SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 31
Baixar para ler offline
Material para os estudantes do 2.º ano




CARACTERÍSTICAS DE
VARIÁVEIS ALEATÓRIAS




             Por: E. Seno                   1
           FE-UAN - 2006
Características (Medidas) das v. a.



Valor esperado       =      Esperança       matemática
(média)

Variância,    Desvio-padrão          e   Coeficiente   de
variação

Covariância

Coeficiente de Correlação




                      Por: E. Seno                      2
                    FE-UAN - 2006
Valor esperado

Definição:

   Centro de gravidade da distribuição de probabilidade
   da variável aleatória

   Matematicamente:

   •   Para variável discreta:
                                    N
                  E ( X ) = µ x = ∑ xi . f ( xi )
                                   i =1
   •   Para variável contínua:
                                    +∞
                   E( X ) = µx =    ∫ x. f ( x)dx
                                    −∞

                          Por: E. Seno                           3
                        FE-UAN - 2006
Valor esperado

   Exemplo – v. a. d.:

    No caso do lançamento de uma moeda três vezes, pode-
    se calcular o número esperado de faces, da seguinte
    forma:
               N                4
     E ( x) = ∑ xi . f ( xi ) =∑ xi . f ( xi ) =
              i =1             i =1

     = 0 × 0,125 + 1× 0,375 + 2 × 0,375 + 3 × 0,125 =
     = 0 + 0,375 + 0,75 + 0,375 = 1,5.
Ou, seja:
                     x         0           1           2    3      ∑

               f(x) =       0,125       0,375      0,375   0,125   1

                x.f(x)         0        0,375      0,75    0,375   1,5

                                        Por: E. Seno                     4
                                      FE-UAN - 2006
Valor esperado
Exemplo – v. a. c.: :

   No caso da variável a. contínua, calculamos o valor
   esperado da variável cuja função de densidade é
   dada por:
               ⎧ 0
               ⎪x
                          ;    x< 0

      f ( x) = ⎨     + 1 ; 0≤ x≤3
               ⎪ 018
               ⎩
                        4
                          ;    x >3

Da seguinte forma:
            +∞
                                      ⎛ x 1⎞
                             3
 E ( x) =
            −
             ∫∞ x. f ( x ) dx = ∫ x × ⎜ + ⎟ dx =
                                0     ⎝ 18 4 ⎠
                         3
 ⎡1 x  1 x ⎤3
               ⎡ 1 33 1 3 2 ⎤
                     2

 ⎢ ×  + × ⎥ = ⎢ × + × ⎥ − 0 = 1,625 .
 ⎣18 3 4 2 ⎦ 0 ⎣18 3 4 2 ⎦
                                   Por: E. Seno                 5
                                 FE-UAN - 2006
Valor esperado

Propriedades:
1. E(a) = a

            N              N
   E (a ) = ∑ af ( xi ) = a ∑ f (xi ) = a.1 = a,
           i =1            i =1

   ou ,
           +∞              +∞
   E (a ) = ∫ af ( x)dx = a ∫ f ( x)dx = a.1 = a
           −∞              −∞




                             Por: E. Seno                    6
                           FE-UAN - 2006
Valor esperado
Propriedades:

2. E(X+Y) = E(X) + E(Y)

    (Podemos demonstrar para o caso de uma v. a.
    Discreta)
                 M    N                              M    N
 E ( X + Y ) = ∑∑ ( xi + y j ) f ( xi , y j ) =∑∑ xi f ( xi , y j ) +
                 i=   j =1                           i=   j =1
    M      N                  M         N                 N      M
 + ∑∑ y j f ( xi , y j ) = ∑ xi ∑ f ( xi , y j ) + ∑ y j ∑ f ( xi , y j ) =
   i =1 j =1                 i =1      j =1               j =1   i =1
    M                 N
 = ∑ xi f x ( xi ) + ∑ y j f y ( y j ) = E ( X ) + E (Y )
    i =1              j =1

                                      Por: E. Seno                        7
                                    FE-UAN - 2006
Valor esperado
Propriedades:

3.    E(a + bX) = E(a) + bE(X) = a + bE(X)

4.    Valor esperado conjunto:

                   M    N
     E ( X , Y ) = ∑∑ ( xi , y j ) f ( xi , y j ), para v. a. discreta
                   i=   j =1

     ou ,
                   + ∞+ ∞
     E( X ,Y ) =   ∫ ∫ xyf ( x, y)dxdy,
                   − ∞− ∞
                                                 para v. a. contínua


                                  Por: E. Seno                           8
                                FE-UAN - 2006
Valor esperado

Propriedades:

5.   Valor esperado conjunto de variáveis                                              aleatórias
     independentes: E(XY) = E(X).E(Y)
                       M      N                      M       N
     E(X,Y) = ∑ ∑ (x i ,y j )f(x i ,y j ) = ∑ ∑ xi .y j f x(x i )f y (y j ) =
                       i=    j =1                    i=      j =1
         M                    N
     = ∑ xi f x(x i ).∑ y j f y (y j ) = E(X).E(Y) , para v. a. discreta
         i =1                 j =1

     ou ,
                        + ∞+ ∞                      + ∞+ ∞
     E ( X ,Y ) =           ∫ ∫ xyf ( x , y ) dxdy = ∫ ∫ xyf
                        − ∞− ∞                      − ∞− ∞
                                                                    x   ( x ). f y ( y ) dxdy =

         +∞                   +∞
     =   ∫ xf
         −∞
                x   ( x ) dx . ∫ yf y ( y ) dy = E ( X ). E (Y ), para v. a. contínua
                              −∞
                                           Por: E. Seno                                           9
                                         FE-UAN - 2006
Valor esperado
Propriedades:

6.   Valor esperado de uma soma de v. a. iid (independentes
     e identicamente distribuídas), isto é E(X1) = E(X2) = …
     = E(XN) e V(X1) = V(X2) = … = V(XN)


E ( X 1 + X 2 + ... + X N ) = E ( X 1 ) + E ( X 2 ) + ... + E ( X N ) =
  64444vezes 444
               N
                74              8
= E ( X ) + E ( X ) + ... + E ( X ) = N .E ( X )




                               Por: E. Seno                          10
                             FE-UAN - 2006
Valor esperado
Propriedades:

7.   Valor esperado condicionado
        De X dado Y :
                   M                           M             f(x i ,y j )
        E(XY) =   ∑x
                   i =1
                           i   f(x iy j ) =   ∑x
                                               i =1
                                                         i
                                                              f y (y j )
                                                                             , ou

                   +∞                     +∞
                                                       f(x,y)
        E(XY) =   ∫
                   −∞
                        xf(xy)dx =        ∫
                                          −∞
                                               x
                                                        f y (y)
                                                                dx

        De Y dado X :
                   N                               N          f(x i ,y j )
        E(YX) =   ∑
                   j =1
                          y j f(y jx i ) =    ∑j =1
                                                        yj
                                                                f x (x i )
                                                                             , ou

                   +∞                     +∞
                                                       f(x,y)
        E(YX) =   ∫
                   −∞
                        yf(yx)dy =        ∫
                                          −∞
                                               y
                                                        f x (x)
                                                                dy

                                         Por: E. Seno                                    11
                                       FE-UAN - 2006
Variância
Definição:
   Valor esperado do quadrado do desvio entre a variável e
   o seu valor esperado, ou seja:

   σ2 = V(X) = E[X – E(X)]2 = E(X2) – E2(X)

   Onde:
                 N
    E ( X ) = ∑ x i . f ( xi ) ;
          2            2
                                       para variáveis discretas,
                i =1

    ou,
                +∞
    E(X 2 ) =   ∫
                −∞
                  x 2 . f ( x)dx ;     para variáveis contínuas

   E, E2(X) = [E(X)]2


                                       Por: E. Seno                       12
                                     FE-UAN - 2006
Variância

Exemplo – v. a. d.:
  No caso do lançamento de uma moeda três vezes, pode-
  se calcular a variância do número esperado de faces, da
  seguinte forma:
                       N                         4
   E (x ) =            ∑      xi . f ( xi ) = ∑ xi . f ( xi ) =
           2                      2                    2

                       i =1                     i =1

   = 0 2 × 0 ,125 + 1 2 × 0 , 375 + 2 2 × 0 , 375 + 3 2 × 0 ,125 =
   = 0 + 0 , 375 + 1, 5 + 1,125 = 3 .


   σ   2
           = V ( X ) = E ( X 2 ) − E 2 ( X ) = 3 − (1, 5 ) 2 = 0 , 75 .
   σ =         σ   2
                        =         0 , 75 = 0 , 866 .
                   σ                  0 , 866
   Cv =                       =               = 0 , 57735 = 57 , 7 %.
               E(X )                    1, 5
                                                Por: E. Seno                   13
                                              FE-UAN - 2006
Variância
Exemplo – v. a. c.:

   Voltando ao exemplo anterior:
            +∞
                                    ⎛ x 1⎞
                              3
 E ( x ) = ∫ x . f ( x ) dx = ∫ x × ⎜ + ⎟ dx =
      2           2               2

           −∞                 0     ⎝ 18 4 ⎠
                        3
 ⎡ 1 x4 1 x3 ⎤ ⎡ 1 3 4 1 33 ⎤
 ⎢ ×   + × ⎥ = ⎢ × + × ⎥ − 0 = 3,375 .
 ⎣18 4 4 3 ⎦ 0 ⎣18 4 4 3 ⎦


 σ 2 = V ( X ) = E ( x 2 ) − E 2 ( X ) = 3,375 − (1,625 ) 2 = 0,73438 .
 σ = σ 2 = 0,73438 = 0 .85696 .
      σ     0,85696
 Cv =             =           = 0,52736 = 52 ,7 %
          E(X )       1,625
                                    Por: E. Seno                          14
                                  FE-UAN - 2006
Variância
Propriedades:

1. V(X) ≥ 0


2. V(a) = 0
   V(a) = E[a – E(a)]2 = E(a – a)2 = E(0) = 0.


3. V(b.X) = E[bX – E(bX)]2 = E[bX – bE(X)]2 =
   = E{b[X – E(X)]}2 = E{b2.[X – E(X)]2} =
   = b2.E[X – E(X)]2 = b2.V(X)

                          Por: E. Seno                  15
                        FE-UAN - 2006
Variância

Propriedades:

4.   V(X ± Y) = V(X) + V(Y) ± 2.Cov(XY)



V ( X ± Y ) = E [( X ± Y ) − E ( X ± Y )] = E [X − E ( X ) ± Y m E (Y )] =
                                           2                                    2


E{[X − E ( X )] ± [Y − E (Y )]} = E [X − E ( X )] + E [Y − E (Y )] ±
                                 2                     2               2


± 2 E [X − E ( X )][Y − E (Y )] = V ( X ) + V (Y ) ±
                    .
± 2[E ( XY ) − E ( X ) E (Y ) − E ( X ) E (Y ) + E ( X ) E (Y )] =
= V ( X ) + V (Y ) ± 2[E ( XY ) − E ( X ) E (Y )]
                      1444 444    2           3
                                  Cov xy




                                  Por: E. Seno                             16
                                FE-UAN - 2006
Variância

Propriedades:

5. V(X ± Y) = V(X) + V(Y), se X e Y independentes, porque
   neste caso:
   E(XY) = E(X)E(Y).

6. V(a + bX) = b2.V(X)

7. Variância de uma soma de v. a. iid (independentes e
   identicamente distribuídas):

 V ( X 1 + X 2 + ... + X N ) = V ( X 1 ) + V ( X 2 ) + ... + V ( X N ) =
   6444 N74444 4vezes            8
 = V ( X ) + V ( X ) + ... + V ( X ) = N .V ( X )

                               Por: E. Seno                          17
                             FE-UAN - 2006
Covariância
Definição:

  Medida de associação entre as variáveis (em termos
  absolutos)

  Covxy = E(XY) – E(X)E(Y)
  Logo, se X e Y são independentes ⇒ Covxy =0.
  Mas o contrário nem sempre é verdade

  Se Covxy > 0 ⇒ Relação directa entre as variáveis,
  evoluem no mesmo sentido;

  Se Covxy < 0 ⇒ Relação inversa entre as variáveis,
  evoluem em sentidos opostos. Se uma aumenta,
  outra diminui e vice-versa.

                      Por: E. Seno               18
                    FE-UAN - 2006
Coeficiente de correlação

Definição:
   Medida de associação entre as variáveis (em termos
   relativos)
              E [ X − E ( X ) ][Y − E ( Y ) ]           Cov
   r xy =                                           =
                                                               xy

             E [ X − E ( X ) ] . E [Y − E ( Y ) ]       σ xσ
                              2                 2
                                                               y


   |rxy| ≤ 1;
   Logo, se X e Y são independentes ⇒ rxy = 0.
   Mas o contrário nem sempre é verdade

   Em relação ao sinal, avalia-se o sentido da relação;

   Em relação à grandeza do valor, avalia-se a força da
   relação.

                                Por: E. Seno                        19
                              FE-UAN - 2006
Coeficiente de correlação

Definição – cont.:

   Em relação ao sinal:
      Se rxy > 0 ⇒ relação directa;
      Se rxy < 0 ⇒ relação inversa.



   Em relação à grandeza:
      Se 0 < |rxy| ≤ 0,5 ⇒ relação fraca;
      Se 0,5 < |rxy| < 1 ⇒ relação forte;
      Se |rxy| = 1 ⇒ correlação total.




                           Por: E. Seno                   20
                         FE-UAN - 2006
Parâmetros de vectores aleatórios

Exemplos:


   Calcule os coeficientes de correlação para as v. a. com as
   funções de probabilidade e de densidade conjuntas que se
   seguem:
         Função de probabilidade conjunta de X e Y

                    Y   2             3       4      5
            X
                0            0,2      0,06    0,05       0
                1           0,05        0,1   0,04   0,15
                2           0,04      0,06    0,05    0,2



                               Por: E. Seno                  21
                             FE-UAN - 2006
Parâmetros de vectores aleatórios

Exemplos:

       Função de densidade conjunta de X e Y



             ⎧
             ⎪
              1
                , -
                    1
                       ≤ x≤
                            1
                                     ;   -
                                           1
                                              ≤ y≤
                                                   1

f ( x, y ) = ⎨2      2       2              2       2

             ⎪0
             ⎩       caso contrário




                      Por: E. Seno                      22
                    FE-UAN - 2006
Parâmetros de vectores aleatórios

Exemplos – resolução (v. a. Discretas):

   Comecemos por determinar o valor esperado conjunto
     E(XY) = ΣΣxy.f(x,y) = 4,23


               Y   2        3        4       5       Σ
       X
           0           0        0        0       0       0
           1        0,1     0,3     0,16     0,75    1,31
           2       0,16    0,36       0,4        2   2,92

           Σ       0,26    0,66     0,56     2,75    4,23



                             Por: E. Seno                    23
                           FE-UAN - 2006
Parâmetros de vectores aleatórios

Exemplos – resolução (v. a. Discretas):

   Calculemos de seguida os valores esperados marginais
   de cada variável:
   E(X) = Σx.fx(x) = 1,04; E(Y) = Σy.fy(y) = 3,55

           Y      2      3          4           5   fx(xi)   xi.fx(xi)
     X
       0          0,2   0,06       0,05     0,00    0,31             0
       1         0,05    0,1       0,04     0,15    0,34         0,34
       2         0,04   0,06       0,05     0,20    0,35           0,7
      fy(yj)     0,29   0,22      0,14     0,35       1         1,04
     yj.fy(yj)   0,58   0,66      0,56     1,75     3,55


                                 Por: E. Seno                            24
                               FE-UAN - 2006
Parâmetros de vectores aleatórios

Exemplos – resolução (v. a. Discretas):

   Calculemos E(X2) e E(Y2)
   E(X2) = Σx2.fx(x) = 1,74 ; E(Y2) = Σy2.fy(y) = 14,1

           Y   2          3           4        5      fx(xi)   xi2.fx(xi)
   X
       0           0,2   0,06        0,05      0,00    0,31             0
       1       0,05       0,1        0,04      0,15    0,34         0,34
       2       0,04      0,06        0,05      0,20    0,35           1,4
    fy(yj)     0,29      0,22        0,14      0,35        1       1,74

  yj2.fy(yj)   1,16      1,98        2,24      8,75    14,1



                                Por: E. Seno                            25
                              FE-UAN - 2006
Parâmetros de vectores aleatórios

Exemplos – resolução (v. a. Discretas):
   Cálculo da covariância:
   Covxy = E(XY) – E(X).E(Y) = 4,23 – 1,04x3,55 = 0,538.

   Variâncias:
      V(X) = E(X2) – E2(X) = 1,74 – (1,04)2 = 0,6584.
      V(Y) = E(Y2) – E2(Y) = 14,1 – (3,55)2 = 1,5275.


        Cov xy       0,538
  rxy =        =                = 0,536 = 53,6%.
        σ xσ y   0,6584 ×1,5275
   Covxy = 0,536 > 0 ⇒ X e Y aumentam no mesmo sentido;
   Covxy = 0,536 > 0,5 ⇒ Э correlação forte entre X e Y.


                           Por: E. Seno                    26
                         FE-UAN - 2006
Parâmetros de vectores aleatórios
Exemplos – resolução (v. a. Discretas):

   Valor esperado condicional de X:
                        2                            2
                                                          f ( x;2 )
    E ( X  Y = 2) =   ∑
                       x=0
                             xf ( x  Y = 2 ) = ∑ x
                                                    x=0    f y (2)
                                                                    =

          0,2        0 ,05       0 ,04
    = 0×        + 1×        + 2×        = 0 , 44828 .
         0 , 29      0 , 29      0 , 29

               X        f(xi;2)        f(xiY=2)          xi.f(xiY=2)
               0               0,2         0,6897                       0
               1              0,05         0,1724             0,17241
               2              0,04         0,1379             0,27586
               Σ            0,29            1                0,44828

                                     Por: E. Seno                           27
                                   FE-UAN - 2006
Parâmetros de vectores aleatórios

Exemplos – resolução (v. a. Discretas):

   Valor esperado condicional de Y:
                     5                                5
                                                          f (1; y )
  E ( Y  X = 1) =   ∑
                     y=2
                           yf ( y  X = 1) = ∑ y
                                                  y=2      f x (1)
                                                                    =

       0 , 05       0 ,1      0 , 04      0 ,15
  = 2×        + 3×       + 4×        + 5×       = 3 ,85 .
       0 ,34       0 ,34      0 ,34       0 ,34

             y               2         3          4        5       Σ
           f(1;yj)          0,05       0,1    0,04        0,15    0,34
         f(yjX=1)          0,15     0,29     0,12        0,44          1
        yj.f(yjX=1)        0,29     0,88     0,47        2,21    3,85

                                   Por: E. Seno                             28
                                 FE-UAN - 2006
Parâmetros de vectores aleatórios
Exemplos – resolução (v. a. contínuas):

   Comecemos por determinar o valor esperado conjunto

                                                       1    1
                                                   +      +
                    + ∞+ ∞                              2    2
                                       1
   E ( XY ) = ∫ ∫ xyf ( x , y ) dxdy =                 ∫ ∫ xydxdy =
              − ∞− ∞
                                       2               1    1
                                                   −      −
                                                        2    2

         +
             1
                    ⎡ + 12 ⎤         +
                                       1
                                                         +
                                                             1
     1        2
                    ⎢       ⎥      1    2
                                                 ⎡ x2 ⎤       2
   =
     2       ∫    y ⎢ ∫ xdx ⎥.dy =
                                   2 ∫1
                                                y⎢ ⎥
                                                 ⎣ 2 ⎦−
                                                                  .dy = 0
                    ⎢− 1    ⎥
           1                                                 1
         −                           −
            2       ⎣    2  ⎦           2                     2



                                 Por: E. Seno                               29
                               FE-UAN - 2006
Parâmetros de vectores aleatórios

Exemplos – resolução (v. a. contínuas):

   Cálculo dos valores esperados marginais de X e de Y:
                                              1
                                          +
                +∞                             2
                                  1
      E ( X ) = ∫ xf x ( x ) dx =             ∫ xdx   = 0.
                −∞                 2          1
                                          −
                                               2

      e
                                              1
                                          +
               +∞                              2
                                 1
      E (Y ) = ∫ yf y ( y ) dy =              ∫ ydy   =0.
               −∞                 2           1
                                          −
                                               2


                           Por: E. Seno                      30
                         FE-UAN - 2006
Parâmetros de vectores aleatórios

Exemplos – resolução (v. a. contínuas):

   Cálculo de E(X2) e E(Y2)
                                                         1
                                                     +
                   +∞                                     2
                                                1
     E(X ) =           ∫   x 2 f x ( x ) dx =            ∫   x 2 dx =
           2

                   −∞                            2       1
                                                     −
                                                          2
                       1
                   +
      1 ⎡x ⎤   3        2          1   ⎛ 1     1 ⎞ 1
         ⎢ ⎥                 =        ×⎜    +     ⎟=
       2 ⎣ 3 ⎦−        1           2×3 ⎝2 2   2 2 ⎠ 6
                        2



                                     1
     E (Y 2 ) = E ( X 2 ) =
                                     6

   V(X) = V(Y) = E(X2) – E2(X) =

                                              Por: E. Seno              31
                                            FE-UAN - 2006

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Gráfico (seno e cosseno)
Gráfico (seno e cosseno)Gráfico (seno e cosseno)
Gráfico (seno e cosseno)
neliosnahum
 
Potencial elétrico
Potencial elétricoPotencial elétrico
Potencial elétrico
fisicaatual
 
Álgebra básica, potenciação, notação científica, radiciação, polinômios, fato...
Álgebra básica, potenciação, notação científica, radiciação, polinômios, fato...Álgebra básica, potenciação, notação científica, radiciação, polinômios, fato...
Álgebra básica, potenciação, notação científica, radiciação, polinômios, fato...
Carlos Campani
 
Funcao Polinomial Do 1 Grau
Funcao Polinomial Do 1 GrauFuncao Polinomial Do 1 Grau
Funcao Polinomial Do 1 Grau
Antonio Carneiro
 
Produto cartesiano e função definição
Produto cartesiano e função  definiçãoProduto cartesiano e função  definição
Produto cartesiano e função definição
Meire de Fatima
 

Mais procurados (20)

Aula 05 derivadas - conceitos iniciais
Aula 05   derivadas - conceitos iniciaisAula 05   derivadas - conceitos iniciais
Aula 05 derivadas - conceitos iniciais
 
Gráfico (seno e cosseno)
Gráfico (seno e cosseno)Gráfico (seno e cosseno)
Gráfico (seno e cosseno)
 
Funcoes trigonometricas senoides
Funcoes trigonometricas  senoidesFuncoes trigonometricas  senoides
Funcoes trigonometricas senoides
 
Limites parte1
Limites parte1Limites parte1
Limites parte1
 
Produto escalar
Produto escalarProduto escalar
Produto escalar
 
FUNÇÃO POLINOMIAL DO 2º GRAU.pptx
FUNÇÃO POLINOMIAL DO  2º GRAU.pptxFUNÇÃO POLINOMIAL DO  2º GRAU.pptx
FUNÇÃO POLINOMIAL DO 2º GRAU.pptx
 
05a-integrais de linha
05a-integrais de linha05a-integrais de linha
05a-integrais de linha
 
Tópico 08 - Derivadas
Tópico 08 - DerivadasTópico 08 - Derivadas
Tópico 08 - Derivadas
 
Lista 3 expressões algébricas
Lista 3   expressões algébricasLista 3   expressões algébricas
Lista 3 expressões algébricas
 
TD - travaux dirigé etude de fonction ( exercice ) Soufiane MERABTI
TD - travaux dirigé etude de fonction ( exercice ) Soufiane MERABTITD - travaux dirigé etude de fonction ( exercice ) Soufiane MERABTI
TD - travaux dirigé etude de fonction ( exercice ) Soufiane MERABTI
 
Potencial elétrico
Potencial elétricoPotencial elétrico
Potencial elétrico
 
Curvas de nível
Curvas de nívelCurvas de nível
Curvas de nível
 
Função de Distribuição Acumulada
Função de Distribuição AcumuladaFunção de Distribuição Acumulada
Função de Distribuição Acumulada
 
Álgebra básica, potenciação, notação científica, radiciação, polinômios, fato...
Álgebra básica, potenciação, notação científica, radiciação, polinômios, fato...Álgebra básica, potenciação, notação científica, radiciação, polinômios, fato...
Álgebra básica, potenciação, notação científica, radiciação, polinômios, fato...
 
Fisica 02 - Ondas I
Fisica 02 - Ondas IFisica 02 - Ondas I
Fisica 02 - Ondas I
 
Funcao Polinomial Do 1 Grau
Funcao Polinomial Do 1 GrauFuncao Polinomial Do 1 Grau
Funcao Polinomial Do 1 Grau
 
Teoria das Categorias: Uma introdução
Teoria das Categorias: Uma introduçãoTeoria das Categorias: Uma introdução
Teoria das Categorias: Uma introdução
 
Formulario de Física
Formulario de FísicaFormulario de Física
Formulario de Física
 
Produto cartesiano e função definição
Produto cartesiano e função  definiçãoProduto cartesiano e função  definição
Produto cartesiano e função definição
 
Exercícios: reducao ao 1º quadrante
Exercícios: reducao ao 1º quadranteExercícios: reducao ao 1º quadrante
Exercícios: reducao ao 1º quadrante
 

Destaque

Aula 8 variáveis aleatória contínua - parte 1
Aula 8   variáveis aleatória contínua - parte 1Aula 8   variáveis aleatória contínua - parte 1
Aula 8 variáveis aleatória contínua - parte 1
Ariel Rennó Chaves
 
5 variáveis aleatórias contínuas
5   variáveis aleatórias contínuas5   variáveis aleatórias contínuas
5 variáveis aleatórias contínuas
Meireles01
 
Slides de estatística aplicada (3º bimestre.2012)
Slides de estatística aplicada (3º bimestre.2012)Slides de estatística aplicada (3º bimestre.2012)
Slides de estatística aplicada (3º bimestre.2012)
Enio José Bolognini
 
Cap4 - Parte 6 - Distribuições Discretas Exercicios Resolvidos
Cap4 - Parte 6 - Distribuições Discretas Exercicios ResolvidosCap4 - Parte 6 - Distribuições Discretas Exercicios Resolvidos
Cap4 - Parte 6 - Distribuições Discretas Exercicios Resolvidos
Regis Andrade
 

Destaque (13)

Aula 8 variáveis aleatória contínua - parte 1
Aula 8   variáveis aleatória contínua - parte 1Aula 8   variáveis aleatória contínua - parte 1
Aula 8 variáveis aleatória contínua - parte 1
 
Aula 7 variáveis aleatórias
Aula 7   variáveis aleatóriasAula 7   variáveis aleatórias
Aula 7 variáveis aleatórias
 
Variáveis aleatórias contínuas - Estatística II
Variáveis aleatórias contínuas - Estatística IIVariáveis aleatórias contínuas - Estatística II
Variáveis aleatórias contínuas - Estatística II
 
5 variáveis aleatórias contínuas
5   variáveis aleatórias contínuas5   variáveis aleatórias contínuas
5 variáveis aleatórias contínuas
 
Trigonometria 1
Trigonometria 1Trigonometria 1
Trigonometria 1
 
estatis
estatisestatis
estatis
 
Variáveis aleatórias discretas - Estatística II
Variáveis aleatórias discretas - Estatística IIVariáveis aleatórias discretas - Estatística II
Variáveis aleatórias discretas - Estatística II
 
Conceitos de estatística espacial
Conceitos de estatística espacialConceitos de estatística espacial
Conceitos de estatística espacial
 
Legislação de biodiversidade
Legislação de biodiversidadeLegislação de biodiversidade
Legislação de biodiversidade
 
Probabilidade e estatística - Variáveis Aleatórias
Probabilidade e estatística - Variáveis AleatóriasProbabilidade e estatística - Variáveis Aleatórias
Probabilidade e estatística - Variáveis Aleatórias
 
Slides de estatística aplicada (3º bimestre.2012)
Slides de estatística aplicada (3º bimestre.2012)Slides de estatística aplicada (3º bimestre.2012)
Slides de estatística aplicada (3º bimestre.2012)
 
Cap4 - Parte 6 - Distribuições Discretas Exercicios Resolvidos
Cap4 - Parte 6 - Distribuições Discretas Exercicios ResolvidosCap4 - Parte 6 - Distribuições Discretas Exercicios Resolvidos
Cap4 - Parte 6 - Distribuições Discretas Exercicios Resolvidos
 
Apresentação de slides pronto
Apresentação de slides prontoApresentação de slides pronto
Apresentação de slides pronto
 

Semelhante a Características das variáveis aleatórias

Modulo 7 funçao exponencial
Modulo 7   funçao exponencialModulo 7   funçao exponencial
Modulo 7 funçao exponencial
Luciano Franklin
 
funcoes1_slides.pptx matematica,engenharia e afins
funcoes1_slides.pptx matematica,engenharia e afinsfuncoes1_slides.pptx matematica,engenharia e afins
funcoes1_slides.pptx matematica,engenharia e afins
JosJunior621067
 
Calculo vetorial
Calculo vetorialCalculo vetorial
Calculo vetorial
tooonks
 
Aula funcoes 1° e 2° graus
Aula   funcoes 1° e 2° grausAula   funcoes 1° e 2° graus
Aula funcoes 1° e 2° graus
Daniel Muniz
 
Apostila 002 funções exponencial
Apostila  002 funções exponencialApostila  002 funções exponencial
Apostila 002 funções exponencial
con_seguir
 
Apostila 001 funções
Apostila  001 funçõesApostila  001 funções
Apostila 001 funções
con_seguir
 
Varaleat
VaraleatVaraleat
Varaleat
Carlos
 
Exame matematica
Exame matematicaExame matematica
Exame matematica
João Pinto
 

Semelhante a Características das variáveis aleatórias (20)

Calculo1 aula10
Calculo1 aula10Calculo1 aula10
Calculo1 aula10
 
Modulo 7 funçao exponencial
Modulo 7   funçao exponencialModulo 7   funçao exponencial
Modulo 7 funçao exponencial
 
Questesdematemtica ano2003
Questesdematemtica ano2003Questesdematemtica ano2003
Questesdematemtica ano2003
 
Ex algebra (9)
Ex algebra  (9)Ex algebra  (9)
Ex algebra (9)
 
funcoes1_slides.pptx matematica,engenharia e afins
funcoes1_slides.pptx matematica,engenharia e afinsfuncoes1_slides.pptx matematica,engenharia e afins
funcoes1_slides.pptx matematica,engenharia e afins
 
Calculo vetorial
Calculo vetorialCalculo vetorial
Calculo vetorial
 
Aula funcoes 1° e 2° graus
Aula   funcoes 1° e 2° grausAula   funcoes 1° e 2° graus
Aula funcoes 1° e 2° graus
 
www.AulasDeMatematicaApoio.com - Matemática - Função Afim
www.AulasDeMatematicaApoio.com  - Matemática - Função Afimwww.AulasDeMatematicaApoio.com  - Matemática - Função Afim
www.AulasDeMatematicaApoio.com - Matemática - Função Afim
 
01 funes
01 funes01 funes
01 funes
 
Apostila 002 funções exponencial
Apostila  002 funções exponencialApostila  002 funções exponencial
Apostila 002 funções exponencial
 
Derivadas
DerivadasDerivadas
Derivadas
 
www.aulaparticularonline.net.br - Matemática - Função Afim
www.aulaparticularonline.net.br - Matemática -  Função Afimwww.aulaparticularonline.net.br - Matemática -  Função Afim
www.aulaparticularonline.net.br - Matemática - Função Afim
 
Aula11.pdf
Aula11.pdfAula11.pdf
Aula11.pdf
 
www.AulasDeMatematicaApoio.com.br - Matemática - Função Afim
 www.AulasDeMatematicaApoio.com.br  - Matemática - Função Afim www.AulasDeMatematicaApoio.com.br  - Matemática - Função Afim
www.AulasDeMatematicaApoio.com.br - Matemática - Função Afim
 
www.AulasDeMatematicanoRJ.Com.Br -Matemática - Função Afim
 www.AulasDeMatematicanoRJ.Com.Br  -Matemática -  Função Afim www.AulasDeMatematicanoRJ.Com.Br  -Matemática -  Função Afim
www.AulasDeMatematicanoRJ.Com.Br -Matemática - Função Afim
 
Mat funcoes 002
Mat funcoes  002Mat funcoes  002
Mat funcoes 002
 
Apostila 001 funções
Apostila  001 funçõesApostila  001 funções
Apostila 001 funções
 
Varaleat
VaraleatVaraleat
Varaleat
 
Exame matematica
Exame matematicaExame matematica
Exame matematica
 
Prova 1a
Prova 1aProva 1a
Prova 1a
 

Mais de CarlosPimentelGeocientista (9)

Coeficientes atrito
Coeficientes atritoCoeficientes atrito
Coeficientes atrito
 
Apnt 115 2
Apnt 115 2Apnt 115 2
Apnt 115 2
 
05 forca e leis de newton
05 forca e leis de newton05 forca e leis de newton
05 forca e leis de newton
 
1listadeexercicios1ano2 b
1listadeexercicios1ano2 b1listadeexercicios1ano2 b
1listadeexercicios1ano2 b
 
Exame escrito de estat. i 2006-2007
Exame escrito de  estat. i   2006-2007Exame escrito de  estat. i   2006-2007
Exame escrito de estat. i 2006-2007
 
Exame escrito de estat. i 2006-2007 - correcção
Exame escrito de  estat. i   2006-2007 - correcçãoExame escrito de  estat. i   2006-2007 - correcção
Exame escrito de estat. i 2006-2007 - correcção
 
Análise de séries cronológicas
Análise de séries cronológicasAnálise de séries cronológicas
Análise de séries cronológicas
 
Teoria de probabilidades
Teoria de probabilidadesTeoria de probabilidades
Teoria de probabilidades
 
Topografia
TopografiaTopografia
Topografia
 

Último

A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 

Último (20)

A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 

Características das variáveis aleatórias

  • 1. Material para os estudantes do 2.º ano CARACTERÍSTICAS DE VARIÁVEIS ALEATÓRIAS Por: E. Seno 1 FE-UAN - 2006
  • 2. Características (Medidas) das v. a. Valor esperado = Esperança matemática (média) Variância, Desvio-padrão e Coeficiente de variação Covariância Coeficiente de Correlação Por: E. Seno 2 FE-UAN - 2006
  • 3. Valor esperado Definição: Centro de gravidade da distribuição de probabilidade da variável aleatória Matematicamente: • Para variável discreta: N E ( X ) = µ x = ∑ xi . f ( xi ) i =1 • Para variável contínua: +∞ E( X ) = µx = ∫ x. f ( x)dx −∞ Por: E. Seno 3 FE-UAN - 2006
  • 4. Valor esperado Exemplo – v. a. d.: No caso do lançamento de uma moeda três vezes, pode- se calcular o número esperado de faces, da seguinte forma: N 4 E ( x) = ∑ xi . f ( xi ) =∑ xi . f ( xi ) = i =1 i =1 = 0 × 0,125 + 1× 0,375 + 2 × 0,375 + 3 × 0,125 = = 0 + 0,375 + 0,75 + 0,375 = 1,5. Ou, seja: x 0 1 2 3 ∑ f(x) = 0,125 0,375 0,375 0,125 1 x.f(x) 0 0,375 0,75 0,375 1,5 Por: E. Seno 4 FE-UAN - 2006
  • 5. Valor esperado Exemplo – v. a. c.: : No caso da variável a. contínua, calculamos o valor esperado da variável cuja função de densidade é dada por: ⎧ 0 ⎪x ; x< 0 f ( x) = ⎨ + 1 ; 0≤ x≤3 ⎪ 018 ⎩ 4 ; x >3 Da seguinte forma: +∞ ⎛ x 1⎞ 3 E ( x) = − ∫∞ x. f ( x ) dx = ∫ x × ⎜ + ⎟ dx = 0 ⎝ 18 4 ⎠ 3 ⎡1 x 1 x ⎤3 ⎡ 1 33 1 3 2 ⎤ 2 ⎢ × + × ⎥ = ⎢ × + × ⎥ − 0 = 1,625 . ⎣18 3 4 2 ⎦ 0 ⎣18 3 4 2 ⎦ Por: E. Seno 5 FE-UAN - 2006
  • 6. Valor esperado Propriedades: 1. E(a) = a N N E (a ) = ∑ af ( xi ) = a ∑ f (xi ) = a.1 = a, i =1 i =1 ou , +∞ +∞ E (a ) = ∫ af ( x)dx = a ∫ f ( x)dx = a.1 = a −∞ −∞ Por: E. Seno 6 FE-UAN - 2006
  • 7. Valor esperado Propriedades: 2. E(X+Y) = E(X) + E(Y) (Podemos demonstrar para o caso de uma v. a. Discreta) M N M N E ( X + Y ) = ∑∑ ( xi + y j ) f ( xi , y j ) =∑∑ xi f ( xi , y j ) + i= j =1 i= j =1 M N M N N M + ∑∑ y j f ( xi , y j ) = ∑ xi ∑ f ( xi , y j ) + ∑ y j ∑ f ( xi , y j ) = i =1 j =1 i =1 j =1 j =1 i =1 M N = ∑ xi f x ( xi ) + ∑ y j f y ( y j ) = E ( X ) + E (Y ) i =1 j =1 Por: E. Seno 7 FE-UAN - 2006
  • 8. Valor esperado Propriedades: 3. E(a + bX) = E(a) + bE(X) = a + bE(X) 4. Valor esperado conjunto: M N E ( X , Y ) = ∑∑ ( xi , y j ) f ( xi , y j ), para v. a. discreta i= j =1 ou , + ∞+ ∞ E( X ,Y ) = ∫ ∫ xyf ( x, y)dxdy, − ∞− ∞ para v. a. contínua Por: E. Seno 8 FE-UAN - 2006
  • 9. Valor esperado Propriedades: 5. Valor esperado conjunto de variáveis aleatórias independentes: E(XY) = E(X).E(Y) M N M N E(X,Y) = ∑ ∑ (x i ,y j )f(x i ,y j ) = ∑ ∑ xi .y j f x(x i )f y (y j ) = i= j =1 i= j =1 M N = ∑ xi f x(x i ).∑ y j f y (y j ) = E(X).E(Y) , para v. a. discreta i =1 j =1 ou , + ∞+ ∞ + ∞+ ∞ E ( X ,Y ) = ∫ ∫ xyf ( x , y ) dxdy = ∫ ∫ xyf − ∞− ∞ − ∞− ∞ x ( x ). f y ( y ) dxdy = +∞ +∞ = ∫ xf −∞ x ( x ) dx . ∫ yf y ( y ) dy = E ( X ). E (Y ), para v. a. contínua −∞ Por: E. Seno 9 FE-UAN - 2006
  • 10. Valor esperado Propriedades: 6. Valor esperado de uma soma de v. a. iid (independentes e identicamente distribuídas), isto é E(X1) = E(X2) = … = E(XN) e V(X1) = V(X2) = … = V(XN) E ( X 1 + X 2 + ... + X N ) = E ( X 1 ) + E ( X 2 ) + ... + E ( X N ) = 64444vezes 444 N 74 8 = E ( X ) + E ( X ) + ... + E ( X ) = N .E ( X ) Por: E. Seno 10 FE-UAN - 2006
  • 11. Valor esperado Propriedades: 7. Valor esperado condicionado De X dado Y : M M f(x i ,y j ) E(XY) = ∑x i =1 i f(x iy j ) = ∑x i =1 i f y (y j ) , ou +∞ +∞ f(x,y) E(XY) = ∫ −∞ xf(xy)dx = ∫ −∞ x f y (y) dx De Y dado X : N N f(x i ,y j ) E(YX) = ∑ j =1 y j f(y jx i ) = ∑j =1 yj f x (x i ) , ou +∞ +∞ f(x,y) E(YX) = ∫ −∞ yf(yx)dy = ∫ −∞ y f x (x) dy Por: E. Seno 11 FE-UAN - 2006
  • 12. Variância Definição: Valor esperado do quadrado do desvio entre a variável e o seu valor esperado, ou seja: σ2 = V(X) = E[X – E(X)]2 = E(X2) – E2(X) Onde: N E ( X ) = ∑ x i . f ( xi ) ; 2 2 para variáveis discretas, i =1 ou, +∞ E(X 2 ) = ∫ −∞ x 2 . f ( x)dx ; para variáveis contínuas E, E2(X) = [E(X)]2 Por: E. Seno 12 FE-UAN - 2006
  • 13. Variância Exemplo – v. a. d.: No caso do lançamento de uma moeda três vezes, pode- se calcular a variância do número esperado de faces, da seguinte forma: N 4 E (x ) = ∑ xi . f ( xi ) = ∑ xi . f ( xi ) = 2 2 2 i =1 i =1 = 0 2 × 0 ,125 + 1 2 × 0 , 375 + 2 2 × 0 , 375 + 3 2 × 0 ,125 = = 0 + 0 , 375 + 1, 5 + 1,125 = 3 . σ 2 = V ( X ) = E ( X 2 ) − E 2 ( X ) = 3 − (1, 5 ) 2 = 0 , 75 . σ = σ 2 = 0 , 75 = 0 , 866 . σ 0 , 866 Cv = = = 0 , 57735 = 57 , 7 %. E(X ) 1, 5 Por: E. Seno 13 FE-UAN - 2006
  • 14. Variância Exemplo – v. a. c.: Voltando ao exemplo anterior: +∞ ⎛ x 1⎞ 3 E ( x ) = ∫ x . f ( x ) dx = ∫ x × ⎜ + ⎟ dx = 2 2 2 −∞ 0 ⎝ 18 4 ⎠ 3 ⎡ 1 x4 1 x3 ⎤ ⎡ 1 3 4 1 33 ⎤ ⎢ × + × ⎥ = ⎢ × + × ⎥ − 0 = 3,375 . ⎣18 4 4 3 ⎦ 0 ⎣18 4 4 3 ⎦ σ 2 = V ( X ) = E ( x 2 ) − E 2 ( X ) = 3,375 − (1,625 ) 2 = 0,73438 . σ = σ 2 = 0,73438 = 0 .85696 . σ 0,85696 Cv = = = 0,52736 = 52 ,7 % E(X ) 1,625 Por: E. Seno 14 FE-UAN - 2006
  • 15. Variância Propriedades: 1. V(X) ≥ 0 2. V(a) = 0 V(a) = E[a – E(a)]2 = E(a – a)2 = E(0) = 0. 3. V(b.X) = E[bX – E(bX)]2 = E[bX – bE(X)]2 = = E{b[X – E(X)]}2 = E{b2.[X – E(X)]2} = = b2.E[X – E(X)]2 = b2.V(X) Por: E. Seno 15 FE-UAN - 2006
  • 16. Variância Propriedades: 4. V(X ± Y) = V(X) + V(Y) ± 2.Cov(XY) V ( X ± Y ) = E [( X ± Y ) − E ( X ± Y )] = E [X − E ( X ) ± Y m E (Y )] = 2 2 E{[X − E ( X )] ± [Y − E (Y )]} = E [X − E ( X )] + E [Y − E (Y )] ± 2 2 2 ± 2 E [X − E ( X )][Y − E (Y )] = V ( X ) + V (Y ) ± . ± 2[E ( XY ) − E ( X ) E (Y ) − E ( X ) E (Y ) + E ( X ) E (Y )] = = V ( X ) + V (Y ) ± 2[E ( XY ) − E ( X ) E (Y )] 1444 444 2 3 Cov xy Por: E. Seno 16 FE-UAN - 2006
  • 17. Variância Propriedades: 5. V(X ± Y) = V(X) + V(Y), se X e Y independentes, porque neste caso: E(XY) = E(X)E(Y). 6. V(a + bX) = b2.V(X) 7. Variância de uma soma de v. a. iid (independentes e identicamente distribuídas): V ( X 1 + X 2 + ... + X N ) = V ( X 1 ) + V ( X 2 ) + ... + V ( X N ) = 6444 N74444 4vezes 8 = V ( X ) + V ( X ) + ... + V ( X ) = N .V ( X ) Por: E. Seno 17 FE-UAN - 2006
  • 18. Covariância Definição: Medida de associação entre as variáveis (em termos absolutos) Covxy = E(XY) – E(X)E(Y) Logo, se X e Y são independentes ⇒ Covxy =0. Mas o contrário nem sempre é verdade Se Covxy > 0 ⇒ Relação directa entre as variáveis, evoluem no mesmo sentido; Se Covxy < 0 ⇒ Relação inversa entre as variáveis, evoluem em sentidos opostos. Se uma aumenta, outra diminui e vice-versa. Por: E. Seno 18 FE-UAN - 2006
  • 19. Coeficiente de correlação Definição: Medida de associação entre as variáveis (em termos relativos) E [ X − E ( X ) ][Y − E ( Y ) ] Cov r xy = = xy E [ X − E ( X ) ] . E [Y − E ( Y ) ] σ xσ 2 2 y |rxy| ≤ 1; Logo, se X e Y são independentes ⇒ rxy = 0. Mas o contrário nem sempre é verdade Em relação ao sinal, avalia-se o sentido da relação; Em relação à grandeza do valor, avalia-se a força da relação. Por: E. Seno 19 FE-UAN - 2006
  • 20. Coeficiente de correlação Definição – cont.: Em relação ao sinal: Se rxy > 0 ⇒ relação directa; Se rxy < 0 ⇒ relação inversa. Em relação à grandeza: Se 0 < |rxy| ≤ 0,5 ⇒ relação fraca; Se 0,5 < |rxy| < 1 ⇒ relação forte; Se |rxy| = 1 ⇒ correlação total. Por: E. Seno 20 FE-UAN - 2006
  • 21. Parâmetros de vectores aleatórios Exemplos: Calcule os coeficientes de correlação para as v. a. com as funções de probabilidade e de densidade conjuntas que se seguem: Função de probabilidade conjunta de X e Y Y 2 3 4 5 X 0 0,2 0,06 0,05 0 1 0,05 0,1 0,04 0,15 2 0,04 0,06 0,05 0,2 Por: E. Seno 21 FE-UAN - 2006
  • 22. Parâmetros de vectores aleatórios Exemplos: Função de densidade conjunta de X e Y ⎧ ⎪ 1 , - 1 ≤ x≤ 1 ; - 1 ≤ y≤ 1 f ( x, y ) = ⎨2 2 2 2 2 ⎪0 ⎩ caso contrário Por: E. Seno 22 FE-UAN - 2006
  • 23. Parâmetros de vectores aleatórios Exemplos – resolução (v. a. Discretas): Comecemos por determinar o valor esperado conjunto E(XY) = ΣΣxy.f(x,y) = 4,23 Y 2 3 4 5 Σ X 0 0 0 0 0 0 1 0,1 0,3 0,16 0,75 1,31 2 0,16 0,36 0,4 2 2,92 Σ 0,26 0,66 0,56 2,75 4,23 Por: E. Seno 23 FE-UAN - 2006
  • 24. Parâmetros de vectores aleatórios Exemplos – resolução (v. a. Discretas): Calculemos de seguida os valores esperados marginais de cada variável: E(X) = Σx.fx(x) = 1,04; E(Y) = Σy.fy(y) = 3,55 Y 2 3 4 5 fx(xi) xi.fx(xi) X 0 0,2 0,06 0,05 0,00 0,31 0 1 0,05 0,1 0,04 0,15 0,34 0,34 2 0,04 0,06 0,05 0,20 0,35 0,7 fy(yj) 0,29 0,22 0,14 0,35 1 1,04 yj.fy(yj) 0,58 0,66 0,56 1,75 3,55 Por: E. Seno 24 FE-UAN - 2006
  • 25. Parâmetros de vectores aleatórios Exemplos – resolução (v. a. Discretas): Calculemos E(X2) e E(Y2) E(X2) = Σx2.fx(x) = 1,74 ; E(Y2) = Σy2.fy(y) = 14,1 Y 2 3 4 5 fx(xi) xi2.fx(xi) X 0 0,2 0,06 0,05 0,00 0,31 0 1 0,05 0,1 0,04 0,15 0,34 0,34 2 0,04 0,06 0,05 0,20 0,35 1,4 fy(yj) 0,29 0,22 0,14 0,35 1 1,74 yj2.fy(yj) 1,16 1,98 2,24 8,75 14,1 Por: E. Seno 25 FE-UAN - 2006
  • 26. Parâmetros de vectores aleatórios Exemplos – resolução (v. a. Discretas): Cálculo da covariância: Covxy = E(XY) – E(X).E(Y) = 4,23 – 1,04x3,55 = 0,538. Variâncias: V(X) = E(X2) – E2(X) = 1,74 – (1,04)2 = 0,6584. V(Y) = E(Y2) – E2(Y) = 14,1 – (3,55)2 = 1,5275. Cov xy 0,538 rxy = = = 0,536 = 53,6%. σ xσ y 0,6584 ×1,5275 Covxy = 0,536 > 0 ⇒ X e Y aumentam no mesmo sentido; Covxy = 0,536 > 0,5 ⇒ Э correlação forte entre X e Y. Por: E. Seno 26 FE-UAN - 2006
  • 27. Parâmetros de vectores aleatórios Exemplos – resolução (v. a. Discretas): Valor esperado condicional de X: 2 2 f ( x;2 ) E ( X Y = 2) = ∑ x=0 xf ( x Y = 2 ) = ∑ x x=0 f y (2) = 0,2 0 ,05 0 ,04 = 0× + 1× + 2× = 0 , 44828 . 0 , 29 0 , 29 0 , 29 X f(xi;2) f(xiY=2) xi.f(xiY=2) 0 0,2 0,6897 0 1 0,05 0,1724 0,17241 2 0,04 0,1379 0,27586 Σ 0,29 1 0,44828 Por: E. Seno 27 FE-UAN - 2006
  • 28. Parâmetros de vectores aleatórios Exemplos – resolução (v. a. Discretas): Valor esperado condicional de Y: 5 5 f (1; y ) E ( Y X = 1) = ∑ y=2 yf ( y X = 1) = ∑ y y=2 f x (1) = 0 , 05 0 ,1 0 , 04 0 ,15 = 2× + 3× + 4× + 5× = 3 ,85 . 0 ,34 0 ,34 0 ,34 0 ,34 y 2 3 4 5 Σ f(1;yj) 0,05 0,1 0,04 0,15 0,34 f(yjX=1) 0,15 0,29 0,12 0,44 1 yj.f(yjX=1) 0,29 0,88 0,47 2,21 3,85 Por: E. Seno 28 FE-UAN - 2006
  • 29. Parâmetros de vectores aleatórios Exemplos – resolução (v. a. contínuas): Comecemos por determinar o valor esperado conjunto 1 1 + + + ∞+ ∞ 2 2 1 E ( XY ) = ∫ ∫ xyf ( x , y ) dxdy = ∫ ∫ xydxdy = − ∞− ∞ 2 1 1 − − 2 2 + 1 ⎡ + 12 ⎤ + 1 + 1 1 2 ⎢ ⎥ 1 2 ⎡ x2 ⎤ 2 = 2 ∫ y ⎢ ∫ xdx ⎥.dy = 2 ∫1 y⎢ ⎥ ⎣ 2 ⎦− .dy = 0 ⎢− 1 ⎥ 1 1 − − 2 ⎣ 2 ⎦ 2 2 Por: E. Seno 29 FE-UAN - 2006
  • 30. Parâmetros de vectores aleatórios Exemplos – resolução (v. a. contínuas): Cálculo dos valores esperados marginais de X e de Y: 1 + +∞ 2 1 E ( X ) = ∫ xf x ( x ) dx = ∫ xdx = 0. −∞ 2 1 − 2 e 1 + +∞ 2 1 E (Y ) = ∫ yf y ( y ) dy = ∫ ydy =0. −∞ 2 1 − 2 Por: E. Seno 30 FE-UAN - 2006
  • 31. Parâmetros de vectores aleatórios Exemplos – resolução (v. a. contínuas): Cálculo de E(X2) e E(Y2) 1 + +∞ 2 1 E(X ) = ∫ x 2 f x ( x ) dx = ∫ x 2 dx = 2 −∞ 2 1 − 2 1 + 1 ⎡x ⎤ 3 2 1 ⎛ 1 1 ⎞ 1 ⎢ ⎥ = ×⎜ + ⎟= 2 ⎣ 3 ⎦− 1 2×3 ⎝2 2 2 2 ⎠ 6 2 1 E (Y 2 ) = E ( X 2 ) = 6 V(X) = V(Y) = E(X2) – E2(X) = Por: E. Seno 31 FE-UAN - 2006