2. Tendência Progressista Libertária
Papel da escola
• A pedagogia libertária espera que a escola
exerça uma transformação na personalidade dos
alunos num sentido libertário e autogestionário.
• A escola instituirá, com base na participação
grupal, mecanismos institucionais de mudança
(assembléias,conselhos, eleições, reuniões,
associações etc.), de tal forma que o aluno, uma
vez atuando nas instituições "externas", leve para
lá tudo o que aprendeu.
4. Tendência Progressista Libertária
• Há um sentido expressamente político, à medida
que se afirma o indivíduo como produto do social
e que o desenvolvimento individual somente se
realiza no coletivo.
• A pedagogia libertária, na sua modalidade mais
conhecida entre nós, a "pedagogia institucional",
pretende ser uma forma de resistência contra a
burocracia como instrumento da ação;
dominadora do Estado, que tudo controla
(professores, programas, provas etc.), retirando a
autonomia.
5. Tendência Progressista Libertária
Conteúdos de ensino
• As matérias são colocadas à disposição do
aluno, mas não são exigidas. São um
instrumento a mais, pois o importante é o
conhecimento que resulta das experiências
vividas pelo grupo.
• "Conhecimento" aqui é a descoberta de
respostas às necessidades e às exigências da
vida social.
• Assim, os conteúdos propriamente ditos são os
que resultam de necessidades e interesses
manifestos pelo grupo e que não são, necessária
nem indispensavelmente, as matérias de estudo.
6. Tendência Progressista Libertária
Método de ensino
• É na vivência grupal, na forma de autogestão,
que os alunos buscarão encontrar as bases mais
satisfatórias de sua própria “instituição”, graças à
sua própria iniciativa e sem qualquer forma de
poder.
• Trata-se de "colocar nas mãos dos alunos tudo o
que for possível: as atividades e a organização
do trabalho no interior da escola (menos a
elaboração dos programas e a decisão dos
exames)".
7. Tendência Progressista Libertária
• Os alunos têm liberdade de trabalhar ou não,
ficando o interesse pedagógico na dependência
de suas necessidades ou das do grupo.
• O progresso da autonomia, excluída qualquer
direção de fora do grupo, se dá num "crescendo":
1) Contatos, aberturas e relações informais entre
os alunos.
2) O grupo começa a se organizar, de modo a
que todos possam participar de discussões,
cooperativas, assembléias.
3) O grupo se organiza de forma mais efetiva.
4) Execução do trabalho.
8. Tendência Progressista Libertária
Relação professor-aluno
• A pedagogia institucional previlegia a relação
professor-aluno no sentido da não-diretividade,
isto é, considera desde o início a ineficácia e a
nocividade de todos os métodos à base de
obrigações e ameaças.
• O aluno não é um "objeto".
• O professor é um orientador e um catalisador, ele
se mistura ao grupo para uma reflexão em
comum.
9. Tendência Progressista Libertária
Pressupostos de aprendizagem
• A ênfase na aprendizagem informal, via grupo, e
a negação de toda forma de repressão visam
favorecer o desenvolvimento de pessoas mais
livres.
• A motivação está, portanto, no interesse em
crescer dentro da vivência grupal, pois supõe-se
que o grupo devolva a cada um de seus
membros a satisfação de suas aspirações e
necessidades.
• Somente o vivido, o experimentado é incorporado
e utilizável em situações novas.
10. Tendência Progressista Libertária
• Assim, o critério de relevância do saber
sistematizado é seu possível uso prático.
• Por isso mesmo, não faz sentido qualquer
tentativa de avaliação da aprendizagem, ao
menos em termos de conteúdo.
• Outras tendências pedagógicas correlatas - A
pedagogia libertária abrange quase todas as
tendências anti-autoritárias em educação: a
anarquista, a psicanalista, a dos sociólogos, e
também a dos professores progressistas
13. Tendência Crítico Social dos Conteúdos
A pedagogia crítico social dos conteúdos surge
no final dos anos 70 e início dos anos 80;
Se põe como uma reação de alguns
educadores que não aceitaram a pouca
relevância que a pedagogia libertadora dá ao
aprendizado do chamado “saber elaborado”.
14. Tendência Crítico Social dos Conteúdos
Segundo Libâneo, esta tendência ,
diferentemente da libertadora e libertária ,
acentua a primazia dos conteúdos no seu
confronto com as realidades sociais.
Fonte:Blog imaginando educação.
15. Tendência Crítico Social dos Conteúdos
A pedagogia crítico social dos conteúdos
assegura a função social e política da escola
mediante o trabalho com conhecimentos
sistematizados.
Afim de colocar as classes populares em
condições de uma efetiva participação nas
lutas sociais.
16. Tendência Crítico Social dos Conteúdos
Não basta ter como conteúdos as questões
sociais atuais, mas é necessário que se tenha
domínio de conhecimentos, habilidades e
capacidades mais amplas para que os alunos
possam interpretar suas experiências de vida
e defender seus interesses.
17. Tendência Crítico Social dos Conteúdos
Segundo a tendência progressista crítico social
dos conteúdos podemos definir:
Sociedade – é permeada por conflitos e
contradições gerados pelas relações que se
estabelecem entre grupos e classes sociais
com interesses e aspirações diferentes.
Homem – é considerado um ser situado num
mundo material, concreto e social, que lhe
cabe transformar através do conhecimento.
18. Tendência Crítico Social dos Conteúdos
Conhecimento – é a parte inseparável da
prática social, resultando de trocas que se
estabelecem entre o sujeito e o meio natural,
social e cultural.
O conhecimento não se baseia no acúmulo
de informação, mas sim numa reelaboração
mental que se deve traduzir numa ação do
mundo social.
19. Tendência Crítico Social dos Conteúdos
Educação - acontece em todos os setores da
sociedade, mas tem como lugar privilegiado,
a escola. Através da educação acredita-se
poder elevar o nível de consciência do
educando.
Escola – é um instrumento de lutas das
camadas populares, propiciando de forma
sistemática o acesso ao saber historicamente
acumulado e reavaliado frente às realidades
sociais.
20. Tendência Crítico Social dos Conteúdos
Conteúdos de ensino – são os conteúdos
culturais, universais, incorporados pela
humanidade, porém reavaliados face às
realidades sociais.
A difusão de conteúdos é a tarefa primordial
da escola. É preciso que se ligem, de forma
indissociável, à sua significação humana e
social.
21. Tendência Crítico Social dos Conteúdos
Métodos de ensino – eles devem ter como
ponto de partida, a prática social comum a
professores e alunos. O professor deve tentar
despertar outras necessidades, acelerar e
disciplinar os métodos de estudo, exigir o
esforço do aluno, propor conteúdos e
modelos compatíveis com suas experiências
vividas.
22. Tendência Crítico Social dos Conteúdos
O professor precisa saber ( compreender) o
que os alunos falam ou dizem;os alunos
precisam compreender o que o professor
procura ensinar-lhes.
23. Tendência Crítico Social dos Conteúdos
Relação Professor-Aluno:
O Professor é mediador.
O aluno é um ser concreto
determinado pelas relações
sócio-econômicas e culturais.
O papel de mediação exclui a não-diretividade
pois o diálogo adulto-aluno é desigual.
É necessária a intervenção do professor para
levar o aluno à acreditar em suas possibilidade.
24. Tendência Crítico Social dos Conteúdos
Avaliação:
Deve ser permanente e contínua.
Avaliando o aluno, avalia-se também o
professor.
Resulta que o trabalho escolar precisa ser
avaliado.
Comprova o progresso do aluno.
25. Tendência Crítico Social dos Conteúdos
Pressupostos de Aprendizagem:
O aluno se reconhece nos conteúdos, podendo
ampliar sua própria experiência.
O grau de envolvimento na aprendizagem
depende tanto da prontidão do aluno, quanto
do professor e contexto da sala de aula.
26. Tendência Crítico Social dos Conteúdos
Manifestações na prática escolar:
O esforço de elaboração de uma pedagogia
“dos conteúdos” está em propor modelos de
ensino voltados para a interação conteúdos-
realidades sociais;
A educação sendo “a serviço da transformação
das relações de produção”.
27. Tendência Crítico Social dos Conteúdos
Manifestações Teóricas:
Makarenko
B. Charlot
Suchodoski
Manacorda
G. Snyders
Demerval Saviani