O documento descreve a história real de Anne Sullivan e sua aluna Helen Keller, que ficou cega e surda na infância. Detalha a jornada de Sullivan para ensinar Keller através de sinais táteis e braile, permitindo que Keller aprendesse a se comunicar. Também discute os desafios enfrentados por pessoas com surdocegueira e a importância do apoio educacional para seu desenvolvimento.
2. O FILME
The Miracle Worker, de 1962;
Dirigido por Arthur Penn;
Adaptado da peça de William Gibson, de
mesmo título;
História real;
Baseado no livro autobiográfico “The
Miracle Worker”, de Helen Keller.
4. Anne Sullivan, ou Johanna Mansfield Sullivan Macy, foi
uma educadora estadunidense;
Também era deficiente. Havia sido quase cega, mas
depois de nove operações, recuperou alguns graus da
visão;
A senhorita Sullivan começou suas aulas a partir da
obediência e do alfabeto ASL Língua Americana de
Sinais. Sullivan assistiu as aulas com Helen e
monitorou-a através do Instituto Perkins. Todos que
entraram em contato com Anne Sullivan se
surpreenderam com a facilidade de comunicação e
ensino para Helen e com o aprendizado avançado da
aluna em relação a outros alunos cegos e surdos mais
adiantados do que ela.
5. “Não há barreiras que o ser humano não possa transpor.” Helen Keller
HELEN KELLER
A verdadeira Helen Keller Atriz Patty Duke
6. Helen Keller ficou cega e surda, desde tenra idade,
devido a uma doença diagnosticada na época como
"febre cerebral" (hoje acredita-se que tenha sido
escarlatina);
Tornou-se uma célebre escritora, filósofa e
conferencista, uma personagem famosa pelo extenso
trabalho que desenvolveu em favor das pessoas
portadoras de deficiência;
Falava os idiomas francês, latim e alemão;
Em 1902 estreou na literatura publicando sua
autobiografia “A História da Minha Vida”. Depois iniciou
a carreira no jornalismo, escrevendo artigos no Ladies
Home Journal. A partir de então não parou de escrever.
7. RECONHECIMENTO
Anne e Helen tinham uma grande demanda de
palestras para arrecadar fundos para a Fundação
Americana para Cegos. No entanto, por vezes as
pessoas eram caridosas e complementavam sua
renda;
Anne Sullivan não recuperou sua visão, mas ao
final de sua vida recebeu o reconhecimento da
Universidade Templo, o Instituto Educacional da
Escócia e a Fundação Memorial Roosevelt pelo
ensinamento a Helen Keller.
8. ASPECTOS SOCIAIS DA SITUAÇÃO
APRESENTADA
Anne Sullivan, na época não tinha muitas
referências, precisou construir o conhecimento à
base de tentativas e erros, mas com muita
determinação e paixão pelo desafio.
De todos os avanços conquistados por ela o mais
importante foi o aprendizado do simbólico, do
significado do amor, surpreendendo a todos num
final comovente.
9. RELAÇÃO COM A PSICOLINGUÍSTICA
Quando o ritmo das crianças com deficiência é
respeitado, ela pode dar o melhor de si.
Há que se ter um equilíbrio entre não exigir mais do
que a criança possa fazer, nem deixar de estimular
por acreditar que ela não é capaz.
No filme, após uma grande rejeição pela professora
que representava para ela a imposição de limites, o
que antes não tinha, a menina cega e surda
começa a compreender a rotina imposta para
organização diária, respeitando os limites.
10. No início Sullivan “comunica” à Keller sua chegada
através da vibração no chão, eis o primeiro contato
com a menina, no decorrer dos ensinamentos a
professora recorre à agressões, proibidas nos dias
atuais, como forma de fazer Keller entender o
propósito das atividades que ela precisa realizar
para entrar em contato com a sociedade. A
professora a coloca em situações reais com o
mundo em que vive para que ela se adapte e
conheça o significado dos sinais, por exemplo, ao
ensinar a palavra “water” ela molha a mão de Keller
e depois soletra na palma de sua mão as letras.
12. SURDOCEGUEIRA
O surdocego necessita dos sentidos que estão
intactos para que ocorra o aprendizado;
No Brasil, a educação de surdocegos existe há 30
anos;
Em algumas instituições (Olhos da Alma), são
elaborados os Planos de Desenvolvimento
Individuais;
13. Há duas formas de ‘classificar’ uma pessoa
surdocega:
1. Pré-linguística: nascida com a surdocegueira ou a
adquire logo quando bebê, antes da aquisição de
uma língua;
2. Pós-linguística: adquire a patologia depois da
aquisição de uma língua.
Recursos específicos para a pessoa
Língua de sinais e intérprete, Braille, alfabeto
dacticológico, tablitas de comunicação, diálogo (fala
escrita), CCTV, Tellethouch, letras de forma, tadoma.
14. REFERÊNCIAS
http://www.youtube.com/watch?v=_4XJ-hPa8G0 – Acesso em
14/4/13 as 10:30
VELOSO, Éden. MAIA, Valdeci. Aprenda LIBRAS com eficiência e
rapidez. Curitiba, PR: Editora Mãos Sinais, 2011. p. 43-45.
http://www.cinemaemcena.com.br/plus/modulos/noticias/ler.php?cdn
oticia=44294 – Acesso em 14/4/13 as 13:58
http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Milagre_de_Anne_Sullivan- Acesso em
14/4/13 as 14:23
http://pt.wikipedia.org/wiki/Escarlatina- Acesso em 14/4/13 as 14:42