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Seminário da Vida Religiosa – Região Norte
Ir. Afonso Murad
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• Prestar uma atenção prolongada e penetrante ao coração
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Ai de mim se não o faço!
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Tenho que andar, tenho que lutar
Ai de mim se não o faço!
Como escapar de Ti, como calar
Se Tua voz arde em meu peito?
Mística profética
• Para os(as) profetas, a adesão à aliança com Deus exige
relações sociais de inclusão e equidade. Religião sem justiça
é fingimento e idolatria. Deus a rejeita (Is 1,11-17).
• Cuidar da fragilidade dos outros, como o samaritano (FT
115) toca simultaneamente a mística e a missão.
• Vamos recuperar a dimensão social e coletiva da fé, à luz
do profetismo e da prática de Jesus.
• Hoje o profetismo é difícil, devido ao clericalismo, do
conservadorismos e da política de extrema direita que
domina o país e as consciências.
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• O profetismo denuncia que as diversas formas de exclusão
são contrárias à vontade de Deus. Vamos aderir a outra
lógica (não é a do individualismo, da indiferença e da
competição).
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• Sonhar, pensar, orar e atuar em vista de uma sociedade
diferente, interdependente, corresponsável pela família
humana (FT 127,165,166).
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Só quem entende de farinha venha peneirar aqui.
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vital e cultural distinto, transforma-se num dom,
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humano integral para todos (FT 133).
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permite-se continuar a ser ela própria, ao mesmo tempo
que lhe dá a possibilidade dum novo desenvolvimento.
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É necessário um diálogo paciente e
confiante, para que as pessoas e as
comunidades transmitam os valores da
própria cultura e acolham o bem
proveniente das experiências alheias (FT 134)
É preciso olhar para o global, que nos retira da mesquinhez
caseira. Quando a casa deixa de ser lar para se tornar
confinamento, prisão, o global nos resgata, porque é como a
causa final que nos atrai para a plenitude.
Ao mesmo tempo temos de assumir intimamente o local, pois
tem algo que o global não possui: ser fermento, enriquecer,
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Cultivar a mística e fomentar a interculturalidade

  • 1. Cultivar a mística e fomentar a interculturalidade Duas Prioridades da CRB à luz da Fratelli Tutti Seminário da Vida Religiosa – Região Norte Ir. Afonso Murad
  • 2. Cultivar a mística •Acolher e expandir a Palavra em nós •Desenvolver a amizade com Jesus •Deixar a música do Evangelho vibrar nas nossas entranhas (FT 277)
  • 5. Cultivar a mística Para Cultivar: escolher o terreno, prepara-lo, semear, transplantar a muda, regar, retirar as pragas, adubar, olhar carinhosamente, esperar, colher, dividir, saborear, festejar. Cultivamos: flores, verduras e legumes, árvores frutíferas. Cada uma no seu tempo. Cultivamos também amizades. Mística: Deixar a semente da Palavra enraizar-se em nós, crescer, produzir flores e frutos. Flores que encantam com suas cores, texturas e odores. Frutos que nutrem. Mística: manter vivo a amizade com Jesus, que nos convoca a seguí-lo com nossas irmãs e irmãos.
  • 6. Mística: deixar a música do Evangelho vibrar nas entranhas • Belos sons, doces melodias que ouvimos e entoamos, pessoal e comunitariamente. • Música que nos envolve de corpo e alma, conforta, dá alento, tranquiliza, pacifica, seduz pelo seu encanto, nos faz “rezar duas vezes”. • Música que desperta, ativa os sentidos, mexe com o corpo, memórias, sentimentos e emoções. • A música do Evangelho: apelo de Deus a levantar-se, entrar na dança da vida com outros(as), participar da ciranda da fraternidade e da amizade social.
  • 8. O Pai não deixa Jesus descansar
  • 9.
  • 10. Mística Sapiencial • Não é a da repetição, e sim a da aprendizagem com o tempo. Descobre os sinais de Deus no cotidiano, aprende do passado e se coloca de maneira lúcida no presente. • Aprendemos das gerações que nos antecederam, revisitamos as intuições dos nossos fundadores(as) com olhar novo. Desenvolvemos a sensibilidade para perceber o divino nos gestos simples das pessoas, especialmente dos mais pobres. • Somos como a cozinheira, que descobre sabores originais, misturando temperos antigos e novos.
  • 11. • Para desenvolver a sabedoria: ir ao encontro da realidade bela e frágil dos seres humanos e da natureza. Ser presença intensa e depois recolher-se, para assim escutar os outros e a Deus (FT 47-49). • Prestar uma atenção prolongada e penetrante ao coração da vida, para reconhecer o essencial que dá sentido à existência. • Um caminho perseverante, feito também de silêncios e sofrimentos, que recolher pacientemente a vasta experiência das pessoas e dos povos realizado à luz da fé (FT 50, 275).
  • 12. Mística profética Tenho que gritar, tenho que arriscar Ai de mim se não o faço! Como escapar de Ti, como calar Se Tua voz arde em meu peito? Tenho que andar, tenho que lutar Ai de mim se não o faço! Como escapar de Ti, como calar Se Tua voz arde em meu peito?
  • 13. Mística profética • Para os(as) profetas, a adesão à aliança com Deus exige relações sociais de inclusão e equidade. Religião sem justiça é fingimento e idolatria. Deus a rejeita (Is 1,11-17). • Cuidar da fragilidade dos outros, como o samaritano (FT 115) toca simultaneamente a mística e a missão. • Vamos recuperar a dimensão social e coletiva da fé, à luz do profetismo e da prática de Jesus. • Hoje o profetismo é difícil, devido ao clericalismo, do conservadorismos e da política de extrema direita que domina o país e as consciências.
  • 14. Profetismo e Vida Religiosa • O profetismo denuncia que as diversas formas de exclusão são contrárias à vontade de Deus. Vamos aderir a outra lógica (não é a do individualismo, da indiferença e da competição). • Os(as) profetas são sonhadores(as) • Sonhar, pensar, orar e atuar em vista de uma sociedade diferente, interdependente, corresponsável pela família humana (FT 127,165,166).
  • 15. A casa da Farinha: o diálogo intercultural Pra fazer a farinhada, muita gente vou chamar. Vou fazer uma farinhada, muita gente vou chamar Só quem entende de farinha venha peneirar aqui. Só quem entende de farinha venha peneirar aqui. Peneira, peneira, peneira de cá Peneira, peneira, peneira de lá.
  • 16.
  • 17.
  • 18. Fomentar a interculturalidade • A Igreja e a Vida Religiosa na Amazônia: missionários(as) estrangeiros(as), de outras partes do país e amazônidas. Uma diversidade cultural com riqueza humana e conflitos. • A chegada de pessoas diferentes, que provêm de contexto vital e cultural distinto, transforma-se num dom, oportunidade de enriquecimento e desenvolvimento humano integral para todos (FT 133). • Quando se acolhe com todo o coração a pessoa diferente, permite-se continuar a ser ela própria, ao mesmo tempo que lhe dá a possibilidade dum novo desenvolvimento.
  • 19. Riscos a evitar •Esclerose cultural •Dominação cultural •Submissão e perda das raízes •Superposição sem diálogo
  • 20. É necessário um diálogo paciente e confiante, para que as pessoas e as comunidades transmitam os valores da própria cultura e acolham o bem proveniente das experiências alheias (FT 134)
  • 21. É preciso olhar para o global, que nos retira da mesquinhez caseira. Quando a casa deixa de ser lar para se tornar confinamento, prisão, o global nos resgata, porque é como a causa final que nos atrai para a plenitude. Ao mesmo tempo temos de assumir intimamente o local, pois tem algo que o global não possui: ser fermento, enriquecer, colocar em marcha mecanismos de participação. Portanto, a fraternidade universal e a amizade social dentro de cada sociedade são dois polos inseparáveis e ambos essenciais (FT 142).
  • 22. • Alargar o olhar, sem fugir ou se desenraizar! (FT 145)! • Quanto maior “a amplitude da mente e do coração”, mais capazes seremos de interpretar a realidade ao nosso redor (FT 147), fazer dela parte da nossa vida espiritual e atuar para transformá-la.
  • 23. Lutar e crer Vencer a dor Louvar o criador Justiça e paz hão de reinar E viva o amor!