2. Libâneo (1994) propõe a seguinte classificação para as Tendências
Pedagógicas:
Pedagogia Liberal
A Pedagogia Liberal sustenta a ideia de que a escola tem por função
preparar os alunos para o desempenho de papéis sociais, de acordo
com aptidões individuais. Isso pressupõe que o indivíduo precisa
adaptar-se aos valores e normas vigentes na sociedade de classe,
através do desenvolvimento da cultura individual.
Didática
A Didática é uma disciplina normativa, com regras e procedimentos
padrões que centra a atividade de ensinar no professor e usa a palavra
(transmissão oral) como principal recurso pedagógico.
3. Tradicional
Renovadora progressista
Renovadora não diretiva
Tecnicista
Principais características
Justificação do sistema capitalista.
Ênfase na defesa da liberdade e dos direitos e interesses
individualistas na sociedade.
Forma de organização social baseada na propriedade
privada dos meios de produção.
Teoria não crítica (manutenção do "status quo").
4. Pedagogia Progressista
A Pedagogia Progressista engloba as tendências que, partindo de uma
análise crítica da realidade social, sustenta implicitamente as finalidades
sociopolíticas da educação.
Didática
A Didática de cunho progressista é entendida como direção da aprendizagem
em que o aluno é o sujeito deste processo e o professor deve oferecer
condições propícias para estimular o interesse dos alunos no processo de
aprendizagem. Por esta razão, os adeptos desta tendência dizem que o
professor não ensina e sim ajuda o aluno a aprender.
5. Libertadora
Libertária
Crítico social dos conteúdos
Principais características
A escola é condicionada pelos aspectos sociais, políticos e culturais, mas
contraditoriamente existe nela um espaço que aponta a possibilidade de
transformação social.
A educação possibilita a compreensão da realidade histórico-social e explicita o
papel do sujeito construtor/transformador dessa mesma realidade.
Instrumento de luta de professores ao lado de outras práticas sociais.
6. Tendências Pedagógicas Pós-LDB n. 9.394/96
Após a LDB, a lei n. 9.394/96, revalorizam-se as ideias de Jean Piaget, Henry
Wallon e Lev. S. Vygotsky, psicólogos que concebem o conhecimento como
resultado da ação entre sujeito e objeto. São interacionistas.