A lição original com os textos bíblicos tem como finalidade; facilitar a leitura ou mesmo o estudo, os versos estão na sequência correta, evitando a necessidade de procurá-los, o que agiliza, para os que tem o tempo limitado, vc pode levá-la no ipad, no pendrive, celular e etc, ler a qualquer momento e em qualquer lugar que desejar, até sem a necessidade de estar conectado na internet.
Também facilita se for imprimir por usar bem menos tinta que a lição convencional.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nós abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
A saga de Jonas_Liç_original_432015 + textos
1. Lições Adultos Missionários
Lição 4 - A saga de Jonas 18 a 25 de julho
Sábado à tarde Ano Bíblico: Ec 1–4
VERSO PARA MEMORIZAR: “Então, falou Pedro, dizendo: Reconheço, por verdade, que Deus não faz
acepção de pessoas; pelo contrário, em qualquer nação, aquele que O teme e faz o que é justo Lhe é aceitável”.
At 10:34, 35.
Leituras da Semana: Jn 1–4; 2Rs 14:25; Is 56:7; Is 44:8; Mt 12:40; Ap 14:6-12
A saga de Jonas é o relato de um profeta hebreu que atuou muito além de sua zona de conforto. Tendo vivido
durante o reinado de Jeroboão II, cerca de 750 a.C.
(2Rs 14:25), Jonas é o único profeta do Antigo Testamento, do qual temos conhecimento, que foi diretamente
chamado para ser missionário em outro país. A verdade de que o Criador de todas as nações não pretendia
limitar a salvação apenas ao Seu povo escolhido é declarada repetidamente no Antigo Testamento,
especialmente em Isaías e em Salmos, embora a teologia israelita popular da época de Jonas não aceitasse que
também era plano de Deus que os gentios participassem da salvação. Mesmo nos tempos do Novo Testamento,
para os crentes judeus, essa foi uma lição difícil de aprender.
Nos quatro capítulos de seu livro, lemos um relato franco da relutante experiência pioneira que Jonas teve
como missionário em terras estrangeiras, tanto em seus aspectos positivos quanto negativos. Ali é preservada a
atitude interior de uma pessoa, sua reação humana ao chamado de Deus, e também é apresentado um poderoso
apelo em favor da necessidade das missões estrangeiras. Emergem do livro algumas diretrizes para os
missionários em terras estrangeiras e para as testemunhas que atuam num contexto transcultural, e o livro
também indica soluções para algumas das questões e problemas enfrentados pelos missionários modernos.
Incentive alguém em sua igreja a se tornar colportor-evangelista e se envolver no cumprimento da missão.
Cultive o hábito de doar livros missionários aos seus amigos.
Domingo - O profeta falho Ano Bíblico: Ec 5–8
1. O que 2 Reis 14:25 fala sobre Jonas? Sob que perspectiva ele é apresentado?
2Rs 14:25, (kja); 25 Restabeleceu as fronteiras de Israel, desde a entrada de Hamate, no Norte, até o mar da
Arabá, o mar Morto, no Sul, tudo conforme Yahweh, o SENHOR Deus de Israel, havia prometido por
intermédio do seu servo, o profeta Jonas, filho do profeta Amitai, de Gate-Héfer.
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2. No Antigo Testamento, além do livro de Jonas, o profeta é mencionado apenas em mais uma passagem: 2 Reis
14:25. Ali ele é honrado como um profeta que predisse que Israel iria recapturar um território tomado pela
Síria.
Jonas nasceu em Gate-Hefer (expressão hebraica que significa “lagar na poça d’água”), uma cidade em
Zebulom, no norte de Israel, que ficava a apenas alguns quilômetros de Nazaré. Isso significa que tanto Jesus
quanto Jonas foram profetas galileus, embora separados por um período de cerca de 750 anos.
2. Leia Jonas 1:1-3, 9-12; 3:3-10; 2:1-9. Que quadro esses versos apresentam sobre Jonas, quanto aos aspectos
bons e aos ruins?
Jn 1:1-3, (JFA-RC); 1 E veio a palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai, dizendo: 2 Levanta-te, vai à
grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim. 3 E Jonas se levantou para
fugir de diante da face do SENHOR para Társis; e, descendo a Jope, achou um navio que ia para Társis;
pagou, pois, a sua passagem e desceu para dentro dele, para ir com eles para Társis, de diante da face do
SENHOR.
Jn 1:9-12, (JFA-RC); 9 E ele lhes disse: Eu sou hebreu e temo ao SENHOR, o Deus do céu, que fez o mar e a
terra seca. 10 Então, os homens se encheram de grande temor e lhe disseram: Por que fizeste tu isso? Pois
sabiam os homens que fugia de diante do SENHOR, porque ele lho tinha declarado. 11 E disseram-lhe: Que te
faremos nós, para que o mar se acalme? Por que o mar se elevava e engrossava cada vez mais. 12 E ele lhes
disse: Levantai-me e lançai-me ao mar, e o mar se aquietará; porque eu sei que, por minha causa, vos
sobreveio esta grande tempestade.
Jn 3:3-10, (JFA-RC); 3 E levantou-se Jonas e foi a Nínive, segundo a palavra do SENHOR; era, pois, Nínive
uma grande cidade, de três dias de caminho. 4 E começou Jonas a entrar pela cidade caminho de um dia, e
pregava, e dizia: Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida. 5 E os homens de Nínive creram em Deus, e
proclamaram um jejum, e vestiram-se de panos de saco, desde o maior até ao menor. 6 Porque esta palavra
chegou ao rei de Nínive, e levantou-se do seu trono, e tirou de si as suas vestes, e cobriu-se de pano de saco, e
assentou-se sobre a cinza. 7 E fez uma proclamação, que se divulgou em Nínive, por mandado do rei e dos
seus grandes, dizendo: Nem homens, nem animais, nem bois, nem ovelhas provem coisa alguma, nem se lhes
dê pasto, nem bebam água. 8 Mas os homens e os animais estarão cobertos de panos de saco, e clamarão
fortemente a Deus, e se converterão, cada um do seu mau caminho e da violência que há nas suas mãos. 9
Quem sabe se se voltará Deus, e se arrependerá, e se apartará do furor da sua ira, de sorte que não pereçamos?
10 E Deus viu as obras deles, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que
tinha dito lhes faria e não o fez.
Jn 2:1-10, (JFA-RC); 1 E orou Jonas ao SENHOR, seu Deus, das entranhas do peixe. 2 E disse: Na minha
angústia, clamei ao SENHOR, e ele me respondeu; do ventre do inferno gritei, e tu ouviste a minha voz. 3
Porque tu me lançaste no profundo, no coração dos mares, e a corrente me cercou; todas as tuas ondas e as
tuas vagas têm passado por cima de mim. 4 E eu disse: Lançado estou de diante dos teus olhos; todavia,
tornarei a ver o templo da tua santidade. 5 As águas me cercaram até à alma, o abismo me rodeou, e as algas
se enrolaram na minha cabeça. 6 Eu desci até aos fundamentos dos montes; os ferrolhos da terra correram-se
sobre mim para sempre; mas tu livraste a minha vida da perdição, ó SENHOR, meu Deus. 7 Quando
desfalecia em mim a minha alma, eu me lembrei do SENHOR; e entrou a ti a minha oração, no templo da tua
santidade. 8 Os que observam as vaidades vãs deixam a sua própria misericórdia. 9 Mas eu te oferecerei
sacrifício com a voz do agradecimento; o que votei pagarei; do SENHOR vem a salvação. 10 Falou, pois, o
SENHOR ao peixe, e ele vomitou a Jonas na terra.
Jonas surge como uma estranha mistura de força e fraqueza: teimoso e rebelde, mas disposto a ser ensinado e a
obedecer. Ele foi leal a Deus, corajoso, e acreditava no poder da oração, mas também tinha a mente estreita,
era egoísta e vingativo. Embora Jonas seja descrito como servo do Senhor em 2 Reis 14:25, apresenta uma
imagem triste e trágica no livro que traz seu nome. O fato de ele ser descrito de maneira tão franca é uma
evidência da integridade e da confiabilidade da Bíblia. A tendência natural e humana de um escritor seria
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3. obscurecer e esconder os aspectos menos aceitáveis dos heróis bíblicos. Mas, sob a inspiração do Espírito, os
autores da Bíblia apresentam tanto os aspectos valiosos como os desprezíveis na vida das pessoas para ilustrar
a verdade de que, não importa quão fracos e repulsivos tenham sido esses personagens, quando se dispuseram,
Deus foi capaz de atuar por meio deles.
Que outros personagens bíblicos Deus usou, apesar de suas falhas de personalidade? Que esperança podemos
encontrar no fato de que Deus usou pessoas falhas e defeituosas para trabalhar em Sua obra de alcançar
pessoas?
Segunda - Um dos primeiros missionários Ano Bíblico: Ec 9–12
“Vá a Nínive!”, foi a ordem de Deus a Jonas. No Antigo Testamento, geralmente o apelo de Deus às nações
era que fossem a Sião. Seu plano original era que Israel vivesse sua religião, o que tornaria a nação tão atrativa
que outras nações iriam até eles em busca de orientação (Is 56:7).
Is 56:7, (ACF); 7 Também os levarei ao meu santo monte, e os alegrarei na minha casa de oração; os seus
holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar; porque a minha casa será chamada casa de oração
para todos os povos.
Jonas, como precursor dos discípulos do Novo Testamento (Mt 28:18-20), recebeu a ordem de ir a Nínive, que
para ele parecia um centro imundo de idolatria, brutalidade e totalitarismo. Jonas fez preparativos detalhados
para ir em direção ao oeste, por mar, embora Deus lhe tivesse ordenado que fosse em direção ao leste, por
terra. Jonas, o profeta relutante, fugiu na direção oposta.
Mt 28:18-20, (ACF); 18 E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.
19 Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito
Santo; 20 Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco
todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.
3. Leia Jonas 1:3-17. Que lições podemos obter dessa impressionante narrativa?
Jn 1:3-17, (NVI); 3 Mas Jonas fugiu da presença do Senhor, dirigindo-se para Társis. Desceu à cidade de Jope,
onde encontrou um navio que se destinava àquele porto. Depois de pagar a passagem, embarcou para Társis,
para fugir do Senhor. 4 O Senhor, porém, fez soprar um forte vento sobre o mar, e caiu uma tempestade tão
violenta que o barco ameaçava arrebentar-se. 5 Todos os marinheiros ficaram com medo e cada um clamava
ao seu próprio deus. E atiraram as cargas ao mar para tornar mais leve o navio. Enquanto isso, Jonas, que tinha
descido para o porão e se deitado, dormia profundamente. 6 O capitão dirigiu-se a ele e disse: "Como você
pode ficar aí dormindo? Levante-se e clame ao seu deus! Talvez ele tenha piedade de nós e não morramos". 7
Então os marinheiros combinaram entre si: "Vamos tirar sortes para descobrir quem é o responsável por esta
desgraça que se abateu sobre nós". Tiraram sortes, e a sorte caiu sobre Jonas. 8 Por isso lhe perguntaram:
"Diga-nos, quem é o responsável por esta calamidade? Qual é a sua profissão? De onde você vem? Qual é a
sua terra? A que povo você pertence? " 9 Ele respondeu: "Eu sou hebreu, adorador do Senhor, o Deus dos
céus, que fez o mar e a terra". 10 Com isso eles ficaram apavorados e perguntaram: "O que foi que você fez? ",
pois sabiam que Jonas estava fugindo do Senhor, porque ele já lhes tinha dito. 11 Visto que o mar estava cada
vez mais agitado, eles lhe perguntaram: "O que devemos fazer com você, para que o mar se acalme? " 12
Respondeu ele: "Peguem-me e joguem-me ao mar, e ele se acalmará. Pois eu sei que é por minha causa que
esta violenta tempestade caiu sobre vocês". 13 Ao invés disso, os homens se esforçaram ao máximo para
remar de volta à terra. Mas não conseguiram, porque o mar tinha ficado ainda mais violento. 14 Então eles
clamaram ao Senhor: "Senhor, nós suplicamos, não nos deixes morrer por tirarmos a vida deste homem. Não
caia sobre nós a culpa de matar um inocente, porque tu, ó Senhor, fizeste o que desejavas". 15 Então, pegaram
Jonas e o lançaram ao mar enfurecido, e este se aquietou. 16 Ao verem isso, os homens adoraram ao Senhor
com temor, oferecendo-lhe sacrifício e fazendo-lhe votos. 17 Então o Senhor fez com que um grande peixe
engolisse Jonas, e ele ficou dentro do peixe três dias e três noites.
A resposta de Deus para a fuga de Jonas veio na forma de uma grande tempestade. Os ventos obedeciam ao
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4. Criador, embora Seu profeta não Lhe obedecesse (Mc 4:41). Jonas dormiu durante a tempestade, enquanto a
tripulação pagã orava (Jn 1:14). Com honestidade, Jonas confessou que havia causado a calamidade e
testemunhou do verdadeiro Deus e criador. Note que sua resposta: “Sou hebreu”, se referia tanto à sua religião
quanto à sua nacionalidade. Em seu medo ante o furor da tempestade, os marinheiros pagãos tentaram salvar a
si mesmos e aos passageiros, e mostraram compaixão por Jonas, resistindo em obedecer às instruções dele
para que o lançassem ao mar (o profeta relutante estava disposto a se sacrificar para salvar os outros.) Quando
eles finalmente fizeram o que Jonas havia dito, a tempestade cessou e o mar se acalmou (v. 15). Os
marinheiros, espantados, se tornaram os primeiros conversos de Jonas ao seu Deus, que pôde atuar por meio
do profeta mesmo enquanto ele fugia de seu chamado.
Mc 4:41, (ACF); 41 E sentiram um grande temor, e diziam uns aos outros: Mas quem é este, que até o vento e
o mar lhe obedecem?
Jn 1:14-15, (ACF); 14 Então clamaram ao SENHOR, e disseram: Ah, SENHOR! Nós te rogamos, que não
pereçamos por causa da alma deste homem, e que não ponhas sobre nós o sangue inocente; porque tu,
SENHOR, fizeste como te aprouve. 15 E levantaram a Jonas, e o lançaram ao mar, e cessou o mar da sua fúria.
A salvação de Jonas foi tão miraculosa quanto a do navio. Deus preparou “um grande peixe”. O original
hebraico não especifica que tipo de peixe salvou Jonas engolindo-o. O episódio de Jonas no ventre do peixe é
certamente o mais conhecido dessa história; contudo, ele não deve ofuscar a mensagem mais profunda do
livro, de que Deus ama todas as pessoas, Se importa com elas e deseja sua salvação.
A conclusão de tudo é que há somente um Deus, o Criador dos céus e da Terra (Is 44:8; 45:5, 6). Adorar
qualquer outra coisa é idolatria e erro. Qualquer outro “deus” a quem alguém orar é imaginário e constitui
mentira. Por que é tão importante compreender e internalizar essa verdade, especialmente no contexto da
missão?
Is 44:8, (ACF); 8 Não vos assombreis, nem temais; porventura desde então não vo-lo fiz ouvir, e não vo-lo
anunciei? Porque vós sois as minhas testemunhas. Porventura há outro Deus fora de mim? Não, não há outra
Rocha que eu conheça.
Is 45:5-6, (ACF); 5 Eu sou o SENHOR, e não há outro; fora de mim não há Deus; eu te cingirei, ainda que tu
não me conheças; 6 Para que se saiba desde o nascente do sol, e desde o poente, que fora de mim não há outro;
eu sou o SENHOR, e não há outro.
Terça - No ventre do grande peixe Ano Bíblico: Ct 1–4
A experiência de três dias no ventre do grande peixe se tornou um tipo da morte e da ressurreição de Cristo (Jo
1:17–2:10; Mt 12:40). Deus providenciou e dirigiu o grande peixe. Embora haja relatos de pessoas que
sobreviveram no mar após terem sido engolidas por uma baleia, precisamos nos lembrar de que foi Deus que
providenciou aquele peixe específico e que foi Seu poder miraculoso que preservou Seu servo enquanto estava
no interior do peixe. Isto é, no fim das contas, esse foi um evento miraculoso que só pôde ocorrer por meio da
intervenção sobrenatural do Senhor, que é revelado ao longo de toda a Bíblia como um Deus pessoal que, de
fato, intervém miraculosamente na vida das pessoas.
Há evidências de que a expressão “três dias e três noites” era uma antiga figura de linguagem que expressava o
tempo necessário para a viagem imaginária até o Sheol, nome hebraico para o domínio dos mortos.
Considerando o que lhe aconteceu, Jonas de fato esteve, para todos os efeitos, morto.
No ventre do peixe, Jonas começou a orar. Inutilmente, o capitão havia insistido com Jonas: “Invoca o teu
Deus” (Jn 1:6). Agora, numa situação desesperadora, Jonas começou a orar seriamente. Foi preciso algo assim,
desesperador, para finalmente levá-lo a fazer o que ele devia ter feito o tempo todo. Um resumo da oração de
Jonas foi preservado na forma de um salmo de ação de graças. Tais salmos comumente incluem cinco partes:
(1) introdução;
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5. (2) descrição da angústia;
(3) clamor a Deus por ajuda;
(4) relato da atuação de Deus; e
(5) a promessa de cumprir qualquer voto que tenha sido feito e de testemunhar da atuação salvadora de Deus.
Isto é: “Senhor, se me livrares disto, prometo fazer tal e tal coisa.” Quem nunca orou assim? A pergunta é:
Você cumpriu o que prometeu?
4. Leia Mateus 12:40. Como Jesus tomou a história de Jonas e a aplicou a Si mesmo? Leia também Jo 2:19-22.
Mt 12:40-41, (NVI); 40 Pois assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre de um grande peixe,
assim o Filho do homem ficará três dias e três noites no coração da terra. 41 Os homens de Nínive se
levantarão no juízo com esta geração e a condenarão; pois eles se arrependeram com a pregação de Jonas, e
agora está aqui o que é maior do que Jonas.
O capítulo termina com as palavras: “Falou, pois, o Senhor ao peixe, e este vomitou a Jonas na terra” (Jn
2:10). A ordem de Deus para o grande peixe produziu o que os marinheiros bem-intencionados não
conseguiram fazer por Jonas. Da mesma forma que Cristo ordenou aos discípulos, após Sua ressurreição, que
fossem a todo o mundo, Jonas, após sua aventura subaquática, foi aos pagãos e se tornou o mais bem-sucedido
missionário do Antigo Testamento. O livramento de Jonas deu testemunho da misericórdia salvadora de Deus.
Sua chegada à praia, envolto em algas marinhas, testificou da determinação divina em salvar da morte até os
pecaminosos assírios.
Quarta - A geração de Nínive Ano Bíblico: Ct 5–8
5. Leia Jonas 3. Que grande mensagem é encontrada nesse capítulo, à luz da obra de alcançar pessoas e do
evangelismo?
Jn 3:1-10, (NVI); 1 A palavra do Senhor veio a Jonas pela segunda vez com esta ordem: 2 "Vá à grande cidade
de Nínive e pregue contra ela a mensagem que eu vou dar a você". 3 E Jonas obedeceu à palavra do Senhor e
foi para Nínive. Era uma cidade muito grande; demorava-se três dias para percorrê-la. 4 Jonas entrou na
cidade e a percorreu durante um dia, proclamando: "Daqui a quarenta dias Nínive será destruída". 5 Os
ninivitas creram em Deus. Proclamaram jejum, e todos eles, do maior ao menor, vestiram-se de pano de saco.
6 Quando as notícias chegaram ao rei de Nínive, ele se levantou do trono, tirou o manto real, vestiu-se de pano
de saco e sentou-se sobre cinza. 7 Então fez uma proclamação em Nínive: "Por decreto do rei e de seus
nobres: Não é permitido a nenhum homem ou animal, bois ou ovelhas provar coisa alguma; não comam nem
bebam! 8 Cubram-se de pano de saco, homens e animais. E todos clamem a Deus com todas as suas forças.
Deixem os maus caminhos e a violência. 9 Talvez Deus se arrependa e abandone a sua ira, e não sejamos
destruídos". 10 Deus viu o que eles fizeram e como abandonaram os seus maus caminhos. Então Deus se
arrependeu e não os destruiu como tinha ameaçado.
“Veio a palavra do Senhor, segunda vez, a Jonas, dizendo: Dispõe-te, vai à grande cidade de Nínive e
proclama contra ela a mensagem que Eu te digo” (Jn 3:1, 2). Dois verbos são importantes no texto. Primeiro,
essa foi a segunda vez que Deus disse: “Vai!” Deus não desiste. Ele concede aos falíveis seres humanos uma
segunda chance. Aqui, novamente, temos o conceito de missão do Novo Testamento, que é a ideia de ir às
nações, em vez de esperar que as nações venham até nós.
O outro verbo importante é: “Proclamar”. A proclamação sempre foi importante na Bíblia. Ela ainda é a
maneira mais eficaz de propagar a mensagem do evangelho. Deus enfatizou para Jonas que ele devia
proclamar “a mensagem que [Ele lhe disse]”. Isto é, a mensagem que proclamamos deve ser a de Deus, não a
nossa própria, nem mesmo uma versão adaptada, modificada ou distorcida da Palavra de Deus.
A mensagem divina é geralmente constituída de ameaça e promessa, juízo e evangelho. Sua forte proclamação
foi: “Daqui a quarenta dias Nínive será destruída” (Jn 3:4, NVI). Isso era um juízo. Porém, havia também a
promessa de esperança, de livramento, de salvação (deve ter havido, porque as pessoas atenderam à mensagem
e foram salvas). Mesmo com o “evangelho eterno” em seu âmago, Apocalipse 14:6-12 também adverte sobre
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6. o juízo. O evangelho e o juízo vão de mãos dadas: o evangelho nos oferece a maneira de Deus para evitar a
condenação que o juízo traz legitimamente a todos nós.
Nenhuma pregação do evangelho é totalmente eficaz a menos que esses elementos estejam presentes. É
arriscada a atitude “politicamente correta” que leva a uma amenização desses fortes elementos e a uma
minimização das diferenças entre as religiões, ou mesmo entre as várias denominações cristãs. Embora, na
missão, precisemos adaptar nossa apresentação às pessoas que estamos tentando alcançar (contextualização),
nunca devemos fazê-lo em detrimento da mensagem que Deus nos deu para proclamar.
Em Jonas 3:5-10, o que aconteceu? Os ninivitas creram, agiram de acordo com sua crença, exerceram fé e
foram salvos.
Deus nos deu algumas promessas maravilhosas e também algumas ameaças severas. O que a história dos
ninivitas nos ensina sobre a condicionalidade dessas promessas e ameaças?
Quinta - O lamento de Jonas Ano Bíblico: Is 1–4
Jonas 4:1-11 confirma que o maior obstáculo para que Deus conseguisse que Seu profeta se envolvesse na
missão mundial não foi a distância, o vento, os marinheiros, o peixe nem os ninivitas. Foi o próprio profeta. A
fé dos ninivitas contrastou com a incredulidade e o espírito vingativo de Jonas. Ele foi a única pessoa na Bíblia
que acusou Deus de ser clemente, misericordioso, tardio em irar-Se, grande em benignidade, e pronto a desistir
de enviar a calamidade. Presume-se que a maioria das pessoas encararia esses aspectos de Deus com gratidão.
Jn 4:1-11, (ACF); 1 Mas isso desagradou extremamente a Jonas, e ele ficou irado. 2 E orou ao SENHOR, e
disse: Ah! SENHOR! Não foi esta minha palavra, estando ainda na minha terra? Por isso é que me preveni,
fugindo para Társis, pois sabia que és Deus compassivo e misericordioso, longânimo e grande em
benignidade, e que te arrependes do mal. 3 Peço-te, pois, ó SENHOR, tira-me a vida, porque melhor me é
morrer do que viver. 4 E disse o SENHOR: Fazes bem que assim te ires? 5 Então Jonas saiu da cidade, e
sentou-se ao oriente dela; e ali fez uma cabana, e sentou-se debaixo dela, à sombra, até ver o que aconteceria à
cidade. 6 E fez o SENHOR Deus nascer uma aboboreira, e ela subiu por cima de Jonas, para que fizesse
sombra sobre a sua cabeça, a fim de o livrar do seu enfado; e Jonas se alegrou em extremo por causa da
aboboreira. 7 Mas Deus enviou um verme, no dia seguinte ao subir da alva, o qual feriu a aboboreira, e esta se
secou. 8 E aconteceu que, aparecendo o sol, Deus mandou um vento calmoso oriental, e o sol feriu a cabeça de
Jonas; e ele desmaiou, e desejou com toda a sua alma morrer, dizendo: Melhor me é morrer do que viver. 9
Então disse Deus a Jonas: Fazes bem que assim te ires por causa da aboboreira? E ele disse: Faço bem que me
revolte até à morte. 10 E disse o SENHOR: Tiveste tu compaixão da aboboreira, na qual não trabalhaste, nem
a fizeste crescer, que numa noite nasceu, e numa noite pereceu; 11 E não hei de eu ter compaixão da grande
cidade de Nínive em que estão mais de cento e vinte mil homens que não sabem discernir entre a sua mão
direita e a sua mão esquerda, e também muitos animais?
“Quando Jonas viu o propósito de Deus de poupar a cidade que, não obstante sua impiedade, tinha sido levada
a se arrepender em saco e cinzas, devia ter sido o primeiro a se alegrar com a estupenda graça de Deus; mas ao
contrário disso, permitiu que sua mente se demorasse sobre a possibilidade de ser considerado falso profeta.
Zeloso por sua reputação, ele perdeu de vista o valor infinitamente maior das pessoas nessa cidade infeliz. A
compaixão mostrada por Deus para com os arrependidos ninivitas desgostou ‘Jonas extremamente [...] e ficou
todo ressentido’” (Jn 4:1, ARC; Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 271).
6. Leia Jonas 4:10, 11. O que esses versos ensinam sobre o caráter de Deus em contraste com a natureza
humana pecaminosa? Por que devemos ficar felizes pelo fato de Deus ser nosso juiz supremo, e não algum ser
humano?
Jn 4:10-11, (BLTT-09); 10 E disse o SENHOR: Tu tiveste compaixão da aboboreira, na qual não laboraste,
nem a fizeste crescer, que numa noite nasceu, e numa noite pereceu; 11 E não hei Eu de ter compaixão da
grande cidade de Nínive, em que estão mais de cento e vinte mil homens que não sabem discernir entre a mão
direita deles e a mão esquerda deles, e há também muitos animais?
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7. Jonas mostrou sua ira duas vezes no capítulo 4. Ficou irado porque Deus mudou de ideia e salvou os mais de
120 mil habitantes de Nínive. Também ficou irado porque a planta morreu. Em seu egoísmo, o profeta
precisava ordenar corretamente suas prioridades.
Deus instruiu Jonas a reconhecer a fraternidade dos seres humanos com base na paternidade divina. O profeta
devia aceitar que tanto ele quanto aqueles “estrangeiros” eram humanos, embora fossem desobedientes. Será
que 120 mil pessoas não eram mais importantes que uma planta?
Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Is 5–7
“O livro de Jonas é muito significativo para se entender a base bíblica para a missão, porque trata da comissão
de Deus para Seu povo com relação aos povos gentios e, assim, serve como passo preparatório para a
comissão missionária do Novo Testamento. Mas é também importante para se obter um vislumbre da profunda
resistência que essa comissão encontra por parte do próprio servo que Yahweh escolheu para executar Sua
obra mundial” (J. Verkuyl, Contemporary Missiology [Missiologia contemporânea], Grand Rapids, Mich.:
Wm. B. Eerdmans Pub. Co., 1978, p. 96).
Perguntas para reflexão
1. “Na história de Nínive há uma lição que vocês devem estudar cuidadosamente. [...] Devem conhecer seus
deveres para com o semelhante, ignorante e corrompido, que necessita de sua ajuda” (Ellen G. White, Cristo
Triunfante [MM 2002], p. 171). Quais são nossos deveres para com nossos semelhantes?
2. A Assíria era uma das superpotências que dominaram o antigo Oriente Próximo cerca de 885 a 625 a.C.
Israel e Judá sofreram repetidamente sob seu domínio cruel. Jeú, rei de Israel, foi forçado a pagar tributos ao
opressor governante assírio, Salmaneser III. Israel finalmente caiu ante as forças assírias por volta de 722 a.C.
Não é de admirar que Jonas estivesse relutante em ir a Nínive, uma das quatro principais cidades da Assíria e
centro da adoração a Ishtar, a deusa do amor e da guerra. Deus o havia chamado para visitar a fortaleza
espiritual do território inimigo a fim de conclamar os hostis assírios a se arrependerem. Que lições há nessa
história a respeito das missões?
3. Como a igreja remanescente pode evitar a pressuposição de que os conselhos e bênçãos do Senhor em áreas
como o sábado, a saúde e a educação lhes foram dados para o próprio benefício, e não para benefício das
nações? Leia Apocalipse 3:17, 18.
4. De que forma as três mensagens angélicas de Apocalipse 14:6-12 refletem a mensagem de Jonas para os
ninivitas?
5. Algumas pessoas rejeitam automaticamente a história de Jonas, especialmente a parte em que ele fica no
ventre do peixe. Que pressuposições fazem com que elas a rejeitem sem pensar duas vezes? E que
pressuposições você precisa ter para crer nela?
Respostas sugestivas: 1. Diz que ele era um servo de Deus, um profeta cuja predição a respeito de Jeroboão se
cumpriu, e que era da cidade de Gate-Hefer, cidade cujo território posteriormente passou a pertencer à
Galileia. 2. Aspectos ruins: Jonas desprezou os ninivitas, foi rebelde diante da ordem de Deus e fugiu da
missão porque desejava o mal para os assírios; aspectos bons: admitiu seu erro diante dos marinheiros,
declarou sua fé em Deus, enfrentou as consequências de seus atos, ao pedir que o jogassem ao mar, humilhou-
se no ventre do peixe e se dispôs a cumprir a ordem de Deus. 3. Não podemos fugir do Senhor, e mesmo que
tentemos fazer isso, Ele irá atrás de nós e dirigirá os acontecimentos de forma que possa nos salvar. Deus
amava e queria salvar tanto Jonas quanto os ninivitas. 4. Como Jonas esteve “sepultado” no ventre do peixe
durante três dias, mas depois “ressurgiu” ao ser vomitado na praia, Cristo ficaria sepultado e depois
ressuscitaria. 5. Devemos ir até as pessoas e proclamar a elas a mensagem de Deus, que inclui tanto Suas
promessas de misericórdia quanto Suas advertências de juízos. 6. Enquanto Jonas estava envolvido com
questões egoístas, Deus Se compadecia dos habitantes da cidade e desejava salvá-los.
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8. Auxiliar - Resumo
Texto-chave: Jonas 4:10, 11
O aluno deverá:
Conhecer: A magnitude do amor de Deus pelos que não pertencem ao Seu povo e a responsabilidade
missionária dos que fazem parte dele.
Sentir: Renovada responsabilidade pessoal de participar da missão divina em favor do mundo.
Fazer: Mostrar comprometimento espiritual para com a missão, apoiando-a por meio da oração, contribuições
financeiras e envolvimento pessoal.
Esboço
I. Conhecer: A misericórdia de Deus, que ultrapassa todas as fronteiras e alcança todas as culturas
A. Por que a natureza da missão de Jonas seria tão chocante aos ouvidos de um judeu? Que tarefa missionária
Deus poderia nos confiar hoje que, semelhantemente, ofenderia nossa sensibilidade?
B. O livro de Jonas termina de uma forma um pouco ambígua, com uma pergunta incisiva de Deus (Jn 4:11).
O que essa pergunta nos diz sobre a essência da natureza de Deus?
II. Sentir: Estar em paz diante de Deus
A. Que emoções Jonas experimentou quando foi atirado do navio e afundou sob as ondas, plenamente
consciente de que havia sido infiel em sua missão? Deus já precisou chegar às profundezas do oceano para
resgatar você?
B. Como se sente quando está no lugar em que Deus quer que você esteja, fazendo o que Ele lhe pediu que
fizesse?
III. Fazer: Evitar os desvios espirituais
A. Que medidas práticas podemos tomar para vencer o senso de egoísmo ou exclusivismo espiritual?
B. Como podemos evitar que nos tornemos Jonas modernos?
Resumo: O livro de Jonas mostra a grandeza da misericórdia de Deus e a profundidade de Sua paciência, tanto
para com os pecadores pagãos de Nínive quanto para com o profeta relutante escolhido para a missão. À
medida que o drama se desenvolve, não resta dúvida de que confiar em nossa sabedoria e inclinações é a
forma errada de tentar realizar a missão. Somente pela submissão à direção de Deus podemos começar a
entender Seu plano missionário e nosso papel dentro dele.
Ciclo do Aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Jonas 1:8-10
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Ao longo dos séculos, as perguntas feitas pelos marinheiros
pagãos ao profeta Jonas poderiam ser dirigidas a todos os seguidores de Deus: “Qual é o seu trabalho? De
onde é que você vem?” (Jn 1:8, A Bíblia Viva). Qual é nossa identidade? Somos verdadeiros discípulos de
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9. Deus? Estamos envolvidos na missão? Ou estamos sempre fugindo para um lugar mais confortável?
Para o professor: Ao apresentar a lição, lembre à sua classe que o livro de Jonas é mais do que uma história
interessante sobre um evento histórico ocorrido há muito tempo. Ele está cheio de aplicações espirituais para
nossa época. Encoraje os alunos a encontrar paralelos dentro da própria experiência deles e a aplicar as lições
à nossa missão atual.
Discussão de abertura
O nome Jonas significa “pombo” e ele era filho de Amitai, que significa “fidelidade”. Além disso, ele era
profeta de Deus. Portanto, o leitor é levado a esperar que um “pombo” fiel fosse obediente ao chamado de
Deus. Mas, em vez de se dirigir para o leste, rumo a Nínive, ele fugiu precisamente na direção oposta. Depois
de quase três mil anos, é fácil criticar Jonas. Mas, se estivéssemos no lugar dele, será que não teríamos feito
exatamente a mesma coisa?
Alguns anos antes, a Assíria, da qual Nínive era uma das capitais, havia atacado brutalmente e conquistado
Israel, um acontecimento que ainda estava muito vivo na memória dos israelitas. Segundo Naum, Nínive era
uma “cidade sanguinária, repleta de fraudes e cheia de roubos, sempre fazendo as suas vítimas” (Na 3:1, NVI).
Ele pergunta: “Quem não sofreu a sua crueldade sem limites?” (Na 3:19, NVI). Sem dúvida, Jonas estava bem
ciente de que os assírios haviam criado métodos refinados de extermínio em massa e de que eram especialistas
na empalação e mutilação de pessoas. Talvez ele achasse que aquele não era o lugar ideal para um pregador
iniciar uma série evangelística. Contudo, a ordem de Deus foi clara, e a desobediência de Jonas foi flagrante.
Mas não foi só o medo que motivou a desobediência de Jonas. Os historiadores dizem que Jonas devia possuir
um senso de superioridade cultural e preconceito religioso em relação aos ninivitas pagãos. Essa é uma
tendência humana que continua viva. Como disse a escritora cristã Anne Lamott: “Você pode acreditar com
segurança que criou Deus à sua própria imagem quando acha que Deus odeia as mesmas pessoas que você”
(Anne Lamott, Bird by Bird [Pássaro por Pássaro]. Nova York: Anchor Books, 1994; p. 22).
Pense nisto: Com que se pareceria um Jonas moderno? Quais são as “Nínives” de nossa experiência? Até que
ponto há um pouco de Jonas em cada um de nós?
Compreensão
Para o professor: Coloque diante dos alunos um pouco das coisas engraçadas e humorísticas que há na história
de Jonas, a qual é cheia de ironias e surpresas. Jesus sempre contava histórias porque conhecia o poder delas
para transmitir uma mensagem espiritual (Mc 4:34).
Comentário Bíblico
I. Quem é você? (Recapitule com a classe Jonas 1:7, 8.)
No auge da tempestade que levou Jonas a ser lançado ao mar, os marinheiros pagãos perguntaram
freneticamente qual era sua identidade (Jn 1:8). Para alguém que estava desobedecendo a Deus e fazendo o
oposto do que lhe foi pedido que fizesse, a resposta de Jonas foi irônica e mostra também um toque de humor
de: “Sou hebreu e temo ao Senhor, o Deus do céu, que fez o mar e a Terra” (Jn 1:9). Deus pediu que Jonas
fosse a Nínive por uma rota terrestre. Jonas, em vez disso, foi para o mar. Porém, tanto o mar quanto a terra
são domínio de Deus, que por meio de marinheiros pagãos, procurou alcançar Jonas e lembrá-lo de sua
verdadeira identidade.
Pense nisto: Quais são alguns dos indícios dados no relato de que os marinheiros pagãos eram espiritualmente
mais fiéis do que Jonas?
II. Não há pessoas de fora (Recapitule com a classe Apocalipse 14:6.)
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10. Em Mateus 28:19, 20, os discípulos de Jesus foram comissionados a ir ao mundo todo e fazer discípulos de
“todas as nações”. A expressão grega usada aqui é panta ta ethne, que, literalmente, significa “todos os grupos
de pessoas”. Nenhum país, língua, tribo, grupo cultural ou pessoa está fora da esfera do amor e da graça de
Deus (Ap 14:6).
Os primeiros adventistas não tinham a concepção de que deviam levar o evangelho a todas as nações, muito
menos a todos os grupos de pessoas. De acordo com sua compreensão, ou talvez racionalização, grupos de
pessoas do mundo estavam vindo para os Estados Unidos e, portanto, podiam ser alcançados lá mesmo,
especialmente em lugares com muitos imigrantes, como a cidade de Nova York. Entre alguns adventistas ainda
há uma tendência de colocar certos grupos religiosos e certos grupos de pessoas no cesto dos “difíceis
demais”.
Talvez o principal tema em Jonas seja o amor salvador de Deus pelas pessoas que poderíamos considerar
como sendo de fora, e mesmo por pessoas asquerosas, cruéis e selvagens como os assírios. A história é um
recurso para corrigir o exclusivismo que os israelitas, com demasiada frequência, demonstravam. Fica claro
que Deus está empenhado em redimir Sua criação, e não temos o direito de simplesmente nos sentar
confortavelmente, desfrutar a salvação e esquecer as necessidades espirituais do resto do mundo.
Pense nisto: Que remédio o apóstolo João sugere para uma igreja que perdeu seu primeiro amor (Ap 2:4, 5)?
III. “Não deveria Eu ter pena?” (Recapitule com a classe Jonas 4:1-11.)
A falta de empatia de Jonas talvez seja seu maior pecado. Ao longo do livro, o escritor usa frequentemente o
recurso literário da sátira. Uma das maneiras de fazer isso foi apresentando uma série de contrastes. Por
exemplo, ele retratou Jonas irado porque Deus havia perdoado Nínive e poupado seus habitantes (Jn 4:1-3), e
depois, alguns versos adiante, irado novamente porque sua planta favorita, que lhe dava sombra, havia morrido
(4:7-9), outro contraste que expressou ironia. Jonas ficou perturbado por causa de uma planta, mas não por
causa da morte de mais de 120 mil pessoas. O escritor passou, então, a fazer outro contraste: entre a falta de
empatia de Jonas e a ampla compaixão divina. Deus perguntou a Jonas: “Não deveria Eu ter pena dessa grande
cidade?” (Jn 4:11, NVI). Com essa pergunta pairando no ar, o escritor terminou a história.
Pense nisto: Qual foi a última vez que ficamos genuinamente perturbados ante a ideia de milhões de pessoas
que não conhecem a Jesus? Como podemos aprender a ver essas pessoas pelos olhos de Deus?
Aplicação
Para o professor: Nesta lição encontramos um personagem cheio de contradições. Por um lado, ele é um anão,
no sentido missionário, pois fugiu de sua missão. Por outro lado, quando finalmente cumpriu a tarefa da
melhor forma que podia, acabou levando toda uma cidade pagã à conversão! Embora Jonas tivesse sido infiel,
estava disposto a morrer para salvar os marinheiros pagãos. Ele era um poeta e ficou emocionalmente ligado a
uma planta; mas também podia ser insensível em face da potencial destruição de uma cidade.
Convide a classe a falar sobre o que acha e sente a respeito de Jonas. Ele tinha algo em comum conosco,
apesar dos séculos que nos separam? Por quê?
Se a oferta missionária da Escola Sabatina indica uma tendência, então a história da evangelização do mundo
de fato perdeu muito de seu brilho para os adventistas do sétimo dia. No ano de 1932, durante a Grande
Depressão, a média das ofertas missionárias da Escola Sabatina foi de 5,83 dólares por membro. Mais de 80
anos depois, em 2010, com salários muito mais altos, a doação para as missões foi na verdade mais baixa, com
uma média de 4,81 dólares por membro (Ver, de Gina Wahlen, “100 Years of Mission Giving” [Cem anos de
doações para as missões], Adventist World, 1o de novembro de 2012, p. 16-19).
Que atitudes estão ocasionando essa tendência? Quais de nossas atitudes a respeito da missão mundial da
igreja precisam ser reexaminadas?
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11. Criatividade e atividades práticas
Para o professor: A igreja de Éfeso foi repreendida porque havia perdido seu primeiro amor (Ap 2:4).
Considere com a classe a extensão em que talvez, como adventistas do sétimo dia, tenhamos perdido um
pouco de nosso espírito missionário. Testemunhar nem sempre é fácil. Lembre à classe que até o apóstolo
Paulo, depois de tudo que havia feito pelo evangelho, escreveu da prisão: “Orem também por mim, para que,
quando eu falar, seja-me dada a mensagem a fim de que, destemidamente, torne conhecido o mistério do
evangelho [...]. Orem para que, permanecendo nEle, eu fale com coragem, como me cumpre fazer” (Ef 6:19,
20, NVI).
Atividade
Com a classe, trace uma estratégia evangelística para Jonas. A tarefa dada por Deus é clara: “‘Vá à grande
cidade de Nínive e pregue [...] a mensagem que Eu lhe darei’” (Jn 3:2, NVI). Como Jonas devia pregar a
mensagem? Que metodologia devia usar? Bater de porta em porta? Uma reunião pública? Distribuição de
literatura? Analisem quais abordagens teriam sido apropriadas e quais não teriam sido. Considerem o conteúdo
e a metodologia que ele devia usar. De que forma a mensagem devia ser apresentada para que as pessoas a
entendessem? Afinal de contas, como os marinheiros no navio de Jonas, elas eram pagãs e provavelmente
nunca tinham ouvido falar de Yahweh. Lembre-se: no fim, Jonas devia sair da cidade vivo, se possível.
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
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