenha boa estrutura • Ligeiro • Permeável • Sem aglomerados • Isento de pedras • pH de 6 - 7,5 • pH inferior a 5 – enraizamento deficiente ou inibido • Temperaturas do solo acima de 16 °C • enraizamento difícil • podridão por Fusarium Solos humíferos, aluviões arenosos e substratos de mistura de trufa com areia são ideais
  • 35. Fertilização K2O P₂O₅ • Fator de crescimento • Evita inconveniente de excessos de N • Melhor síntese e migração dos glúcidos para o bolbo • Rigidez do caule • Coloração das flores Antes da plantação aplicar um adubo 2-5-2, a partir da 1ª folha um adubo 14-7-26 • Sulfato amónio • Superfosfato • Sulfato de potassa Em floração aplicar KNO3 Aplicar em cada rega Ca(NO3)2 - 2,4g/l de H2O Ca(NO3)2 • Fortalecer a haste floral • A carência leva ao rompimento da flor
  • 36. Rega Cuidados no cultivo: • Após a plantação, a rega deve ser efetuada com elevada frequência e baixa dotação • A rega por microaspersão só deve ser usada até o aparecimento do botão, as pétalas são danificadas pela queda direta de água • As regas devem ser regulares e a limpeza de infestantes efetuada com herbicida
  • 37. Colheita Operações de cultivo: • O índice de maturação é a cor do botão • A haste deve ser cortada quando a cor definitiva das tépalas for evidente em todo o botão, embora este esteja ainda fechado • No corte das flores devem deixar-se as folhas, estas favorecem o desenvolvimento dos bolbos e bolbilhos pela migração dos produtos da fotossíntese. Esta operação evita a perda de peso dos bolbos em 20% • Os bolbilhos com os fotoassimilados armazenados são colhidos em Junho e Julho, calibrados e utilizados novamente na produção de bolbos. Colheita mecânica
  • 38. Pós-Colheita Fisiologia pós-colheita e condições de armazenamento da túlipa Sensibilidade a danos pelo frio Insensível Sensibilidade ao etileno Reduzida Taxa de respiração a 10 °C (mg CO2 KG¯¹ h¯¹ ) 342 Q10 Entre 0 e 10 °C 3,3 Entre 10 e 20 °C 3,0 Adaptação ao armazenamento a seco Elevada (com bolbos) Temperatura de armazenamento recomendada (°C) 0-2 Grupo de compatibilidade A
  • 39. Conservação dos bolbos • Conservação em ambiente refrigerado a 5 °C • Flores necessitam de troca de água a cada 2 dias e corte de 2 cm da base de sua haste Lavagem dos bolbos Secagem e calibração dos bolbosBolbos lavados
  • 40. Comercialização e Utilização • Comercialização segundo as normas da EU • A produção de bolbos é uma fitotecnia importante per se • A tulipa é cultivada principalmente como flor de corte • Utilização das macetas com flores • Flores cortadas para decoração • Planta envasada • Planta de canteiro • Bolbosa de jardim Bolbos em caixas para comercialização
  • 41. Acidentes Fisiológicos • Aborto das flores • Exposição ao etileno • Falta de água durante a forçagem • Salinidade elevada no substrato • Temperatura elevada durante o transporte ou plantação dos bolbos • Tratamentos pelo frio de bolbos imaturos (anterior ao estádio G) • Colapso do escapo floral • A haste enfraquecida colapsa abaixo do ponto da inserção da flor • Deficiência na acumulação de cálcio Este acidente pode ser minimizado ou eliminado através da fertilização com cálcio e circulação de ar na estufa Flor deformada
  • 42. Pragas e Doenças • Pragas: • Pulgões • Nematodes dos talos e dos bolbos • Roedores • Doenças: • Fogo das túlipas • Fusariose • Virose ViroseFogo
  • 43. Túlipas no mundo • O maior produtor de tulipas no mundo é a Holanda • O parque Keukenhof tem plantados 7 milhões de bolbos. Maior exibição de flores mundial • Famoso Mercado de Flores Flutuantes em Amsterdão. As flores são exibidas em barcaças flutuantes no Canal Singel, um dos lugares mais coloridos de Amsterdam • FloraHolland em Naaldwijk é a maior casa de leilão de flores de corte e plantas do mundo, responsável por mais de 90% do comércio na Holanda. A segunda maior casa de leilões é a VBA Aalsmeer • Floriade é uma Exposição Mundial de Horticultura, realizada numa cidade diferente a cada dez anos. Uma feira onde o setor de horticultura holandês apresenta as últimas tendências e avanços para o resto do mundo. É a maior parada de flores do mundo. Cinquenta carros alegóricos decorados com flores num percurso de 40 Km. É vista por centenas de milhares de pessoas Carro alegórico na parada de Floriade
  • 44. Túlipa em Portugal Explorações Hastes (10³) EDM 71 653 BL 28 282 RO 22 1182 Gráfico da evolução dos preços anuais das flores e folhagens de corte Quadro - Principais regiões produtoras de túlipas em Portugal A produção de tulipas no nosso país situa-se principalmente nas regiões Entre Douro e Minho, Beira Litoral e Ribatejo e Oeste, nas restantes regiões não é significativa.
  • 45. Comércio de túlipas em Portugal Túlipas 2011 2012 2013 €/100 unid. 27,61 29,68 29,21 2000 2001 2002 2003 2004 Imp Exp Imp Exp Imp Exp Imp Exp Imp Exp Túlipa 335,233 ------ 415,367 ------ 316,568 2,842 305,192 6,439 331,110 13,057 Quadro - Evolução do Comércio Internacional Português de Flores e Plantas Vivas - 2000 a 2004 (EUR) Quadro - Evolução dos preços da túlipa em Portugal - 2011 a 2013 (EUR)
  • 46. MÓDULO de BOTÂNICA-Manual de Teóricas e Práticas, Mário Lousã (coordenador) ISA Flores GPP, 2007 García José. Cultivo de plantas bulbosas para cortar.Almería-Valencia, Edições Veinte Almeida, D. (2006). Manual de floricultura(1ª edição). Barcarena, Editorial Presença http://aventuresdelhistoire.com/une-folie-du-xviie-siecle-la-tulipomania-des-hollandais/ RHS A-Z Encyclopedia of Garden Plants Hardcover – 10 Mar 1996 by Christopher Brickell (Author), Royal Horticultural Society (Editor) http://www.degenhardt-blumenzwiebeln.de/en/the-company/vermehrung-zuechtung/ Bibliografia

Notas do Editor

  1. Clusius verificou que em algumas túlipas desenvolviam pétalas anormais, com quebras de cor, uma incapacidade de desenvolvimento de pigmento em secções da pétala, em flores que normalmente desenvolvem coloração sólida, tornou-se usual as pessoas quererem este tipo de tulipas nos seus jardins. No entanto, o fenómeno (que ficou conhecido como tulipas de Rembrant) não podia ser previsto com exatidão, sendo impossível verificar a quebra de cor antes do desenvolvimento da flor. no entanto não era possível prever qual o padrão encontrado na flor dos bolbos e as tulipas eram mais fracas em comparação com as normais
  2. Encontram-se um pouco por todo o mundo e nas mais variadas condições climáticas.
  3. Tulipas são geófitos, possui órgãos resistentes debaixo da terra para sobrevivência durante a época desfavorável do Verão. Caule subterrâneo que geralmente contêm substâncias de reserva, revestido por folhas modificadas denominadas catáfilas que revestem ao prato onde encontramos a gema que originará às raízes e as folhas aéreas.
  4. Sincárpico, o gineceu é formado por vários carpelos unidos
  5. Classificação hortícola das cultivares atualmente adotada combina os critérios anteriormente citados e tem ainda em conta a espécie e o contributo das espécies silvestres para as cultivares.
  6. Multiflowering - Não é propriamente uma divisão mas um grupo que inclui tulipas com mais que uma flor por haste.
  7. Rasa devido à grande densidade praticada nesta cultura
  8. As primeiras flores começam a aparecer no início de abril. O trabalho mais intenso começa neste período, dependendo do tempo, pode ser absolutamente lindo. Primeiro, as tulipas são selecionadas por pessoal especialmente treinado. Isto significa que as plantas que variam na forma ou cor são removidas para que elas não possam propagar assegurando-se assim a pureza varietal.
  9. O tratamento dos bolbos por exposição a determinados regimes de temperaturas permite quebrar a dormência e conduzir à diferenciação dos órgãos da planta. Nas condições normais, com a colheita dos bolbos no início de Julho, a iniciação e diferenciação florais ocorre a uma temperatura de 17 a 20 °C. Para completar a organogénese, estes bolbos requerem um período longo – 14 a 22 semanas – de exposição ao frio, com início em Outubro-Novembro, para completar a diferenciação floral e a floração ocorre em Abril.
  10. As plantas bulbosas são exigentes sobretudo em K2O e P2O5
  11. A próxima Floriade realiza-se em Almere em 2022.
  12. Fonte: ISSN 0079-4139