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Reflexões no contexto da
alfabetização e do letramento
Prof.ª Me. Fernanda Ferreira
E o que entendemos por qualidade?
Vamos conceituar o termo?
PROCESSOS
Vamos lá...
Não se abstenha dessa reflexão...
Não vale esperar pelo
próximo slide, hein?
A ideia mais geral sobre qualidade é que, subjacente ao
seu conceito, há sempre uma dada avaliação. A qualidade
de algo ou alguém é então considerada a partir de
parâmetros preestabelecidos ou de juízos de valor.
Portanto, ao falarmos em qualidade, há que
identificarmos e explicitarmos critérios objetivos de
análise e indicadores de qualidade. Isso diminui os efeitos
negativos de avaliações subjetivas. Assim, se queremos
analisar a qualidade de um ensino escolar para crianças,
precisamos saber quais os nossos parâmetros de análise e
o que, na prática cotidiana, consideramos como
indicadores dessa qualidade.
Sousa (1998)
Será que isso garante um trabalho de
qualidade no ensino para crianças?
Há sempre a possibilidade de interferências de
fatores diversos que podem nos dar uma ideia
falsa sobre a qualidade e, além disso, podem
existir variações na avaliação da qualidade tanto
entre os avaliadores quanto em um mesmo
avaliador, em diferentes momentos ou contextos.
Sousa (1998)
O que pode então ser considerado qualidade no
ensino para crianças? E, mais especificamente, o
que pode ser considerado qualidade no ensino
para crianças no que diz respeito aos processos
de alfabetização e de letramento? Quais seus
indicadores? Como avaliar a qualidade do
trabalho pedagógico desenvolvido? Enfim, o que é
preciso para o desenvolvimento de um ensino de
qualidade para crianças no
contexto da alfabetização e
do letramento?
Antes da nossa busca por respostas, outras
perguntas...
De que crianças estamos falando?
E de que ensino estamos falando? Do
ensino em que etapa(s) da educação
escolar?
Partindo do pressuposto que, segundo o ECA,
considera-se criança a pessoa até doze anos de idade
incompletos, podemos considerar que esse é o período
da vida denominado infância. O dicionário confirma:
infância é o período de crescimento que vai do
nascimento à puberdade. Logo, estamos nos referindo à
criança nesse contexto.
E a outra pergunta? Sobre o ensino de
que etapa(s) da educação escolar
estamos tratando?
Observe esta imagem
Ela lhe traz que ideias, que sensações?
PENSOU EM
OUTRAS?
TRAVESSIA
CAMINHO
CAMINHADA
TRAJETÓRIA
PERCURSO
RUMO
DIREÇÃO
TRANQUILIDADE
EQUILÍBRIO
SUAVIDADE
HARMONIA
AUTONOMIA
INDEPENDÊNCIA
LIBERDADE
Estamos tratando do ensino relacionado aos processos de
alfabetização e de letramento que precisa se dar de forma
harmoniosa, sem rupturas, com certa tranquilidade.
Imaginemos que a ponte retratada na imagem está localizada sobre a
divisão territorial entre duas cidades. No sentido do seu
comprimento, um lado dá acesso a uma cidade e, o outro, à cidade
vizinha. O que a criança pode fazer para ir de uma cidade a outra
com tranquilidade? Ela deve parar sobre o ponto de interseção entre
as cidades, jogar-se da ponte, subir nela novamente a partir desse
ponto e recomeçar seu percurso?
Ou, para ir com tranquilidade, ela
deve continuar caminhando; prosseguir?
Agora, imagine que de um lado do processo de aprendizagem da
criança está a educação infantil e, do outro, o ensino
fundamental...
Ou seja, ao passar da educação infantil para o ensino
fundamental, a criança não pode desconstruir suas aprendizagens
para reconstruí-las, como se chegasse ao 1º ano do EF sem
conhecimentos sobre a leitura e a escrita.
Ela não chega ao EF "zerada", como se fosse um
caderno em branco a ser preenchido...
Assim, sem desconsiderarmos que
cada etapa escolar tem suas
especificidades, precisamos pensar
em uma conexão entre o ensino
que se dá na educação infantil e o
que se dá no início do ensino
fundamental.
Imaginemos as seguintes situações:
Uma criança de 5 anos de idade questiona a professora
sobre a escrita de determinada palavra.
A professora lhe responde que isso somente deve ser
aprendido no "1º ano".
Ao contrário, uma criança chega alfabetizada no 1º ano
do ensino fundamental e a professora "para cumprir o
programa" começa a ensinar as letras à turma.
O que faz então essa criança?
Finge que ainda não sabe ler e escrever?
Vivemos em uma sociedade grafocêntrica, ou
seja, que é centrada na linguagem escrita.
Até mesmo a criança desfavorecida do ponto
de vista socioeconômico que nunca foi à
escola pode ter, de alguma forma, contato
com a língua escrita.
Ao considerarmos o sujeito enquanto um ser
social, entendemos que ele se apropria de
características da língua escrita em variados
contextos.
O professor, enquanto mediador dos
processos de alfabetização e de
letramento na escola, precisa
promover aprendizagem a todos os
alunos. Daí porque as expectativas de
aprendizagem de uma etapa escolar e
outra se interpenetram.
O ensino somente ocorre quando
há aprendizagem.
Como vimos, precisamos de parâmetros e de indicadores
para pensarmos em qualidade.
Considerando que os processos de alfabetização e de
letramento precisam ser considerados no âmbito escolar
desde a educação infantil, tomaremos esta etapa como
referencial para nossas reflexões, o que não significa que,
ao final dessa etapa, seus parâmetros e indicadores de
qualidade tenham que ser desconsiderados, para então
considerarmos somente parâmetros e indicadores
estabelecidos para o início do ensino fundamental. Ao
pensarmos em processo, caminho, os parâmetros e
indicadores considerados para a educação infantil precisam
ser articulados aos do início do ensino fundamental, sem
rupturas.
Retomando, vimos que a ideia de qualidade depende de muitos
fatores: os valores nos quais as pessoas acreditam; as tradições
de uma determinada cultura; os conhecimentos científicos
sobre como as crianças aprendem e se desenvolvem; o
contexto histórico, social e econômico no qual a escola se
insere...
Sendo assim, a qualidade pode ser concebida de forma diversa,
conforme o momento histórico, o contexto cultural e as
condições objetivas locais. Por esse motivo, o processo de
definir e avaliar a qualidade de uma instituição educativa deve
ser participativo e aberto, sendo importante por si mesmo, pois
possibilita a reflexão e a definição de um caminho próprio para
aperfeiçoar o trabalho pedagógico e social das instituições.
(BRASIL, 2009)
O MEC sintetizou os principais fundamentos
referentes à qualidade da educação infantil no
documento Parâmetros Nacionais de
Qualidade para a Educação Infantil (2006).
Posteriormente, elaborou o documento
Indicadores da Qualidade na Educação Infantil
(2009), o qual traduz e detalha esses
parâmetros em indicadores operacionais.
O documento intitulado Indicadores da Qualidade na
Educação Infantil foi construído com o objetivo de auxiliar
as equipes que atuam na educação infantil, juntamente com
famílias e pessoas da comunidade, a participar de
processos de autoavaliação da qualidade de creches e pré-
escolas que tenham um potencial transformador.
Pretende, assim, ser um instrumento que ajude os coletivos
– equipes e comunidade – das instituições de educação
infantil a encontrar seu próprio caminho na direção de
práticas educativas que respeitem os direitos fundamentais
das crianças e ajudem a construir uma sociedade mais
democrática.
(BRASIL, 2009)
E, afinal, o que são indicadores?
Indicadores são sinais que revelam aspectos de
determinada realidade e que podem qualificar algo. Por
exemplo, para saber se uma pessoa está doente, usamos
vários indicadores: febre, dor, desânimo. Para saber se a
economia do país vai bem, usamos como indicadores a
inflação e a taxa de juros. A variação dos indicadores nos
possibilita constatar mudanças. No referido documento,
os indicadores representam a qualidade desejável para a
instituição de educação infantil em relação a importantes
elementos da sua realidade: as dimensões.
(BRASIL, 2009)
DIMENSÕES DA QUALIDADE NA EDUCAÇÃO
INFANTIL
FORMAÇÃO E
CONDIÇÕES DE
TRABALHO DE
PROFESSORES E
DEMAIS
FUNCIONÁRIOS
MULTIPLICIDADE DE
EXPERIÊNCIAS E
LINGUAGENS
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INSTITUCIONAL
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COOPERAÇÃO E
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PARTICIPAÇÃO NA
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SOCIAL
Reflitamos sobre o termo multiplicidade...
Indica vários/múltiplos elementos.
Nesse contexto, ao pensarmos especificamente
em alfabetização e em letramento, enquanto
experiências relacionadas à linguagem escrita,
esses processos precisam ser considerados na
educação infantil em que proporção?
Na avaliação de uma instituição de educação
infantil, devemos nos perguntar: o trabalho
educativo procura desenvolver e ampliar as
diversas formas de a criança conhecer o mundo
e se expressar? As rotinas e as práticas
adotadas favorecem essa multiplicidade ou, ao
contrário, roubam a possibilidade de a criança
desenvolver todas as suas potencialidades?
Primeiramente, se buscamos uma sociedade mais
democrática, a instituição de educação infantil, assim
como a das demais etapas, deve estar organizada de
forma a favorecer e valorizar a autonomia do aluno.
Para isso, os ambientes e os materiais precisam estar
dispostos de forma que as crianças possam fazer
escolhas, desenvolvendo atividades individualmente, em
pequenos grupos ou em um grupo maior.
As professoras precisam atuar de maneira a incentivar
essa busca de autonomia, sem deixar de estar atentas
para interagir e apoiar as crianças nesse processo.
(BRASIL, 2009)
Assim, precisam planejar atividades variadas,
disponibilizando os espaços e os materiais
necessários, de forma a permitir e sugerir diferentes
possibilidades de expressão, brincadeiras,
aprendizagens, explorações, conhecimentos,
interações. A observação e a escuta são importantes
para sugerir novas atividades a serem propostas,
assim como ajustes no planejamento e troca de
experiências entre a equipe.
(BRASIL, 2009)
Voltando ao documento em estudo, na dimensão que
acabamos de ressaltar, consta, entre outros, o seguinte
indicador:
Crianças tendo experiências agradáveis, variadas e
estimulantes com a linguagem oral e escrita.
O documento não somente reconhece a inter-relação entre
essas duas linguagens como explicita que experiências com
a linguagem escrita precisam ocorrer na educação infantil.
Assim, ele aponta algumas indagações que podem servir
para avaliar a qualidade do trabalho pedagógico
desenvolvido no contexto dessas linguagens.
As professoras leem livros diariamente, de diferentes gêneros,
para as crianças?
As professoras contam histórias, diariamente, para as crianças?
As professoras incentivam as crianças a manusear livros,
revistas e outros textos?
As professoras criam oportunidades prazerosas para o contato
das crianças com a palavra escrita?
As crianças são incentivadas a “produzir textos” mesmo sem
saber ler e escrever?
Consideramos relevante destacarmos aqui as
seguintes questões:
Como a criança pode ler se ainda não sabe ler
convencionalmente?
Como a criança pode escrever se ainda não
sabe escrever convencionalmente?
Vamos buscar respondê-las?
Com relação a primeira questão, a correspondência
grafofonêmica (ou grafofônica) não é o único
procedimento que utilizamos para ler. Ao lermos,
realizamos um trabalho de construção do significado
do texto com base no que buscamos nele, no
conhecimento que anteriormente construímos sobre
o assunto do qual ele trata, no que sabemos sobre
seu autor e sobre a língua: características do seu
portador, do seu gênero, do sistema de escrita...
Desse modo, vários procedimentos estão envolvidos
no ato de ler.
A criança, mesmo antes de escrever
convencionalmente, é capaz de produzir
linguagem escrita: pode recontar histórias em
linguagem literária; relatar informações sobre
determinado assunto para que a professora
produza um relatório; produzir oralmente uma
carta para que uma pessoa alfabetizada faça o
papel de escriba... São muitas as possibilidades...
Há ainda, no documento em estudo, questões
mais específicas, que se referem à determinada
faixa etária:
Questão que se refere apenas a bebês e crianças
pequenas:
As professoras e demais profissionais adotam a
prática de conversar com os bebês e crianças
pequenas mantendo-se no mesmo nível do
olhar da criança, em diferentes situações,
inclusive nos momentos de cuidados diários?
Questão que se refere apenas a crianças de 4 até 6
anos:
As professoras incentivam as crianças maiores,
individualmente ou em grupos, a contar e recontar
histórias e a narrar situações?
Nesse caso, nossas experiências práticas nos
mostraram que essas atividades também podem
ser realizadas de modo satisfatório com crianças
menores de 4 anos .
Às questões apontadas no documento em
questão, que podem nortear a avaliação da
qualidade do ensino na educação infantil,
poderíamos acrescentar outras? Quais? Afinal,
enquanto sujeitos críticos, precisamos realizar
uma reflexão crítica do que lemos.
Sugerimos que você tente responder a essas
questões por escrito. Isso porque, assim como a
linguagem oral, a linguagem escrita
também organiza o nosso
pensamento.
Às questões apontadas no documento, consideramos de
extrema relevância acrescentarmos:
As professoras promovem às crianças um ambiente
alfabetizador?
Isso amplia o nosso olhar na avaliação da qualidade do
ensino ofertado às crianças, uma vez que essa questão nos
move a também refletirmos sobre a qualidade dos materiais
escritos que circulam no ambiente escolar.
E o que é um ambiente alfabetizador?
Um ambiente alfabetizador é aquele em que a cultura
escrita, que necessita ser mediadora de toda prática de
alfabetização, é reconhecida, problematizada e construída
pelos participantes do contexto escolar. Nele, não basta a
presença de livros, textos digitais, revistas, gibis, jornais,
folhetos, cartazes, entre outros materiais escritos. É preciso
que práticas culturais e sociais de leitura e de escrita sejam
mediadas por esses materiais. Isso contribui para que o
alfabetizando, além de conviver com a língua escrita, passe
também a utilizá-la em suas práticas sociais.
Nesse contexto, trabalhar com "textos reais", que fazem
parte do cotidiano das crianças, como os contidos em
letreiro de ônibus, embalagens de produtos, outdoors,
entre outros, é imprescindível para a formação de sujeitos
alfabetizados e letrados.
Ou seja, é preciso que tenhamos um olhar mais atento,
mais apurado, na avaliação da qualidade do trabalho
pedagógico desenvolvido.
Uma sala de aula repleta de livros não significa,
necessariamente, que o ambiente é alfabetizador. Isso vai
depender do trabalho que é desenvolvido pelo professor
com esses e outros materiais escritos.
Isso significa que, para avaliarmos a
qualidade do ensino, é imprescindível
direcionarmos o nosso olhar para a
prática docente.
Ressaltamos que, propositadamente, colocamos aqui mais
perguntas que respostas, a fim de problematizar a questão da
qualidade do ensino ofertado às crianças.
Consideramos que perguntas e respostas precisam nos levar a
novas perguntas e respostas, para que a nossa construção de
conhecimentos avance, amplie-se, aprofunde-se.
Destacamos que um dado conhecimento
é construído em um determinado momento
histórico e contexto sociocultural.
Assim, precisamos avançar...
BRASIL. Ministério da Educação/Secretaria da Educação Básica. Indicadores da
Qualidade na Educação Infantil. Brasília: MEC/SEB, 2009. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/indic_qualit_educ_infantil.pdf. Acesso
em: 12/07/2015.
SOUSA, M. de F. Educação Infantil: os desafios da qualidade na diversidade.
Seminário Nacional de Educação Infantil do SESI. Belém, 1998. Disponível em:
http://scholar.google.com.br/scholar_url?url=http://inforum.insite.com.br/arquiv
os/13935/qualidade_na_diversidade_-_editado_15.04.docfatima...
Acesso em: 10/07/2015.
http://dicionariodoaurelio.com/qualidade. Acesso em: 10/07/2015.
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Slides qualidade no ensino infantil

  • 1. Reflexões no contexto da alfabetização e do letramento Prof.ª Me. Fernanda Ferreira
  • 2. E o que entendemos por qualidade? Vamos conceituar o termo? PROCESSOS
  • 3. Vamos lá... Não se abstenha dessa reflexão... Não vale esperar pelo próximo slide, hein?
  • 4.
  • 5.
  • 6. A ideia mais geral sobre qualidade é que, subjacente ao seu conceito, há sempre uma dada avaliação. A qualidade de algo ou alguém é então considerada a partir de parâmetros preestabelecidos ou de juízos de valor. Portanto, ao falarmos em qualidade, há que identificarmos e explicitarmos critérios objetivos de análise e indicadores de qualidade. Isso diminui os efeitos negativos de avaliações subjetivas. Assim, se queremos analisar a qualidade de um ensino escolar para crianças, precisamos saber quais os nossos parâmetros de análise e o que, na prática cotidiana, consideramos como indicadores dessa qualidade. Sousa (1998)
  • 7. Será que isso garante um trabalho de qualidade no ensino para crianças? Há sempre a possibilidade de interferências de fatores diversos que podem nos dar uma ideia falsa sobre a qualidade e, além disso, podem existir variações na avaliação da qualidade tanto entre os avaliadores quanto em um mesmo avaliador, em diferentes momentos ou contextos. Sousa (1998)
  • 8. O que pode então ser considerado qualidade no ensino para crianças? E, mais especificamente, o que pode ser considerado qualidade no ensino para crianças no que diz respeito aos processos de alfabetização e de letramento? Quais seus indicadores? Como avaliar a qualidade do trabalho pedagógico desenvolvido? Enfim, o que é preciso para o desenvolvimento de um ensino de qualidade para crianças no contexto da alfabetização e do letramento?
  • 9. Antes da nossa busca por respostas, outras perguntas... De que crianças estamos falando? E de que ensino estamos falando? Do ensino em que etapa(s) da educação escolar?
  • 10. Partindo do pressuposto que, segundo o ECA, considera-se criança a pessoa até doze anos de idade incompletos, podemos considerar que esse é o período da vida denominado infância. O dicionário confirma: infância é o período de crescimento que vai do nascimento à puberdade. Logo, estamos nos referindo à criança nesse contexto. E a outra pergunta? Sobre o ensino de que etapa(s) da educação escolar estamos tratando?
  • 11. Observe esta imagem Ela lhe traz que ideias, que sensações?
  • 13. Estamos tratando do ensino relacionado aos processos de alfabetização e de letramento que precisa se dar de forma harmoniosa, sem rupturas, com certa tranquilidade. Imaginemos que a ponte retratada na imagem está localizada sobre a divisão territorial entre duas cidades. No sentido do seu comprimento, um lado dá acesso a uma cidade e, o outro, à cidade vizinha. O que a criança pode fazer para ir de uma cidade a outra com tranquilidade? Ela deve parar sobre o ponto de interseção entre as cidades, jogar-se da ponte, subir nela novamente a partir desse ponto e recomeçar seu percurso? Ou, para ir com tranquilidade, ela deve continuar caminhando; prosseguir?
  • 14. Agora, imagine que de um lado do processo de aprendizagem da criança está a educação infantil e, do outro, o ensino fundamental... Ou seja, ao passar da educação infantil para o ensino fundamental, a criança não pode desconstruir suas aprendizagens para reconstruí-las, como se chegasse ao 1º ano do EF sem conhecimentos sobre a leitura e a escrita. Ela não chega ao EF "zerada", como se fosse um caderno em branco a ser preenchido...
  • 15.
  • 16. Assim, sem desconsiderarmos que cada etapa escolar tem suas especificidades, precisamos pensar em uma conexão entre o ensino que se dá na educação infantil e o que se dá no início do ensino fundamental.
  • 17. Imaginemos as seguintes situações: Uma criança de 5 anos de idade questiona a professora sobre a escrita de determinada palavra. A professora lhe responde que isso somente deve ser aprendido no "1º ano". Ao contrário, uma criança chega alfabetizada no 1º ano do ensino fundamental e a professora "para cumprir o programa" começa a ensinar as letras à turma. O que faz então essa criança? Finge que ainda não sabe ler e escrever?
  • 18. Vivemos em uma sociedade grafocêntrica, ou seja, que é centrada na linguagem escrita. Até mesmo a criança desfavorecida do ponto de vista socioeconômico que nunca foi à escola pode ter, de alguma forma, contato com a língua escrita. Ao considerarmos o sujeito enquanto um ser social, entendemos que ele se apropria de características da língua escrita em variados contextos.
  • 19. O professor, enquanto mediador dos processos de alfabetização e de letramento na escola, precisa promover aprendizagem a todos os alunos. Daí porque as expectativas de aprendizagem de uma etapa escolar e outra se interpenetram.
  • 20.
  • 21. O ensino somente ocorre quando há aprendizagem.
  • 22.
  • 23. Como vimos, precisamos de parâmetros e de indicadores para pensarmos em qualidade. Considerando que os processos de alfabetização e de letramento precisam ser considerados no âmbito escolar desde a educação infantil, tomaremos esta etapa como referencial para nossas reflexões, o que não significa que, ao final dessa etapa, seus parâmetros e indicadores de qualidade tenham que ser desconsiderados, para então considerarmos somente parâmetros e indicadores estabelecidos para o início do ensino fundamental. Ao pensarmos em processo, caminho, os parâmetros e indicadores considerados para a educação infantil precisam ser articulados aos do início do ensino fundamental, sem rupturas.
  • 24. Retomando, vimos que a ideia de qualidade depende de muitos fatores: os valores nos quais as pessoas acreditam; as tradições de uma determinada cultura; os conhecimentos científicos sobre como as crianças aprendem e se desenvolvem; o contexto histórico, social e econômico no qual a escola se insere... Sendo assim, a qualidade pode ser concebida de forma diversa, conforme o momento histórico, o contexto cultural e as condições objetivas locais. Por esse motivo, o processo de definir e avaliar a qualidade de uma instituição educativa deve ser participativo e aberto, sendo importante por si mesmo, pois possibilita a reflexão e a definição de um caminho próprio para aperfeiçoar o trabalho pedagógico e social das instituições. (BRASIL, 2009)
  • 25. O MEC sintetizou os principais fundamentos referentes à qualidade da educação infantil no documento Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil (2006). Posteriormente, elaborou o documento Indicadores da Qualidade na Educação Infantil (2009), o qual traduz e detalha esses parâmetros em indicadores operacionais.
  • 26. O documento intitulado Indicadores da Qualidade na Educação Infantil foi construído com o objetivo de auxiliar as equipes que atuam na educação infantil, juntamente com famílias e pessoas da comunidade, a participar de processos de autoavaliação da qualidade de creches e pré- escolas que tenham um potencial transformador. Pretende, assim, ser um instrumento que ajude os coletivos – equipes e comunidade – das instituições de educação infantil a encontrar seu próprio caminho na direção de práticas educativas que respeitem os direitos fundamentais das crianças e ajudem a construir uma sociedade mais democrática. (BRASIL, 2009)
  • 27. E, afinal, o que são indicadores? Indicadores são sinais que revelam aspectos de determinada realidade e que podem qualificar algo. Por exemplo, para saber se uma pessoa está doente, usamos vários indicadores: febre, dor, desânimo. Para saber se a economia do país vai bem, usamos como indicadores a inflação e a taxa de juros. A variação dos indicadores nos possibilita constatar mudanças. No referido documento, os indicadores representam a qualidade desejável para a instituição de educação infantil em relação a importantes elementos da sua realidade: as dimensões. (BRASIL, 2009)
  • 28. DIMENSÕES DA QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL FORMAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO DE PROFESSORES E DEMAIS FUNCIONÁRIOS MULTIPLICIDADE DE EXPERIÊNCIAS E LINGUAGENS PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL ESPAÇOS, MATERIAIS E MOBILIÁRIOS INTERAÇÕES PROMOÇÃO DA SAÚDE COOPERAÇÃO E TROCA COM AS FAMÍLIAS E PARTICIPAÇÃO NA REDE DE PROTEÇÃO SOCIAL
  • 29. Reflitamos sobre o termo multiplicidade... Indica vários/múltiplos elementos. Nesse contexto, ao pensarmos especificamente em alfabetização e em letramento, enquanto experiências relacionadas à linguagem escrita, esses processos precisam ser considerados na educação infantil em que proporção?
  • 30. Na avaliação de uma instituição de educação infantil, devemos nos perguntar: o trabalho educativo procura desenvolver e ampliar as diversas formas de a criança conhecer o mundo e se expressar? As rotinas e as práticas adotadas favorecem essa multiplicidade ou, ao contrário, roubam a possibilidade de a criança desenvolver todas as suas potencialidades?
  • 31. Primeiramente, se buscamos uma sociedade mais democrática, a instituição de educação infantil, assim como a das demais etapas, deve estar organizada de forma a favorecer e valorizar a autonomia do aluno. Para isso, os ambientes e os materiais precisam estar dispostos de forma que as crianças possam fazer escolhas, desenvolvendo atividades individualmente, em pequenos grupos ou em um grupo maior. As professoras precisam atuar de maneira a incentivar essa busca de autonomia, sem deixar de estar atentas para interagir e apoiar as crianças nesse processo. (BRASIL, 2009)
  • 32. Assim, precisam planejar atividades variadas, disponibilizando os espaços e os materiais necessários, de forma a permitir e sugerir diferentes possibilidades de expressão, brincadeiras, aprendizagens, explorações, conhecimentos, interações. A observação e a escuta são importantes para sugerir novas atividades a serem propostas, assim como ajustes no planejamento e troca de experiências entre a equipe. (BRASIL, 2009)
  • 33.
  • 34. Voltando ao documento em estudo, na dimensão que acabamos de ressaltar, consta, entre outros, o seguinte indicador: Crianças tendo experiências agradáveis, variadas e estimulantes com a linguagem oral e escrita. O documento não somente reconhece a inter-relação entre essas duas linguagens como explicita que experiências com a linguagem escrita precisam ocorrer na educação infantil. Assim, ele aponta algumas indagações que podem servir para avaliar a qualidade do trabalho pedagógico desenvolvido no contexto dessas linguagens.
  • 35. As professoras leem livros diariamente, de diferentes gêneros, para as crianças? As professoras contam histórias, diariamente, para as crianças? As professoras incentivam as crianças a manusear livros, revistas e outros textos? As professoras criam oportunidades prazerosas para o contato das crianças com a palavra escrita? As crianças são incentivadas a “produzir textos” mesmo sem saber ler e escrever?
  • 36. Consideramos relevante destacarmos aqui as seguintes questões: Como a criança pode ler se ainda não sabe ler convencionalmente? Como a criança pode escrever se ainda não sabe escrever convencionalmente? Vamos buscar respondê-las?
  • 37. Com relação a primeira questão, a correspondência grafofonêmica (ou grafofônica) não é o único procedimento que utilizamos para ler. Ao lermos, realizamos um trabalho de construção do significado do texto com base no que buscamos nele, no conhecimento que anteriormente construímos sobre o assunto do qual ele trata, no que sabemos sobre seu autor e sobre a língua: características do seu portador, do seu gênero, do sistema de escrita... Desse modo, vários procedimentos estão envolvidos no ato de ler.
  • 38. A criança, mesmo antes de escrever convencionalmente, é capaz de produzir linguagem escrita: pode recontar histórias em linguagem literária; relatar informações sobre determinado assunto para que a professora produza um relatório; produzir oralmente uma carta para que uma pessoa alfabetizada faça o papel de escriba... São muitas as possibilidades...
  • 39. Há ainda, no documento em estudo, questões mais específicas, que se referem à determinada faixa etária: Questão que se refere apenas a bebês e crianças pequenas: As professoras e demais profissionais adotam a prática de conversar com os bebês e crianças pequenas mantendo-se no mesmo nível do olhar da criança, em diferentes situações, inclusive nos momentos de cuidados diários?
  • 40. Questão que se refere apenas a crianças de 4 até 6 anos: As professoras incentivam as crianças maiores, individualmente ou em grupos, a contar e recontar histórias e a narrar situações? Nesse caso, nossas experiências práticas nos mostraram que essas atividades também podem ser realizadas de modo satisfatório com crianças menores de 4 anos .
  • 41. Às questões apontadas no documento em questão, que podem nortear a avaliação da qualidade do ensino na educação infantil, poderíamos acrescentar outras? Quais? Afinal, enquanto sujeitos críticos, precisamos realizar uma reflexão crítica do que lemos. Sugerimos que você tente responder a essas questões por escrito. Isso porque, assim como a linguagem oral, a linguagem escrita também organiza o nosso pensamento.
  • 42. Às questões apontadas no documento, consideramos de extrema relevância acrescentarmos: As professoras promovem às crianças um ambiente alfabetizador? Isso amplia o nosso olhar na avaliação da qualidade do ensino ofertado às crianças, uma vez que essa questão nos move a também refletirmos sobre a qualidade dos materiais escritos que circulam no ambiente escolar. E o que é um ambiente alfabetizador?
  • 43. Um ambiente alfabetizador é aquele em que a cultura escrita, que necessita ser mediadora de toda prática de alfabetização, é reconhecida, problematizada e construída pelos participantes do contexto escolar. Nele, não basta a presença de livros, textos digitais, revistas, gibis, jornais, folhetos, cartazes, entre outros materiais escritos. É preciso que práticas culturais e sociais de leitura e de escrita sejam mediadas por esses materiais. Isso contribui para que o alfabetizando, além de conviver com a língua escrita, passe também a utilizá-la em suas práticas sociais. Nesse contexto, trabalhar com "textos reais", que fazem parte do cotidiano das crianças, como os contidos em letreiro de ônibus, embalagens de produtos, outdoors, entre outros, é imprescindível para a formação de sujeitos alfabetizados e letrados.
  • 44. Ou seja, é preciso que tenhamos um olhar mais atento, mais apurado, na avaliação da qualidade do trabalho pedagógico desenvolvido. Uma sala de aula repleta de livros não significa, necessariamente, que o ambiente é alfabetizador. Isso vai depender do trabalho que é desenvolvido pelo professor com esses e outros materiais escritos. Isso significa que, para avaliarmos a qualidade do ensino, é imprescindível direcionarmos o nosso olhar para a prática docente.
  • 45. Ressaltamos que, propositadamente, colocamos aqui mais perguntas que respostas, a fim de problematizar a questão da qualidade do ensino ofertado às crianças. Consideramos que perguntas e respostas precisam nos levar a novas perguntas e respostas, para que a nossa construção de conhecimentos avance, amplie-se, aprofunde-se. Destacamos que um dado conhecimento é construído em um determinado momento histórico e contexto sociocultural. Assim, precisamos avançar...
  • 46. BRASIL. Ministério da Educação/Secretaria da Educação Básica. Indicadores da Qualidade na Educação Infantil. Brasília: MEC/SEB, 2009. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/indic_qualit_educ_infantil.pdf. Acesso em: 12/07/2015. SOUSA, M. de F. Educação Infantil: os desafios da qualidade na diversidade. Seminário Nacional de Educação Infantil do SESI. Belém, 1998. Disponível em: http://scholar.google.com.br/scholar_url?url=http://inforum.insite.com.br/arquiv os/13935/qualidade_na_diversidade_-_editado_15.04.docfatima... Acesso em: 10/07/2015. http://dicionariodoaurelio.com/qualidade. Acesso em: 10/07/2015. fernanda-f2003@ig.com.br