Noções de Atividade Física e Treinamento para Grupos Especiais
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO- UFMA
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE- CCBS
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
ATIVIDADE FÍSICA PRA GRUPOS ESPECIAIS
EVELYN FEITOSA
2. Treinamento
Os músculos esquelético e cardíaco, quando submetidos a
esforços regulares, moderados e progressivos produzem
respostas, podendo aumentar sua força, volume ampliando seu
transporte e rendimento.
Benefícios e Riscos do Exercício- prevenção e tratamento de
doenças.
Exercícios Aeróbicos: marcha, corrida, ciclismo, natação,
desportos .
Exercícios Anaeróbicos: exercícios com peso – resistência.
3. Exercício Aeróbio:
1. Aumento do metabolismo e de enzimas que oxidam a gordura;
2. Promovem músculos ativos, fortalecimento e tonificação;
3. Reduzem riscos de doenças coronárias auxiliam na eliminação
de colesterol;
Exercício Anaeróbio (resistido) :
1. Aumento da força muscular, densidade óssea e a flexibilidade.
2. Músculos ativos., maior fortalecimento e tonificação
3. Respostas a curto e longo prazo;
4. Pessoas ou Grupos Especiais
Compreende-se como pessoas ou populações especiais,
quando são portadores de situações passageiras ou não, que
requerem cuidado e atenção redobrada em termos de prática
de exercício físico. (idosos, obesos, diabéticos, hipertensos
etc.)
(ANDRELLA; NERY 2012)
Pacientes Cardíacos
Portadores de complicações ou insuficiências cardíacas e
após cirurgias.
5. Recomendações
Avaliação: Anamnese e parâmetros relacionados
à saúde.
Prescrição de Exercícios: quantidade e
qualidade;
Tipo: contínuo;
Corrida, marcha, natação etc.
Duração: 30 a 60min e
Frequência: 3 a 5 vezes/semana.
6. Recomendações
Intensidade: moderado (50 a 70% FCmax).
Existem várias fórmulas para determinar a FC: a mais
utilizada a fórmula de predição da FCmax baseada na
idade: FCmax = 220 – idade.
Acompanhamento e monitoramento.
Composição da Sessão:
Aquecimento: 10min; Endurance: 30 a 50min;
Resistência: 20 a 40min; Relaxamento: 5 a 10min.
7. Treinamento Resistido em Populações
Especiais
Os efeitos fisiológicos provocados por este exercício
em pessoas saudáveis já vem sendo estudados e novos
segmentos de pesquisa buscam seus efeitos em grupos
especiais.
Quando expostas ao treinamento resistido de
intensidade leve ou moderada, estes grupos respondem
na maioria das vezes igual a pessoas saudáveis.
((FLECK; KRAEMER, 2006))
8. POPULAÇÃO IDOSA
Aumento da força muscular, mudanças nos indivíduos
idosos.
Densidade óssea e a flexibilidade, mesmo aos
apresentam limites de amplitude por conta de
processos degenerativos,
Fácil manuseio ou controle das variáveis de
treinamento (cargas, postura nos exercícios,
amplitudes e velocidades de execução, número de
exercícios e séries, intervalos de descanso)
(CÂMARA; SANTARÉM; JACOB FILHO, 2008 apud ANDRELLA; NERY 2012)
9. CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Pode desenvolver várias valências físicas de acordo
com a forma de trabalho adequadas a todas as idades
por ser individualizada.
Estimular a produção do hormônio do crescimento,
logo, se bem orientado e supervisionado, o mesmo
pode até auxiliar no crescimento.
O risco de lesão para crianças e adolescentes parece
não ser tão drástico quanto imaginado e pode ocorrer
bem menos que em muitas atividades esportivas.
(FLECK; KRAEMER, 2006 apud ANDRELLA; NERY 2012)
10. DIABÉTICOS / DIABETES MELLITUS
Aprimoramento da capacidade física, auxilia no controle
glicêmico, no perfil lipídico e na redução na resistência a
insulina e diminuição do risco cardiovascular .
Tratamento não invasivo e de baixo custo e tem papel
fundamental na sua prevenção. Incluem-se programas de
exercício físico aeróbio e resistido (aptidão
cardiorrespiratória, composição corporal, a força e resistência
muscular.
11. A intensidade, duração e frequência apropriadas
ainda tem sido discutidas;
Sugere-se a realização três vezes por semana,
envolvendo grandes grupos musculares; séries de
oito a dez repetições e término antes da fadiga
muscular, evitando-se trabalhos com força máxima.
(ANGELIS et al, 2010 apud ANDRELLA, NERY, 2012 )
12. HIPERTENSOS/ HIPERTENSÃO ARTERIAL
Os exercícios aeróbios já fazem parte do tratamento não
medicamentoso da hipertensão Arterial : efeitos hipotensores
pós exercício e os pequenos riscos envolvidos em sua
prática.
“Estudos realizados em indivíduos normotensos, mulheres
hipertensas medicadas e ratos espontaneamente hipertensos
demonstram importante diminuição da pressão arterial após
uma única sessão de exercício físico resistido”.
(RONDON et al. 2010 apud ANDRELA; NERY, 2012)
13. Em pessoas com doenças cardiovasculares, como
cardiopatas e hipertensos, a pausa curta não permite
uma recuperação completa da pressão arterial
sistólica;
Realizados com intensidade baixa ou moderada
podem promover respostas cardiovasculares seguras.
A atividade física auxilia no controle de fatores de
risco, como o peso corporal, a resistência à insulina e
a dislipidemia, reduzindo o risco cardiovascular geral
(SBC, 2006). Combinação de exercícios aeróbios e
resistidos.
14. Cardíacos
A elevação da pressão arterial representa um fator de
risco independente, linear e contínuo para doença
cardiovascular;
Doenças: cerebrovascular, doença arterial coronariana,
insuficiências cardíacas, insuficiência renal crônica e
doença vascular de extremidades.
Incluir programas com exercícios aeróbios e
musculação.
15. Treinos leves e aumento gradativo de cargas;
Evitar exercícios isométricos e grande numero de
repetições muito intensas;
Respeitar as fases de reabilitação muscular, e
educação do paciente e a reabilitação cardíaca
(endurance);
16. Exercícios: efeitos hipotensores (redução dos depósitos
de gordura visceral; redução do estado inflamatório
crônico; aumento da circulação de substâncias
vasodilatadoras; redução da hiperinsulinemia; melhoria
da função renal)
Diminuição da FC. (resposta antecipatória)
(McARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, 2011)
17.
18. OBESOS
Programas de exercícios físicos e o controle dietético-
tratamento não medicamentoso.
Reverter quadros de sobrepeso e obesidade- controle da
composição corporal, o gasto energético e utilização de
gordura.
Exercícios aeróbios e resistidos;
Geralmente a obesidade vem associada a outras doenças
diabetes, hipertensão, hipercolesterolemia, entre outras.
Os programas de treinamento devem ser minuciosamente
elaborados.
19. REFERENCIAS
ANDRELLA; NERY. TREINAMENTO RESISTIDO PARA POPULAÇÕES
ESPECIAIS: relação entre benefício e agravo patológico. Revista Funec Científica –
Multidisciplinar. v. 1, n. 2, 2012. Disponivel em: <http :// www.funecsantafe.edu.br/
SeerFune/index.php/rfc/article/view/50/41. Visitado em: 10/10/2014.
VALE. FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO. Brasília: Fundação Vale, 2013. 74 p.
(Cadernos de referência de esporte; 2). Fundação Vale II. UNESCO.
SBC- Sociedade Brasileira De Cardiologia. V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE
HIPERTENSÃO ARTERIAL. 2006.
McARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO:
energia, nutrição e desempenho humano. 5.ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara
Koogan, 2011.