A soberania de Deus em conceder a salvação, apesar da atitude de Seu servo, deve motivar a obediência e interesse amoroso pela humanidade.

1. 1
ESCOLA BÍBLICA DISCIPULADORA
Facilitador: Francisco Tudela
PIBPENHA –SP - 2019
AULA 11

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Data : 780 aC
Tema: Compaixão para Nínive
A soberania de Deus em conceder a salvação, apesar da
atitude de Seu servo, deve motivar a obediência e
interesse amoroso pela humanidade.
AUTOR: JONAS (significa “pombo”)
O AMOR DE DEUS
É PARA TODOS!

3. 3
Jonas, retratado por Aleijadinho em
1795-1805, no Santuário do Senhor
Bom Jesus de Matosinhos, em
Congonhas do Campo, MG.
Na mão direita, no filactério, lê-se:
'Engolido por uma baleia, permaneço três dias e três noites
no ventre do peixe; depois venho à Nínive. Jonas, cap.2'.

4. É o único livro profético que TRATA DO PROFETA, os demais
TRATAM DA PALAVRA DE DEUS transmitida pelos profetas.

5. 5
DATA E AUTORIA
O texto não declara o autor, porém como a oração do cap 2
está na 1ª pessoa do singular atribui-se a Jonas a autoria.
Foi o único profeta que pregou numa nação gentia.
O propósito do livro é discutir a atitude de Deus para com os
povos não-judeus (aceitação), fazendo um contraponto com o
livro de Naum (que anuncia sua destruição) Na 2.1 e 3.19
QUEM ERA O PROFETA JONAS: SEU CARÁTER
Era de Gate Hefer, a 5Km de Nazaré.
1.1 “A palavra do Senhor veio a Jonas, filho de Amitai”
Jonas profetiza as conquistas de Jeroboão enquanto Amós o
desagrado de Deus sobre sua conduta.

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2 Rs 14.25 “Jeroboão, filho de Jeoás, rei de Israel, tornou-se
rei em Samaria e reinou quarenta e um anos. Ele fez o que o
Senhor reprova e não se desviou de nenhum dos pecados que
Jeroboão, filho de Nebate, levara Israel a cometer. Foi ele
quem restabeleceu as fronteiras de Israel desde Lebo-
Hamate até o mar da Arabá, conforme a palavra do Senhor,
Deus de Israel, ANUNCIADA PELO SEU SERVO JONAS, filho de
Amitai, profeta de Gate-Héfer.”
Am 6.13,14 “vocês que se regozijam pela conquista de Lo-
Debara e dizem: “Acaso não conquistamos Carnaimb com a
nossa própria força? ” Palavra do SENHOR, o Deus dos
Exércitos: “Farei vir uma nação contra você, ó nação de Israel,
e ela a oprimirá desde Lebo-Hamate até o vale da Arabá”.

7. 7
ESTILO LITERÁRIO: SÁTIRA
Escrita poética que com ironia e humor ridiculariza os vícios e
as imperfeições, critica a estupidez e as falhas de caráter.
Uma história com personagens estereotipados, em situações
extremas e que ironicamente fazem o oposto do esperado.
1) Um profeta, um homem de Deus, que se rebela.
2) Marinheiros, que se espera serem imorais, clamam a Deus.
3) Um rei se volta para Deus com um sermão de 5 palavras.
4) Rebanhos fazem jejum e são cobertos com sacos de pano.

8. 8
Foi assim que começou: um dia, no ano 780, Deus lhe diz:
1.2,3a “Vá depressa à grande cidade de Nínive e pregue
contra ela, porque a sua maldade subiu até a minha presença.
Mas Jonas fugiu da presença do Senhor, dirigindo-se para
Társis. Desceu à cidade de
Jope, onde encontrou um
navio que se destinava
àquele porto.“
Por que será que Jonas prefere
fugir da presença Deus?
Jonas não tem a mínima
vontade em atender a
ordem de Deus.
Compra a passagem para
Társis, o lugar mais
distante que se podia ir.

9. 9
Társis - hoje um lugar desconhecido, era uma cidade portuária
com o maior ESTALEIRO da época, onde se construíam navios
com a melhor técnica e luxo.
Is 23.6 “Cruzem o mar para Társis”
Sl 48.7 “Com vento oriental destruístes os navios de Társis”.
As naus de Társis faziam parte da marinha mercante fenícia e
serviram até na construção do Templo de Salomão.
Talvez tenha sido uma
colônia de mineração
semita, na península
de Gibraltar, Espanha:
Gn 10.4 “Estes foram
os Filhos de Javã: Elisá,
Társis, ...”
TÁRSIS

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Capital do império assírio, a 450 Km da Babilônia e 1100 Km
de Jerusalém, era a “cidade dos ladrões”, seus moradores
invadiam e roubavam outras cidades para enriquecer.
Naum 2.9 “Saqueiem a prata! Saqueiem o ouro! Sua riqueza
não tem fim; está repleta de objetos de valor!”
Nínive foi edificada por Ninrode, neto de Cam: Gn 10.11
“Dessa terra ele partiu para a Assíria, onde fundou Nínive”
3.3 “Era uma cidade muito grande; demorava-se três dias
para percorrê-la.” Não em linha reta mas entre as vielas.
4.11 “Nínive tem mais de cento e vinte mil pessoas.”
O triplo da população da Babilônia.
Nínive tinha aprox. 7 Km², cercada por muralhas, 15 portões,
18 canais que traziam água das colinas e um aqueduto com
65 Km erigido por Senaqueribe.

11. 11
Quando Deus chama Jonas, Nínive era uma cidade violenta,
e, talvez, o medo o tenha dominado.
Naum 3.3 “Muitos mortos, montanhas de cadáveres, corpos
sem conta, gente tropeçando por cima deles!”

12. 12
Jonas era o típico judeu que não entende como é possível que
Deus ame os assírios, pois o sentimento do povo era:
Naum 3.19 “Quem ouve notícias a seu respeito bate palmas pela
sua queda, pois, quem não sofreu a sua crueldade sem limites?”
O inexplicável amor de Deus para um povo tão cruel não
encontra eco no coração de Jonas.
Preconceitos que levaram Jonas a não aceitar a missão:
1. Preconceitos políticos: os ninivitas eram cruéis e velhos
inimigos de seu povo, pois em 722 tomaram Israel.
2. Preconceitos raciais: os ninivitas eram gentios, não
pertenciam ao povo escolhido.
3. Preconceitos religiosos: um povo tão perverso e tão mau
não podia, nem devia, ser perdoado.

13. 13
1.4-6 " O Senhor, porém, fez soprar um forte vento sobre o
mar, e caiu uma tempestade tão violenta que o barco
ameaçava arrebentar-se. Todos os marinheiros ficaram com
medo e cada um clamava ao seu próprio deus. O capitão
dirigiu-se a ele e disse: "Como você pode ficar aí dormindo?
Levante-se e clame ao seu deus!”
E Jonas resolveu não só fugir de Deus, mas também da vida, e
foi dormir.
Uma ironia para mostrar
uma pessoa que conhece
a Deus e se comporta da
pior maneira possível,
enquanto os pagãos
reagem rapidamente à
mensagem de Deus.

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1.10 “Com isso eles ficaram apavorados e perguntaram: "O
que foi que você fez? ", pois sabiam que Jonas estava fugindo
do Senhor, porque ele já lhes tinha dito.”
Os marinheiros cananeus criam que desobedecer a um deus
trazia consequências graves, só Jonas não deu valor a isso.
Tinham a bordo um homem com o qual Deus estava zangado,
e longe de qualquer lugar onde o pudessem desembarcar.
A desobediência de Jonas trazia dificuldades ao grupo todo.
As pessoas que desobedecem a Deus, não criam problemas
apenas para si.

15. 15
1.11 “O que devemos fazer com você, para que o mar se acalme?“
Jonas se mantem irredutível na decisão de fugir, pois ao invés
de pedir para ser lançado ao mar, poderia ter pedido aos
marinheiros que voltassem para Israel e fazer o que era certo,
mas sua obstinação o impediu, assim sendo ...
1.12 “Peguem-me e joguem-me ao mar, e ele se acalmará.
Pois eu sei que é por minha causa que esta violenta
tempestade caiu sobre vocês".
Jonas assume o fato de que era o causador da tragédia.
1.13 “Ao invés disso, os homens se esforçaram ao máximo
para remar de volta à terra”
Não trataram a vida humana com leviandade, puseram-se a
remar para alcançar a praia e assim evitar de jogar Jonas.

16. 16
1.14 “Então eles clamaram ao Senhor: "Senhor, nós
suplicamos, não nos deixes morrer por tirarmos a vida deste
homem. Não caia sobre nós a culpa de matar um inocente,
porque tu, ó Senhor, fizeste o que desejavas".
Antes de jogar Jonas no mar, os marinheiros, pagãos, se
voltam a orar, não às divindades pagãs, mas ao Deus de Israel.
Enquanto oram, os lábios de Jonas permanecem fechados.
1.15,16 “Então, pegaram Jonas e o
lançaram ao mar enfurecido, e este se
aquietou. Ao verem isso, os homens
adoraram ao Senhor com temor,
oferecendo-lhe sacrifício e fazendo-lhe
votos.”

17. 17
Deus não desiste do profeta fujão e ordena:
1.17 “... que um grande peixe engolisse
Jonas, e ele ficou dentro do peixe três dias
e três noites.”
Jonas está consciente de que as chances de
continuar vivo eram mínimas, e faz a única
coisa que se pode fazer em um momento
de angústia:
2.1 “Lá de dentro do peixe, Jonas orou ao Senhor, ao seu Deus.”
Deus ouve as orações mesmo de um filho desobediente.
ESTE MAR ESTÁ PRA PEIXE

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2.4-8 “Eu disse: Fui expulso da tua presença; contudo, olharei de
novo para o teu santo templo. As águas agitadas me envolveram, o
abismo me cercou, as algas marinhas se enrolaram em minha
cabeça. Afundei até os fundamentos dos montes; à terra cujas
trancas estavam me aprisionando para sempre. Mas tu trouxeste
a minha vida de volta da cova, ó Senhor meu Deus! "Quando a
minha vida já se apagava, eu me lembrei de ti, Senhor, e a
MINHA ORAÇÃO SUBIU A TI, AO TEU SANTO TEMPLO. "Aqueles
que acreditam em ídolos inúteis desprezam a misericórdia.”
A oração teria de ser feita no Templo, em Jerusalém, mas
Jonas sabia que a presença de Deus não se limitava a
qualquer templo terreno e que o Senhor tinha consciência
das necessidades dos seus filhos onde quer que estivessem.

19. 19

20. 20
2.9 “Mas eu, com um cântico de GRATIDÃO, oferecerei
SACRIFÍCIO a ti. O que eu prometi CUMPRIREI totalmente. A
salvação vem do Senhor“.
GRATIDÃO = reconhecer que tudo vem de Deus
SACRIFÍCIO = entregar-se à vontade de Deus.
CUMPRIREI = obedecer, fazer a escolhas segundo a
orientação de Deus, que está na Bíblia.
A SALVAÇÃO VEM DO SENHOR

21. 21
Ao contrário do que se pode pensar, o grande peixe não
vomitou Jonas nas praias de Nínive.
Nínive não é banhada pelo mar.
A jornada de Jonas era aprox.de 200 Km (5 dias).

22. 22
Os escribas e fariseus pedem que Jesus lhes dê um sinal de
sua condição messiânica: o sinal é a experiência de Jonas.
Mt 12.40 "Pois assim como Jonas esteve três dias e três noites
no ventre de um grande peixe, assim o Filho do homem ficará
três dias e três noites no coração da terra.”
Se a história da experiência de Jonas no ventre do grande
peixe fosse uma ficção, Jesus não a citaria.
OS MOTIVOS DE JESUS FAZER REFERÊNCIA A JONAS ERAM:
1. Se não acreditamos na história de Jonas ter estado no
ventre do peixe, também não acreditaremos na morte, no
sepultamento e na ressurreição de Cristo.
2. Jesus profetiza que tal como Jonas, após 3 dias e 3 noites,
recuperaria a vida.
Jesus cita o profeta Jonas em Lc 11.30

23. 23
3.3 “E Jonas obedeceu à palavra do Senhor e foi para Nínive.
Era uma cidade muito grande; demorava-se três dias para
percorrê-la.”
Nínive existia nos dias de Jonas (780 aC) como uma cidade,
alguns têm defendido que o verbo hebraico traduzido para
era está no tempo passado puro, o que dá a ideia de que no
momento da escrita do livro a cidade já fora destruída.
Um século depois, 612, Nínive voltou a fazer o que fazia e o
limite da tolerância divina chegou ao fim.
Deus levantou Naum com uma palavra de juízo contra a
cidade e a pesada profecia sobre a destruição da capital dos
assírios cumpriu-se de forma integral.

24. 24
ESSE FOI O TAMANHO DO SERMÃO DE JONAS:
‫ל‬ ֶ‫ָּח‬‫י‬ַ‫ו‬ ‫ָּה‬‫נ‬‫יֹו‬ ‫בֹוא‬ָּ‫ל‬ ‫יר‬ ִ‫ע‬ ָּ‫ב‬ ‫ְך‬ַ‫ל‬ֲ‫ה‬ ַ‫מ‬
3.4 “Jonas entrou na cidade e a percorreu durante um dia,
proclamando: "Daqui a quarenta dias Nínive será destruída".
Jonas, cheirando a vomito de peixe, caminhou profetizando
por um dia, logo, não percorreu toda cidade.
A profecia tinha apenas sete palavras (cinco no Hebraico);
nenhum profeta foi tão conciso em sua mensagem.
Quiz sabotar a mensagem de
Deus ao omitir informações
propositalmente:
. Não diz o que fizeram de errado,
. Quem os destruirá o que devem
fazer para evitá-la,
. Não menciona Deus.

25. 25
Os Ninivitas já haviam experimentado a ira de Deus quando
estavam prestes a invadir Jerusalém, após tomarem Samaria.
2 Rs 19.32 “Portanto, assim diz o Senhor acerca do rei da
Assíria: ‘Ele não invadirá esta cidade nem disparará contra ela
uma só flecha”
2 Rs 19.35,36 “Naquela noite o anjo do Senhor saiu e matou
cento e oitenta e cinco mil homens no acampamento assírio.
Quando o povo se levantou na manhã seguinte, o lugar
estava repleto de cadáveres! Assim Senaqueribe, rei da
Assíria, desmontou o acampamento e foi embora. Voltou para
Nínive e lá ficou.”
Agora um profeta de Judá anuncia uma mensagem curta e
grossa, “Nínive será destruída”, a reação foi de desespero.

26. 26
O ARREPENDIMENTO DOS NINIVITAS
3.5-8 “Os ninivitas creram em Deus. Proclamaram jejum, e
todos eles, do maior ao menor, vestiram-se de pano de saco.
Quando as notícias chegaram ao rei de Nínive, ele se
levantou do trono, tirou o manto real, vestiu-se de pano de
saco e sentou-se sobre cinza. Então fez uma proclamação em
Nínive: "Por decreto do rei e de seus nobres: Não é permitido
a nenhum homem ou animal, bois ou ovelhas provar coisa
alguma; não comam nem bebam! Cubram-se de pano de
saco, homens e animais. E todos clamem a Deus com todas
as suas forças. Deixem os maus caminhos e a violência.”
O decreto do rei menciona Deus e orienta o que devem fazer.
3.10 “Deus viu o que eles fizeram e como abandonaram os
seus maus caminhos. Então DEUS SE ARREPENDEU e não os
destruiu como tinha ameaçado.”
Em 612 foram destruídos pelos babilônios, 238 anos depois.

27. 27
Houve um arrependimento coletivo, O MAIOR REGISTRADO
no VT, de baixo para cima na escala social, chegando ao rei.
Não há nenhuma inscrição assíria sobre um reavivamento
como o descrito, mas no governo da Rainha Semíramis, (810-
782), arqueólogos encontraram artefatos com inscrições que
sugerem um despertamento ao monoteísmo.
Conforme relato de Jesus:
Mt 12.41 “pois eles se arrependeram com a pregação de Jonas”
1. Mostra a necessidade da nossa comissão “ide e pregai”.
2. Que é o Espírito Santo quem age nas pessoas.
3. A importância em fazer chegar a mensagem aos
governantes, pois influenciam todo o povo.

28. 28
4.1 “Mas Jonas ficou profundamente descontente com isso e
enfureceu-se.”
Jonas fica desgostoso com Deus não por causa da sua ira, mas
por causa da sua misericórdia.
Ex 34.6,7 “E passou diante de Moisés, proclamando: "Senhor,
Senhor, Deus compassivo e misericordioso, paciente, cheio de
amor e de fidelidade, que mantém o seu amor a milhares e
perdoa a maldade, a rebelião e o pecado.”
4.2 “Ele orou ao Senhor: "Senhor, não foi isso que eu disse
quando ainda estava em casa? Foi por isso que me apressei
em fugir para Társis. Eu sabia que tu és Deus misericordioso e
compassivo, muito paciente, cheio de amor e que promete
castigar mas depois se arrepende.”
Jonas chora de tristeza porque os ninivitas recebem
misericórdia em vez de juízo, perdão em vez de destruição.

29. 29
ÚLTIMAS PALAVRAS DE JONAS
4.3 “Agora, Senhor, TIRA A MINHA VIDA, eu imploro, porque
para mim é melhor morrer do que viver".
Jonas não tinha em seu coração o amor de Deus e se sentiu
envergonhado pois sua profecia foi anulada pela conversão
daqueles que ele detestava.
O arrependimento de Nínive ocupa 1 capítulo, mas a história
da preparação de Jonas ocupa 3 capítulos.
Deus teve mais dificuldade com Jonas do que com todo o
povo de Nínive.
Se o arrependimento da cidade no cap. 3 surpreende, o
profeta desapontado no cap. 4 nos deixa perplexos.

30. 30
4.5 “Jonas saiu e sentou-se num lugar a leste da cidade. Ali,
construiu para si um abrigo, sentou-se à sua sombra e
esperou para ver o que aconteceria com a cidade.”
Jonas se preparou para aguardar os 40 dias, segundo sua
profecia; quem sabe Deus voltaria atrás e destruiria a cidade.
4.6,7 “Então o Senhor Deus fez crescer uma planta sobre
Jonas, para dar sombra à sua cabeça e livrá-lo do calor, e
Jonas ficou muito alegre.”
A rapidez do crescimento e da destruição
da planta mostram que foi um ato divino.

31. 31
Na lápide de Jonas: “Melhor morrer do que viver”
4.7,8 “Mas na madrugada do dia seguinte, Deus mandou uma
lagarta atacar a planta de modo que ela secou Ao nascer do
sol, Deus trouxe um vento oriental muito quente, e o sol bateu
na cabeça de Jonas, a ponto de ele quase desmaiar. Com isso
ele desejou morrer, e disse: "Para mim seria melhor morrer
do que viver”. Mas Deus disse a Jonas: "Você tem alguma
razão para estar tão furioso por causa da planta? "
Respondeu ele: "Sim, tenho! E estou furioso a ponto de querer
morrer".”
Na 1ª vez que Jonas desejou
morrer (4.3) a causa era um
conflito íntimo, agora o desejo
vinha de um desconforto físico,
talvez tivesse depressão.

32. 32
4.10,11 “Mas o Senhor lhe disse: "Você tem pena dessa planta,
embora não a tenha podado nem a tenha feito crescer. Ela nasceu
numa noite e numa noite morreu. Contudo, Nínive tem mais de
cento e vinte mil pessoas que não sabem nem distinguir a mão
direita da esquerda, além de muitos rebanhos. Não deveria eu ter
pena dessa grande cidade? “
Jonas se compadece da planta e não das pessoas de Nínive.
Sua preocupação com a planta era egoísta, pois sem ela
perdera o conforto pessoal.
Sua escala de prioridades está errada ao 1º preocupar-se com
uma planta que não pode se relacionar com Deus, e esquece
que nem o pecado pode corrompê-la.
Assim como muitos se preocupam antes com animais e
plantas e se esquecem das pessoas.
Já a preocupação de Deus com os ninivitas é altruísta, pois
objetiva dar-lhes discernimento para livrá-los do pecado.

33. 33

34. 34
ENSINOS
a) Jonas foge de Deus, como se isso fosse possível !
Também somos incoerentes, cremos que Deus vê tudo, sabe
tudo, está sempre presente, mas isso não impede que
tentemos esconder-lhe nossos negócios, os programas que
assistimos, o tipo de conversa que temos quando pensamos
que ninguém vê, as coisas que fazemos “no escuro”...
b) Enquanto os marinheiros pagãos oram, o profeta dorme.
Jonas dormia enquanto pessoas ao seu redor estavam a um
passo de uma eternidade no inferno.
É fácil isso acontecer, ficamos ocupados com nossa vida,
trancados no nosso mundo particular, que nem percebemos
as pessoas ao nosso redor.
Diante de uma tarefa difícil estamos mais inclinados a fugir à
responsabilidade,

35. 35
1. Muitas vezes sabemos o que é certo fazer, porém, alguns
sentimentos nos impedem.
2. Sabemos que é correto perdoar, porém nosso orgulho nos
impede.
3. Sabemos que é correto reconhecer que erramos, porém
nosso orgulho nos impede.
4. Sabemos que é correto mudar de vida, porém, o orgulho e
a satisfação de desfrutar dos prazeres do mundo nos
impedem.
5. Assim como Jonas, algumas vezes, preferimos morrer a ver
outros viverem.

36. “A SALVAÇÃO VEM DO SENHOR" (2.9).
ESTA É A MENSAGEM DO LIVRO!
DEUS AMA A TODOS, E CHAMOU O SEU POVO PARA
TESTEMUNHAR DO SEU AMOR A TODAS AS GENTES

37. 1. Bíblia Sagrada NVI; São Paulo; Ed. Vida; 2001
2. Bíblia em ordem cronológica (Editora Vida)
3. Bíblia De Estudo NVI, Barker; São Paulo; Ed. Vida; 2003
4. Bíblia de Estudo Arqueológica NVI – Kunz André Claiton e outros – Editora Vida – 2013
5. Manual Bíblico SBB; trad. Noronha, Lailah; São Paulo; Ed. Sociedade Bíblica do Brasil; 2008
6. PFEIFER, Charles F. (edit.). Comentário bíblico Moody.Trad. Yolanda M. Krievin. São Paulo:
EBR, 1999. Vol. 3, 390 p
7. COELHO FILHO, Isaltino Gomes. Os profetas menores II: Miquéias, Naum, Habacuque,
Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias. Rio de Janeiro: JUERP, 2000. 194 p.
8. Programa ROTA 66 – Sayão, Luiz – Rádio transmundial
9. Reflexões extraídas da World Wide Web
Esta apresentação está disponível no site: www.escolabiblicavirtual.com.br

38. 38

39. 39
James Bartley, marujo da baleeira Estrela do Oriente.
De acordo com os registros do Almirantado britânico, em fevereiro
de 1891, Bartley deixou o navio, juntamente com outros membros
da tripulação, e tomou a chalupa durante uma caça à baleia.
O arpoador fez um disparo, a baleia mergulhou e, de repente,
voltou à superfície sob a chalupa, despedaçando-a e espalhando
os tripulantes; todos foram resgatados, menos Bartley.
A baleia morreu e seu corpo foi seccionado.
Ao abrir sua barriga apareceram um pé e uma perna.
Bartley foi retirado do estômago da baleia, vivo ainda, mas
inconsciente.

40. 40
 "De repente os marinheiros se assustaram devido aos
espasmos que davam o estômago do animal. Havia algo que
dava sinais de vida. No interior se encontrou inconsciente o
marinheiro James Bartley. Foi colocado em uma coberta e
tratado com banhos”
Recobrou a consciência, porém ficou sem poder falar por várias
semanas; lembrava-se de poucas coisas além da abertura de
mandíbulas enormes e de ter escorregado para dentro de um
tubo comprido em direção ao estômago da baleia, onde
permaneceu por quinze horas, conforme atesta declaração
assinada pelo médico de bordo e por todos os outros
tripulantes.

41. 41
"Me pareceu que a baleia me tragava [...] Me rodeava um
muro de carne [...] Me encontrei em um saco muito maior
que meu corpo, estava completamente as escuras.
Apalpei em volta e toquei diversos peixes. Alguns pareciam
estar vivos pois escapuliam por entre meus dedos [...]
Senti uma forte dor de cabeça e minha respiração se havia
tornado muito difícil. Ao mesmo tempo sentia um calor
que me consumia. Um calor que ia aumentando.

42. 42
Em todo momento eu estive convencido que ia morrer no
estômago da baleia. O tormento era irresistível e o
silêncio ali era absoluto. Tentei virar-me, mover os braços,
as pernas, gritar.Mas era impossível, minhas idéias
estavam perfeitamente claras e a compreensão de minha
situação era plena. Por fim, graças a Deus, perdi a
consciência“.
A visão de Bartley ficou afetada por essa experiência e sua
pele perdeu a cor normal; passou o resto de seus dias em
terra, e morreu com a idade de 39 anos.