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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDEINSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
FACULDADE DE FARMÁCIAFACULDADE DE FARMÁCIA
HEMATOLOGIA CLÍNICAHEMATOLOGIA CLÍNICA
Angélica GobboAngélica Gobbo
Juliana HernandezJuliana Hernandez
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PATOLOGIA DAS PLAQUETASPATOLOGIA DAS PLAQUETAS
SANGRAMENTO ANORMAL PODE RESULTAR DE:
1. Distúrbios vasculares;
2. Trombocitopenia;
3. Função plaquetária defeituosa;
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ACHADO PLAQUETA/PAREDE
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Comum Raro
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Diferenças clínicas entre doenças plaquetário/vasculares e dos
fatores da coagulação
TROMBOCITOPENIATROMBOCITOPENIA
Sangramento anormal associado a disfunção das plaquetas – contagem <
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•
Insuficiência na produção de plaquetas
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•
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•
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INSUFICIÊNCIA NA PRODUÇÃO DE PLAQUETASINSUFICIÊNCIA NA PRODUÇÃO DE PLAQUETAS
Depressão seletiva de megacariócitos – defeitos congênitos
drogas e infecções virais
Insuficiência global da medula óssea - drogas citotóxicas
radioterapia
leucemia
síndromes mielodisplásicas
mielofibrose
infiltração da medula óssea
anemia megaloblástica
infecção pelo HIV
TROMBOCITOPENIA COMO CONSEQUÊNCIA DETROMBOCITOPENIA COMO CONSEQUÊNCIA DE
DROGAS OU TOXINASDROGAS OU TOXINAS
Supressão da medula óssea
Previsível (relacionada com a dose): Radiação ionizante – drogas
citotóxicas - etanol
Ocasional: cloranfenicol, clotrimazol, arsenicais orgânicos, benzeno
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Mecanismo imunológico (provado ou provável):
AINE
Antimicrobianos – penicilinas, rifampicina, sulfonamidas
Ansiolíticos, anticonvulsivantes – diazepam, carbamazepina
Diuréticos - clorotiazidas, furosemida
Antidiabéticos – clorpropamida, tolbutamida
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AINE
Antimicrobianos – penicilinas, rifampicina, sulfonamidas
Ansiolíticos, anticonvulsivantes – diazepam, carbamazepina
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Antidiabéticos – clorpropamida, tolbutamida
Agregação de plaquetas:
Rinosterina
Heparina
Agregação de plaquetas:
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Heparina
TROMBOCITOPENIA COMO CONSEQUÊNCIA DETROMBOCITOPENIA COMO CONSEQUÊNCIA DE
DROGAS OU TOXINASDROGAS OU TOXINAS
Produção exacerbada de
megacariócitos.
Diminuição do crearance
plaquetário.
• Mielofibrose.
• Leucemia plaquetária.
• Leucemia megacarioblástica.
• Anemias
• Endocrinopatias.
• Inflamação.
• Neoplasias.
• Medicamentos.
Primária
Secundária
Hemorragia
Trombose
Sintomas:
Diagnóstico:
oExame físico
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oEnzimas Hepáticas
oTaxa de Sedimentação
Sanguínea
oMielograma
Tratamento:
 É um tipo de trombocitopenia e pode ser
causada por diversos fatores.
 Ocorre diminuição do número de
plaquetas no sangue, em consequência
do aumento da destruição.
 Causa patologias como:
Púrpura
Trombocitopênica
Idiopática
Púrpura
Trombocitopênica
Trombótica
 É auto-imune e de causa desconhecida, por isso é
chamada de Idiopática.
 Causa manchas avermelhadas na pele,
sangramento de mucosas e em casos raros,
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 Pode ser aguda ou crônica,
dependendo dos sintomas.
A forma
crônica é a
mais comum
A forma aguda
afeta
principalmente
 Patogenia:
Ocorre produção de anticorpos (geralmente IgG), que
sensibilizam as plaquetas, fazendo com que as mesmas
sejam removidas prematuramente da circulação,
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Apesar da
medula óssea
aumentar a
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plaquetas, o
número não é
suficiente para
cobrir o déficit
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doença.
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de plaquetas;
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dias após transfusão de sangue.
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contra o HPA-1a das plaquetas do
doador.
 O tratamento pode ser feito com
imunoglobulina (IV), troca de plasma ou
corticosteróides.
 Doença rara que pode ocorrer na
forma hereditária ou adquirida.
 Os cinco sinais e sintomas que
compõem tradicionalmente o quadro
patológico são:
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 Diagnóstico:
 Tratamento:
Trombocitopenia
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 O principal fator responsável pela trombocitopenia
na esplenomegalia é a retenção de plaquetas no
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Trombastenia (doença de Glanzmann)
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Diagnóstico
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 Ausência de agregação plaquetária em resposta à ristocetina
 Agregação normal em resposta ao ADP, colágeno, epinefrina
REFERÊNCIASREFERÊNCIAS
BRASIL, 2002. Secretaria de estado da saúde de São Paulo. Centro de
vigilância epidemiológica. Manual sobre a SHU (Síndrome Hemolítico-
Urêmica)
HOFFBRAND, A.V.; MOSS, P.A.H.; PETTIT, J.E. Fundamentos em
hematologia. 5ª edição - Porto Alegre: Artmed, 2008.
ZAGO, M.A.; FALCÃO, R.P.; PASQUINI, R. Hematologia: Fundamentos e
Prática. São Paulo: Editora Atheneu, 2004.
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Distúrbios hematológicos

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDEINSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FACULDADE DE FARMÁCIAFACULDADE DE FARMÁCIA HEMATOLOGIA CLÍNICAHEMATOLOGIA CLÍNICA Angélica GobboAngélica Gobbo Juliana HernandezJuliana Hernandez Tammy ReymãoTammy Reymão Thiago PortalThiago Portal PATOLOGIA DAS PLAQUETASPATOLOGIA DAS PLAQUETAS
  • 2. SANGRAMENTO ANORMAL PODE RESULTAR DE: 1. Distúrbios vasculares; 2. Trombocitopenia; 3. Função plaquetária defeituosa; 4. Defeito da coagulação ACHADO PLAQUETA/PAREDE VASCULAR COAGULAÇÃO Sangramento das mucosas Comum Raro Petéquias Comum Raro Hematomas profundos Raro Característico Sangramento de cortes na pele Persistente Mínimo Gênero do paciente Igual > 80% masculino  Diferenças clínicas entre doenças plaquetário/vasculares e dos fatores da coagulação
  • 3. TROMBOCITOPENIATROMBOCITOPENIA Sangramento anormal associado a disfunção das plaquetas – contagem < 150.000/µl • Insuficiência na produção de plaquetas • Aumento no consumo de plaquetas • Distribuição anormal das plaquetas - ESPLENOMEGALIA • Perda funcional – TRANSFUSÃO SANGUÍNEA
  • 4.
  • 5. INSUFICIÊNCIA NA PRODUÇÃO DE PLAQUETASINSUFICIÊNCIA NA PRODUÇÃO DE PLAQUETAS Depressão seletiva de megacariócitos – defeitos congênitos drogas e infecções virais Insuficiência global da medula óssea - drogas citotóxicas radioterapia leucemia síndromes mielodisplásicas mielofibrose infiltração da medula óssea anemia megaloblástica infecção pelo HIV
  • 6. TROMBOCITOPENIA COMO CONSEQUÊNCIA DETROMBOCITOPENIA COMO CONSEQUÊNCIA DE DROGAS OU TOXINASDROGAS OU TOXINAS Supressão da medula óssea Previsível (relacionada com a dose): Radiação ionizante – drogas citotóxicas - etanol Ocasional: cloranfenicol, clotrimazol, arsenicais orgânicos, benzeno Supressão da medula óssea Previsível (relacionada com a dose): Radiação ionizante – drogas citotóxicas - etanol Ocasional: cloranfenicol, clotrimazol, arsenicais orgânicos, benzeno MITOSE DROGAS CITOTÓXICAS
  • 7. Mecanismo imunológico (provado ou provável): AINE Antimicrobianos – penicilinas, rifampicina, sulfonamidas Ansiolíticos, anticonvulsivantes – diazepam, carbamazepina Diuréticos - clorotiazidas, furosemida Antidiabéticos – clorpropamida, tolbutamida Mecanismo imunológico (provado ou provável): AINE Antimicrobianos – penicilinas, rifampicina, sulfonamidas Ansiolíticos, anticonvulsivantes – diazepam, carbamazepina Diuréticos - clorotiazidas, furosemida Antidiabéticos – clorpropamida, tolbutamida Agregação de plaquetas: Rinosterina Heparina Agregação de plaquetas: Rinosterina Heparina TROMBOCITOPENIA COMO CONSEQUÊNCIA DETROMBOCITOPENIA COMO CONSEQUÊNCIA DE DROGAS OU TOXINASDROGAS OU TOXINAS
  • 8.
  • 10. • Mielofibrose. • Leucemia plaquetária. • Leucemia megacarioblástica. • Anemias • Endocrinopatias. • Inflamação. • Neoplasias. • Medicamentos. Primária Secundária
  • 13. Diagnóstico: oExame físico oHemograma oEnzimas Hepáticas oTaxa de Sedimentação Sanguínea oMielograma
  • 15.  É um tipo de trombocitopenia e pode ser causada por diversos fatores.  Ocorre diminuição do número de plaquetas no sangue, em consequência do aumento da destruição.  Causa patologias como: Púrpura Trombocitopênica Idiopática Púrpura Trombocitopênica Trombótica
  • 16.  É auto-imune e de causa desconhecida, por isso é chamada de Idiopática.  Causa manchas avermelhadas na pele, sangramento de mucosas e em casos raros, hemorragia intracraniana.
  • 17.  Pode ser aguda ou crônica, dependendo dos sintomas. A forma crônica é a mais comum A forma aguda afeta principalmente
  • 18.  Patogenia: Ocorre produção de anticorpos (geralmente IgG), que sensibilizam as plaquetas, fazendo com que as mesmas sejam removidas prematuramente da circulação, pelos macrófagos. Apesar da medula óssea aumentar a produção de plaquetas, o número não é suficiente para cobrir o déficit resultante da doença.
  • 19. Contagem de plaquetas; VPM aumentado. Distensão sanguínea ↓ Nº de plaquetas Contagem acima de 50x109 /L não requer tratamento.
  • 20.  Costicosteróides;  Doses de imunoglobulina;  Imunossupressores;  Anticorpos monoclonais;  Transfusão de plaquetas.
  • 21.  Patologia súbita e grave, que ocorre 10 dias após transfusão de sangue.  É atribuída a anticorpos do receptor contra o HPA-1a das plaquetas do doador.  O tratamento pode ser feito com imunoglobulina (IV), troca de plasma ou corticosteróides.
  • 22.  Doença rara que pode ocorrer na forma hereditária ou adquirida.  Os cinco sinais e sintomas que compõem tradicionalmente o quadro patológico são: Trombocitopenia Anemia Hemolítica Microangiopática Alterações neurológicas Insuficiência renal Febre
  • 23.  Diagnóstico:  Tratamento: Trombocitopenia Esquizócitos no hemograma ↑ Desidrogenase láctica Troca de plasma, utilizando plasma fresco ( + eficaz) Imunoglobulinas Costicosteróides Em casos não tratados, a mortalidade se aproxima de 90%.
  • 24.  Doença grave, mais comum em crianças de pouca idade, tem sintomas semelhantes a PTT. Frequentemente causada pela bactéria E. coli, principalmente por cepas produtoras da toxina de Shiga.
  • 25.  Diagnóstico: Sinais e sintomas Exames hematológicos Prova da função renal Pesquisa de anticorpos anti-LPS dos sorogrupos de E.coli
  • 26.  Tratamento: Porém, muitas vezes o paciente necessita de cuidados na UTI. Atualmente, a hemodiálise é uma das bases do tratamento
  • 27.  O principal fator responsável pela trombocitopenia na esplenomegalia é a retenção de plaquetas no baço. Na esplenomegalia, até 90% das mesma ficam retidas no baço, o triplo do normal.
  • 28.  Os paciente transfundidos com quantidades maciças de sangue armazenado por mais de 24 horas apresentam frequentemente coagulação anormal, e trombocitopenia
  • 29.  Pessoas com sangramento de pele e mucosas  Tempo de sangramento prolongado  Apesar de terem contagem normal de plaquetas
  • 30. Trombastenia (doença de Glanzmann) Doença autossômica recessiva Família das Integrinas Ausência ou deficiência da glicoproteína GPIIb/IIIa presente na membrana plaquetária 17 Fibrinogênio Fibronectina FvW
  • 31. Trombastenia (doença de Glanzmann) Sintomatologi a  Púrpura  Epistáxis  Gengivorragias  Hemorragia pós-traumática e pós-operatória podem ser graves Diagnóstico  Sintomas hemorrágicos começando na infância  Tempo de sangramento (prolongado)  Contagem e análise morfológica das plaquetas  Ausência de agregação ao ADP, trombina, colágeno, epinefrina
  • 32. Síndrome de Bernard-Soulier  Doença autossômica recessiva rara  Frequentemente associada à consanguinidade  Caracterizado por plaquetas gigantes, morfologicamente anormais e redução/falta de agregação plaquetária devido a deficiência no complexo GP IbIX presente na membrana plaquetária.
  • 33.
  • 34. Síndrome de Bernard-Soulier Diagnóstico  Trombocitopenia discreta ou moderada  Número significante de plaquetas gigantes ou de diâmetro aumentado no sangue periférico  Tempo de sangramento muito prolongado para o grau de trombocitopenia  Ausência de agregação plaquetária em resposta à ristocetina  Agregação normal em resposta ao ADP, colágeno, epinefrina
  • 35. REFERÊNCIASREFERÊNCIAS BRASIL, 2002. Secretaria de estado da saúde de São Paulo. Centro de vigilância epidemiológica. Manual sobre a SHU (Síndrome Hemolítico- Urêmica) HOFFBRAND, A.V.; MOSS, P.A.H.; PETTIT, J.E. Fundamentos em hematologia. 5ª edição - Porto Alegre: Artmed, 2008. ZAGO, M.A.; FALCÃO, R.P.; PASQUINI, R. Hematologia: Fundamentos e Prática. São Paulo: Editora Atheneu, 2004.