O documento discute estratégias para apoiar estudantes com dificuldades de aprendizagem, incluindo adaptações nas atividades escolares e avaliações. Também fornece exemplos de como desenvolver habilidades cognitivas e emocionais por meio de leitura, jogos e atividades em grupo.
3. É muito importante que o trabalho terapêutico dos especialistas esteja
alinhado ao desenvolvido na escola, pois a criança ou o jovem que se
encontra em terapia, melhorando suas condições de leitura e escrita, pode
precisar de algumas adaptações nas atividades escolares. Vale ressaltar
que não há uma receita para todos os indivíduos, cada um tem dificuldades
específicas e em diferentes graus. Provas orais, por exemplo, podem não
ser recomendadas a todos os estudantes com dificuldades para ler e
escrever. Essas adaptações também devem mudar ao longo do tempo, de
acordo com a evolução do estudante, proporcionando apoio, sem deixar,
porém, de estimular sua autonomia.
DETALHES QUE FAZEM TODA A DIFERENÇA: indicar o que a criança precisa
melhorar
Você deve tentar respirar e manter a calma quando perde no jogo.
TRANSFORMAR QUALIDADES NEGATIVAS EM POSITIVAS
obstinado – persistente desobediente - assertivo
travesso – curioso teimoso - supera desafios
FAZER AFIRMAÇÕES/PERGUNTAS POSITIVAS
Me mostre como poderemos fazer sem bagunça tudo.
4. O desenvolvimento da Inteligência Emocional pode ser
estimulado não apenas de espaços para conversas, mas
também por meio de leitura e discussão de livros específicos
e atividades ou jogos direcionados retratando situações
cotidianas.
Como lidar com a escola/universidade: Enem e adaptações?
Provisão de tempo extra para realização de tarefas ou provas
Realização de provas com auxílio de um “ledor” e ou
transcritor”.
Realização de avaliações orais ou adaptadas.
Correção diferenciada de avaliações.
Utilização de materiais auxiliares como notebook, gravadores,
calculadora (O uso desses recursos pode facilitar algumas
tarefas escolares dos alunos com Dislexia, porém seu uso
durante aulas e/ou provas deve ser sempre conversado com a
escola).
5. Porque continuar:
- Há não está adiantando nada!
- Dá trabalho demais, cansa, coitado(a) vou deixar
ele(a) faltar...
- Temos que persistir depende de nós e deles. Mais na
frente eles vão ver o quanto valeu a pena.
O desenvolvimento cognitivo é muito importante e
deve ser desenvolvido na pessoa quando ela ainda é
criança ou adolescente.
Uma criança desenvolve sua inteligência e
aprende sobre seu ambiente à medida em que se
desenvolve cognitivamente. A memória, a
concentração, a atenção, a percepção, a imaginação e a
criatividade são todos componentes fundamentais do
desenvolvimento cognitivo.
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7. Ler e escrever: a leitura melhora a capacidade da
mente para compreender muitas coisas, além de
encorajar seu cérebro a pensar de forma crítica.
A leitura de livros que você nunca leu antes, de
jornais, revistas, periódicos ou outros gêneros
faz com que seu QI aumente. Tome cuidado
para não ler um livro que não esteja no seu nível
e faça você perder o gosto pela leitura. Além
disso, não leia algo demasiado fácil. A escrita
também é uma forma de desenvolver o
raciocínio lógico e um bom exercício é tentar
escrever com a mão oposta, fazendo a outra
parte do seu cérebro funcionar.
8. Jogos de estratégia: não importa se é um jogo de
tabuleiro, como o xadrez, ou jogos de videogame,
um jogo de estratégia sempre irá ajudar você a
melhorar seu raciocínio lógico. Os jogos são uma
ótima maneira de estimular o cérebro e jogos
simples como o jogo da memória faz parte desta
lista. Escolher jogos que você nunca jogou antes
também é uma ótima dica. Além disso, as
cruzadinhas, os jogos de sudoku ... são ótimos.
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11. Ouvir música erudita: estudos afirmam que ouvir
música erudita (música clássica) faz com que o seu
cérebro melhore em curto prazo. Ouvir músicas
de Mozart antes de uma prova, por exemplo,
melhora o desempenho. Fazendo isso sempre, seu
raciocínio lógico irá melhorar cada vez mais.
Ter uma boa alimentação: não adianta estudar,
fazer testes de QI ou ouvir música clássica se
você não tiver hora e alimentação balanceada,
rica em verduras, frutas e legumes. Muitas
propriedades presentes nos alimentos ajudam o
cérebro a trabalhar melhor e a desenvolver o lado
lógico. Por isso, não deixe de se alimentar bem e,
se necessário, consulte um nutricionista.
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13. Praticar exercícios: os exercícios aqui não são os de
matemática, mas os exercícios físicos. Praticar esportes
faz com que aumente o fluxo sanguíneo para o cérebro,
fazendo com que os resultados sejam positivos em se
falando de pensamento, raciocínio ou memória. Por
isso, escolha um esporte e comece a praticar.
Cuidados necessários: Você deve estabelecer um bom
horário de estudo, para que sua alimentação e suas
horas de sono não sejam prejudicadas. Virar a noite
estudando não é uma boa ideia. Além disso, não
exagere nos jogos. Jogar desenvolve sim o raciocínio
lógico, mas de forma exagerada pode desenvolver
vícios e acabar não ajudando no que é necessário.
Portanto, estabeleça metas e horários, para que tudo
seja organizado.
14. As principais etapas do desenvolvimento de uma criança identificados
por Piaget são: o estágio sensório-motor (de 0 a 2), o estágio pré-
operacional (de 2 a 7), o estágio operacional concreto (de 7 a 11) e o
estágio operacional formal (11 e acima).
O estágio operacional concreto ( dos 7 aos 11anos)
Nessa fase, a compreensão e o pensamento da criança são mais
independentes. Ela está se separando dos pais, e o jogo e aventura
com os colegas é uma grande parte disso. As crianças nessa fase
podem operar brinquedos e equipamentos mais sofisticados e são
muitas vezes altamente interessadas em jogos de computador, mas
esse interesse deve ser equilibrado com a necessidade de socializar e
formar relacionamentos de funcionamento com os outros.
O estágio operacional formal(dos 11anos acima)
Crianças de 11 anos ou mais ainda jogam, mas é provável que seu
jogo seja mais formal, na forma de esportes, por exemplo. Isso
reflete o que Piaget chamou de o estágio operacional formal, no qual
a criança está funcionando de forma semelhante à de um adulto, em
muitos aspectos, com mais estrutura e regras em seu jogo e
provavelmente menos do elemento imaginativo.
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16. Segundo Vygotsky e Piaget as crianças aprendem
juntando novas informações com conhecimentos que
já adquiriram. A aprendizagem dos alunos é afetada
pelo ambiente em que eles aprendem, bem como
suas origens e crenças. Eles também acreditam que a
sociedade desempenha um grande papel na forma
como os alunos aprendem e compreendem.
Montessori encarava a Educação como o meio através
do qual a criança desenvolveria sua personalidade até
que adquirisse maturidade e independência.
“Se pretendemos realmente alcançar uma
reconstrução, o desenvolvimento das potencialidades
humanas deve ser o objetivo da educação”
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19. A nossa proposta é ajudar os alunos a superarem as
dificuldades apresentadas, através de
estabelecimento de rotina de estudo,
comportamento, socialização, interação e atividades
cognitivas, através de jogos pedagógicos.
O Jogo e as atividades trabalhadas nas salas vão
ajudar os alunos a superar dificuldades, a
desenvolver conceitos como o de esperar e respeitar
o outro, base da vida social. Sabemos que a criança
aprende pela experiência e que sua inteligência
pode ser estimulada e até desenvolvida, cabe ao
adulto ajudá-la e criar condições ideais para isso.
22. Para que isso ocorra é necessária à colaboração dos
responsáveis e da criança a qual deve ter liberdade com
responsabilidade e é isso que a levará à independência
através de um trabalho cooperativo.
Vamos citar um exemplo a dificuldade que alguns
alunos tem com a matemática a discalculia: Ao
contrário do que muitos pais imaginam, a discalculia
nada tem haver com a inteligência, podendo atingir
pessoas com potencial de aprendizagem em diversas
áreas. Geralmente, ela aparece associada a outros
distúrbios como a AAD (Desordem do Déficit de
Atenção), que se reconhece pela dificuldade de
concentração e organização. Além disso, é comum a
falta de noção espacial, levando quem tem o problema
a derrubar objetos, esbarrar em móveis como se não
tivesse noção da extensão de seus braços e pernas.
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26. “A prática avaliativa deve ser capaz de ir além de avaliar a
aprendizagem, mas entender o valor individual de cada aluno,
propiciando o seu crescimento como indivíduo e como
integrante de uma sociedade. E que acima de tudo, seja uma
avaliação envolvida com uma prática pedagógica real,
inovadora, não excludente e muito amorosa”. (Luckesi,1996).
28. O médico pediatra Marcelo Reibscheid, do Hospital
e Maternidade São Luiz, em São Paulo, fez uma lista
com 10 exemplos que coisas que não devemos dizer
às crianças nem na frente delas, pois podem interferir
na formação da personalidade delas.
1 – Não rotule seu filho de pestinha, chato, lerdo ou
outro adjetivo agressivo, mesmo que de brincadeira.
Isso fará com que ele se torne realmente isso.
2 – Não diga apenas sim. Os nãos e porquês fazem
parte da relação de amizade que os pais querem
construir com os filhos.
29. 3 – Não pergunte à criança se ela quer fazer uma
atividade obrigatória ou ir a um evento
indispensável. Diga apenas que agora é a hora de
fazer.
4 – Não mande a criança parar de chorar. Se for o
caso, pergunte o motivo do choro ou apenas peça
que mante-nha a calma, ensinando assim a lidar
com suas emoções.
5 – Não diga que a injeção não vai doer, porque
você sabe que vai doer. A menos que seja gotinha,
diga que será rápido ou apenas uma picadinha,
mas não engane.
6 – Não diga palavrões. Seu filho vai repetir as
palavras de baixo calão que ouvir.
30. 7 – Não ria do erro da criança. Fazer piada com
mau comportamento ou erros na troca de letras
pode inibir o desenvolvimento saudável.
8 – Não diga mentiras. Todos os comportamentos
dos pais são aprendidos pelos filhos e servem de
espelho.
9 – Não diga que foi apenas um pesadelo e
mande voltar para a cama. As crianças têm
dificuldade de separar o mundo real do
imaginário. Quando acontecer um sonho ruim,
acalme seu filho e leve-o para a cama, fazendo
companhia até dormir.
10 – Nunca diga que vai embora se não for
obedecido. Ameaças e chantagens nunca são
saudáveis.
33. Créditos
Pesquisa e organização dos slides:
Dalva Pereira Martins
Jurema Mendes de Souza
Rúbia Cristina Pereira Santos
Fotos: Alunos e professoras das Salas
Recurso e Reforço.
Escola Municipal Higino Guerra
2016