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INTER-RELAÇÕES ENTRE
ORALIDADE E ESCRITA NO
COMPONENTE CURRICULAR
LÍNGUA PORTUGUESA
Ações Integradas PactoPnaic, Bahia, 2016.
Caderno 5
Por: Ms. Denise Oliveira
Partindo-se de uma concepção de linguagem como interação, a oralidade e a
escrita apresentam-se, primordialmente, como ferramentas para a inserção
social. Assim, o trabalho pedagógico com a Língua Portuguesa envolve a
compreensão e a produção de textos de gêneros discursivos em ambas as
modalidades (BRASIL, 2015, p. 9).
É preciso compreender que os usos do oral e do escrito complementam-se
nas práticas de letramento e que a fala e a escrita se relacionam em vários
níveis (BRASIL, 2015, p. 9).
A tendência de considerar a escrita como representação da fala desconsidera as
especificidades de cada uma dessas modalidades: no caso da fala, a
entonação, o olhar, a gestualidade; no caso da escrita, todos os elementos
pictóricos e gráficos não verbais que também contribuem para a produção de
sentidos (BRASIL, 2015, p. 9).
As inter-relações entre as modalidades
oral e escrita:
O nível “Sócio-discursivo” está mais diretamente relacionado às
interações estabelecidas, destacando-se:
 as reflexões acerca do contexto de produção de textos, ou seja,
os propósitos para a escrita do texto,
 os destinatários para os quais o texto está sendo produzido,
 os espaços de circulação do texto,
 os temas tratados, dentre outros.
É preciso analisar os gêneros não apenas por sua materialidade, seu
meio de produção (sonoro ou gráfico), mas, principalmente, pela
organização discursiva que os compõe (oral ou escrita). (BRASIL, 2015, p. 11)
(BRASIL, 2012)
No Ciclo de Alfabetização:
 produção de variados textos, com diferentes finalidades, como as
histórias que compõem os livros dos alunos;
 a produção de bilhetes e convites;
 a escrita de folhetos com instruções de saúde;
 a elaboração de listas para determinadas tarefas ou contextos de
uso.
Estas práticas podem ter o professor como escriba
ou situações de escrita de próprio punho, pela
criança.
(BRASIL, 2012)
No nível sócio-discursivo, as inter-relações entre oralidade e escrita
dizem respeito aos usos da linguagem nas práticas sociais.
Assim como há influências da fala na escrita, especialmente no início da
escolarização, há a presença de características discursivas da escrita na
linguagem oral de indivíduos inseridos em contextos letrados. A fala das
crianças, nos contatos cotidianos com seus pais letrados, começa a ter as
características do que Kleiman (1995) chama de oralidade letrada.
(BRASIL, 2015, p. 10)
Os estudos contemporâneos sobre o letramento consideram que a
oralidade e a escrita integram um contínuo de modalidades, que se inter-
relacionam e se influenciam mutuamente nas práticas de linguagem.
(BRASIL, 2015, p. 11)
Os gêneros secundários são reelaborações de gêneros primários, que são, por
sua vez, gêneros discursivos mais simples, que emergem de situações de
produção mais próximas da oralidade, próprios das esferas de comunicação
cotidianas, privadas, familiares.
Ex.: A carta pessoal seria uma reelaboração da conversação cotidiana,
constituindo, por sua informalidade, seu tom coloquial e a proximidade com a
conversação, um gênero mais próximo dos gêneros primários .
Gêneros primários e secundários na modalidade escrita
Os gêneros secundários são próprios de esferas sociais públicas de comunicação e
circulação dos discursos, que implicam situações de produção mais complexas.
Ex.: O ofício.
(BRASIL, 2015, p. 13)
(MARCUSCHI, 2008, p. 197.)
Dimensões do eixo oralidade
Valorização dos textos de tradição oral: abrange a reflexão sobre a oralidade nas
diferentes instâncias de participação social, com destaque para os textos orais que
fazem parte da cultura brasileira.
Oralização do texto escrito: diz respeito à inserção do estudante em práticas cujos
textos escritos são socializados por meio da oralidade.
(BRASIL, 2012, p. 43)
Relações entre fala e escrita: agregam as reflexões sobre a concepção de que a
oralidade e a escrita são duas modalidades da língua diferentes, mas interdependentes.
Produção e compreensão de gêneros orais: diz respeito à produção oral própria e à
compreensão da produção alheia, para além dos usos do cotidiano.
Relações entre oralidade e análise linguística: diz respeito aos conhecimentos sobre
as relações entre fala e escrita, tendo em vista a apropriação do sistema de escrita, as
variantes linguísticas e os diferentes gêneros textuais orais, em suas características
discursivas e formais.
Valorização dos textos de
tradição oral
Relações entre fala e escrita
Produção e compreensão de
gêneros orais
Relações entre
oralidade e análise
linguística
Oralização da escrita
Dimensões do eixo oralidade / Objetivos
FONTE: https://www.youtube.com/watch?v=TRkoSZY5zrU
Oralidade e letramento
A constituição da escrita como foco de interesse das crianças se
dá de diferentes modos nas práticas orais, em diversos eventos de
letramento: em conversas sobre gêneros, usos e formas da escrita;
na presença de material escrito; observando e interagindo com
aqueles que usam a leitura e a escrita; no fazer de conta que lê e
escreve; ouvindo histórias – práticas que são fundamentais para o
letramento.
(BRASIL, 2015, p. 14)
A oralidade é essencial na constituição do letramento: é a partir do
contato com a linguagem escrita, via oralidade, que a criança constitui
sua relação com a escrita, nas interações com os outros, que chamam a
atenção dela para essas práticas.
No nível da textualização da escrita, as inter-relações entre oralidade
e escrita dizem respeito tanto com o nível sócio-discursivo quanto com
o nível linguístico.
Do ponto de vista pedagógico, as situações de retextualização da fala para a escrita,
ou da escrita para o oral – como nos casos de uma entrevista oral para uma
entrevista escrita e de um texto escrito para uma exposição oral – são privilegiadas
para tornarem observáveis as semelhanças e as diferenças entre as duas
modalidades e aprender sobre o modo de organização de ambas.
A situação de ouvir a leitura oralizada pelo professor (...) favorece a aprendizagem de
diversos aspectos da linguagem própria à escrita, bem como de comportamentos
leitores (LERNER, 2002) e de diversas estratégias de leitura (SOLÉ, 1998).
(BRASIL, 2015, p. 15)
Práticas de compreensão e produção de textos
articulam a fala e a escrita
• o reconto oral pelas crianças de histórias que foram lidas para elas;
• a reescrita de textos pelos alunos ou pelo professor escriba de
textos mediada pela leitura oral do professor;
• a produção coletiva de textos, centrada nos aspectos textuais (e
não na notação alfabética) e mediadas oralmente pelo professor
escriba;
• o ditado ao professor (os próprios alunos determinam as formas
que serão escritas, revisando o texto junto com o professor);
• o uso de procedimentos recursivos de planificação e de revisão
oral do texto escrito;
• a leitura e a escrita de textos que se sabe de memória, como os
textos da tradição oral, em que há o ajuste do oral que se sabe de
cor ao texto escrito;
• a produção e a análise de gêneros orais e escritos que se
relacionam (como explicar oralmente as regras de um jogo ou de
uma brincadeira e produzir, por escrito, um texto instrucional,
autonomamente ou com o professor como escriba);
• a oralização de textos escritos, como a recitação de poemas, a
leitura oralizada.
(BRASIL, 2015, p. 15-16)
No nível linguístico/notacional, há uma relação necessária entre
a fala e a escrita.
Se, por um lado, a escrita não se reduz a uma representação
da fala nem deriva desta de forma direta, por outro, é
também um sistema de notação da dimensão oral das
palavras, dependendo, de certo modo, dela. Trata-se de uma
escrita regida pelo sistema alfabético, de base fonológica,
embora não se restrinja a esse aspecto, pois é regida
igualmente pela convenção ortográfica e a etimologia das
palavras.
(BRASIL, 2015, p. 16)
Referências
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela
Alfabetização na Idade Certa: A oralidade, a leitura e a escrita no ciclo de alfabetização. Caderno 5.
Brasília: MEC, SEB, 2015.
_______. Secretaria de Educação Básica. Elementos Conceituais e Metodológicos para definição dos
Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento do Ciclo de Alfabetização (1º, 2º e 3º Anos) do Ensino
Fundamental. Brasília: MEC/DICEI/COEF, 2012.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola,
2008. (Educação linguística; 2)

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Inter relacoes entre oralidade e escrita Caderno 5

  • 1. INTER-RELAÇÕES ENTRE ORALIDADE E ESCRITA NO COMPONENTE CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA Ações Integradas PactoPnaic, Bahia, 2016. Caderno 5 Por: Ms. Denise Oliveira
  • 2. Partindo-se de uma concepção de linguagem como interação, a oralidade e a escrita apresentam-se, primordialmente, como ferramentas para a inserção social. Assim, o trabalho pedagógico com a Língua Portuguesa envolve a compreensão e a produção de textos de gêneros discursivos em ambas as modalidades (BRASIL, 2015, p. 9). É preciso compreender que os usos do oral e do escrito complementam-se nas práticas de letramento e que a fala e a escrita se relacionam em vários níveis (BRASIL, 2015, p. 9). A tendência de considerar a escrita como representação da fala desconsidera as especificidades de cada uma dessas modalidades: no caso da fala, a entonação, o olhar, a gestualidade; no caso da escrita, todos os elementos pictóricos e gráficos não verbais que também contribuem para a produção de sentidos (BRASIL, 2015, p. 9).
  • 3. As inter-relações entre as modalidades oral e escrita:
  • 4. O nível “Sócio-discursivo” está mais diretamente relacionado às interações estabelecidas, destacando-se:  as reflexões acerca do contexto de produção de textos, ou seja, os propósitos para a escrita do texto,  os destinatários para os quais o texto está sendo produzido,  os espaços de circulação do texto,  os temas tratados, dentre outros. É preciso analisar os gêneros não apenas por sua materialidade, seu meio de produção (sonoro ou gráfico), mas, principalmente, pela organização discursiva que os compõe (oral ou escrita). (BRASIL, 2015, p. 11) (BRASIL, 2012)
  • 5. No Ciclo de Alfabetização:  produção de variados textos, com diferentes finalidades, como as histórias que compõem os livros dos alunos;  a produção de bilhetes e convites;  a escrita de folhetos com instruções de saúde;  a elaboração de listas para determinadas tarefas ou contextos de uso. Estas práticas podem ter o professor como escriba ou situações de escrita de próprio punho, pela criança. (BRASIL, 2012)
  • 6. No nível sócio-discursivo, as inter-relações entre oralidade e escrita dizem respeito aos usos da linguagem nas práticas sociais. Assim como há influências da fala na escrita, especialmente no início da escolarização, há a presença de características discursivas da escrita na linguagem oral de indivíduos inseridos em contextos letrados. A fala das crianças, nos contatos cotidianos com seus pais letrados, começa a ter as características do que Kleiman (1995) chama de oralidade letrada. (BRASIL, 2015, p. 10) Os estudos contemporâneos sobre o letramento consideram que a oralidade e a escrita integram um contínuo de modalidades, que se inter- relacionam e se influenciam mutuamente nas práticas de linguagem. (BRASIL, 2015, p. 11)
  • 7. Os gêneros secundários são reelaborações de gêneros primários, que são, por sua vez, gêneros discursivos mais simples, que emergem de situações de produção mais próximas da oralidade, próprios das esferas de comunicação cotidianas, privadas, familiares. Ex.: A carta pessoal seria uma reelaboração da conversação cotidiana, constituindo, por sua informalidade, seu tom coloquial e a proximidade com a conversação, um gênero mais próximo dos gêneros primários . Gêneros primários e secundários na modalidade escrita Os gêneros secundários são próprios de esferas sociais públicas de comunicação e circulação dos discursos, que implicam situações de produção mais complexas. Ex.: O ofício. (BRASIL, 2015, p. 13)
  • 9. Dimensões do eixo oralidade Valorização dos textos de tradição oral: abrange a reflexão sobre a oralidade nas diferentes instâncias de participação social, com destaque para os textos orais que fazem parte da cultura brasileira. Oralização do texto escrito: diz respeito à inserção do estudante em práticas cujos textos escritos são socializados por meio da oralidade. (BRASIL, 2012, p. 43) Relações entre fala e escrita: agregam as reflexões sobre a concepção de que a oralidade e a escrita são duas modalidades da língua diferentes, mas interdependentes. Produção e compreensão de gêneros orais: diz respeito à produção oral própria e à compreensão da produção alheia, para além dos usos do cotidiano. Relações entre oralidade e análise linguística: diz respeito aos conhecimentos sobre as relações entre fala e escrita, tendo em vista a apropriação do sistema de escrita, as variantes linguísticas e os diferentes gêneros textuais orais, em suas características discursivas e formais.
  • 10. Valorização dos textos de tradição oral Relações entre fala e escrita Produção e compreensão de gêneros orais Relações entre oralidade e análise linguística Oralização da escrita Dimensões do eixo oralidade / Objetivos
  • 12. A constituição da escrita como foco de interesse das crianças se dá de diferentes modos nas práticas orais, em diversos eventos de letramento: em conversas sobre gêneros, usos e formas da escrita; na presença de material escrito; observando e interagindo com aqueles que usam a leitura e a escrita; no fazer de conta que lê e escreve; ouvindo histórias – práticas que são fundamentais para o letramento. (BRASIL, 2015, p. 14) A oralidade é essencial na constituição do letramento: é a partir do contato com a linguagem escrita, via oralidade, que a criança constitui sua relação com a escrita, nas interações com os outros, que chamam a atenção dela para essas práticas.
  • 13. No nível da textualização da escrita, as inter-relações entre oralidade e escrita dizem respeito tanto com o nível sócio-discursivo quanto com o nível linguístico. Do ponto de vista pedagógico, as situações de retextualização da fala para a escrita, ou da escrita para o oral – como nos casos de uma entrevista oral para uma entrevista escrita e de um texto escrito para uma exposição oral – são privilegiadas para tornarem observáveis as semelhanças e as diferenças entre as duas modalidades e aprender sobre o modo de organização de ambas. A situação de ouvir a leitura oralizada pelo professor (...) favorece a aprendizagem de diversos aspectos da linguagem própria à escrita, bem como de comportamentos leitores (LERNER, 2002) e de diversas estratégias de leitura (SOLÉ, 1998). (BRASIL, 2015, p. 15)
  • 14. Práticas de compreensão e produção de textos articulam a fala e a escrita • o reconto oral pelas crianças de histórias que foram lidas para elas; • a reescrita de textos pelos alunos ou pelo professor escriba de textos mediada pela leitura oral do professor; • a produção coletiva de textos, centrada nos aspectos textuais (e não na notação alfabética) e mediadas oralmente pelo professor escriba; • o ditado ao professor (os próprios alunos determinam as formas que serão escritas, revisando o texto junto com o professor);
  • 15. • o uso de procedimentos recursivos de planificação e de revisão oral do texto escrito; • a leitura e a escrita de textos que se sabe de memória, como os textos da tradição oral, em que há o ajuste do oral que se sabe de cor ao texto escrito; • a produção e a análise de gêneros orais e escritos que se relacionam (como explicar oralmente as regras de um jogo ou de uma brincadeira e produzir, por escrito, um texto instrucional, autonomamente ou com o professor como escriba); • a oralização de textos escritos, como a recitação de poemas, a leitura oralizada. (BRASIL, 2015, p. 15-16)
  • 16. No nível linguístico/notacional, há uma relação necessária entre a fala e a escrita. Se, por um lado, a escrita não se reduz a uma representação da fala nem deriva desta de forma direta, por outro, é também um sistema de notação da dimensão oral das palavras, dependendo, de certo modo, dela. Trata-se de uma escrita regida pelo sistema alfabético, de base fonológica, embora não se restrinja a esse aspecto, pois é regida igualmente pela convenção ortográfica e a etimologia das palavras. (BRASIL, 2015, p. 16)
  • 17. Referências BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: A oralidade, a leitura e a escrita no ciclo de alfabetização. Caderno 5. Brasília: MEC, SEB, 2015. _______. Secretaria de Educação Básica. Elementos Conceituais e Metodológicos para definição dos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento do Ciclo de Alfabetização (1º, 2º e 3º Anos) do Ensino Fundamental. Brasília: MEC/DICEI/COEF, 2012. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008. (Educação linguística; 2)

Notas do Editor

  1. A relação entre uma determinada dimensão com os objetivos feita neste slide não implica que os outros objetivos não estejam também relacionados.