3. Fósseis O estudo dos fósseis é muito importante para a compreensão e estudo da história da Terra; é testemunha da existência de organismos num tempo remoto e que foi preservado no meio de sedimentos. O processo pelo qual o organismo, parte dele ou vestígios da sua actividade ficam preservados, permitindo que chegue aos nossos dias é chamado fossilização .
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5. Etapas do processo de fossilização Os organismos ficam soterrados no fundo do mar e são lentamente cobertos por camadas de sedimentos
6. As camadas inferiores transformam-se em rochas mais compactas e os restos dos organismos fossilizam. O mar recua e é agora a superfície de um continente.
7. A rocha onde os fósseis se encontram podem sofrer a pressão de determinadas forças e dobrar-se. Após a acção erosiva dos agentes do meio ambiente, esses fósseis podem ficar próximos da superfície.
9. Processos de fossilização Moldagem Quando desaparecem as partes moles do organismo, ficando apenas um molde das suas partes duras como conchas, dentes ou ossos. As pegadas deixadas por seres como os dinossáurios são casos particulares de moldes.
10. Mineralização A matéria que constitui o esqueleto do ser vivo é substituída por certos minerais como a calcite e a sílica. Os minerais depositados cimentam e originam rocha. Exemplares de trilobites fossilizados por mineralização Cabeça de Triceratopsis conservada por mineralização
11. Conservação total Ocorre em situações especiais quando o organismo é totalmente preservado. Pode ocorrer por ficarem conservados por gelo e neve ou quando são totalmente envolvidos por resinas como o âmbar.
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13. Exemplos de fósseis de idade Estromatólitos Pré-câmbrico Trilobites Paleozóico Amonites Mesozóico Mamífero Primitivo Cenozóico
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16. Exemplos de fósseis “Vivos” Latimeria chalumnae, ou celacanto O peixe que é um verdadeiro 'fóssil vivo', sem mudanças de aspecto externo e dos detalhes anatómicos, habita a Terra desde o período Cretácico, há cerca de 100 milhões de anos. Limulus pelyphemus Artrópode marinho, aparentado dos escorpiões marinhos, que actualmente habita a Costa Atlântica dos EUA , existente desde o período Pérmico, há cerca de 250 milhões de anos atrás. Ginkgo biloba É uma das árvores mais antigas que se conhece com registos fósseis datados de mais de 250 milhões de anos atrás. Charles Darwin referiu a ginko biloba como "fóssil vivo" e ilustrações da época dos dinossauros frequentemente incluem árvores de ginkgo biloba.