O documento discute tendências contemporâneas que oferecem oportunidades de renovação para a vida consagrada, incluindo uma ênfase na subjetividade individual, leveza, diversidade de gênero e sexualidade, e simplicidade. Também aborda desafios sociais como pobreza, educação, meio ambiente e internacionalidade, além de questões institucionais como estruturas ágeis, redes e o papel da Igreja.
5. Subjetividade
Cada um/a é singular, com sua
identidade, história pessoal.
• Recriamos o senso de pertença,
envolvendo as pessoas nos
processos de decisão.
• Vida comunitária com menos regras e
mais consensos.
• Tensão produtiva entre indivíduo e
grupo.
6. Encantamento e fruição
• Continuamos a cultivar a leveza
pessoal, comunitária e institucional.
• Inspiramo-nos na cultura popular.
7. Gênero e sexualidade
Novos papéis do homem e da mulher
• Relações de reciprocidade.
Diversidade de orientação sexual
• Da negação ao: acolhimento,
respeito, diálogo, superação do
corporativismo.
8. Padrão de consumo e
simplicidade
Conforto e comodidade
Investimento no corpo
Caminho de ascensão social
• Buscamos o essencial, simplicidade
voluntária.
• Hábitos saudáveis. Consciência do
impacto dos nossos hábitos sobre o
ambiente.
• Atitudes pessoais e coletivas.
9. Gerações
Infâncias
Juventude sem projetos a longo prazo
Meia idade: Crise nas opções assumidas
Terceira idade: aumento da expectativa de
vida
Envelhecimento da Vida Religiosa.
• Comunidades interatoras (somos todos
protagonistas e não há coadjuvantes).
12. Pobreza e inclusão
social
Mudanças no cenário popular
Novas formas de pobreza e exclusão
Distanciamento dos pobres
• Fidelidade criativa para atuar junto
aos pobres e mais necessitados:
presenças significativas que inspirem
a sociedade civil.
14. O espaço virtual
• Tornamos público: o conhecimento, o
que somos, o que realizamos, com a
ajuda da tecnologia (Brilhe a vossa
luz!).
• Cultivamos a beleza, o estético, em
vários âmbitos (real, não simulado).
• Mantemos a discrição e a reserva.
15. Presencial e virtual
• Servirmo-nos dos meios para criar
comunidades virtuais de interesse.
• Definimos os momentos presenciais
e os qualificamos.
16. Educação
• Incorporamos a contribuição da
neurociência: como se aprende
(centros educativos, formação inicial).
• Cultivamos valores a partir de práticas
(educandos/as, educadores/as,
formandos/as).
17. Sensibilidade ecológica
Somos filhos/as da Terra e
responsáveis pela continuidade da teia
da vida
• Realizar ações individuais, coletivas e
institucionais em vista da sociedade
sustentável.
21. Busca de resultados
• Instituições religiosas se tornam mais
eficazes. Buscamos superar o
amadorismo. Estudamos antes de
tomar decisões. Adotamos modelos de
governança.
• Mostramos os limites éticos do modelo
empresarial, a partir do carisma. Nosso
tesouro e nosso coração não residem
22. Estruturas ágeis e
pessoas criativas
• Centralização sensata e ação local.
• Crescente envolvimento do leigos/as
na gestão.
23. As redes
• Criamos e fortalecemos redes em
torno de questões comuns pelo bem
da humanidade.
• Compartilhamos conhecimentos,
boas práticas e métodos em vista da
inovação.
24. Na Igreja
• Novamente nos sentimos filhos/as,
com o Papa Francisco.
• Atuamos para formar lideranças
leigas da “Igreja em saída”.
• Promovemos novas formas de
consagração e de adesão aos
carismas.
26. Conclusão aberta
• Sonhamos juntos(as), confiantes na
promessa de Deus e na presença do
Espírito, que renova a face da Terra.
27. “Prefiro uma Igreja acidentada,
ferida e enlameada por ter saído
pelas estradas, a uma Igreja enferma
pelo fechamento e a comodidade de
se agarrar às próprias seguranças”.
Papa Francisco