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Grécia 
Profª Isabel Aguiar 
http://www.profisabelaguiar.blogspot.com.br/ 
A Democracia Ateniense 
Período Clássico e 
Helenístico
ATENAS
Atenas 
• Atenas, fundada na Ática pelos jônios no 
século X a.C., por sua vez, é exemplo do 
regime democrático presente na história 
grega, uma vez que uma significativa parcela 
da população da cidade tinha acesso às 
decisões políticas.
A Ágora situa-se no coração da cidade e era o ponto de encontro dos 
atenienses. A Ágora era a praça do mercado de Atenas, ponto central da 
vida da cidade e em especial da vida política e religiosa da polis. Ali se 
encontravam os comerciantes ambulantes, com as suas tendas de perfumes 
e lojas de barbeiro à volta da praça. 
Sócrates passou a maioria do seu tempo na Ágora discursando com 
quem o quisesse ouvir.
PIRÂMIDE SOCIAL
Eram as seguintes as classes sociais 
em Atenas: 
• eupátridas: grandes proprietários de terra, 
que tinham acesso à cidadania e ocupavam os 
principais cargos políticos e administrativos; 
• eram aqueles considerados bem nascidos (eu 
= Bom, pátrida = parido), ou seja, filhos da 
elite. 
• (aristos), melhores; e (kratos), poder, 
literalmente poder dos melhores
CLASSES SOCIAIS GREGAS
UMA SOCIEDADE DESIGUAL 
• Os cidadãos 
• Os homens livres e nascidos nas cidades-estados eram proprietários de terras, formavam a 
aristocracia rural, e possuíam uma boa condição econômica e social. Conhecidos como 
eupátridas em Atenas, eram os únicos que possuíam direitos políticos. Vale lembrar que as 
mulheres e crianças de Atenas não eram considerados cidadãos e, portanto, não podiam 
participar da vida pública. Formavam a minoria da sociedade. 
• Os estrangeiros 
• Originários de outras cidades-estados, colônias ou regiões, os periecos trabalhavam com 
artesanato e comércio. Não podiam participar da vida pública de Atenas, pois não possuíam 
direitos políticos. Os periecos também não podiam ser proprietários rurais. 
• Os escravos 
• Era a grande maioria da sociedade. Eram, principalmente, prisioneiros de guerras, capturados 
e comercializados. Executavam quase todo tipo de trabalho, desde atividades domésticas até 
trabalho pesado na extração de minérios. A base da mão-de-obra na agricultura também era 
escrava. Tinham uma vida marcada por sofrimento, pobreza e desrespeito. Em função destas 
condições, ocorreram várias revoltas sociais envolvendo os escravos gregos.
PENSAMENTO DOS GREGOS SOBRE OS 
ESCRAVOS 
• "A natureza faz o corpo do escravo e do 
homem livre diferentes. O escravo tem corpo 
forte, adaptado para a atividade servil, o 
homem livre tem corpo ereto, inadequado 
para tais trabalhos, porém apto para a vida do 
cidadão. 
(ARISTÓTELES (384-322 a. C.). "Política“
O CIDADÃO GREGO DEVERIA VIVER 
NO ÓCIO 
• Na cidade bem constituída, os cidadãos devem viver 
executando trabalhos braçais (artesãos) ou fazendo 
negócios (comerciantes). Estes tipos de vida são 
ignóbeis e incompatíveis com as qualidades morais. 
Tampouco devem ser agricultores os aspirantes à 
cidadania. Isso porque o ócio é indispensável ao 
desenvolvimento das qualidades morais e à prática 
das atividades políticas." 
(ARISTÓTELES (384-322 a. C.). "Política“
ÓCIO GREGO 
• Ócio entre os gregos era um conceito, de origem 
aristocrática, que implicava, precisamente, a 
liberdade, eleutheria, que advém de não se ter 
obrigatoriamente que trabalhar. 
• Mas liberdade para quê? 
• Liberdade para participar da vida pública e para 
refletir sobre o mundo, para flanar, para dedicar-se a 
discussões estimulantes.
O ÓCIO E A ESCOLA 
• A palavra que os gregos usavam, skholé, 
originou "escola" e o nexo entre nossa escola 
e o ócio grego está, justamente, nessa 
oportunidade de se refletir, que deveria estar 
no centro da escola. 
• Para os gregos, essa importância da 
oportunidade de reflexão pode ser avaliada 
por um texto de Aristóteles:
• convém considerar que a felicidade não está na posse 
de muitas coisas, mas no estado em que a alma se 
encontra. Poder-se-ia dizer que é feliz não um corpo 
com uma bela roupa, mas aquele que é saudável e 
está em bom estado, ainda que despido. Da mesma 
forma, a uma alma, se está educada, a tal alma e a 
tal homem se há de chamar de feliz, não se ele está 
com adornos externos, não sendo digno de nada.
• Felicidade, eis uma palavra que pouco 
associamos à escola, mas que estava no 
centro da skholé dos antigos.
TRABALHAR NÃO ERA VERGONHA 
• "não há vergonha no trabalho, a vergonha 
está na ociosidade" (O trabalho e os dias, 
verso 311) e esta era a tradição que os pobres, 
definidos como aqueles que vivem do 
trabalho e que constituíam o grosso dos 
cidadãos de Atenas, mantinha e que marcava 
fundamentalmente a democracia ateniense. A 
massa de cidadãos trabalhava e orgulhava-se 
disso
O TRABALHO PARA OS GREGOS
A POLÍTICA GREGA
As instituições políticas que compunham o 
governo de Atenas eram: 
• Arcontado: 9 indivíduos recrutados entre os 
eupátridas; tinham um mandato de 1 ano, exercendo 
os poderes militar, judiciário e religioso; 
• Areópago: conselho composto por eupátridas, 
encarregado de elaborar as leis e controlar a ação 
dos arcontes; 
• Eclésia: assembléia popular da qual participavam 
todos os cidadãos; principal instituição política da 
cidade a quem cabia as decisões políticas.
TRANSFORMAÇÕES SÓCIO-ECONOMICAS 
DESENVOLVIMENTO 
DO 
COMÉRCIO 
ENRIQUECIMENTO 
DOS DEMIURGOS 
(Ricos Comerciantes 
e Artesãos) 
REINVIDICAM 
DIREITOS 
POLITICOS 
EMPOBRECIMENTO 
DOS 
PEQUENOS 
AGRICULTORES 
REINVIDICAM 
JUSTIÇA 
SOCIAL 
ATENAS 
SÉCULO VIII a.C.
Processo de constituição da 
democracia ateniense 
• Lento conflituoso. 
– Drácon, - propôs a implantação de um código de 
leis escritas e extremamente severas para evitar 
delitos. 
– Sólon, a libertação dos escravos por dívida; 
divisão da sociedade pela renda e não pelo 
nascimento; criação da Bule (Conselho dos 500). 
– Tiranias (Psístrato, Hiparco e Hípias.) governo 
autoritário – confiscaram as terras dos nobres de 
distribuíram aos agricultores.
DEMOCRACIA GREGA
DEMOCRACIA 
• Clístenes 
• Implantou o regime democrático em Atenas. 
• Instituiu o ostracismo 
• Reforma política na qual os cidadãos 
participavam das decisões políticas 
Ostracismo, mecanismo pelo qual o indivíduo 
que ameaçasse o regime seria punido pela 
Eclésia (assembléia), podendo ter suspensos 
seus direitos políticos e, até mesmo, ser banido 
da cidade pelo prazo de 10 anos.
DEMOCRACIA 
ATENIENSE 
IMPLANTAÇÃO 
CLISTENES 
COMO 
FUNCIONAVA? 
PARTICIPAÇÃO 
DIRETA 
RESTRITA 
HOMENS 
MAIORES 
LIVRES 
ATENIENSES 
AOS 
CIDADÃOS 
OSTRACISMO 
(Exílio 10 anos)
ESCRAVIDÃO
Democracia ateniense, cidadania 
e escravidão 
• A democracia ateniense era direta: todos os cidadãos podiam 
participar da assembléia do povo (Eclésia), que tomava as 
decisões relativas aos assuntos políticos, em praça pública.
• Em Atenas, eram considerados cidadãos 
apenas os homens adultos (com mais de 18 
anos de idade) nascidos de pai e mãe 
atenienses. Apenas pessoas com esses 
atributos podiam participar do governo 
democrático ateniense, o regime político do 
"povo soberano".
CIDADÃO DE ATENAS
• Os cidadãos tinham três direitos essenciais: 
liberdade individual, igualdade com relação 
aos outros cidadãos perante a lei e direito a 
falar na assembleia. 
• Isonomia: A palavra "isonomia" vem do grego "iso", igual + "nomos", lei + 
"ía", abstrato e significa, literalmente, lei que iguala, que estabelece a justiça 
mediante a igualdade de direitos a todos usando os mesmos critérios 
• Isegoria: Igualdade de direito no uso da palavra. 
• Defender livremente sua opinião, teoria etc.
“Escravidão e democracia: aparentemente, não 
há duas palavras mais incomparáveis. 
Entretanto, não é exagero dizer que a 
democracia ateniense dependia da existência 
da escravidão.”
SERÁ QUE TEMOS DEMOCRACIA?
Revisão
Quem eram os helenos? 
• Helenos ou gregos são de origem indo-européia. 
Começaram a chegar à Grécia por 
volta do ano 2000 a.C. em vários grupos: 
aqueus, jônios, eólios e dórios.
Como o relevo influenciou a 
formação da Civilização Grega? 
• A Grécia Continental é montanhosa, com 
planícies férteis isoladas. Isto explica porque 
surgiram as cidades-estado, pois as 
comunicações eram difíceis. Na Grécia 
Peninsular, o litoral era recortado por golfos e 
baías, o que facilitava a criação de portos e a 
navegação. As inúmeras ilhas da Grécia Insular 
permitiam a navegação com terra sempre à 
vista.
A "Ilíada" e a "Odisséia" são obras escritas por Homero, 
em forma de poema. O que narram essas obras? 
• A "Ilíada" vem da palavra grega 'Ílion' que 
significa Tróia, tratando-se assim da guerra 
entre gregos e troianos. A "Odisséia" trata do 
retorno do herói grego Ulisses à sua terra 
natal depois da guerra de Tróia.
Por que Heródoto é conhecido 
como o "Pai da História"? 
• Heródoto, mesmo que através de uma 
concepção religiosa, relatou as guerras 
pérsicas e se preocupava em conhecer os 
povos cujas histórias contava: visitou o Egito, a 
Itália e a Ásia Menor.
MULHERES DE ATENAS
Qual era a função da mulher na 
sociedade ateniense? 
• As mulheres tinham poucos direitos na 
democracia ateniense, esperava-se delas a 
dedicação permanente à família e ao marido, 
embora as mulheres pobres trabalhassem no 
campo ou no mercado. 
• AGORA VAMOS OUVIR A MÚSICA MULHERES DE 
ATENAS DO COMPOSITOR CHICO BUARQUE
Por que dizemos que as cidades 
gregas eram cidades-estados? 
• Porque eram independentes entre si. Cada 
cidade possuía o seu próprio governo, 
aparelho administrativo, leis próprias, exército 
exclusivo, como qualquer estado.
Por que os gregos formavam um 
povo e não um Estado? 
• Não formavam um Estado porque não havia 
um poder central único, nem uma unidade 
política, jurídica e militar únicos. Porém, 
possuíam a mesma origem, uma mesma 
língua, seguiam os mesmos mitos.
"Os gregos inventaram a liberdade plena para si 
mesmos, mas criaram a escravidão para 
outros.”Justifique a afirmação. 
• A democracia ateniense era restrita aos 
homens livres, chamados cidadãos. As 
mulheres, jovens, escravos, estrangeiros, ou 
seja, a grande maioria da população não 
possuía direitos políticos.
O que era a "Ágora" para os gregos? 
• Era a praça pública onde o cidadão 
ateniense podia expressar as suas opiniões e 
votar nas questões da cidade.
Faça uma comparação entre a democracia 
Grega e a democracia atual. 
• A democracia grega, mesmo que restrita para 
a maioria da população, era direta, sem 
intermediação e as questões eram votadas 
pelo cidadão em praça pública. 
• Hoje, a democracia é representativa, os 
eleitores transferem para deputados o poder 
de decidir o destino do país.
Cite e explique duas características 
do governo de Esparta. 
• Uma rígida educação militar dos espartanos 
como forma de garantir a dominação sobre os 
periecos e os hilotas. Governo oligárquico, ou 
seja, só uma minoria de cidadãos participava 
dos assuntos políticos.
Explique como era formada a 
sociedade de Esparta. 
• Era dominada pelos dórios que formavam a 
classe dos espartíatas, que se impunha aos 
periecos e aos hilotas (escravos).
Qual o aspecto mais importante, 
na educação espartana? 
• A orientação para fins militares, pois era 
fornecida pelo estado para os homens desde 
os 7 anos de idade.
Explique como funcionavam as comunidades gentílicas 
(Genos), na Grécia, no período Homérico (XII a.C.-VIII 
a.C.). 
• A célula básica eram os "genos", uma grande 
família. Todos os descendentes de um mesmo 
antepassado viviam no mesmo lar. Cada 
membro (gens) dependia da unidade da 
família. O membro mais velho (pater-familia) 
era o chefe. Esse cargo era passado para o 
filho mais velho.
O PERÍODO CLÁSSICO (VI - IV A.C.) 
• Período de apogeu da 
história grega no qual 
se destaca o século V 
a.C., também chamado 
de “Século de Péricles”, 
fase de estabilidade 
política, prosperidade 
econômica e rica 
produção cultural.
Guerras Médicas 
• início do período 
clássico é marcado 
pelas Guerras Médicas. 
• No século VI a.C., a 
Pérsia formava um 
poderoso império 
detentor de vastas 
regiões no Oriente.
Guerras Médicas 
• Suas pretensões 
expansionistas 
voltaram-se, então, 
para o Ocidente, 
ameaçando a 
hegemonia grega no 
mar Egeu e, 
principalmente, sua 
independência.
Primeira Guerra Médica 
• Sob o comando de 
Dario I, os persas 
conquistaram algumas 
colônias gregas na Ásia 
Menor, avançando a 
partir daí em direção 
aos Balcãs.
Primeira Guerra Médica 
• Em 490 a.C., o 
comandante persa e 
suas tropas invadiram a 
Grécia continental, 
sendo repelidos, no 
entanto, pelos 
atenienses na Batalha 
de Maratona.
Primeira Guerra Médica 
• A vitória de Atenas 
sobre o exército persa 
conferiu-lhe prestígio e 
poder, transformando-a 
na mais importante 
cidade-estado grega.
Segunda Guerra Médica 
• As batalhas de 
• Termópilas, 
• Salamina e 
• Platéia 
• Veja em 
• http://educacao.uol.co 
m.br/historia/batalhas-termopilas- 
salamina-plateia. 
jhtm
Fim das Guerras Médicas 
• Os gregos venceram definitivamente a ameaça 
persa em 468 a.C. e a cidade de Atenas 
converteu-se no centro econômico, político e 
cultural da Grécia, posição garantida pelo 
imperialismo que exercia sobre as cidades sob 
seu controle.
Fim das Guerras Médicas 
• O comércio desenvolveu-se 
consideravelmente, 
garantindo prosperidade 
econômica; o escravismo foi 
reforçado graças às novas 
conquistas e ao afluxo de 
prisioneiros de guerra; a 
democracia, em 
consequência, também se 
fortaleceu; e, finalmente, a 
cultura grega viveu seu 
momento de esplendor.
Guerra do Peloponeso 
• As cidades gregas 
submetidas ao imperialismo 
ateniense, bem como 
aquelas aristocráticas que 
não se conformavam com o 
poderio de Atenas, 
formaram uma aliança, sob 
o comando de Esparta, para 
destruir a hegemonia 
ateniense. 
• A aliança ficou conhecida 
como Liga do Peloponeso. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Pelop_k 
rieg1.png
Guerra do Peloponeso 
• Entre 431 - 404 a.C., Atenas, 
Esparta e as cidades coligadas a 
ambas travaram intenso e 
equilibrado conflito chamado 
Guerra do Peloponeso. 
• Depois de anos de combates, e 
do conseqüente enfraquecimento 
da Grécia como um todo, Esparta 
venceu Atenas e estabeleceu seu 
domínio sobre a Grécia.
Domínio Macedônico 
• Tal domínio, porém, não 
durou muito, pois os 
macedônicos, povo que 
habitava o norte da 
península balcânica, 
apercebeu-se da fraqueza 
grega e, liderados por Filipe 
II, invadiram e conquistaram 
o território grego em 338 
a.C. Iniciou-se assim o 
Período Helenístico da 
história da Grécia.
O PERÍODO HELENÍSTICO (VI - I A.C.) 
• O Período Helenístico corresponde à fase de 
dominação macedônica sobre a Grécia. 
• No século IV a.C., chefiados por Filipe II que há 
muito alimentava um sonho de expansão 
territorial, os macedônicos conquistaram a 
Grécia. Filipe II possuía formação militarista e 
sonhava em constituir um vasto império que 
atingisse o Oriente. A morte, porém, impediu-o 
de concretizar esse objetivo.
Alexandre 
• Seu sucessor, Alexandre, havia 
sido educado na Grécia, por 
Aristóteles, e, desde jovem, 
revelara extrema coragem e 
habilidade guerreira. Coube a ele 
levar adiante os planos do pai de 
estender o domínio macedônico 
até o Oriente. Para isso, era 
necessário vencer os persas que, 
a essa altura, já estavam 
enfraquecidos pela derrota 
contra os gregos nas Guerras 
Médicas.
Expansão 
• Alexandre estendeu seu domínio pelo Oriente 
Próximo, anexando o Egito e vastas regiões da 
Ásia até os limites da Índia e da China. 
Transferiu a capital do Império para a 
Babilônia e, através da fundação de cidades, 
construiu a cultura helenística, fusão da 
cultura grega clássica à cultura oriental.
Divisão 
• A morte precoce de Alexandre, em 323 a.C., 
levou à divisão do império entre seus 
sucessores, originando assim os reinos 
helenísticos (Ptolomaico, Selêucida e 
Antígona), os quais não resistiram ao 
expansionismo romano do século I a.C.
A tríplice divisão do império foi aceita de 
forma definitiva: os Ptolomeus governavam o 
Egito (dinastia dos Lágidas), Antíoco ficou com 
a Síria e a Pérsia (dinastia dos Selêucidas) e 
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Democracia Ateniense e Escravidão

  • 1. Grécia Profª Isabel Aguiar http://www.profisabelaguiar.blogspot.com.br/ A Democracia Ateniense Período Clássico e Helenístico
  • 3. Atenas • Atenas, fundada na Ática pelos jônios no século X a.C., por sua vez, é exemplo do regime democrático presente na história grega, uma vez que uma significativa parcela da população da cidade tinha acesso às decisões políticas.
  • 4.
  • 5. A Ágora situa-se no coração da cidade e era o ponto de encontro dos atenienses. A Ágora era a praça do mercado de Atenas, ponto central da vida da cidade e em especial da vida política e religiosa da polis. Ali se encontravam os comerciantes ambulantes, com as suas tendas de perfumes e lojas de barbeiro à volta da praça. Sócrates passou a maioria do seu tempo na Ágora discursando com quem o quisesse ouvir.
  • 7. Eram as seguintes as classes sociais em Atenas: • eupátridas: grandes proprietários de terra, que tinham acesso à cidadania e ocupavam os principais cargos políticos e administrativos; • eram aqueles considerados bem nascidos (eu = Bom, pátrida = parido), ou seja, filhos da elite. • (aristos), melhores; e (kratos), poder, literalmente poder dos melhores
  • 9. UMA SOCIEDADE DESIGUAL • Os cidadãos • Os homens livres e nascidos nas cidades-estados eram proprietários de terras, formavam a aristocracia rural, e possuíam uma boa condição econômica e social. Conhecidos como eupátridas em Atenas, eram os únicos que possuíam direitos políticos. Vale lembrar que as mulheres e crianças de Atenas não eram considerados cidadãos e, portanto, não podiam participar da vida pública. Formavam a minoria da sociedade. • Os estrangeiros • Originários de outras cidades-estados, colônias ou regiões, os periecos trabalhavam com artesanato e comércio. Não podiam participar da vida pública de Atenas, pois não possuíam direitos políticos. Os periecos também não podiam ser proprietários rurais. • Os escravos • Era a grande maioria da sociedade. Eram, principalmente, prisioneiros de guerras, capturados e comercializados. Executavam quase todo tipo de trabalho, desde atividades domésticas até trabalho pesado na extração de minérios. A base da mão-de-obra na agricultura também era escrava. Tinham uma vida marcada por sofrimento, pobreza e desrespeito. Em função destas condições, ocorreram várias revoltas sociais envolvendo os escravos gregos.
  • 10. PENSAMENTO DOS GREGOS SOBRE OS ESCRAVOS • "A natureza faz o corpo do escravo e do homem livre diferentes. O escravo tem corpo forte, adaptado para a atividade servil, o homem livre tem corpo ereto, inadequado para tais trabalhos, porém apto para a vida do cidadão. (ARISTÓTELES (384-322 a. C.). "Política“
  • 11. O CIDADÃO GREGO DEVERIA VIVER NO ÓCIO • Na cidade bem constituída, os cidadãos devem viver executando trabalhos braçais (artesãos) ou fazendo negócios (comerciantes). Estes tipos de vida são ignóbeis e incompatíveis com as qualidades morais. Tampouco devem ser agricultores os aspirantes à cidadania. Isso porque o ócio é indispensável ao desenvolvimento das qualidades morais e à prática das atividades políticas." (ARISTÓTELES (384-322 a. C.). "Política“
  • 12. ÓCIO GREGO • Ócio entre os gregos era um conceito, de origem aristocrática, que implicava, precisamente, a liberdade, eleutheria, que advém de não se ter obrigatoriamente que trabalhar. • Mas liberdade para quê? • Liberdade para participar da vida pública e para refletir sobre o mundo, para flanar, para dedicar-se a discussões estimulantes.
  • 13. O ÓCIO E A ESCOLA • A palavra que os gregos usavam, skholé, originou "escola" e o nexo entre nossa escola e o ócio grego está, justamente, nessa oportunidade de se refletir, que deveria estar no centro da escola. • Para os gregos, essa importância da oportunidade de reflexão pode ser avaliada por um texto de Aristóteles:
  • 14. • convém considerar que a felicidade não está na posse de muitas coisas, mas no estado em que a alma se encontra. Poder-se-ia dizer que é feliz não um corpo com uma bela roupa, mas aquele que é saudável e está em bom estado, ainda que despido. Da mesma forma, a uma alma, se está educada, a tal alma e a tal homem se há de chamar de feliz, não se ele está com adornos externos, não sendo digno de nada.
  • 15. • Felicidade, eis uma palavra que pouco associamos à escola, mas que estava no centro da skholé dos antigos.
  • 16. TRABALHAR NÃO ERA VERGONHA • "não há vergonha no trabalho, a vergonha está na ociosidade" (O trabalho e os dias, verso 311) e esta era a tradição que os pobres, definidos como aqueles que vivem do trabalho e que constituíam o grosso dos cidadãos de Atenas, mantinha e que marcava fundamentalmente a democracia ateniense. A massa de cidadãos trabalhava e orgulhava-se disso
  • 17. O TRABALHO PARA OS GREGOS
  • 19. As instituições políticas que compunham o governo de Atenas eram: • Arcontado: 9 indivíduos recrutados entre os eupátridas; tinham um mandato de 1 ano, exercendo os poderes militar, judiciário e religioso; • Areópago: conselho composto por eupátridas, encarregado de elaborar as leis e controlar a ação dos arcontes; • Eclésia: assembléia popular da qual participavam todos os cidadãos; principal instituição política da cidade a quem cabia as decisões políticas.
  • 20. TRANSFORMAÇÕES SÓCIO-ECONOMICAS DESENVOLVIMENTO DO COMÉRCIO ENRIQUECIMENTO DOS DEMIURGOS (Ricos Comerciantes e Artesãos) REINVIDICAM DIREITOS POLITICOS EMPOBRECIMENTO DOS PEQUENOS AGRICULTORES REINVIDICAM JUSTIÇA SOCIAL ATENAS SÉCULO VIII a.C.
  • 21. Processo de constituição da democracia ateniense • Lento conflituoso. – Drácon, - propôs a implantação de um código de leis escritas e extremamente severas para evitar delitos. – Sólon, a libertação dos escravos por dívida; divisão da sociedade pela renda e não pelo nascimento; criação da Bule (Conselho dos 500). – Tiranias (Psístrato, Hiparco e Hípias.) governo autoritário – confiscaram as terras dos nobres de distribuíram aos agricultores.
  • 23. DEMOCRACIA • Clístenes • Implantou o regime democrático em Atenas. • Instituiu o ostracismo • Reforma política na qual os cidadãos participavam das decisões políticas Ostracismo, mecanismo pelo qual o indivíduo que ameaçasse o regime seria punido pela Eclésia (assembléia), podendo ter suspensos seus direitos políticos e, até mesmo, ser banido da cidade pelo prazo de 10 anos.
  • 24. DEMOCRACIA ATENIENSE IMPLANTAÇÃO CLISTENES COMO FUNCIONAVA? PARTICIPAÇÃO DIRETA RESTRITA HOMENS MAIORES LIVRES ATENIENSES AOS CIDADÃOS OSTRACISMO (Exílio 10 anos)
  • 26. Democracia ateniense, cidadania e escravidão • A democracia ateniense era direta: todos os cidadãos podiam participar da assembléia do povo (Eclésia), que tomava as decisões relativas aos assuntos políticos, em praça pública.
  • 27. • Em Atenas, eram considerados cidadãos apenas os homens adultos (com mais de 18 anos de idade) nascidos de pai e mãe atenienses. Apenas pessoas com esses atributos podiam participar do governo democrático ateniense, o regime político do "povo soberano".
  • 29. • Os cidadãos tinham três direitos essenciais: liberdade individual, igualdade com relação aos outros cidadãos perante a lei e direito a falar na assembleia. • Isonomia: A palavra "isonomia" vem do grego "iso", igual + "nomos", lei + "ía", abstrato e significa, literalmente, lei que iguala, que estabelece a justiça mediante a igualdade de direitos a todos usando os mesmos critérios • Isegoria: Igualdade de direito no uso da palavra. • Defender livremente sua opinião, teoria etc.
  • 30. “Escravidão e democracia: aparentemente, não há duas palavras mais incomparáveis. Entretanto, não é exagero dizer que a democracia ateniense dependia da existência da escravidão.”
  • 31. SERÁ QUE TEMOS DEMOCRACIA?
  • 33. Quem eram os helenos? • Helenos ou gregos são de origem indo-européia. Começaram a chegar à Grécia por volta do ano 2000 a.C. em vários grupos: aqueus, jônios, eólios e dórios.
  • 34. Como o relevo influenciou a formação da Civilização Grega? • A Grécia Continental é montanhosa, com planícies férteis isoladas. Isto explica porque surgiram as cidades-estado, pois as comunicações eram difíceis. Na Grécia Peninsular, o litoral era recortado por golfos e baías, o que facilitava a criação de portos e a navegação. As inúmeras ilhas da Grécia Insular permitiam a navegação com terra sempre à vista.
  • 35. A "Ilíada" e a "Odisséia" são obras escritas por Homero, em forma de poema. O que narram essas obras? • A "Ilíada" vem da palavra grega 'Ílion' que significa Tróia, tratando-se assim da guerra entre gregos e troianos. A "Odisséia" trata do retorno do herói grego Ulisses à sua terra natal depois da guerra de Tróia.
  • 36. Por que Heródoto é conhecido como o "Pai da História"? • Heródoto, mesmo que através de uma concepção religiosa, relatou as guerras pérsicas e se preocupava em conhecer os povos cujas histórias contava: visitou o Egito, a Itália e a Ásia Menor.
  • 38. Qual era a função da mulher na sociedade ateniense? • As mulheres tinham poucos direitos na democracia ateniense, esperava-se delas a dedicação permanente à família e ao marido, embora as mulheres pobres trabalhassem no campo ou no mercado. • AGORA VAMOS OUVIR A MÚSICA MULHERES DE ATENAS DO COMPOSITOR CHICO BUARQUE
  • 39. Por que dizemos que as cidades gregas eram cidades-estados? • Porque eram independentes entre si. Cada cidade possuía o seu próprio governo, aparelho administrativo, leis próprias, exército exclusivo, como qualquer estado.
  • 40. Por que os gregos formavam um povo e não um Estado? • Não formavam um Estado porque não havia um poder central único, nem uma unidade política, jurídica e militar únicos. Porém, possuíam a mesma origem, uma mesma língua, seguiam os mesmos mitos.
  • 41. "Os gregos inventaram a liberdade plena para si mesmos, mas criaram a escravidão para outros.”Justifique a afirmação. • A democracia ateniense era restrita aos homens livres, chamados cidadãos. As mulheres, jovens, escravos, estrangeiros, ou seja, a grande maioria da população não possuía direitos políticos.
  • 42. O que era a "Ágora" para os gregos? • Era a praça pública onde o cidadão ateniense podia expressar as suas opiniões e votar nas questões da cidade.
  • 43. Faça uma comparação entre a democracia Grega e a democracia atual. • A democracia grega, mesmo que restrita para a maioria da população, era direta, sem intermediação e as questões eram votadas pelo cidadão em praça pública. • Hoje, a democracia é representativa, os eleitores transferem para deputados o poder de decidir o destino do país.
  • 44. Cite e explique duas características do governo de Esparta. • Uma rígida educação militar dos espartanos como forma de garantir a dominação sobre os periecos e os hilotas. Governo oligárquico, ou seja, só uma minoria de cidadãos participava dos assuntos políticos.
  • 45. Explique como era formada a sociedade de Esparta. • Era dominada pelos dórios que formavam a classe dos espartíatas, que se impunha aos periecos e aos hilotas (escravos).
  • 46. Qual o aspecto mais importante, na educação espartana? • A orientação para fins militares, pois era fornecida pelo estado para os homens desde os 7 anos de idade.
  • 47. Explique como funcionavam as comunidades gentílicas (Genos), na Grécia, no período Homérico (XII a.C.-VIII a.C.). • A célula básica eram os "genos", uma grande família. Todos os descendentes de um mesmo antepassado viviam no mesmo lar. Cada membro (gens) dependia da unidade da família. O membro mais velho (pater-familia) era o chefe. Esse cargo era passado para o filho mais velho.
  • 48. O PERÍODO CLÁSSICO (VI - IV A.C.) • Período de apogeu da história grega no qual se destaca o século V a.C., também chamado de “Século de Péricles”, fase de estabilidade política, prosperidade econômica e rica produção cultural.
  • 49. Guerras Médicas • início do período clássico é marcado pelas Guerras Médicas. • No século VI a.C., a Pérsia formava um poderoso império detentor de vastas regiões no Oriente.
  • 50. Guerras Médicas • Suas pretensões expansionistas voltaram-se, então, para o Ocidente, ameaçando a hegemonia grega no mar Egeu e, principalmente, sua independência.
  • 51. Primeira Guerra Médica • Sob o comando de Dario I, os persas conquistaram algumas colônias gregas na Ásia Menor, avançando a partir daí em direção aos Balcãs.
  • 52. Primeira Guerra Médica • Em 490 a.C., o comandante persa e suas tropas invadiram a Grécia continental, sendo repelidos, no entanto, pelos atenienses na Batalha de Maratona.
  • 53. Primeira Guerra Médica • A vitória de Atenas sobre o exército persa conferiu-lhe prestígio e poder, transformando-a na mais importante cidade-estado grega.
  • 54. Segunda Guerra Médica • As batalhas de • Termópilas, • Salamina e • Platéia • Veja em • http://educacao.uol.co m.br/historia/batalhas-termopilas- salamina-plateia. jhtm
  • 55. Fim das Guerras Médicas • Os gregos venceram definitivamente a ameaça persa em 468 a.C. e a cidade de Atenas converteu-se no centro econômico, político e cultural da Grécia, posição garantida pelo imperialismo que exercia sobre as cidades sob seu controle.
  • 56. Fim das Guerras Médicas • O comércio desenvolveu-se consideravelmente, garantindo prosperidade econômica; o escravismo foi reforçado graças às novas conquistas e ao afluxo de prisioneiros de guerra; a democracia, em consequência, também se fortaleceu; e, finalmente, a cultura grega viveu seu momento de esplendor.
  • 57. Guerra do Peloponeso • As cidades gregas submetidas ao imperialismo ateniense, bem como aquelas aristocráticas que não se conformavam com o poderio de Atenas, formaram uma aliança, sob o comando de Esparta, para destruir a hegemonia ateniense. • A aliança ficou conhecida como Liga do Peloponeso. http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Pelop_k rieg1.png
  • 58. Guerra do Peloponeso • Entre 431 - 404 a.C., Atenas, Esparta e as cidades coligadas a ambas travaram intenso e equilibrado conflito chamado Guerra do Peloponeso. • Depois de anos de combates, e do conseqüente enfraquecimento da Grécia como um todo, Esparta venceu Atenas e estabeleceu seu domínio sobre a Grécia.
  • 59. Domínio Macedônico • Tal domínio, porém, não durou muito, pois os macedônicos, povo que habitava o norte da península balcânica, apercebeu-se da fraqueza grega e, liderados por Filipe II, invadiram e conquistaram o território grego em 338 a.C. Iniciou-se assim o Período Helenístico da história da Grécia.
  • 60. O PERÍODO HELENÍSTICO (VI - I A.C.) • O Período Helenístico corresponde à fase de dominação macedônica sobre a Grécia. • No século IV a.C., chefiados por Filipe II que há muito alimentava um sonho de expansão territorial, os macedônicos conquistaram a Grécia. Filipe II possuía formação militarista e sonhava em constituir um vasto império que atingisse o Oriente. A morte, porém, impediu-o de concretizar esse objetivo.
  • 61. Alexandre • Seu sucessor, Alexandre, havia sido educado na Grécia, por Aristóteles, e, desde jovem, revelara extrema coragem e habilidade guerreira. Coube a ele levar adiante os planos do pai de estender o domínio macedônico até o Oriente. Para isso, era necessário vencer os persas que, a essa altura, já estavam enfraquecidos pela derrota contra os gregos nas Guerras Médicas.
  • 62. Expansão • Alexandre estendeu seu domínio pelo Oriente Próximo, anexando o Egito e vastas regiões da Ásia até os limites da Índia e da China. Transferiu a capital do Império para a Babilônia e, através da fundação de cidades, construiu a cultura helenística, fusão da cultura grega clássica à cultura oriental.
  • 63.
  • 64. Divisão • A morte precoce de Alexandre, em 323 a.C., levou à divisão do império entre seus sucessores, originando assim os reinos helenísticos (Ptolomaico, Selêucida e Antígona), os quais não resistiram ao expansionismo romano do século I a.C.
  • 65. A tríplice divisão do império foi aceita de forma definitiva: os Ptolomeus governavam o Egito (dinastia dos Lágidas), Antíoco ficou com a Síria e a Pérsia (dinastia dos Selêucidas) e Antígono Gónatas dominou as regiões européias (dinastia dos Antígonas).