2. CONCEITO TPM
TPM é um sistema de gestão abrangente, que transforma os modelos
tradicionais de administração e busca a eliminação contínua das
perdas, obtendo assim a evolução permanente da estrutura
empresarial, pelo constante aperfeiçoamento das pessoas, dos meios
de produção e da qualidade dos produtos e serviços. Vem do inglês
“Total Productive Management” ou, em português, Manufatura
produtiva total.
3. CONCEITO TPM
A TPM é um modelo de gestão que busca a
Eficiência máxima do sistema produtivo através
da eliminação de perdas e do desenvolvimento
do homem e sua relação com o equipamento.
4. DE ONDE VEM A TPM?
A TPM surgiu no Japão, no século passado, no início da década
de 70. Naquela época, empresas como como a Toyota já estavam
tentando criar sistema de fornecimento “just in time” , utilizando
o mínimo de estoque, tanto de matérias primas quanto produto
acabado.
5. PRINCIPAL FOCO DO SISTEMA?
É a eliminação das grandes perdas!
◦ Quebras e falhas
◦ Controle de mudanças de linha ( set up )
◦ Pequenas paradas
◦ Defeitos de qualidade
◦ Operação em baixa velocidade
◦ Operação em vazio
◦ Perdas administrativas
6. OBJETIVOS DAS TPM
• Zero defeitos;
• Zero acidentes;
• Zero quebras/falhas;
• Inexistência de Retrabalho ou ajustes;
• Ambiente de trabalho com segurança e conforto;
8. CINCO PONTOS CHAVES DA TPM
1 - Controle Total das Perdas;
2 - Cultura Prevencionista;
3 - Envolve toda a força de trabalho da empresa;
4 - Trabalho em equipe;
5 - Abrange todos os setores e atividades.
9. EFEITOS DA TPM
Os efeitos do TPM podem ser medidos pelos indicadores de:
◦ Produção;
◦ Qualidade;
◦ Custo;
◦ Entrega;
◦ Segurança;
◦ Moral.
11. PILAR 1 – MANUTENÇÃO AUTÔNOMA
É o processo de capacitação dos operadores,
com o propósito de torná-los aptos a promover
no seu ambiente de trabalho mudanças que
garantam altos níveis de produtividade
12. PILAR 1 – MANUTENÇÃO AUTÔNOMA
SETE PASSOS
1º passo.
• Limpeza Inicial;
2º passo.
• Eliminação das fontes de sujeira e locais
de difícil acesso;
3º passo.
• Elaboração de normas provisórias de
limpeza, inspeção e lubrificação;
4º passo.
• Inspeção geral;
5º passo.
• Inspeção autônoma;
6º passo.
• Padronização;
7º passo.
• Gerenciamento autônomo.
13. PILAR 2 – MANUTENÇÃO PLANEJADA
A Manutenção Planejada desenvolve os
mantenedores de forma que os mesmos possam
estabelecer um sistema de manutenção mais efetivo
e, juntamente com o pessoal da operação, possam
eliminar as perdas relativas às quebras e falhas,
retrabalhos de manutenção, falhas de operação,
produtos defeituosos e chokoteis (pequenas
paradas).
14. PILAR 2 – MANUTENÇÃO PLANEJADA
SETE PASSOS
1º passo
• Análise da diferença entre Condições
Básicas e condição atual
2º Passo
• Melhoria dos métodos de
manutenção atuais
3º Passo
• Preparação dos padrões de
manutenção
4º Passo
• Medidas para estender a vida útil e
controlar as inconveniências
5º Passo
• Melhoria da eficiência da inspeção e
diagnóstico
6º Passo
• Diagnóstico geral dos equipamentos
7º Passo
• Uso do equipamento até o seu limite
15. PILAR 3 – MELHORIAS ESPECÍFICAS
O pilar Melhorias Específicas tem como objetivo
a eliminação das perdas existentes no sistema
produtivo, obtendo, assim a melhoria na
eficiência da produção.
16. PILAR 4 – EDUCAÇÃO E TREINAMENTO
O objetivo do pilar Educação & Treinamento é
promover um sistema de capacitação de todas
as pessoas, tornando-as aptas para o pleno
desempenho de suas atividades e
responsabilidades, dentro um clima
transparente e motivador.
17. PILAR 4 – EDUCAÇÃO E TREINAMENTO
SETE PASSOS
1º passo
• Determinação do perfil ideal dos
Operadores e Mantenedores.
2º passo
• Avaliação da situação atual e
determinação dos "gaps" (desvios)
existentes.
3º passo
• Elaboração do plano de Educação &
Treinamento para Operadores e
Mantenedores.
4º passo
• Implantação do plano de Educação &
Treinamento.
5º passo
• Estabelecimento de um sistema de
avaliação do aprendizado.
6º passo
• Criação de um ambiente de
autodesenvolvimento.
7º passo
• Avaliação das atividades e estudo de
métodos para atividades futuras.
18. PILAR 5 – CONTROLE INICIAL
Fase inicial
Podemos entender como fase inicial o intervalo
de tempo que compreende desde a fase de
especificação até a fase de partida, quando ao
seu final o equipamento é entregue ao
departamento de produção para operação
plena.
19. PILAR 5 – CONTROLE INICIAL
QUATRO ETAPAS
1ª Etapa
• Análise da situação atual
2ª Etapa
• Estabelecimento do sistema de gerenciamento da fase inicial
3ª Etapa
• Aprimoramento e treinamento sobre o novo sistema estabelecido
4ª Etapa
• Aplicação efetiva do novo sistema de gerenciamento da fase inicial
20. PILAR 6 – MANUTENÇÃO DA QUALIDADE
A redução dos defeitos ocorre naturalmente, como reflexo das
melhorias feitas nos equipamentos, à medida que este vai tendo
suas condições básicas e operacionais estabelecidas, chagando
em um determinado limite, logo após o estabelecimento das
condições básicas e operacionais dos equipamentos.
A partir desse momento, o desenvolvimento das atividades do
pilar manutenção da qualidade se torna necessário para dar
continuidade à redução dos defeitos.
21. PILAR 6 – MANUTENÇÃO DA QUALIDADE
SEIS DEFEITOS DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
• Perda por quebra;
• Perdas por demora na troca de ferramentas e regulagem;
• Perdas por operação em vazio (espera);
• Perdas por redução da velocidade em relação ao padrão
normal;
• Perdas por defeitos de produção;
• Perdas por queda de rendimento.
22. PILAR 6 – MANUTENÇÃO DA QUALIDADE
• A manutenção da qualidade é o estabelecimento de um
programa de zero defeito;
• É necessário o equacionamento de medidas e soluções
para atingir o zero defeito;
• Zero defeito somente durante o tempo em que a máquina
foi projetada para operar;
• Cinco medidas para obtenção do programa de quebra
zero.
23. PILAR 6 – MANUTENÇÃO DA QUALIDADE
• Estruturação das condições básicas;
• Obediência às condições de uso;
• Regeneração do envelhecimento;
• Sanar as falhas do projeto (terotecnologia);
• Incrementar a capacitação técnica.
24. PILAR 7 – SHE ou ECO
SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
O pilar SHE ou ECO - (Segurança, Saúde e Meio
Ambiente) é o responsável pelo
estabelecimento do sistema de gestão que
proporcione à empresa a oportunidade de
atingir Acidente Zero, Doença Ocupacional Zero
e Danos Ambientais Zero
25. PILAR 7 – SHE ou ECO
SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
SETE PASSOS
1º Passo
• Identificação de Perigos, Aspectos,
Impactos e Riscos;
2º Passo
• Eliminação de Perigos e Aspectos;
3º Passo
• Estabelecimento do sistema de controle
de Impactos e Riscos (Implementação das
ações 4T);
4º Passo
• Treinamento em Segurança, Saúde e
Meio ambiente;
5º Passo
• Inspeções de Segurança;
6º Passo
• Padronização;
7º Passo
• Gestão Autônoma.
26. PILAR 8 – TPM OFFICE
• Forma de Atuação;
• Os times atuam de forma integrada ao desenvolvimento do programa TPM. As
atividades são desenvolvidas dentro do ciclo de melhoria do programa TPM, o ciclo
CAP-Do. Iniciam suas atividades pelo Check, onde identificam as maiores perdas e
analisam o potencial de ganho com redução das mesmas.
27. PILAR 8 – TPM OFFICE
TIMES DE MELHORIAS
As atividades dos Times de Melhorias proporcionam às
empresas reduções de desperdícios e lucros consideráveis,
através das melhorias que desenvolvem. Não é difícil encontrar
empresas com times trabalhando, cujos resultados
proporcionaram, individualmente, retorno acima de um milhão
de dólares por ano. Na maioria dos casos, as melhorias
propostas pelos times pagam, por si só o investimento com o
programa TPM.