SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 6
Baixar para ler offline
Física Geral I – EF, ESI, MAT, FQ, Q, BQ, OCE, EAm                       DF - Universidade do Algarve
Protocolos das Aulas Práticas – 2003 / 2004




                         COEFICIENTES DE ATRITO


1. Resumo

   Corpos de diferentes materiais são deixados, sem velocidade inicial, sobre um plano inclinado.
Estuda-se o ângulo a partir do qual o movimento se inicia, bem como a aceleração do movimento
adquirido, em função da natureza dos corpos.



2. Tópicos teóricos


                                                                    s




                                                                α


                                                 Fig. 1


    Considere-se um corpo colocado sobre um plano inclinado com atrito (fig.1). Supondo que o
ângulo de inclinação do plano é pequeno, o corpo manter-se-á em equilíbrio pois a componente útil
do peso (paralela ao plano) não será suficiente para compensar a força de atrito estático. À
medida que se aumenta o ângulo, α, a componente útil do peso aumenta também, atingindo-se, em
determinado ponto, a igualdade entre a referida componente do peso e a força de atrito estático.
Nessa altura tem-se:

                                              tg (α ) = µ e .                                    (1)


Na equação, µe representa o coeficiente de atrito estático entre os materiais de que são feitos o
corpo e o plano inclinado.
    Habitualmente é mais difícil colocar o corpo em movimento sobre o plano do que manter esse
movimento. Este facto é traduzido pelo maior valor do coeficiente de atrito estático relativamente ao
coeficiente de atrito cinético. Ou seja, a força de atrito que surge entre duas superfícies em


                                                                                               CA - 7
Física Geral I – EF, ESI, MAT, FQ, Q, BQ, OCE, EAm,                        DF - Universidade do Algarve
Protocolos das Aulas Práticas – 2003 / 2004

contacto é maior quando as superfícies estão em repouso relativo, do que quando existe movimento
entre elas.
    O coeficiente de atrito cinético, µc, pode ser determinado experimentalmente através de medidas
da aceleração, a, que o corpo adquire no seu movimento ao longo do plano inclinado de ângulo α:

                                      a = g (sen (α ) − µ c cos(α )) .                             (2)

onde g representa a aceleração gravítica.
     Medir-se-á, portanto, neste trabalho, a aceleração do movimento do corpo ao longo do plano
inclinado, determinando-se, a partir dela, o coeficiente de atrito cinético. A medida da aceleração, a,
será feita com base na relação que existe entre a distância percorrida pelo corpo ao longo do plano
inclinado, s, e o tempo gasto durante o seu percurso, t:

                                                      1 2
                                                s=      at                                         (3)
                                                      2

atendendo a que o corpo é posto em movimento sem velocidade inicial.
    Assume-se, nos cálculos, que o valor da aceleração da gravidade é conhecido e dado por
g = 9.80665 m s -2.



3. Problemas propostos

  Pretende-se estudar o movimento de corpos que escorregam ao longo de um plano inclinado
com atrito. Procura-se determinar:

   3.1.    o coeficiente de atrito estático em função dos materiais de que são feitos os corpos e o
           plano inclinado;
   3.2.    o coeficiente de atrito cinético em função dos materiais de que são feitos os corpos e o
           plano inclinado;

     Pretende-se ainda comparar os valores dos coeficientes de atrito estático com os valores dos
coeficientes de atrito cinético.




4. Material

    Plano inclinado em alumínio.
    Um paralelepípedo de madeira forrado, em cada face, com um material diferente.
    Relógio electrónico.
    Dois detectores fotoeléctricos.

CA - 8
Física Geral I – EF, ESI, MAT, FQ, Q, BQ, OCE, EAm                        DF - Universidade do Algarve
Protocolos das Aulas Práticas – 2003 / 2004

    Fita métrica.
    Fios de ligação.


5. Procedimento experimental

   Tenha o cuidado de anotar os erros de leitura de escala associados a todos os aparelhos de
medida que usar.

   5.1.    Determinação do coeficiente de atrito estático.

      5.1.1.    Coloque uma das faces do paralelepípedo sobre o plano inclinado tendo o cuidado
                de garantir que o ângulo de inclinação é suficientemente pequeno para que o corpo
                não inicie o seu movimento.
      5.1.2.    Aumente gradual e lentamente o ângulo de inclinação até que o corpo tenda a iniciar
                o seu movimento.
      5.1.3.    Meça, nessa altura, a inclinação do plano baseando-se no seguinte esquema:

                                        A




                                                              α       C
                                    B
                                                     Fig. 2


      5.1.4.    Repita 10 vezes os procedimentos anteriores de forma a definir melhor o ângulo
                crítico a partir do qual o movimento se inicia.
      5.1.5.    Repita os pontos de 5.1.1. a 5.1.4. para as restantes faces do paralelepípedo.

   5.2.    Determinação do coeficiente de atrito cinético.

      5.2.1.    Escolha um ângulo de inclinação para o plano superior ao ângulo crítico
                anteriormente determinado (desta forma o corpo não estará em equilíbrio sobre o
                plano).
      5.2.2.    Fixe a distância, s, a percorrer sobre o plano inclinado (a maior possível de acordo
                com as condições da experiência) colocando os dois detectores fotoeléctricos nos
                extremos do percurso (fig. 1).
      5.2.3.    Largue (sem velocidade inicial, ou seja, junto ao primeiro detector) o corpo, com
                uma das faces voltada para baixo, sobre o plano inclinado, medindo o tempo de
                passagem, t, entre os dois fotodetectores. Repita esta medida 5 vezes.
                                                                                                 CA - 9
Física Geral I – EF, ESI, MAT, FQ, Q, BQ, OCE, EAm,                       DF - Universidade do Algarve
Protocolos das Aulas Práticas – 2003 / 2004

      5.2.4.    Fixe uma nova distância, s, e proceda como em 5.2.3..
      5.2.5.    Repita 5.2.4. até perfazer 5 distâncias diferentes. Elabore uma tabela de duas
                entradas com os valores de s e t medidos.
      5.2.6.    Repita a experiência com as faces de que dispõe.



6. Análise dos resultados obtidos

   6.1.    Determinação do coeficiente de atrito estático.

      6.1.1. Calcule os valores médios dos comprimentos AB e BC referidos em 5.1. (ver fig.
             2). Estime também os erros associados a essas medidas.
      6.1.2. Determine o coeficiente de atrito estático bem como o erro que afecta a sua medida.

   6.2.    Determinação do coeficiente de atrito cinético.

      6.2.1. Calcule os valores médios dos tempos referidos em 5.2.3. estimando os erros
             aleatórios associados a essas medidas.
      6.2.2. Construa, para cada face, uma tabela com os valores de s, t, e t 2 utilizando os
             valores de tempo calculados em 6.2.1. (não esqueça os erros associados a cada uma
             das grandezas).
      6.2.3. Usando as tabelas referidas em 6.2.2. construa, para cada face, um gráfico de s em
             função de t 2. Ajuste uma recta de regressão linear a cada gráfico. Calcule, a partir dos
             coeficientes das regressões, o valor da aceleração do movimento de cada corpo,
             atendendo a que teoricamente se espera:

                                                      1 2
                                                 s=     at + 0
                                                      2
               Determine também o erro que afecta a aceleração.
      6.2.4. Sabendo que, para a situação estudada, se espera que a aceleração do sistema tenha
             a forma (2), calcule o coeficiente de atrito cinético para cada face.




CA - 10
Física Geral I – EF, ESI, MAT, FQ, Q, BQ, OCE, EAm                           DF - Universidade do Algarve
Protocolos das Aulas Práticas – 2003 / 2004


Apêndice
   Estudo do movimento de corpos que deslizam num plano inclinado com atrito

                                                               Y
                                                               N

                                       Fa
                                                                    X
                                              P
                                                               α

                                                  Fig. A.1

     Considere-se um corpo que é colocado sobre um plano inclinado com atrito (fig. A.1). Na
         r                                                                    r               r
figura, N representa a reacção normal do plano inclinado sobre o corpo, P o seu peso e Fa a
força de atrito entre o plano e o corpo. Verifica-se experimentalmente que, enquanto o ângulo α de
inclinação do plano for suficientemente pequeno, o corpo mantém-se em equilíbrio. Apenas quando
o ângulo atinge em certo valor crítico, α c, é que o corpo tende a iniciar o movimento. Nesta
situação estamos no limite em que todas as forças que actuam sobre o corpo ainda se compensam
mas começa a desenvolver-se uma força resultante segundo o eixo XX assinalado na figura A.1.
Usando o referencial representado na mesma figura pode-se escrever:
                         N − P cos(α c ) = 0                (segundo o eixo YY)
                        
                                                                                                  (A.1)
                         Psen (α ) − F = 0
                                c      a                    (segundo o eixo XX)

    Note-se que, apesar das forças que actuam segundo o eixo YY se compensarem em qualquer
situação, segundo o eixo XX apenas se compensam para ângulos de abertura iguais ou inferiores ao
ângulo crítico, α c.
    Atendendo a que:
                                        P = mg e Fa = µN                                           (A.2)

sendo m a massa do corpo, as equações (A.1) podem ser escritas na forma:

                                      N = mg cos(α c )
                                     
                                                                                                  (A.3)
                                     sen (α ) − µ cos (α ) = 0
                                           c            c


    A segunda equação (A.3) permite calcular o valor de µ, que é o chamado coeficiente de atrito.
O valor do coeficiente de atrito correspondente à situação em que o corpo está na eminência de
iniciar o seu movimento designa-se por coeficiente de atrito estático e pode ser calculado por:
                                           µ e = tg (α c ) .                                 (A.4)
                                                                                                 CA - 11
Física Geral I – EF, ESI, MAT, FQ, Q, BQ, OCE, EAm,                               DF - Universidade do Algarve
Protocolos das Aulas Práticas – 2003 / 2004



    Quando a abertura do plano inclinado é superior ao ângulo crítico, o corpo já não se mantém em
equilíbrio, havendo uma força resultante segundo a direcção XX, da qual resulta um movimento
acelerado. Observa-se ainda que a força de atrito tende a ser menor quando o corpo se desloca em
relação ao plano inclinado, por comparação com a situação estática. Isto traduz-se num valor
diferente para o coeficiente de atrito, o qual assume, no caso em que há movimento, a designação
de coeficiente de atrito cinético.
    Na situação em que a abertura do plano inclinado é superior ao ângulo crítico pode-se então
escrever:

                          N − P cos(α ) = 0                (segundo o eixo YY)
                         
                                                                                                       (A.5)
                          Psen (α ) − F = ma
                                       a                   (segundo o eixo XX)


   Estas expressões descrevem a dinâmica do movimento do corpo ao longo do plano inclinado,
sendo equivalentes a:

                                        N = mg cos (α )
                                       
                                                                                                       (A.6)
                                        g (sen (α ) − µ cos (α )) = a
                                                       c


   A segunda equação A.6 permite determinar experimentalmente o coeficiente de atrito cinético a
partir de medidas da aceleração adquirida pelo corpo no seu movimento ao longo do plano
inclinado.
  Assumindo que o corpo inicia o seu movimento sobre o plano inclinado sem velocidade inicial,
pode-se escrever (ainda em relação ao referencial da figura A.1):

                                    v = at = g (sen(α ) − µ c cos(α ))t                                 (A.7)

onde v é a velocidade do corpo e t a variável tempo. Resulta, então, para a equação do movimento:

                                       1 2         g (sen (α ) − µc cos (α )) 2
                            x = x0 +     at = x0 +                           t                          (A.8)
                                       2                       2

sendo x e x 0, respectivamente, a posição num dado instante e a posição inicial do corpo medida
segundo o eixo XX. A distância percorrida será dada então por:

                                                 g (sen (α ) − µc cos (α )) 2
                           s = x − x0 = x0 +                               t − x0 ⇔
                                                             2
                                              g (sen (α ) − µ c cos(α )) 2
                                    ⇔s=                                 t                               (A.9)
                                                           2

   A equação (A.9) sugere que as medidas de s e t permitirão a determinação da aceleração do
corpo e, portanto, do coeficiente de atrito cinético.

CA - 12

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Força de atrito
Força de atritoForça de atrito
Força de atritoCaio Leite
 
Práctica 6 Cinematica y Dinamica FI
Práctica 6 Cinematica y Dinamica FIPráctica 6 Cinematica y Dinamica FI
Práctica 6 Cinematica y Dinamica FIBertha Vega
 
Practica 6 cinemática y Dinámica , Cuestionario
Practica 6 cinemática y Dinámica , CuestionarioPractica 6 cinemática y Dinámica , Cuestionario
Practica 6 cinemática y Dinámica , CuestionarioJezus Infante
 
Practica 4 "Friccion Cinetica" Laboratorio de Cinematica Y Dinamica FI UNAM
Practica 4 "Friccion Cinetica" Laboratorio de Cinematica Y Dinamica FI UNAMPractica 4 "Friccion Cinetica" Laboratorio de Cinematica Y Dinamica FI UNAM
Practica 4 "Friccion Cinetica" Laboratorio de Cinematica Y Dinamica FI UNAMFernando Reyes
 
Conceitos basicos de hidrostática
Conceitos basicos de hidrostáticaConceitos basicos de hidrostática
Conceitos basicos de hidrostáticaMarcelo Alano
 
Trabalho e Energia
Trabalho e Energia Trabalho e Energia
Trabalho e Energia fisicaatual
 
Exercícios resolvidos de lançamento oblíquo
Exercícios resolvidos de lançamento oblíquoExercícios resolvidos de lançamento oblíquo
Exercícios resolvidos de lançamento oblíquoovodomina
 
Practica 4 friccion cinematica y dinamica
Practica 4 friccion  cinematica y dinamicaPractica 4 friccion  cinematica y dinamica
Practica 4 friccion cinematica y dinamicaJuan Manuel Torres
 
Forçagravitica (1)
Forçagravitica (1)Forçagravitica (1)
Forçagravitica (1)joao sobral
 
Fisica ppt 2º a - plano inclinado e força de atrito
Fisica ppt   2º a - plano inclinado e força de atritoFisica ppt   2º a - plano inclinado e força de atrito
Fisica ppt 2º a - plano inclinado e força de atritoCristiane Tavolaro
 
6 trabalho de uma forca
6   trabalho de uma forca6   trabalho de uma forca
6 trabalho de uma forcadaniela pinto
 
Aula05 forças
Aula05 forçasAula05 forças
Aula05 forçascristbarb
 
GravitaçãO
GravitaçãOGravitaçãO
GravitaçãOdalgo
 
Aula 03 teoria da relatividade - partes 3 e 4
Aula 03   teoria da relatividade - partes 3 e 4Aula 03   teoria da relatividade - partes 3 e 4
Aula 03 teoria da relatividade - partes 3 e 4cristbarb
 
Movimento retilíneo uniforme e suas características
Movimento retilíneo uniforme e suas característicasMovimento retilíneo uniforme e suas características
Movimento retilíneo uniforme e suas característicasTiago Teles
 

Mais procurados (20)

Força de atrito
Força de atritoForça de atrito
Força de atrito
 
Práctica 6 Cinematica y Dinamica FI
Práctica 6 Cinematica y Dinamica FIPráctica 6 Cinematica y Dinamica FI
Práctica 6 Cinematica y Dinamica FI
 
Practica 6 cinemática y Dinámica , Cuestionario
Practica 6 cinemática y Dinámica , CuestionarioPractica 6 cinemática y Dinámica , Cuestionario
Practica 6 cinemática y Dinámica , Cuestionario
 
Teoria estruturas ii_aula1
Teoria estruturas ii_aula1Teoria estruturas ii_aula1
Teoria estruturas ii_aula1
 
Practica 4 "Friccion Cinetica" Laboratorio de Cinematica Y Dinamica FI UNAM
Practica 4 "Friccion Cinetica" Laboratorio de Cinematica Y Dinamica FI UNAMPractica 4 "Friccion Cinetica" Laboratorio de Cinematica Y Dinamica FI UNAM
Practica 4 "Friccion Cinetica" Laboratorio de Cinematica Y Dinamica FI UNAM
 
Conceitos basicos de hidrostática
Conceitos basicos de hidrostáticaConceitos basicos de hidrostática
Conceitos basicos de hidrostática
 
Hidrostática
HidrostáticaHidrostática
Hidrostática
 
Trabalho e Energia
Trabalho e Energia Trabalho e Energia
Trabalho e Energia
 
Lançamento horizontal
Lançamento horizontalLançamento horizontal
Lançamento horizontal
 
Exercícios resolvidos de lançamento oblíquo
Exercícios resolvidos de lançamento oblíquoExercícios resolvidos de lançamento oblíquo
Exercícios resolvidos de lançamento oblíquo
 
Practica 4 friccion cinematica y dinamica
Practica 4 friccion  cinematica y dinamicaPractica 4 friccion  cinematica y dinamica
Practica 4 friccion cinematica y dinamica
 
Forçagravitica (1)
Forçagravitica (1)Forçagravitica (1)
Forçagravitica (1)
 
Fisica ppt 2º a - plano inclinado e força de atrito
Fisica ppt   2º a - plano inclinado e força de atritoFisica ppt   2º a - plano inclinado e força de atrito
Fisica ppt 2º a - plano inclinado e força de atrito
 
6 trabalho de uma forca
6   trabalho de uma forca6   trabalho de uma forca
6 trabalho de uma forca
 
Aula05 forças
Aula05 forçasAula05 forças
Aula05 forças
 
GravitaçãO
GravitaçãOGravitaçãO
GravitaçãO
 
Aula 03 teoria da relatividade - partes 3 e 4
Aula 03   teoria da relatividade - partes 3 e 4Aula 03   teoria da relatividade - partes 3 e 4
Aula 03 teoria da relatividade - partes 3 e 4
 
Leis de newton
Leis de newtonLeis de newton
Leis de newton
 
9 ano leis de newton
9 ano leis de newton9 ano leis de newton
9 ano leis de newton
 
Movimento retilíneo uniforme e suas características
Movimento retilíneo uniforme e suas característicasMovimento retilíneo uniforme e suas características
Movimento retilíneo uniforme e suas características
 

Semelhante a Coeficientes atrito

Exercicios dinamica ii
Exercicios dinamica iiExercicios dinamica ii
Exercicios dinamica iiJulia Selistre
 
Queda livre
Queda livre Queda livre
Queda livre Richard
 
Proposta de novo método para obtenção da curva equivalente do ensaio bidireci...
Proposta de novo método para obtenção da curva equivalente do ensaio bidireci...Proposta de novo método para obtenção da curva equivalente do ensaio bidireci...
Proposta de novo método para obtenção da curva equivalente do ensaio bidireci...Felipe Souza Cruz
 
Flashes de física - Movimento horizontal de projécteis
Flashes de física - Movimento horizontal de projécteisFlashes de física - Movimento horizontal de projécteis
Flashes de física - Movimento horizontal de projécteisprof_pc
 
Fisica mecanica dinamica_plano_inclinado_exercicios
Fisica mecanica dinamica_plano_inclinado_exerciciosFisica mecanica dinamica_plano_inclinado_exercicios
Fisica mecanica dinamica_plano_inclinado_exerciciosEmerson Assis
 
Consevação energia mecânica
Consevação energia mecânicaConsevação energia mecânica
Consevação energia mecânicaprof_pc
 
Teste 1 11º out016
Teste 1 11º out016Teste 1 11º out016
Teste 1 11º out016Mara Dias
 
Teste 1 11º out016
Teste 1 11º out016Teste 1 11º out016
Teste 1 11º out016Mara Dias
 
Fisica cn2 parte4 tipos de força
Fisica cn2 parte4 tipos de forçaFisica cn2 parte4 tipos de força
Fisica cn2 parte4 tipos de força2marrow
 
2008 marcio-lista10
2008 marcio-lista102008 marcio-lista10
2008 marcio-lista10afpinto
 
Relatório de física sobre a lei de hooke
Relatório de física sobre a lei de hookeRelatório de física sobre a lei de hooke
Relatório de física sobre a lei de hookeKarine D'Assunção
 
10ºano unidade 2 fisica para 11ºano revisão
10ºano unidade 2 fisica para 11ºano revisão10ºano unidade 2 fisica para 11ºano revisão
10ºano unidade 2 fisica para 11ºano revisãoadelinoqueiroz
 
Energia e Movimentos - 10ºano FQ A
Energia e Movimentos - 10ºano FQ AEnergia e Movimentos - 10ºano FQ A
Energia e Movimentos - 10ºano FQ Aadelinoqueiroz
 
Resumo de física estática guia do estudante
Resumo de física  estática   guia do estudanteResumo de física  estática   guia do estudante
Resumo de física estática guia do estudantegislaine costa
 

Semelhante a Coeficientes atrito (20)

Exercicios dinamica ii
Exercicios dinamica iiExercicios dinamica ii
Exercicios dinamica ii
 
Queda livre
Queda livre Queda livre
Queda livre
 
Apnt 115 2
Apnt 115 2Apnt 115 2
Apnt 115 2
 
Oa estudos de-revisao
Oa estudos de-revisaoOa estudos de-revisao
Oa estudos de-revisao
 
Proposta de novo método para obtenção da curva equivalente do ensaio bidireci...
Proposta de novo método para obtenção da curva equivalente do ensaio bidireci...Proposta de novo método para obtenção da curva equivalente do ensaio bidireci...
Proposta de novo método para obtenção da curva equivalente do ensaio bidireci...
 
Flashes de física - Movimento horizontal de projécteis
Flashes de física - Movimento horizontal de projécteisFlashes de física - Movimento horizontal de projécteis
Flashes de física - Movimento horizontal de projécteis
 
T1 15 10_2014_v1
T1 15 10_2014_v1T1 15 10_2014_v1
T1 15 10_2014_v1
 
Fisica mecanica dinamica_plano_inclinado_exercicios
Fisica mecanica dinamica_plano_inclinado_exerciciosFisica mecanica dinamica_plano_inclinado_exercicios
Fisica mecanica dinamica_plano_inclinado_exercicios
 
Consevação energia mecânica
Consevação energia mecânicaConsevação energia mecânica
Consevação energia mecânica
 
Teste 1 11º out016
Teste 1 11º out016Teste 1 11º out016
Teste 1 11º out016
 
Teste 1 11º out016
Teste 1 11º out016Teste 1 11º out016
Teste 1 11º out016
 
Fisica cn2 parte4 tipos de força
Fisica cn2 parte4 tipos de forçaFisica cn2 parte4 tipos de força
Fisica cn2 parte4 tipos de força
 
Leis de newton
Leis de newtonLeis de newton
Leis de newton
 
2008 marcio-lista10
2008 marcio-lista102008 marcio-lista10
2008 marcio-lista10
 
Exercício2
Exercício2Exercício2
Exercício2
 
Aula 3 movimento1 d
Aula 3 movimento1 dAula 3 movimento1 d
Aula 3 movimento1 d
 
Relatório de física sobre a lei de hooke
Relatório de física sobre a lei de hookeRelatório de física sobre a lei de hooke
Relatório de física sobre a lei de hooke
 
10ºano unidade 2 fisica para 11ºano revisão
10ºano unidade 2 fisica para 11ºano revisão10ºano unidade 2 fisica para 11ºano revisão
10ºano unidade 2 fisica para 11ºano revisão
 
Energia e Movimentos - 10ºano FQ A
Energia e Movimentos - 10ºano FQ AEnergia e Movimentos - 10ºano FQ A
Energia e Movimentos - 10ºano FQ A
 
Resumo de física estática guia do estudante
Resumo de física  estática   guia do estudanteResumo de física  estática   guia do estudante
Resumo de física estática guia do estudante
 

Mais de CarlosPimentelGeocientista (8)

05 forca e leis de newton
05 forca e leis de newton05 forca e leis de newton
05 forca e leis de newton
 
1listadeexercicios1ano2 b
1listadeexercicios1ano2 b1listadeexercicios1ano2 b
1listadeexercicios1ano2 b
 
Exame escrito de estat. i 2006-2007
Exame escrito de  estat. i   2006-2007Exame escrito de  estat. i   2006-2007
Exame escrito de estat. i 2006-2007
 
Exame escrito de estat. i 2006-2007 - correcção
Exame escrito de  estat. i   2006-2007 - correcçãoExame escrito de  estat. i   2006-2007 - correcção
Exame escrito de estat. i 2006-2007 - correcção
 
Características das variáveis aleatórias
Características das variáveis aleatóriasCaracterísticas das variáveis aleatórias
Características das variáveis aleatórias
 
Análise de séries cronológicas
Análise de séries cronológicasAnálise de séries cronológicas
Análise de séries cronológicas
 
Teoria de probabilidades
Teoria de probabilidadesTeoria de probabilidades
Teoria de probabilidades
 
Topografia
TopografiaTopografia
Topografia
 

Último

Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPaulaYaraDaasPedro
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdfjacquescardosodias
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticash5kpmr7w7
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxLeonardoGabriel65
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...Francisco Márcio Bezerra Oliveira
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAssuser2ad38b
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxMarcosLemes28
 

Último (20)

Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 

Coeficientes atrito

  • 1. Física Geral I – EF, ESI, MAT, FQ, Q, BQ, OCE, EAm DF - Universidade do Algarve Protocolos das Aulas Práticas – 2003 / 2004 COEFICIENTES DE ATRITO 1. Resumo Corpos de diferentes materiais são deixados, sem velocidade inicial, sobre um plano inclinado. Estuda-se o ângulo a partir do qual o movimento se inicia, bem como a aceleração do movimento adquirido, em função da natureza dos corpos. 2. Tópicos teóricos s α Fig. 1 Considere-se um corpo colocado sobre um plano inclinado com atrito (fig.1). Supondo que o ângulo de inclinação do plano é pequeno, o corpo manter-se-á em equilíbrio pois a componente útil do peso (paralela ao plano) não será suficiente para compensar a força de atrito estático. À medida que se aumenta o ângulo, α, a componente útil do peso aumenta também, atingindo-se, em determinado ponto, a igualdade entre a referida componente do peso e a força de atrito estático. Nessa altura tem-se: tg (α ) = µ e . (1) Na equação, µe representa o coeficiente de atrito estático entre os materiais de que são feitos o corpo e o plano inclinado. Habitualmente é mais difícil colocar o corpo em movimento sobre o plano do que manter esse movimento. Este facto é traduzido pelo maior valor do coeficiente de atrito estático relativamente ao coeficiente de atrito cinético. Ou seja, a força de atrito que surge entre duas superfícies em CA - 7
  • 2. Física Geral I – EF, ESI, MAT, FQ, Q, BQ, OCE, EAm, DF - Universidade do Algarve Protocolos das Aulas Práticas – 2003 / 2004 contacto é maior quando as superfícies estão em repouso relativo, do que quando existe movimento entre elas. O coeficiente de atrito cinético, µc, pode ser determinado experimentalmente através de medidas da aceleração, a, que o corpo adquire no seu movimento ao longo do plano inclinado de ângulo α: a = g (sen (α ) − µ c cos(α )) . (2) onde g representa a aceleração gravítica. Medir-se-á, portanto, neste trabalho, a aceleração do movimento do corpo ao longo do plano inclinado, determinando-se, a partir dela, o coeficiente de atrito cinético. A medida da aceleração, a, será feita com base na relação que existe entre a distância percorrida pelo corpo ao longo do plano inclinado, s, e o tempo gasto durante o seu percurso, t: 1 2 s= at (3) 2 atendendo a que o corpo é posto em movimento sem velocidade inicial. Assume-se, nos cálculos, que o valor da aceleração da gravidade é conhecido e dado por g = 9.80665 m s -2. 3. Problemas propostos Pretende-se estudar o movimento de corpos que escorregam ao longo de um plano inclinado com atrito. Procura-se determinar: 3.1. o coeficiente de atrito estático em função dos materiais de que são feitos os corpos e o plano inclinado; 3.2. o coeficiente de atrito cinético em função dos materiais de que são feitos os corpos e o plano inclinado; Pretende-se ainda comparar os valores dos coeficientes de atrito estático com os valores dos coeficientes de atrito cinético. 4. Material Plano inclinado em alumínio. Um paralelepípedo de madeira forrado, em cada face, com um material diferente. Relógio electrónico. Dois detectores fotoeléctricos. CA - 8
  • 3. Física Geral I – EF, ESI, MAT, FQ, Q, BQ, OCE, EAm DF - Universidade do Algarve Protocolos das Aulas Práticas – 2003 / 2004 Fita métrica. Fios de ligação. 5. Procedimento experimental Tenha o cuidado de anotar os erros de leitura de escala associados a todos os aparelhos de medida que usar. 5.1. Determinação do coeficiente de atrito estático. 5.1.1. Coloque uma das faces do paralelepípedo sobre o plano inclinado tendo o cuidado de garantir que o ângulo de inclinação é suficientemente pequeno para que o corpo não inicie o seu movimento. 5.1.2. Aumente gradual e lentamente o ângulo de inclinação até que o corpo tenda a iniciar o seu movimento. 5.1.3. Meça, nessa altura, a inclinação do plano baseando-se no seguinte esquema: A α C B Fig. 2 5.1.4. Repita 10 vezes os procedimentos anteriores de forma a definir melhor o ângulo crítico a partir do qual o movimento se inicia. 5.1.5. Repita os pontos de 5.1.1. a 5.1.4. para as restantes faces do paralelepípedo. 5.2. Determinação do coeficiente de atrito cinético. 5.2.1. Escolha um ângulo de inclinação para o plano superior ao ângulo crítico anteriormente determinado (desta forma o corpo não estará em equilíbrio sobre o plano). 5.2.2. Fixe a distância, s, a percorrer sobre o plano inclinado (a maior possível de acordo com as condições da experiência) colocando os dois detectores fotoeléctricos nos extremos do percurso (fig. 1). 5.2.3. Largue (sem velocidade inicial, ou seja, junto ao primeiro detector) o corpo, com uma das faces voltada para baixo, sobre o plano inclinado, medindo o tempo de passagem, t, entre os dois fotodetectores. Repita esta medida 5 vezes. CA - 9
  • 4. Física Geral I – EF, ESI, MAT, FQ, Q, BQ, OCE, EAm, DF - Universidade do Algarve Protocolos das Aulas Práticas – 2003 / 2004 5.2.4. Fixe uma nova distância, s, e proceda como em 5.2.3.. 5.2.5. Repita 5.2.4. até perfazer 5 distâncias diferentes. Elabore uma tabela de duas entradas com os valores de s e t medidos. 5.2.6. Repita a experiência com as faces de que dispõe. 6. Análise dos resultados obtidos 6.1. Determinação do coeficiente de atrito estático. 6.1.1. Calcule os valores médios dos comprimentos AB e BC referidos em 5.1. (ver fig. 2). Estime também os erros associados a essas medidas. 6.1.2. Determine o coeficiente de atrito estático bem como o erro que afecta a sua medida. 6.2. Determinação do coeficiente de atrito cinético. 6.2.1. Calcule os valores médios dos tempos referidos em 5.2.3. estimando os erros aleatórios associados a essas medidas. 6.2.2. Construa, para cada face, uma tabela com os valores de s, t, e t 2 utilizando os valores de tempo calculados em 6.2.1. (não esqueça os erros associados a cada uma das grandezas). 6.2.3. Usando as tabelas referidas em 6.2.2. construa, para cada face, um gráfico de s em função de t 2. Ajuste uma recta de regressão linear a cada gráfico. Calcule, a partir dos coeficientes das regressões, o valor da aceleração do movimento de cada corpo, atendendo a que teoricamente se espera: 1 2 s= at + 0 2 Determine também o erro que afecta a aceleração. 6.2.4. Sabendo que, para a situação estudada, se espera que a aceleração do sistema tenha a forma (2), calcule o coeficiente de atrito cinético para cada face. CA - 10
  • 5. Física Geral I – EF, ESI, MAT, FQ, Q, BQ, OCE, EAm DF - Universidade do Algarve Protocolos das Aulas Práticas – 2003 / 2004 Apêndice Estudo do movimento de corpos que deslizam num plano inclinado com atrito Y N Fa X P α Fig. A.1 Considere-se um corpo que é colocado sobre um plano inclinado com atrito (fig. A.1). Na r r r figura, N representa a reacção normal do plano inclinado sobre o corpo, P o seu peso e Fa a força de atrito entre o plano e o corpo. Verifica-se experimentalmente que, enquanto o ângulo α de inclinação do plano for suficientemente pequeno, o corpo mantém-se em equilíbrio. Apenas quando o ângulo atinge em certo valor crítico, α c, é que o corpo tende a iniciar o movimento. Nesta situação estamos no limite em que todas as forças que actuam sobre o corpo ainda se compensam mas começa a desenvolver-se uma força resultante segundo o eixo XX assinalado na figura A.1. Usando o referencial representado na mesma figura pode-se escrever:  N − P cos(α c ) = 0 (segundo o eixo YY)   (A.1)  Psen (α ) − F = 0  c a (segundo o eixo XX) Note-se que, apesar das forças que actuam segundo o eixo YY se compensarem em qualquer situação, segundo o eixo XX apenas se compensam para ângulos de abertura iguais ou inferiores ao ângulo crítico, α c. Atendendo a que: P = mg e Fa = µN (A.2) sendo m a massa do corpo, as equações (A.1) podem ser escritas na forma:  N = mg cos(α c )   (A.3) sen (α ) − µ cos (α ) = 0  c c A segunda equação (A.3) permite calcular o valor de µ, que é o chamado coeficiente de atrito. O valor do coeficiente de atrito correspondente à situação em que o corpo está na eminência de iniciar o seu movimento designa-se por coeficiente de atrito estático e pode ser calculado por: µ e = tg (α c ) . (A.4) CA - 11
  • 6. Física Geral I – EF, ESI, MAT, FQ, Q, BQ, OCE, EAm, DF - Universidade do Algarve Protocolos das Aulas Práticas – 2003 / 2004 Quando a abertura do plano inclinado é superior ao ângulo crítico, o corpo já não se mantém em equilíbrio, havendo uma força resultante segundo a direcção XX, da qual resulta um movimento acelerado. Observa-se ainda que a força de atrito tende a ser menor quando o corpo se desloca em relação ao plano inclinado, por comparação com a situação estática. Isto traduz-se num valor diferente para o coeficiente de atrito, o qual assume, no caso em que há movimento, a designação de coeficiente de atrito cinético. Na situação em que a abertura do plano inclinado é superior ao ângulo crítico pode-se então escrever:  N − P cos(α ) = 0 (segundo o eixo YY)   (A.5)  Psen (α ) − F = ma  a (segundo o eixo XX) Estas expressões descrevem a dinâmica do movimento do corpo ao longo do plano inclinado, sendo equivalentes a:  N = mg cos (α )   (A.6)  g (sen (α ) − µ cos (α )) = a  c A segunda equação A.6 permite determinar experimentalmente o coeficiente de atrito cinético a partir de medidas da aceleração adquirida pelo corpo no seu movimento ao longo do plano inclinado. Assumindo que o corpo inicia o seu movimento sobre o plano inclinado sem velocidade inicial, pode-se escrever (ainda em relação ao referencial da figura A.1): v = at = g (sen(α ) − µ c cos(α ))t (A.7) onde v é a velocidade do corpo e t a variável tempo. Resulta, então, para a equação do movimento: 1 2 g (sen (α ) − µc cos (α )) 2 x = x0 + at = x0 + t (A.8) 2 2 sendo x e x 0, respectivamente, a posição num dado instante e a posição inicial do corpo medida segundo o eixo XX. A distância percorrida será dada então por: g (sen (α ) − µc cos (α )) 2 s = x − x0 = x0 + t − x0 ⇔ 2 g (sen (α ) − µ c cos(α )) 2 ⇔s= t (A.9) 2 A equação (A.9) sugere que as medidas de s e t permitirão a determinação da aceleração do corpo e, portanto, do coeficiente de atrito cinético. CA - 12