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Manutenção Preditiva
MANUTENÇÃO PREDITIVA TOTAL - TPM
PROF. FERNANDO OLIVEIRA
CONCEITO TPM
TPM é um sistema de gestão abrangente, que transforma os modelos
tradicionais de administração e busca a eliminação contínua das
perdas, obtendo assim a evolução permanente da estrutura
empresarial, pelo constante aperfeiçoamento das pessoas, dos meios
de produção e da qualidade dos produtos e serviços. Vem do inglês
“Total Productive Management” ou, em português, Manufatura
produtiva total.
CONCEITO TPM
A TPM é um modelo de gestão que busca a
Eficiência máxima do sistema produtivo através
da eliminação de perdas e do desenvolvimento
do homem e sua relação com o equipamento.
DE ONDE VEM A TPM?
A TPM surgiu no Japão, no século passado, no início da década
de 70. Naquela época, empresas como como a Toyota já estavam
tentando criar sistema de fornecimento “just in time” , utilizando
o mínimo de estoque, tanto de matérias primas quanto produto
acabado.
PRINCIPAL FOCO DO SISTEMA?
É a eliminação das grandes perdas!
◦ Quebras e falhas
◦ Controle de mudanças de linha ( set up )
◦ Pequenas paradas
◦ Defeitos de qualidade
◦ Operação em baixa velocidade
◦ Operação em vazio
◦ Perdas administrativas
OBJETIVOS DAS TPM
• Zero defeitos;
• Zero acidentes;
• Zero quebras/falhas;
• Inexistência de Retrabalho ou ajustes;
• Ambiente de trabalho com segurança e conforto;
OBJETIVOS DA TPM
CINCO PONTOS CHAVES DA TPM
1 - Controle Total das Perdas;
2 - Cultura Prevencionista;
3 - Envolve toda a força de trabalho da empresa;
4 - Trabalho em equipe;
5 - Abrange todos os setores e atividades.
EFEITOS DA TPM
Os efeitos do TPM podem ser medidos pelos indicadores de:
◦ Produção;
◦ Qualidade;
◦ Custo;
◦ Entrega;
◦ Segurança;
◦ Moral.
OS OITO PILARES DA TPM
PILAR 1 – MANUTENÇÃO AUTÔNOMA
É o processo de capacitação dos operadores,
com o propósito de torná-los aptos a promover
no seu ambiente de trabalho mudanças que
garantam altos níveis de produtividade
PILAR 1 – MANUTENÇÃO AUTÔNOMA
SETE PASSOS
1º passo.
• Limpeza Inicial;
2º passo.
• Eliminação das fontes de sujeira e locais
de difícil acesso;
3º passo.
• Elaboração de normas provisórias de
limpeza, inspeção e lubrificação;
4º passo.
• Inspeção geral;
5º passo.
• Inspeção autônoma;
6º passo.
• Padronização;
7º passo.
• Gerenciamento autônomo.
PILAR 2 – MANUTENÇÃO PLANEJADA
A Manutenção Planejada desenvolve os
mantenedores de forma que os mesmos possam
estabelecer um sistema de manutenção mais efetivo
e, juntamente com o pessoal da operação, possam
eliminar as perdas relativas às quebras e falhas,
retrabalhos de manutenção, falhas de operação,
produtos defeituosos e chokoteis (pequenas
paradas).
PILAR 2 – MANUTENÇÃO PLANEJADA
SETE PASSOS
1º passo
• Análise da diferença entre Condições
Básicas e condição atual
2º Passo
• Melhoria dos métodos de
manutenção atuais
3º Passo
• Preparação dos padrões de
manutenção
4º Passo
• Medidas para estender a vida útil e
controlar as inconveniências
5º Passo
• Melhoria da eficiência da inspeção e
diagnóstico
6º Passo
• Diagnóstico geral dos equipamentos
7º Passo
• Uso do equipamento até o seu limite
PILAR 3 – MELHORIAS ESPECÍFICAS
O pilar Melhorias Específicas tem como objetivo
a eliminação das perdas existentes no sistema
produtivo, obtendo, assim a melhoria na
eficiência da produção.
PILAR 4 – EDUCAÇÃO E TREINAMENTO
O objetivo do pilar Educação & Treinamento é
promover um sistema de capacitação de todas
as pessoas, tornando-as aptas para o pleno
desempenho de suas atividades e
responsabilidades, dentro um clima
transparente e motivador.
PILAR 4 – EDUCAÇÃO E TREINAMENTO
SETE PASSOS
1º passo
• Determinação do perfil ideal dos
Operadores e Mantenedores.
2º passo
• Avaliação da situação atual e
determinação dos "gaps" (desvios)
existentes.
3º passo
• Elaboração do plano de Educação &
Treinamento para Operadores e
Mantenedores.
4º passo
• Implantação do plano de Educação &
Treinamento.
5º passo
• Estabelecimento de um sistema de
avaliação do aprendizado.
6º passo
• Criação de um ambiente de
autodesenvolvimento.
7º passo
• Avaliação das atividades e estudo de
métodos para atividades futuras.
PILAR 5 – CONTROLE INICIAL
Fase inicial
Podemos entender como fase inicial o intervalo
de tempo que compreende desde a fase de
especificação até a fase de partida, quando ao
seu final o equipamento é entregue ao
departamento de produção para operação
plena.
PILAR 5 – CONTROLE INICIAL
QUATRO ETAPAS
1ª Etapa
• Análise da situação atual
2ª Etapa
• Estabelecimento do sistema de gerenciamento da fase inicial
3ª Etapa
• Aprimoramento e treinamento sobre o novo sistema estabelecido
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• Aplicação efetiva do novo sistema de gerenciamento da fase inicial
PILAR 6 – MANUTENÇÃO DA QUALIDADE
A redução dos defeitos ocorre naturalmente, como reflexo das
melhorias feitas nos equipamentos, à medida que este vai tendo
suas condições básicas e operacionais estabelecidas, chagando
em um determinado limite, logo após o estabelecimento das
condições básicas e operacionais dos equipamentos.
A partir desse momento, o desenvolvimento das atividades do
pilar manutenção da qualidade se torna necessário para dar
continuidade à redução dos defeitos.
PILAR 6 – MANUTENÇÃO DA QUALIDADE
SEIS DEFEITOS DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
• Perda por quebra;
• Perdas por demora na troca de ferramentas e regulagem;
• Perdas por operação em vazio (espera);
• Perdas por redução da velocidade em relação ao padrão
normal;
• Perdas por defeitos de produção;
• Perdas por queda de rendimento.
PILAR 6 – MANUTENÇÃO DA QUALIDADE
• A manutenção da qualidade é o estabelecimento de um
programa de zero defeito;
• É necessário o equacionamento de medidas e soluções
para atingir o zero defeito;
• Zero defeito somente durante o tempo em que a máquina
foi projetada para operar;
• Cinco medidas para obtenção do programa de quebra
zero.
PILAR 6 – MANUTENÇÃO DA QUALIDADE
• Estruturação das condições básicas;
• Obediência às condições de uso;
• Regeneração do envelhecimento;
• Sanar as falhas do projeto (terotecnologia);
• Incrementar a capacitação técnica.
PILAR 7 – SHE ou ECO
SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
O pilar SHE ou ECO - (Segurança, Saúde e Meio
Ambiente) é o responsável pelo
estabelecimento do sistema de gestão que
proporcione à empresa a oportunidade de
atingir Acidente Zero, Doença Ocupacional Zero
e Danos Ambientais Zero
PILAR 7 – SHE ou ECO
SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
SETE PASSOS
1º Passo
• Identificação de Perigos, Aspectos,
Impactos e Riscos;
2º Passo
• Eliminação de Perigos e Aspectos;
3º Passo
• Estabelecimento do sistema de controle
de Impactos e Riscos (Implementação das
ações 4T);
4º Passo
• Treinamento em Segurança, Saúde e
Meio ambiente;
5º Passo
• Inspeções de Segurança;
6º Passo
• Padronização;
7º Passo
• Gestão Autônoma.
PILAR 8 – TPM OFFICE
• Forma de Atuação;
• Os times atuam de forma integrada ao desenvolvimento do programa TPM. As
atividades são desenvolvidas dentro do ciclo de melhoria do programa TPM, o ciclo
CAP-Do. Iniciam suas atividades pelo Check, onde identificam as maiores perdas e
analisam o potencial de ganho com redução das mesmas.
PILAR 8 – TPM OFFICE
TIMES DE MELHORIAS
As atividades dos Times de Melhorias proporcionam às
empresas reduções de desperdícios e lucros consideráveis,
através das melhorias que desenvolvem. Não é difícil encontrar
empresas com times trabalhando, cujos resultados
proporcionaram, individualmente, retorno acima de um milhão
de dólares por ano. Na maioria dos casos, as melhorias
propostas pelos times pagam, por si só o investimento com o
programa TPM.

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  • 1. Manutenção Preditiva MANUTENÇÃO PREDITIVA TOTAL - TPM PROF. FERNANDO OLIVEIRA
  • 2. CONCEITO TPM TPM é um sistema de gestão abrangente, que transforma os modelos tradicionais de administração e busca a eliminação contínua das perdas, obtendo assim a evolução permanente da estrutura empresarial, pelo constante aperfeiçoamento das pessoas, dos meios de produção e da qualidade dos produtos e serviços. Vem do inglês “Total Productive Management” ou, em português, Manufatura produtiva total.
  • 3. CONCEITO TPM A TPM é um modelo de gestão que busca a Eficiência máxima do sistema produtivo através da eliminação de perdas e do desenvolvimento do homem e sua relação com o equipamento.
  • 4. DE ONDE VEM A TPM? A TPM surgiu no Japão, no século passado, no início da década de 70. Naquela época, empresas como como a Toyota já estavam tentando criar sistema de fornecimento “just in time” , utilizando o mínimo de estoque, tanto de matérias primas quanto produto acabado.
  • 5. PRINCIPAL FOCO DO SISTEMA? É a eliminação das grandes perdas! ◦ Quebras e falhas ◦ Controle de mudanças de linha ( set up ) ◦ Pequenas paradas ◦ Defeitos de qualidade ◦ Operação em baixa velocidade ◦ Operação em vazio ◦ Perdas administrativas
  • 6. OBJETIVOS DAS TPM • Zero defeitos; • Zero acidentes; • Zero quebras/falhas; • Inexistência de Retrabalho ou ajustes; • Ambiente de trabalho com segurança e conforto;
  • 8. CINCO PONTOS CHAVES DA TPM 1 - Controle Total das Perdas; 2 - Cultura Prevencionista; 3 - Envolve toda a força de trabalho da empresa; 4 - Trabalho em equipe; 5 - Abrange todos os setores e atividades.
  • 9. EFEITOS DA TPM Os efeitos do TPM podem ser medidos pelos indicadores de: ◦ Produção; ◦ Qualidade; ◦ Custo; ◦ Entrega; ◦ Segurança; ◦ Moral.
  • 10. OS OITO PILARES DA TPM
  • 11. PILAR 1 – MANUTENÇÃO AUTÔNOMA É o processo de capacitação dos operadores, com o propósito de torná-los aptos a promover no seu ambiente de trabalho mudanças que garantam altos níveis de produtividade
  • 12. PILAR 1 – MANUTENÇÃO AUTÔNOMA SETE PASSOS 1º passo. • Limpeza Inicial; 2º passo. • Eliminação das fontes de sujeira e locais de difícil acesso; 3º passo. • Elaboração de normas provisórias de limpeza, inspeção e lubrificação; 4º passo. • Inspeção geral; 5º passo. • Inspeção autônoma; 6º passo. • Padronização; 7º passo. • Gerenciamento autônomo.
  • 13. PILAR 2 – MANUTENÇÃO PLANEJADA A Manutenção Planejada desenvolve os mantenedores de forma que os mesmos possam estabelecer um sistema de manutenção mais efetivo e, juntamente com o pessoal da operação, possam eliminar as perdas relativas às quebras e falhas, retrabalhos de manutenção, falhas de operação, produtos defeituosos e chokoteis (pequenas paradas).
  • 14. PILAR 2 – MANUTENÇÃO PLANEJADA SETE PASSOS 1º passo • Análise da diferença entre Condições Básicas e condição atual 2º Passo • Melhoria dos métodos de manutenção atuais 3º Passo • Preparação dos padrões de manutenção 4º Passo • Medidas para estender a vida útil e controlar as inconveniências 5º Passo • Melhoria da eficiência da inspeção e diagnóstico 6º Passo • Diagnóstico geral dos equipamentos 7º Passo • Uso do equipamento até o seu limite
  • 15. PILAR 3 – MELHORIAS ESPECÍFICAS O pilar Melhorias Específicas tem como objetivo a eliminação das perdas existentes no sistema produtivo, obtendo, assim a melhoria na eficiência da produção.
  • 16. PILAR 4 – EDUCAÇÃO E TREINAMENTO O objetivo do pilar Educação & Treinamento é promover um sistema de capacitação de todas as pessoas, tornando-as aptas para o pleno desempenho de suas atividades e responsabilidades, dentro um clima transparente e motivador.
  • 17. PILAR 4 – EDUCAÇÃO E TREINAMENTO SETE PASSOS 1º passo • Determinação do perfil ideal dos Operadores e Mantenedores. 2º passo • Avaliação da situação atual e determinação dos "gaps" (desvios) existentes. 3º passo • Elaboração do plano de Educação & Treinamento para Operadores e Mantenedores. 4º passo • Implantação do plano de Educação & Treinamento. 5º passo • Estabelecimento de um sistema de avaliação do aprendizado. 6º passo • Criação de um ambiente de autodesenvolvimento. 7º passo • Avaliação das atividades e estudo de métodos para atividades futuras.
  • 18. PILAR 5 – CONTROLE INICIAL Fase inicial Podemos entender como fase inicial o intervalo de tempo que compreende desde a fase de especificação até a fase de partida, quando ao seu final o equipamento é entregue ao departamento de produção para operação plena.
  • 19. PILAR 5 – CONTROLE INICIAL QUATRO ETAPAS 1ª Etapa • Análise da situação atual 2ª Etapa • Estabelecimento do sistema de gerenciamento da fase inicial 3ª Etapa • Aprimoramento e treinamento sobre o novo sistema estabelecido 4ª Etapa • Aplicação efetiva do novo sistema de gerenciamento da fase inicial
  • 20. PILAR 6 – MANUTENÇÃO DA QUALIDADE A redução dos defeitos ocorre naturalmente, como reflexo das melhorias feitas nos equipamentos, à medida que este vai tendo suas condições básicas e operacionais estabelecidas, chagando em um determinado limite, logo após o estabelecimento das condições básicas e operacionais dos equipamentos. A partir desse momento, o desenvolvimento das atividades do pilar manutenção da qualidade se torna necessário para dar continuidade à redução dos defeitos.
  • 21. PILAR 6 – MANUTENÇÃO DA QUALIDADE SEIS DEFEITOS DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS • Perda por quebra; • Perdas por demora na troca de ferramentas e regulagem; • Perdas por operação em vazio (espera); • Perdas por redução da velocidade em relação ao padrão normal; • Perdas por defeitos de produção; • Perdas por queda de rendimento.
  • 22. PILAR 6 – MANUTENÇÃO DA QUALIDADE • A manutenção da qualidade é o estabelecimento de um programa de zero defeito; • É necessário o equacionamento de medidas e soluções para atingir o zero defeito; • Zero defeito somente durante o tempo em que a máquina foi projetada para operar; • Cinco medidas para obtenção do programa de quebra zero.
  • 23. PILAR 6 – MANUTENÇÃO DA QUALIDADE • Estruturação das condições básicas; • Obediência às condições de uso; • Regeneração do envelhecimento; • Sanar as falhas do projeto (terotecnologia); • Incrementar a capacitação técnica.
  • 24. PILAR 7 – SHE ou ECO SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE O pilar SHE ou ECO - (Segurança, Saúde e Meio Ambiente) é o responsável pelo estabelecimento do sistema de gestão que proporcione à empresa a oportunidade de atingir Acidente Zero, Doença Ocupacional Zero e Danos Ambientais Zero
  • 25. PILAR 7 – SHE ou ECO SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE SETE PASSOS 1º Passo • Identificação de Perigos, Aspectos, Impactos e Riscos; 2º Passo • Eliminação de Perigos e Aspectos; 3º Passo • Estabelecimento do sistema de controle de Impactos e Riscos (Implementação das ações 4T); 4º Passo • Treinamento em Segurança, Saúde e Meio ambiente; 5º Passo • Inspeções de Segurança; 6º Passo • Padronização; 7º Passo • Gestão Autônoma.
  • 26. PILAR 8 – TPM OFFICE • Forma de Atuação; • Os times atuam de forma integrada ao desenvolvimento do programa TPM. As atividades são desenvolvidas dentro do ciclo de melhoria do programa TPM, o ciclo CAP-Do. Iniciam suas atividades pelo Check, onde identificam as maiores perdas e analisam o potencial de ganho com redução das mesmas.
  • 27. PILAR 8 – TPM OFFICE TIMES DE MELHORIAS As atividades dos Times de Melhorias proporcionam às empresas reduções de desperdícios e lucros consideráveis, através das melhorias que desenvolvem. Não é difícil encontrar empresas com times trabalhando, cujos resultados proporcionaram, individualmente, retorno acima de um milhão de dólares por ano. Na maioria dos casos, as melhorias propostas pelos times pagam, por si só o investimento com o programa TPM.