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LIDERANÇAS

   1. Dinâmica do grupo amostra
   2. O que é coordenação?
   3. O que é mesmo “coordenar”?
   4. Maneiras diferentes de coordenar:
          Coordenação Centralizada
          Coordenação Fraterna
   5. Perfil do Coordenador
          Orientações para os animadores de grupos (ANEXO 1)
   6. Leitura do Texto: “O Hóspede”
   7. Os Mandamentos da Espiritualidade do animador e da Coordenação dos Grupos
   8. Texto Complementar: Liderança




   1. Introdução:
Como Cristãos, somos chamados à responsabilidade de vivermos conscientemente num
mundo onde tantas coisas parecem estar em mudança. Olhemos a situação da nossa própria
vida e descobriremos que somos diferentes do que éramos há alguns anos. As mudanças nos
colocam diante de muitas perguntas e de novos problemas e, na maioria das vezes, não somos
capazes de resolver sozinhos os problemas ou de dar uma resposta acertada para eles.
Precisamos dos outros. Vivemos na era do diálogo. “Queremos diálogo” é uma frase que quase
todos os dias lemos nos jornais e escutamos no rádio e na televisão. Mas o diálogo pressupõe
a capacidade de trabalhar em grupo:

Dinâmica: Grupo Amostra - Grupo de Observação (GO) e Grupo de Verbalização (o
coordenador deverá escolher 10 pessoas para compor o grupo de Verbalização. Os integrantes
deverão discutir o tema proposto no grupo durante 10 minutos.).

Vejamos: Temas para o debate: Aborto / Políticas públicas para a juventude/ Crise na Saúde/
Os dons do Espírito Santo/ Desemprego e Violência – causa ou conseqüência, etc...

O Grupo de observação deverá receber uma folha com algumas perguntas sem o
conhecimento do grupo amostra (Verbalização) (Se possível preparar esta folha separado do
texto de estudo)

   1. Tema foi tratado de forma animada?
   2. Todos se interessaram pelo tema?
   3. Cada um escutou atentamente os outros integrantes do grupo ou ficou atado às suas
      próprias idéias?



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    4.    Alguém pareceu antipático durante a discussão?
    5.    Quem pareceu o mais simpático?
    6.    Quem se destacou mais? Foi positivo ou negativo?
    7.    Havia um coordenador? O coordenador ficou perdido?
    8.    Quem estava nervoso?
    9.    Quem ficou tímido?
    10.   Quem hesitou naquilo que falava?
    11.   Quantas vezes cada um falou?
    12.   Houve a participação de todos
    13.   Quem ficou calado só escutando?
    14.   Alguém dominou a discussão?
    15.   Alguém assumiu atitude de professor?
    16.   Quem falou como se estivesse dando uma aula?
    17.   Alguém interrompeu seu companheiro ou perturbou a exposição?
    18.   Alguém no grupo ficou esquecido?
    19.   Houve panelinhas dentro do grupo?
    20.   Houve discussões cruzadas?
    21.   Alguém falou sem que os outros prestassem atenção?
    22.   A discussão foi produtiva
    23.   Chegou-se a alguma conclusão?
    24.   Utilizou-se algum método de discussão, para garantir uma seqüência pedagógica?
    25.   Alguém permaneceu com suas próprias idéias?
    26.   Quem não respeitou os pontos de vista contrários?


    2. O que é Coordenação?

Coordenação
Co.or.de.na.ção
sf. (lat coordenatione)
       Ação ou efeito de coordenar.
       Disposição ou classificação na mesma ordem, classe, divisão, categoria, dignidade etc.
       Estado das coisas coordenadas.
       Colaboração harmoniosa de partes e seqüência normal de funções: A lesão cerebral
          prejudicou a coordenação dos movimentos dos membros.
       Gram Construção sintática em que os termos componentes, ordenados em seqüência,
          desempenham uma função comum na frase; a coordenação pode ser de palavras, de
          locuções ou de orações (Matoso Câmara Jr.).
          Fonte: Michaelis


    3. O que é mesmo “Coordenar”?
“Coordenação” vem da palavra “co-ordinatione”, que significa “dispor certa ordem” ou
“organizar o conjunto, pôr em ordem o desconjunto”. A coordenação é uma “cooperação”,
uma ação de “co-responsabilidade entre os iguais”. A coordenação promove a união de
esforços, de objetivos comuns e de atividades comunitárias, evitando o paralelismo, a divisão e
a desorganização.




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A coordenação tem por finalidade: criar relações, facilitar a participação, desenvolver a
sociabilidade, levar à cooperação, comprometer na co-responsabilidade, tornando eficazes as
ações da comunidade.Portanto, coordenar é reunir, integrar, animar, avaliar, celebrar, enfim,
manter viva a comunidade, dentro de um clima de unidade com a Igreja (Pastoral de Conjunto)
e, ao mesmo tempo, de renovação eclesial, conforme exigem os novos tempos.



    4. Maneiras diferentes de coordenar

Aqui vamos apontar apenas duas maneiras, as mais comuns que encontramos:

       4.1 Coordenação centralizada: Não divide tarefas. Não confia nos outros agentes.
       Normalmente, uma coordenação centralizada é autoritária; por vezes, distante da
       caminhada da comunidade e dos reais problemas dos participantes. Numa
       coordenação assim, com facilidade surgem os descontentamentos, as divisões, a frieza
       na evangelização e as desistências.

       4.2 Coordenação fraterna, democrática, serviçal: Caracteriza-se pelo serviço, pela
       animação, pela distribuição de tarefas, pela confiança nos companheiros, pelo amor
       aos participantes, pela vivência comunitária, pela preocupação da formação de
       agentes, pelo relacionamento humano, afetivo, carinhoso, alegre, mesmo nos erros e
       nas tensões.

Neste modelo, acolhem-se as sugestões do grupo e aceita-se com humildade as críticas. Acima
de tudo, desenvolve-se um processo participativo e educativo, pelo qual os participantes da
comunidade são estimulados a superar toda e qualquer atitude de “imaturidade”, a fim de se
tornarem adultos na fé.

    5. Perfil do (a) Coordenador (a)
 01 - É homem ou mulher de Deus, e é reconhecido dessa forma pelos irmãos e irmãs da
comunidade;

02 - É alguém que doa-se no que faz, como Jesus;

03 - É pessoa capaz de acolher a todos, com naturalidade;

04 - É sensível para ouvir as pessoas e atento aos anseios da comunidade;

05 - É capaz de acolher a opinião dos outros. É democrático;

06 - Identifica e apóia os sinais de vida presentes na comunidade;

07 - Detecta os pontos falhos da comunidade e trabalha pela sua superação;

08 - Reconhece e promove novas lideranças dentro da comunidade;

09 - É pessoa bem informada, porque participa de cursos e encontros de formação;



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10 - Trabalha em unidade com a Diocese e a Paróquia;

11 - Promove a unidade entre todas as forças vivas existentes na Comunidade (Pastorais
Específicas, Movimentos de Igreja, Organismos, etc.);

12 - Incentiva a participação dos Agentes na reunião do Conselho da Comunidade, mantendo
contatos prévios para recordar a data e o local da reunião;

13 - Prepara-se bem para a reunião do Conselho da Comunidade, elaborando com
antecedência uma lista de assuntos a serem tratados na reunião;

14 - Prepara com criatividade, junto com o Conselho, a celebração da Comunidade;

15 - Repassa avisos e informações;

16 - Planeja o mês, o semestre e o ano, prevendo reuniões, encontros, celebrações festivas,
etc; em conjunto.

17 - Procura envolver a todos, tanto nas decisões quanto na execução dos trabalhos, dividindo
tarefas e promovendo a co-responsabilidade;

18 - Com o objetivo de cobrar resultados, anota os nomes das pessoas que se responsabilizam
pelas tarefas;

19 - Ao mesmo tempo em que sabe cobrar os compromissos assumidos, sabe também
respeitar o ritmo próprio de cada pessoa, ciente de que na comunidade tem gente de todo
tipo: os que custam a compreender, os que gostam de criticar, os que demoram a se motivar e
outros que assumem e depois somem;

20 - Tem disposição para visitar todos os que precisam de seu apoio;

21 - É alguém que semeia o otimismo e a esperança por onde passa. É entusiasmado (a)!

Para refletir e melhorar:

- Existem outras qualidades que poderiam ser acrescentadas ao perfil do (a) Coordenador(a)?
Quais?

   6. O Hóspede
Objetivo: Refletir sobre percepções e preconceitos.
Material: Texto “O Hóspede”

Desenvolvimento:
   1. Dividir os participantes em grupos.
   2. Efetuar a leitura do texto nos grupos.
   3. Propor questionamentos: “Quem é essa pessoa?”, ou “Que tipo de pessoa é essa.”
   4. Ao final, o animador revela (caso ninguém tenha descoberto que é): é um bebê.
   5. Proporcionar um momento de reflexão sobre a necessidade de compreender as
      pessoas em todas as suas dimensões.



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                                  O HÓSPEDE

Quem mora em cidades praianas raramente sente falta de visitantes,
principalmente durante a temporada de férias. Na maioria das vezes este fato é
uma experiência agradável para os donos da casa. Há pouco, porém, recebemos
uma visita que foi o fim.
Ele apareceu com uma comitiva não inferior a três pessoas, cuja missão na vida
era atender a todas as suas necessidades. Fomos informados que teríamos que
acomodar toda essa gente. Assim o fizemos.
Ele chegou trazendo (imaginem só!) a sua própria coleção de ferramentas e, nos
momentos de folga, começava a desmontar quase tudo o que havia na casa.
Gostamos de levar as pessoas que nos visitam pela primeira vez para almoçar
num belo restaurante na parte mais alta da cidade, onde se tem uma vista
maravilhosa. A paisagem geralmente deixa as pessoas fascinadas. Pois o cara
nem ligou : chegava a bocejar de sono.
Como se não bastasse, fez uma cena na hora do almoço, recusando comer o
que fora pedido para ele, jogando o prato longe. Além disso, antes de sairmos
do local, peguei-o beijando a garçonete.
Revelou-se um verdadeiro desmancha prazeres. Enquanto ele dormia, a sua
comitiva cuidava para que o seu sono não fosse interrompido, obrigando todos
a andarem na ponta dos pés e a falar baixinho. Quando acordava, por volta das
cinco horas da manhã, era propenso a fazer com que todos acordassem
também, monopolizando a conversa em tom de voz bastante elevado.
Enfim, todos tinham que estar totalmente à sua disposição, atendê-lo em todas
as suas necessidades e do jeito que ele queria.


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               7. Os Mandamentos da Espiritualidade
            do Animador e da Coordenação dos Grupos

Todo animador de grupo de reflexão é um mensageiro da paz e da Boa-Nova da Salvação em
Jesus Cristo. É escolhido por Deus, para anunciar o Evangelho pela palavra e pelo testemunho
de vida. A pessoa que exerce o ministério da animação de algum grupo de reflexão deve
cultivar os seguintes mandamentos da espiritualidade:




                       ESCUTAR

                       Ter capacidade de escuta e de diálogo. Saber relacionar-se e valorizar
                       as pessoas na sua diversidade, descobrindo os seus valores. Não se
                       sentir superior a ninguém. Ter convicções profundas, mas não
                       considerar dono/a da verdade.




ACOLHER E CULTIVAR A TERNURA

Considerar cada pessoa como centro de tudo. Acolher a todos
sem fazer distinção de pessoas. Cultivar o cuidado, o carinho e
a ternura no relacionamento com o grupo e com a
Comunidade.




                      SOLIDARIZAR-SE

                      Estar atento/a aos problemas de sua Comunidade, do seu grupo, sem
                      cair em atitudes paternalistas ou autoritárias. Ter uma grande
                       sensibilidade humana e social, com um forte sentido na justiça e na
                       verdade.




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RESISTIR

Aguentar firme os momentos difíceis, sem desistir. Fazer-se
presente quando precisam dele/a, porque sabe que sua missão
não tem horário. Não pecar por omissão e nem ser covarde e
medroso/a.



                TER PACIÊNCIA E ESPERAR

                Saber que a paciência é uma das virtudes mais importantes do/a
                animador/a. Caminhar com o povo e colocar-se no ritmo de sua história.
                Saber esperar com paciência o que vai acontecer: “Deus tarda, mas não
                falha”. Olhar com esperança para o futuro.



CRER NO DEUS DA VIDA

Experimentar a fé em Deus e o amor profundo e pessoal a
Cristo, como sustento pessoal. Saber que sem fé não há
missão. Tirar da fé a paixão pela missão de evangelizar.




                      AMAR NA GRATUIDADE

                      Ser uma presença amiga e gratuita. Não de deixar levar por interesse
                      pessoais. Ser capaz de amar e doar-se, sem esperar recompensa.
                      Encontrar Deus e Jesus Cristo especialmente nos pobres, nos que
                      sofrem, já que eles são os preferidos de Deus. Percorrer com eles os
                      caminhos do Evangelho, amando, como Jesus, até o fim.




REZAR SEM DESANIMAR

Cuidar para não tornar-se como muita gente quebrada e
desnorteada, por não rezar e não abastecer as forças, as utopias e
sonhos, no coração de Deus. Alimentar a própria fé com a oração
diária. Aprender, na oração e na escuta da Palavra de Deus, a
construir o Reino, com paciência e coragem.




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ASSUMIR A CRUZ

Viver a palavra de Jesus: “Quem quiser ser meu discípulo, renuncie-se a si
mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Mc 8, 34). Saber que na vida cristã não
há outro caminho possível para percorrer. Saber que a missão nasce e cresce
aos pés da cruz, e que a persistência e a paciência são frutos de uma cruz
aceita com alegria.




                        SER COERENTE

                        Apoiar a própria credibilidade no testemunho de vida, até as últimas
                        conseqüências. Seguir o exemplo de Jesus, que faz o que diz: “Eu,
                        vosso Mestre e Senhor, vos lavei os pés; também vós deveis lavar os
                        pés uns dos outros. Dei-vos o exemplo, para que, como eu vos fiz,
                        assim façais também vós” (Jô 13, 14-15).



8 - Liderança

1)- PRIMEIRO PASSO: FAÇA O QUE TEM DE SER FEITO.
A partir do momento que eu entendo o que tem de ser feito, tudo se tranquiliza e o sucesso é
de todos.

2)- PROCURE DESAFIOS.
Na vida, no trabalho nós temos que colocar desafios, criar estratégias e pensar sempre em
como eu posso melhorar.
Ao ampliar a sua atuação no trabalho, você pode não só produzir mais como aprender mais ao
longo do tempo, tornando mais fácil alavancar oportunidades futuras com base em seus
sucessos.
Empenhe-se em compreender seu trabalho, atender as necessidades de todos e expandir
ativamente suas responsabilidades.

3)- PENSE EM COMO AS COISAS PODEM SER MELHORADAS.
Tudo pode ser melhor. Não pense que há uma única forma correta de realizar uma
determinada tarefa. Não pense que as coisas devem necessariamente continuar a serem feitas
como sempre foram. Não pense que as pessoas não vão se importar se as coisas foram feitas
de uma forma melhor.

4)- FAÇA PERGUNTAS BOBAS
Não existem perguntas bobas, mesmo que elas pareçam na hora. A sua pergunta pode jamais
ter sido feita, ou se foi, talvez as condições tenham mudado e a idéia agora seja mais viável.
Pense em possíveis perguntas que poderão ser feitas, pense nas respostas. O mais importante
é fazer as perguntas, esteja informado de tudo para não ser pego de surpresa.



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5)- APRENDA PRIMEIRO QUE VOCÊ NÃO SABE
Concentre-se em aprender o que você não compreende, antes de tentar persuadir os outros a
fazer o que você considera que tem de ser feito. Descubra o que eles sabem e minimize o que
você não sabe.
No impulso, assim que temos uma idéia, é tentar convencer as pessoas que nos cercam a
aceitá-la, esperando que elas sejam receptivas e se impressionem com o nosso brilho e
perspicácia. Porém, é mais aconselhável tentar primeiro compreender que as coisas são como
são antes que querer mudá-las às cegas. Os conhecimentos que você adquire ao aprender por
que as coisas são como são podem ajudá-lo a prever objeções à mudança das práticas
correntes.
Pergunte, questione, coloque-se no lugar do outro. Ao longo do caminho você verá e ouvirá o
que precisar ser mudado e poderá testar as mudanças com pessoas mais experientes no
assunto.

6)- ENTENDA QUE NEM TODOS COMPRARÃO SUA IDÉIA.

Muitos acham que a sua idéia será implantada e agradável como um passe de mágica. Mas
isso, raramente acontece. Na verdade, é mais provável que aconteça o contrário: ninguém terá
a energia que você tem para suas próprias idéias. Portanto, é você quem terá de criar a
energia e buscar o apoio de sua equipe para suas idéias, expondo-as pedindo opiniões e
envolvendo os outros. Olhe em volta e defina o que precisa ser feito. Peça ajuda. Agradeça.



7)- ENFRENTE OS DESAFIOS COM CRIATIVIDADE

Muitas vezes, um projeto, uma tarefa ou uma responsabilidade pode parecer a princípio
praticamente impossível, mas, à medida que você se aprofunda e explora as possibilidades, vai
se surpreendendo dom o que consegue.

Nada pode ser conquistado quando você focaliza apenas o motivo porque alguma coisa não
pode ser feita. É preciso focalizar o que pode ser feito e como você poderá fazer isso. Tente
combinações e estratégias diferentes. Use uma nova técnica para solucionar velhas
pendências, criando um plano no qual vários problemas e soluções poderão ser trabalhados.



8)- PROCURE O LADO POSITIVO DOS PROBLEMAS

Todo problema tem um lado positivo. Ao se deparar com um problema, não o veja
imediatamente como um ponto negativo nem peça que outros colegas o resolvam. Determine
o seu impacto, considere por que ele surgiu e se é um problema recorrente. Examine as
circunstâncias que levaram o problema e como elas podem mudar ao longo do tempo. Pense
na possibilidade de o problema piorar ou melhorar no futuro. Depois pense em como você
pode transformar essa situação em uma oportunidade positiva.

Procure o lado positivo em soluções negativas. Afaste-se um pouco para olhar melhor a
situação ou faça uma avaliação a longo prazo para ganhar perspectiva. Pense em soluções
alternativas, avalie cada uma delas, estabeleça o melhor curso de ação e decida parte dessa
solução você poderia implantar.


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9)- ASSUMA A RESPONSABILIDADE POR SUAS AÇÕES E INAÇÕES.

Assuma a responsabilidade por suas ações e também por suas inações. Considere-se
responsável pelo seu próprio padrão. Leve suas obrigações a sério, mas trate com leveza.
Admita seus erros quando cometê-los e pense no que aprendeu com eles.

Olhe-se no espelho e faça as seguintes perguntas: “Eu fiz o que disse que faria quando disse
que faria?”, “Eu ouvi os conselhos dos meus colegas?”, “Eu avaliei todos os fatos, os prós e os
contras?”, “Eu estava aberto para sugestões”, “ Eu fiz o melhor trabalho possível?”.

Faça as coisas sem ter de ser lembrado e seja mais rigoroso crítico de si mesmo ao avaliar o
que fez. Seja uma pessoa de palavra e ponha-se a cumprir sempre seus compromissos. Se
mudar o compromisso ou plano assumido, verifique se a outra parte está de acordo.



10)- REORGANIZE-SE QUANDO SUAS IDÉIAS ENCONTRAREM RESISTÊNCIA.

Não desanime de sua idéia esbarrar em obstáculo ou encontrar resistência. Pare, reavalie suas
opções e encontre outra forma de levar adiante a idéia na qual acredita.

Se sua idéia não der certo, reavalie a situação. Pense em novas possibilidades. Seja positivo.
Passe a idéia para seus colegas e peça-lhes que o ajudem a reconsiderá-la. Verifique suas
anotações para determinar que outros recursos seriam necessários para colocar sua idéia em
prática e qual seria a economia potencial para a empresa se ela fosse implantada. Represente
sua idéia com um novo plano para implantá-la.

11)- MEDO: EU PODERIA COMETER UM ERRO

E eu espero que cometa! Aliás, muitos! Você pode aprender muito com seus erros e, se nunca
cometer nenhum, é porque talvez ainda tenha muita coisa a aprender.

Os erros podem ajudá-lo a se tornar mais forte e capaz de produzir mais.

É claro que ninguém gosta de parecer que está errado ou de passar por idiota, mas as pessoas
que tem intenções sinceras raramente são acusadas se agirem visando aos interesses da
organização.

Qual é o risco de tentar uma coisa nova? Algum tempo, algum esforço, alguns obstáculos e
possivelmente alguma rejeição.

Qual é o risco de não tentar? Uma perda de potencial, para a situação, para si próprio e para
sua empresa.

Enfrente seus medos. Pergunte-se qual seria a pior coisa que poderia acontecer, depois tente
minimizar essa possibilidade.

Todo mundo tem medo de fracassar, mas as pessoas de sucesso aprendem a transferir seus
medos para as ações que irão aumentar suas chances de sucesso. Nós todos temos de




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expandir nossos limites para crescer. Se o seu medo de cometer erros não o deixar tentar,
aprender e crescer, em última instância você poderá de qualquer forma.

Em vez de se lamentar, você pode se concentrar no que aprendeu com seus erros. E até
mesmo nas piores situações há sempre uma coisa positiva.

12)- EU NÃO TENHO HABILIDADES

A maioria das habilidades é desenvolvida no próprio trabalho. Essas habilidades vão da eficácia
pessoal à competência técnica e capacidade de trabalhar bem em equipe. Faça planos de
desenvolver de forma sistemática as qualificações de que você precisa para ter sucesso.

Verifique que cursos, treinamentos e livros – se houver algum – estão disponíveis. Você nunca
terá habilidade se não procurar. Como na maioria dos casos, quanto mais você faz, mais fácil
fica. Inclua um pouco da experiência do seu trabalho. Ao explorar novas formas de atuação,
seu trabalho se tornará mais interessante.

Se você quiser mudar sua vida, terá de começar consigo próprio. Assuma o controle. Seja
responsável pelas suas ações. Evite desculpas e procure formas de fazer com que as coisas que
são importantes para você e para sua equipe. Conviva com pessoas que pensem como você,
tenham energia e procurem tirar o máximo de proveito da vida.

Evite pessoas que não entendem o que é importante para você ou que não tem interesse em
participar dos seus sonhos. Gravite em torno de quem apóia e encoraja. Procure se aproximar
de pessoas que você possa admirar e cujos passos deseja seguir.

Seja alguém que faz as coisas acontecerem “Se tiver de ser, terá de começar comigo”.

Não espere que os outros lhe digam o que fazer. Veja por si próprio o que tem de ser feito!
Ouça. Aprenda. Tome uma posição. Dê uma sugestão. Dê o primeiro passo para entrar em
ação. Mais importante ainda, faça o que diz que irá fazer. Não na quinta vez, não na segunda
vez – mas a primeira vez. Seja uma pessoa de palavra, em quem se pode confiar sem precisar
ser constantemente lembrado e cobrado. Mantenha-se alerta para identificar as necessidades
das pessoas à sua volta.


       O QUE ME PEDEM PARA FAZER                               O QUE TEM DE SER FEITO

Inclua um bilhete com os materiais a serem Escreva edite o bilhete para eu revisar
enviados

Envie um pacote para um cliente                    Verifique se o pacote chegou

Apague a luz ao sair                               Não desperdice

Pergunte aos outros o que eles pensam              Classifique o que eles dizem, faça recomendações

Verifique o problema                               Resolva o problema examine e evite repetições




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Bibliografia
     DINÂMICAS – PROPOSTAS INTELIGENTES PARA ESCOLAS, GRUPOS E COMUNIDADES
-Mauri Luiz Heerdt e Mariângela Paim
     “FAÇA O QUE TEM DE SER FEITO, E NÃO APENAS O QUE LHE PEDEM” Ed. Sextante
Autor - Bob Nelson, Ph. D.
     ASSESSORIA E ACOMPANHAMENTO NA PASTORAL DA JUVENTUDE – CCJ – São
        Paulo/SP
Subsídio nº 4 – Metodologia e métodos – IPJ/leste II – BH - MG – Editora: CCJ
     CURSO DE DINÂMICA PARA LIDERES (CDL): Livro do Monitor/Jorge Boran c.s.sp –
        Edições Paulinas, 1998.
     SITE DA DIOCESE DE UMUARAMA - www.diocesedeumuarama.org.br




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                                      ANEXO 1

                    ORIENTAÇÕES PARA OS ANIMADORES DE GRUPO

   Tanto os coordenadores como os membros da equipe estar atentos para perceber
   quais as verdadeiras motivações que estão levando a essas ou àquelas decisões de
   formas de agir. Como Comunidade Cristã, devemos buscar a luz de Deus para
   iluminar nossos caminhos e nos ajudar nos discernimento. Cada pessoa deve
   esforçar-se para dar o melhor de si. Mesmo que não encontre reconhecimento
   imediato de toda a Comunidade. Quem busca reconhecimento pelos serviços
   prestados na comunidade está se expondo a grandes decepções. Quem, pelo
   contrário, sabe que antes de tudo está prestando um serviço a Deus e o faz com
   carinho e dedicação, encontrará as forças necessárias para vencer todos os
   obstáculos.
   As etapas que vivemos numa caminhada comunitária são marcadas por dores e
   alegrias. Aqueles a quem o amor não escolheu como seguidores não ouvem
   quando o amor os chama. Pode acontecer de termos de conviver com pessoas que
   só enxergam as falhas e espalham o desânimo. Esse tipo de sentimento é
   destruidor, é caminho de morte. Mas a partir do momento em que começamos a
   caminhar na busca sincera de harmonia e fraternidade, numa colaboração sincera
   com o Espírito Santo que nos conduz, saímos do caminho de morte, de indiferença,
   de autodestruição e entramos no caminho da vida, da renovação, da perseverança,
   da ressurreição. Afinal, é esse o caminho que Cristo percorreu primeiro e nos
   chama a percorrê-lo com a confiança que sua promessa nos inspira: “Eu estarei
   com vocês todos os dias, até o final dos tempos” (Mt 28,20).
   A avaliação de nossas atividades deve ser feitas com olhar da fé que nos ajuda a
   contemplar o futuro que já se torna presente pela esperança. Lentamente vamos
   espalhando a bondade na face da terra, abrindo espaço para a ação do Espírito
   Santo que deseja fazer novas todas as coisas. Que um dia o olhar de súplica seja
   confortado pelo olhar da misericórdia.
   Uma Comunidade que consegue vivenciar essa experiência de amor irá
   experimentar a paz prometida por Deus para a feliz eternidade. As pessoas
   continuarão a caminhada da vida, mesmo em meio aos desafios do tempo
   presente, mas com o coração pacificado, vibrando de alegria por sentirem a
   profunda comunhão com Deus, como que tendo retornado ao paraíso ou chegado
   ao destino eterno.




                                        14
Comunidade Eclesial de Base


Orientações específicas para coordenadores:

   a) Devem acertar a data, local e horário que favoreçam a participação de todos,
      ou, pelo menos, do maior número possível de membros. Assegurar que a
      comunicação tenha sido feita a todos os membros por falta de informação.
   b) Devem estabelecer, previamente, o horário para começar e terminar a reunião.
   c) Ao iniciar a reunião, acolher bem as pessoas que chegam, demonstrando o
      reconhecimento pela importante participação de cada uma.
   d) Toda reunião deve ser iniciada com uma oração. Somos membros da igreja,
      família de Deus, precisamos sempre lembrar que é para Deus que trabalhamos.
      A oração nos coloca nessa postura filial e fraterna.
   e) Os coordenadores devem ter clareza quanto aos objetivos a serem
      perseguidos, prudência para absorver as críticas e humildade para acatar as
      sugestões.
   f) Os coordenadores devem levar uma pauta previamente montada e, no início da
      reunião, fazer o levantamento junto aos participantes de outros assuntos que
      também deverão ser tratados.
   g) Conservar a delicadeza para evitar ofensas desnecessárias e firmeza para
      assegurar o bom andamento da reunião, dentro dos objetivos propostos.
   h) Dar a palavra a cada pessoa que solicitá-la, assegurando o silêncio das demais,
      para que sejam respeitados os argumentos de cada participante.
   i) Agir como moderadores quando a discussão ficar mais acirrada, evitando que o
      clima de animosidade coloque a perder a harmonia do grupo.
   j) Numa reunião de avaliação, coloquem como critério de revisão o que foi
      positivo e o que deve ser melhorado. Evitem fazer o levantamento colocando o
      que foi negativo. Não existem pontos negativos, existem aqueles que devem
      ser melhorados.
   k) Dirigir-se a cada pessoa chamando-a pelo nome. Lembrem-se de que o nome
      de uma pessoa é para ela o som mais agradável de se ouvir.
   l) Demonstrem respeito pelas opiniões alheias. Jamais digam a uma pessoa que
      ela esta errada. No máximo poderão dizer que tal pessoa está pensando
      diferente, e em seguida apresentem o que for considerado correto dentro da
      filosofia de trabalho do grupo.
   m) Antes de discordar ou concordar com alguém, assegurem-se de ter
      compreendido corretamente o que a pessoa falou. Podem até recorrer a
      expressões como esta: “Vamos ver se entendi bem o que você disse...” Retome
      a idéia apresentada; caso a pessoa confirme, o coordenador poderá dar os
      devidos encaminhamentos.
   n) Zelar para que os participantes também observem o que foi citado no item
      anterior. Isso evitará o desvio de foco da questão em debate.
   o) Ao concluir a reunião, agradecer a presença de todos, motivando-os à
      perseverança.




                                        15
Comunidade Eclesial de Base


   Orientações específicas para os participantes:

   a) Cada participante deve ter consciência de que sua presença é importante para
      o enriquecimento do grupo e o desenvolvimento do trabalho proposto.
   b) Ouvir com atenção quando o outro está falando, evitando assim as conversas
      paralelas.
   c) Quando quiser falar, primeiro levantar a mão e aguardar o coordenador passar-
      lhe à palavra.
   d) Expor com serenidade suas idéias. Quando uma pessoa fala com tom agressivo,
      demonstrando nervosismo, já perde a força de seus argumentos.
   e) Pode-se discordar das idéias dos demais membros, nunca dizer que discorda da
      pessoa. (Esta distinção é muito importante; uma pessoa pode fazer uma
      burrice, mas nunca ser chamada de burra. Pode fazer uma bobagem, mas
      nunca ser chamada de boba. Lembrem-se: Cristo tem horror ao pecado, mas
      ama o pecador.).
   f) Evitar trazer assunto novo para a discussão antes de esgotar o que está sendo
      discutido. Ter sempre a humildade para aceitar a intervenção do coordenador
      quando este sentir que o grupo está se desviando do assunto.
   g) Evitar expressões radicais, como por exemplo: Tudo está errado! Tudo está
      certo! Essas expressões extremadas não contribuem para o crescimento do
      grupo, pois, se tudo está errado, não há mais o que fazer. Se tudo está certo,
      porque então buscar melhorias?
   h) Ter humildade necessária para reconhecer os erros e aceitar uma nova idéia.
      Isso é sinal de maturidade e sabedoria. As pessoas teimosas ficam presas em
      suas idéias, não crescem e atrapalham o crescimento das outras.
   i) Trazer para reunião a opinião das outras pessoas da comunidade. Muitas vezes,
      de pequenas observações da Comunidade podem nascer grandes projetos.
   j) Conservar a disposição para caminhar e trabalhar em unidade. Mesmo quando
      as próprias idéias não forem compreendidas por todos e o grupo optar por
      métodos diferentes do que você apresentou, continue caminhando junto. Mais
      cedo ou mais tarde o grupo reconhecerá o valor das suas sugestões, caso elas
      sejam de fato importantes.




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Formação de Lideranças

  • 1.
  • 2. Comunidade Eclesial de Base LIDERANÇAS 1. Dinâmica do grupo amostra 2. O que é coordenação? 3. O que é mesmo “coordenar”? 4. Maneiras diferentes de coordenar:  Coordenação Centralizada  Coordenação Fraterna 5. Perfil do Coordenador  Orientações para os animadores de grupos (ANEXO 1) 6. Leitura do Texto: “O Hóspede” 7. Os Mandamentos da Espiritualidade do animador e da Coordenação dos Grupos 8. Texto Complementar: Liderança 1. Introdução: Como Cristãos, somos chamados à responsabilidade de vivermos conscientemente num mundo onde tantas coisas parecem estar em mudança. Olhemos a situação da nossa própria vida e descobriremos que somos diferentes do que éramos há alguns anos. As mudanças nos colocam diante de muitas perguntas e de novos problemas e, na maioria das vezes, não somos capazes de resolver sozinhos os problemas ou de dar uma resposta acertada para eles. Precisamos dos outros. Vivemos na era do diálogo. “Queremos diálogo” é uma frase que quase todos os dias lemos nos jornais e escutamos no rádio e na televisão. Mas o diálogo pressupõe a capacidade de trabalhar em grupo: Dinâmica: Grupo Amostra - Grupo de Observação (GO) e Grupo de Verbalização (o coordenador deverá escolher 10 pessoas para compor o grupo de Verbalização. Os integrantes deverão discutir o tema proposto no grupo durante 10 minutos.). Vejamos: Temas para o debate: Aborto / Políticas públicas para a juventude/ Crise na Saúde/ Os dons do Espírito Santo/ Desemprego e Violência – causa ou conseqüência, etc... O Grupo de observação deverá receber uma folha com algumas perguntas sem o conhecimento do grupo amostra (Verbalização) (Se possível preparar esta folha separado do texto de estudo) 1. Tema foi tratado de forma animada? 2. Todos se interessaram pelo tema? 3. Cada um escutou atentamente os outros integrantes do grupo ou ficou atado às suas próprias idéias? 2
  • 3. Comunidade Eclesial de Base 4. Alguém pareceu antipático durante a discussão? 5. Quem pareceu o mais simpático? 6. Quem se destacou mais? Foi positivo ou negativo? 7. Havia um coordenador? O coordenador ficou perdido? 8. Quem estava nervoso? 9. Quem ficou tímido? 10. Quem hesitou naquilo que falava? 11. Quantas vezes cada um falou? 12. Houve a participação de todos 13. Quem ficou calado só escutando? 14. Alguém dominou a discussão? 15. Alguém assumiu atitude de professor? 16. Quem falou como se estivesse dando uma aula? 17. Alguém interrompeu seu companheiro ou perturbou a exposição? 18. Alguém no grupo ficou esquecido? 19. Houve panelinhas dentro do grupo? 20. Houve discussões cruzadas? 21. Alguém falou sem que os outros prestassem atenção? 22. A discussão foi produtiva 23. Chegou-se a alguma conclusão? 24. Utilizou-se algum método de discussão, para garantir uma seqüência pedagógica? 25. Alguém permaneceu com suas próprias idéias? 26. Quem não respeitou os pontos de vista contrários? 2. O que é Coordenação? Coordenação Co.or.de.na.ção sf. (lat coordenatione)  Ação ou efeito de coordenar.  Disposição ou classificação na mesma ordem, classe, divisão, categoria, dignidade etc.  Estado das coisas coordenadas.  Colaboração harmoniosa de partes e seqüência normal de funções: A lesão cerebral prejudicou a coordenação dos movimentos dos membros.  Gram Construção sintática em que os termos componentes, ordenados em seqüência, desempenham uma função comum na frase; a coordenação pode ser de palavras, de locuções ou de orações (Matoso Câmara Jr.). Fonte: Michaelis 3. O que é mesmo “Coordenar”? “Coordenação” vem da palavra “co-ordinatione”, que significa “dispor certa ordem” ou “organizar o conjunto, pôr em ordem o desconjunto”. A coordenação é uma “cooperação”, uma ação de “co-responsabilidade entre os iguais”. A coordenação promove a união de esforços, de objetivos comuns e de atividades comunitárias, evitando o paralelismo, a divisão e a desorganização. 3
  • 4. Comunidade Eclesial de Base A coordenação tem por finalidade: criar relações, facilitar a participação, desenvolver a sociabilidade, levar à cooperação, comprometer na co-responsabilidade, tornando eficazes as ações da comunidade.Portanto, coordenar é reunir, integrar, animar, avaliar, celebrar, enfim, manter viva a comunidade, dentro de um clima de unidade com a Igreja (Pastoral de Conjunto) e, ao mesmo tempo, de renovação eclesial, conforme exigem os novos tempos. 4. Maneiras diferentes de coordenar Aqui vamos apontar apenas duas maneiras, as mais comuns que encontramos: 4.1 Coordenação centralizada: Não divide tarefas. Não confia nos outros agentes. Normalmente, uma coordenação centralizada é autoritária; por vezes, distante da caminhada da comunidade e dos reais problemas dos participantes. Numa coordenação assim, com facilidade surgem os descontentamentos, as divisões, a frieza na evangelização e as desistências. 4.2 Coordenação fraterna, democrática, serviçal: Caracteriza-se pelo serviço, pela animação, pela distribuição de tarefas, pela confiança nos companheiros, pelo amor aos participantes, pela vivência comunitária, pela preocupação da formação de agentes, pelo relacionamento humano, afetivo, carinhoso, alegre, mesmo nos erros e nas tensões. Neste modelo, acolhem-se as sugestões do grupo e aceita-se com humildade as críticas. Acima de tudo, desenvolve-se um processo participativo e educativo, pelo qual os participantes da comunidade são estimulados a superar toda e qualquer atitude de “imaturidade”, a fim de se tornarem adultos na fé. 5. Perfil do (a) Coordenador (a) 01 - É homem ou mulher de Deus, e é reconhecido dessa forma pelos irmãos e irmãs da comunidade; 02 - É alguém que doa-se no que faz, como Jesus; 03 - É pessoa capaz de acolher a todos, com naturalidade; 04 - É sensível para ouvir as pessoas e atento aos anseios da comunidade; 05 - É capaz de acolher a opinião dos outros. É democrático; 06 - Identifica e apóia os sinais de vida presentes na comunidade; 07 - Detecta os pontos falhos da comunidade e trabalha pela sua superação; 08 - Reconhece e promove novas lideranças dentro da comunidade; 09 - É pessoa bem informada, porque participa de cursos e encontros de formação; 4
  • 5. Comunidade Eclesial de Base 10 - Trabalha em unidade com a Diocese e a Paróquia; 11 - Promove a unidade entre todas as forças vivas existentes na Comunidade (Pastorais Específicas, Movimentos de Igreja, Organismos, etc.); 12 - Incentiva a participação dos Agentes na reunião do Conselho da Comunidade, mantendo contatos prévios para recordar a data e o local da reunião; 13 - Prepara-se bem para a reunião do Conselho da Comunidade, elaborando com antecedência uma lista de assuntos a serem tratados na reunião; 14 - Prepara com criatividade, junto com o Conselho, a celebração da Comunidade; 15 - Repassa avisos e informações; 16 - Planeja o mês, o semestre e o ano, prevendo reuniões, encontros, celebrações festivas, etc; em conjunto. 17 - Procura envolver a todos, tanto nas decisões quanto na execução dos trabalhos, dividindo tarefas e promovendo a co-responsabilidade; 18 - Com o objetivo de cobrar resultados, anota os nomes das pessoas que se responsabilizam pelas tarefas; 19 - Ao mesmo tempo em que sabe cobrar os compromissos assumidos, sabe também respeitar o ritmo próprio de cada pessoa, ciente de que na comunidade tem gente de todo tipo: os que custam a compreender, os que gostam de criticar, os que demoram a se motivar e outros que assumem e depois somem; 20 - Tem disposição para visitar todos os que precisam de seu apoio; 21 - É alguém que semeia o otimismo e a esperança por onde passa. É entusiasmado (a)! Para refletir e melhorar: - Existem outras qualidades que poderiam ser acrescentadas ao perfil do (a) Coordenador(a)? Quais? 6. O Hóspede Objetivo: Refletir sobre percepções e preconceitos. Material: Texto “O Hóspede” Desenvolvimento: 1. Dividir os participantes em grupos. 2. Efetuar a leitura do texto nos grupos. 3. Propor questionamentos: “Quem é essa pessoa?”, ou “Que tipo de pessoa é essa.” 4. Ao final, o animador revela (caso ninguém tenha descoberto que é): é um bebê. 5. Proporcionar um momento de reflexão sobre a necessidade de compreender as pessoas em todas as suas dimensões. 5
  • 6. Comunidade Eclesial de Base O HÓSPEDE Quem mora em cidades praianas raramente sente falta de visitantes, principalmente durante a temporada de férias. Na maioria das vezes este fato é uma experiência agradável para os donos da casa. Há pouco, porém, recebemos uma visita que foi o fim. Ele apareceu com uma comitiva não inferior a três pessoas, cuja missão na vida era atender a todas as suas necessidades. Fomos informados que teríamos que acomodar toda essa gente. Assim o fizemos. Ele chegou trazendo (imaginem só!) a sua própria coleção de ferramentas e, nos momentos de folga, começava a desmontar quase tudo o que havia na casa. Gostamos de levar as pessoas que nos visitam pela primeira vez para almoçar num belo restaurante na parte mais alta da cidade, onde se tem uma vista maravilhosa. A paisagem geralmente deixa as pessoas fascinadas. Pois o cara nem ligou : chegava a bocejar de sono. Como se não bastasse, fez uma cena na hora do almoço, recusando comer o que fora pedido para ele, jogando o prato longe. Além disso, antes de sairmos do local, peguei-o beijando a garçonete. Revelou-se um verdadeiro desmancha prazeres. Enquanto ele dormia, a sua comitiva cuidava para que o seu sono não fosse interrompido, obrigando todos a andarem na ponta dos pés e a falar baixinho. Quando acordava, por volta das cinco horas da manhã, era propenso a fazer com que todos acordassem também, monopolizando a conversa em tom de voz bastante elevado. Enfim, todos tinham que estar totalmente à sua disposição, atendê-lo em todas as suas necessidades e do jeito que ele queria. 6
  • 7. Comunidade Eclesial de Base 7. Os Mandamentos da Espiritualidade do Animador e da Coordenação dos Grupos Todo animador de grupo de reflexão é um mensageiro da paz e da Boa-Nova da Salvação em Jesus Cristo. É escolhido por Deus, para anunciar o Evangelho pela palavra e pelo testemunho de vida. A pessoa que exerce o ministério da animação de algum grupo de reflexão deve cultivar os seguintes mandamentos da espiritualidade: ESCUTAR Ter capacidade de escuta e de diálogo. Saber relacionar-se e valorizar as pessoas na sua diversidade, descobrindo os seus valores. Não se sentir superior a ninguém. Ter convicções profundas, mas não considerar dono/a da verdade. ACOLHER E CULTIVAR A TERNURA Considerar cada pessoa como centro de tudo. Acolher a todos sem fazer distinção de pessoas. Cultivar o cuidado, o carinho e a ternura no relacionamento com o grupo e com a Comunidade. SOLIDARIZAR-SE Estar atento/a aos problemas de sua Comunidade, do seu grupo, sem cair em atitudes paternalistas ou autoritárias. Ter uma grande sensibilidade humana e social, com um forte sentido na justiça e na verdade. 7
  • 8. Comunidade Eclesial de Base RESISTIR Aguentar firme os momentos difíceis, sem desistir. Fazer-se presente quando precisam dele/a, porque sabe que sua missão não tem horário. Não pecar por omissão e nem ser covarde e medroso/a. TER PACIÊNCIA E ESPERAR Saber que a paciência é uma das virtudes mais importantes do/a animador/a. Caminhar com o povo e colocar-se no ritmo de sua história. Saber esperar com paciência o que vai acontecer: “Deus tarda, mas não falha”. Olhar com esperança para o futuro. CRER NO DEUS DA VIDA Experimentar a fé em Deus e o amor profundo e pessoal a Cristo, como sustento pessoal. Saber que sem fé não há missão. Tirar da fé a paixão pela missão de evangelizar. AMAR NA GRATUIDADE Ser uma presença amiga e gratuita. Não de deixar levar por interesse pessoais. Ser capaz de amar e doar-se, sem esperar recompensa. Encontrar Deus e Jesus Cristo especialmente nos pobres, nos que sofrem, já que eles são os preferidos de Deus. Percorrer com eles os caminhos do Evangelho, amando, como Jesus, até o fim. REZAR SEM DESANIMAR Cuidar para não tornar-se como muita gente quebrada e desnorteada, por não rezar e não abastecer as forças, as utopias e sonhos, no coração de Deus. Alimentar a própria fé com a oração diária. Aprender, na oração e na escuta da Palavra de Deus, a construir o Reino, com paciência e coragem. 8
  • 9. Comunidade Eclesial de Base ASSUMIR A CRUZ Viver a palavra de Jesus: “Quem quiser ser meu discípulo, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Mc 8, 34). Saber que na vida cristã não há outro caminho possível para percorrer. Saber que a missão nasce e cresce aos pés da cruz, e que a persistência e a paciência são frutos de uma cruz aceita com alegria. SER COERENTE Apoiar a própria credibilidade no testemunho de vida, até as últimas conseqüências. Seguir o exemplo de Jesus, que faz o que diz: “Eu, vosso Mestre e Senhor, vos lavei os pés; também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Dei-vos o exemplo, para que, como eu vos fiz, assim façais também vós” (Jô 13, 14-15). 8 - Liderança 1)- PRIMEIRO PASSO: FAÇA O QUE TEM DE SER FEITO. A partir do momento que eu entendo o que tem de ser feito, tudo se tranquiliza e o sucesso é de todos. 2)- PROCURE DESAFIOS. Na vida, no trabalho nós temos que colocar desafios, criar estratégias e pensar sempre em como eu posso melhorar. Ao ampliar a sua atuação no trabalho, você pode não só produzir mais como aprender mais ao longo do tempo, tornando mais fácil alavancar oportunidades futuras com base em seus sucessos. Empenhe-se em compreender seu trabalho, atender as necessidades de todos e expandir ativamente suas responsabilidades. 3)- PENSE EM COMO AS COISAS PODEM SER MELHORADAS. Tudo pode ser melhor. Não pense que há uma única forma correta de realizar uma determinada tarefa. Não pense que as coisas devem necessariamente continuar a serem feitas como sempre foram. Não pense que as pessoas não vão se importar se as coisas foram feitas de uma forma melhor. 4)- FAÇA PERGUNTAS BOBAS Não existem perguntas bobas, mesmo que elas pareçam na hora. A sua pergunta pode jamais ter sido feita, ou se foi, talvez as condições tenham mudado e a idéia agora seja mais viável. Pense em possíveis perguntas que poderão ser feitas, pense nas respostas. O mais importante é fazer as perguntas, esteja informado de tudo para não ser pego de surpresa. 9
  • 10. Comunidade Eclesial de Base 5)- APRENDA PRIMEIRO QUE VOCÊ NÃO SABE Concentre-se em aprender o que você não compreende, antes de tentar persuadir os outros a fazer o que você considera que tem de ser feito. Descubra o que eles sabem e minimize o que você não sabe. No impulso, assim que temos uma idéia, é tentar convencer as pessoas que nos cercam a aceitá-la, esperando que elas sejam receptivas e se impressionem com o nosso brilho e perspicácia. Porém, é mais aconselhável tentar primeiro compreender que as coisas são como são antes que querer mudá-las às cegas. Os conhecimentos que você adquire ao aprender por que as coisas são como são podem ajudá-lo a prever objeções à mudança das práticas correntes. Pergunte, questione, coloque-se no lugar do outro. Ao longo do caminho você verá e ouvirá o que precisar ser mudado e poderá testar as mudanças com pessoas mais experientes no assunto. 6)- ENTENDA QUE NEM TODOS COMPRARÃO SUA IDÉIA. Muitos acham que a sua idéia será implantada e agradável como um passe de mágica. Mas isso, raramente acontece. Na verdade, é mais provável que aconteça o contrário: ninguém terá a energia que você tem para suas próprias idéias. Portanto, é você quem terá de criar a energia e buscar o apoio de sua equipe para suas idéias, expondo-as pedindo opiniões e envolvendo os outros. Olhe em volta e defina o que precisa ser feito. Peça ajuda. Agradeça. 7)- ENFRENTE OS DESAFIOS COM CRIATIVIDADE Muitas vezes, um projeto, uma tarefa ou uma responsabilidade pode parecer a princípio praticamente impossível, mas, à medida que você se aprofunda e explora as possibilidades, vai se surpreendendo dom o que consegue. Nada pode ser conquistado quando você focaliza apenas o motivo porque alguma coisa não pode ser feita. É preciso focalizar o que pode ser feito e como você poderá fazer isso. Tente combinações e estratégias diferentes. Use uma nova técnica para solucionar velhas pendências, criando um plano no qual vários problemas e soluções poderão ser trabalhados. 8)- PROCURE O LADO POSITIVO DOS PROBLEMAS Todo problema tem um lado positivo. Ao se deparar com um problema, não o veja imediatamente como um ponto negativo nem peça que outros colegas o resolvam. Determine o seu impacto, considere por que ele surgiu e se é um problema recorrente. Examine as circunstâncias que levaram o problema e como elas podem mudar ao longo do tempo. Pense na possibilidade de o problema piorar ou melhorar no futuro. Depois pense em como você pode transformar essa situação em uma oportunidade positiva. Procure o lado positivo em soluções negativas. Afaste-se um pouco para olhar melhor a situação ou faça uma avaliação a longo prazo para ganhar perspectiva. Pense em soluções alternativas, avalie cada uma delas, estabeleça o melhor curso de ação e decida parte dessa solução você poderia implantar. 10
  • 11. Comunidade Eclesial de Base 9)- ASSUMA A RESPONSABILIDADE POR SUAS AÇÕES E INAÇÕES. Assuma a responsabilidade por suas ações e também por suas inações. Considere-se responsável pelo seu próprio padrão. Leve suas obrigações a sério, mas trate com leveza. Admita seus erros quando cometê-los e pense no que aprendeu com eles. Olhe-se no espelho e faça as seguintes perguntas: “Eu fiz o que disse que faria quando disse que faria?”, “Eu ouvi os conselhos dos meus colegas?”, “Eu avaliei todos os fatos, os prós e os contras?”, “Eu estava aberto para sugestões”, “ Eu fiz o melhor trabalho possível?”. Faça as coisas sem ter de ser lembrado e seja mais rigoroso crítico de si mesmo ao avaliar o que fez. Seja uma pessoa de palavra e ponha-se a cumprir sempre seus compromissos. Se mudar o compromisso ou plano assumido, verifique se a outra parte está de acordo. 10)- REORGANIZE-SE QUANDO SUAS IDÉIAS ENCONTRAREM RESISTÊNCIA. Não desanime de sua idéia esbarrar em obstáculo ou encontrar resistência. Pare, reavalie suas opções e encontre outra forma de levar adiante a idéia na qual acredita. Se sua idéia não der certo, reavalie a situação. Pense em novas possibilidades. Seja positivo. Passe a idéia para seus colegas e peça-lhes que o ajudem a reconsiderá-la. Verifique suas anotações para determinar que outros recursos seriam necessários para colocar sua idéia em prática e qual seria a economia potencial para a empresa se ela fosse implantada. Represente sua idéia com um novo plano para implantá-la. 11)- MEDO: EU PODERIA COMETER UM ERRO E eu espero que cometa! Aliás, muitos! Você pode aprender muito com seus erros e, se nunca cometer nenhum, é porque talvez ainda tenha muita coisa a aprender. Os erros podem ajudá-lo a se tornar mais forte e capaz de produzir mais. É claro que ninguém gosta de parecer que está errado ou de passar por idiota, mas as pessoas que tem intenções sinceras raramente são acusadas se agirem visando aos interesses da organização. Qual é o risco de tentar uma coisa nova? Algum tempo, algum esforço, alguns obstáculos e possivelmente alguma rejeição. Qual é o risco de não tentar? Uma perda de potencial, para a situação, para si próprio e para sua empresa. Enfrente seus medos. Pergunte-se qual seria a pior coisa que poderia acontecer, depois tente minimizar essa possibilidade. Todo mundo tem medo de fracassar, mas as pessoas de sucesso aprendem a transferir seus medos para as ações que irão aumentar suas chances de sucesso. Nós todos temos de 11
  • 12. Comunidade Eclesial de Base expandir nossos limites para crescer. Se o seu medo de cometer erros não o deixar tentar, aprender e crescer, em última instância você poderá de qualquer forma. Em vez de se lamentar, você pode se concentrar no que aprendeu com seus erros. E até mesmo nas piores situações há sempre uma coisa positiva. 12)- EU NÃO TENHO HABILIDADES A maioria das habilidades é desenvolvida no próprio trabalho. Essas habilidades vão da eficácia pessoal à competência técnica e capacidade de trabalhar bem em equipe. Faça planos de desenvolver de forma sistemática as qualificações de que você precisa para ter sucesso. Verifique que cursos, treinamentos e livros – se houver algum – estão disponíveis. Você nunca terá habilidade se não procurar. Como na maioria dos casos, quanto mais você faz, mais fácil fica. Inclua um pouco da experiência do seu trabalho. Ao explorar novas formas de atuação, seu trabalho se tornará mais interessante. Se você quiser mudar sua vida, terá de começar consigo próprio. Assuma o controle. Seja responsável pelas suas ações. Evite desculpas e procure formas de fazer com que as coisas que são importantes para você e para sua equipe. Conviva com pessoas que pensem como você, tenham energia e procurem tirar o máximo de proveito da vida. Evite pessoas que não entendem o que é importante para você ou que não tem interesse em participar dos seus sonhos. Gravite em torno de quem apóia e encoraja. Procure se aproximar de pessoas que você possa admirar e cujos passos deseja seguir. Seja alguém que faz as coisas acontecerem “Se tiver de ser, terá de começar comigo”. Não espere que os outros lhe digam o que fazer. Veja por si próprio o que tem de ser feito! Ouça. Aprenda. Tome uma posição. Dê uma sugestão. Dê o primeiro passo para entrar em ação. Mais importante ainda, faça o que diz que irá fazer. Não na quinta vez, não na segunda vez – mas a primeira vez. Seja uma pessoa de palavra, em quem se pode confiar sem precisar ser constantemente lembrado e cobrado. Mantenha-se alerta para identificar as necessidades das pessoas à sua volta. O QUE ME PEDEM PARA FAZER O QUE TEM DE SER FEITO Inclua um bilhete com os materiais a serem Escreva edite o bilhete para eu revisar enviados Envie um pacote para um cliente Verifique se o pacote chegou Apague a luz ao sair Não desperdice Pergunte aos outros o que eles pensam Classifique o que eles dizem, faça recomendações Verifique o problema Resolva o problema examine e evite repetições 12
  • 13. Comunidade Eclesial de Base Bibliografia  DINÂMICAS – PROPOSTAS INTELIGENTES PARA ESCOLAS, GRUPOS E COMUNIDADES -Mauri Luiz Heerdt e Mariângela Paim  “FAÇA O QUE TEM DE SER FEITO, E NÃO APENAS O QUE LHE PEDEM” Ed. Sextante Autor - Bob Nelson, Ph. D.  ASSESSORIA E ACOMPANHAMENTO NA PASTORAL DA JUVENTUDE – CCJ – São Paulo/SP Subsídio nº 4 – Metodologia e métodos – IPJ/leste II – BH - MG – Editora: CCJ  CURSO DE DINÂMICA PARA LIDERES (CDL): Livro do Monitor/Jorge Boran c.s.sp – Edições Paulinas, 1998.  SITE DA DIOCESE DE UMUARAMA - www.diocesedeumuarama.org.br 13
  • 14. Comunidade Eclesial de Base ANEXO 1 ORIENTAÇÕES PARA OS ANIMADORES DE GRUPO Tanto os coordenadores como os membros da equipe estar atentos para perceber quais as verdadeiras motivações que estão levando a essas ou àquelas decisões de formas de agir. Como Comunidade Cristã, devemos buscar a luz de Deus para iluminar nossos caminhos e nos ajudar nos discernimento. Cada pessoa deve esforçar-se para dar o melhor de si. Mesmo que não encontre reconhecimento imediato de toda a Comunidade. Quem busca reconhecimento pelos serviços prestados na comunidade está se expondo a grandes decepções. Quem, pelo contrário, sabe que antes de tudo está prestando um serviço a Deus e o faz com carinho e dedicação, encontrará as forças necessárias para vencer todos os obstáculos. As etapas que vivemos numa caminhada comunitária são marcadas por dores e alegrias. Aqueles a quem o amor não escolheu como seguidores não ouvem quando o amor os chama. Pode acontecer de termos de conviver com pessoas que só enxergam as falhas e espalham o desânimo. Esse tipo de sentimento é destruidor, é caminho de morte. Mas a partir do momento em que começamos a caminhar na busca sincera de harmonia e fraternidade, numa colaboração sincera com o Espírito Santo que nos conduz, saímos do caminho de morte, de indiferença, de autodestruição e entramos no caminho da vida, da renovação, da perseverança, da ressurreição. Afinal, é esse o caminho que Cristo percorreu primeiro e nos chama a percorrê-lo com a confiança que sua promessa nos inspira: “Eu estarei com vocês todos os dias, até o final dos tempos” (Mt 28,20). A avaliação de nossas atividades deve ser feitas com olhar da fé que nos ajuda a contemplar o futuro que já se torna presente pela esperança. Lentamente vamos espalhando a bondade na face da terra, abrindo espaço para a ação do Espírito Santo que deseja fazer novas todas as coisas. Que um dia o olhar de súplica seja confortado pelo olhar da misericórdia. Uma Comunidade que consegue vivenciar essa experiência de amor irá experimentar a paz prometida por Deus para a feliz eternidade. As pessoas continuarão a caminhada da vida, mesmo em meio aos desafios do tempo presente, mas com o coração pacificado, vibrando de alegria por sentirem a profunda comunhão com Deus, como que tendo retornado ao paraíso ou chegado ao destino eterno. 14
  • 15. Comunidade Eclesial de Base Orientações específicas para coordenadores: a) Devem acertar a data, local e horário que favoreçam a participação de todos, ou, pelo menos, do maior número possível de membros. Assegurar que a comunicação tenha sido feita a todos os membros por falta de informação. b) Devem estabelecer, previamente, o horário para começar e terminar a reunião. c) Ao iniciar a reunião, acolher bem as pessoas que chegam, demonstrando o reconhecimento pela importante participação de cada uma. d) Toda reunião deve ser iniciada com uma oração. Somos membros da igreja, família de Deus, precisamos sempre lembrar que é para Deus que trabalhamos. A oração nos coloca nessa postura filial e fraterna. e) Os coordenadores devem ter clareza quanto aos objetivos a serem perseguidos, prudência para absorver as críticas e humildade para acatar as sugestões. f) Os coordenadores devem levar uma pauta previamente montada e, no início da reunião, fazer o levantamento junto aos participantes de outros assuntos que também deverão ser tratados. g) Conservar a delicadeza para evitar ofensas desnecessárias e firmeza para assegurar o bom andamento da reunião, dentro dos objetivos propostos. h) Dar a palavra a cada pessoa que solicitá-la, assegurando o silêncio das demais, para que sejam respeitados os argumentos de cada participante. i) Agir como moderadores quando a discussão ficar mais acirrada, evitando que o clima de animosidade coloque a perder a harmonia do grupo. j) Numa reunião de avaliação, coloquem como critério de revisão o que foi positivo e o que deve ser melhorado. Evitem fazer o levantamento colocando o que foi negativo. Não existem pontos negativos, existem aqueles que devem ser melhorados. k) Dirigir-se a cada pessoa chamando-a pelo nome. Lembrem-se de que o nome de uma pessoa é para ela o som mais agradável de se ouvir. l) Demonstrem respeito pelas opiniões alheias. Jamais digam a uma pessoa que ela esta errada. No máximo poderão dizer que tal pessoa está pensando diferente, e em seguida apresentem o que for considerado correto dentro da filosofia de trabalho do grupo. m) Antes de discordar ou concordar com alguém, assegurem-se de ter compreendido corretamente o que a pessoa falou. Podem até recorrer a expressões como esta: “Vamos ver se entendi bem o que você disse...” Retome a idéia apresentada; caso a pessoa confirme, o coordenador poderá dar os devidos encaminhamentos. n) Zelar para que os participantes também observem o que foi citado no item anterior. Isso evitará o desvio de foco da questão em debate. o) Ao concluir a reunião, agradecer a presença de todos, motivando-os à perseverança. 15
  • 16. Comunidade Eclesial de Base Orientações específicas para os participantes: a) Cada participante deve ter consciência de que sua presença é importante para o enriquecimento do grupo e o desenvolvimento do trabalho proposto. b) Ouvir com atenção quando o outro está falando, evitando assim as conversas paralelas. c) Quando quiser falar, primeiro levantar a mão e aguardar o coordenador passar- lhe à palavra. d) Expor com serenidade suas idéias. Quando uma pessoa fala com tom agressivo, demonstrando nervosismo, já perde a força de seus argumentos. e) Pode-se discordar das idéias dos demais membros, nunca dizer que discorda da pessoa. (Esta distinção é muito importante; uma pessoa pode fazer uma burrice, mas nunca ser chamada de burra. Pode fazer uma bobagem, mas nunca ser chamada de boba. Lembrem-se: Cristo tem horror ao pecado, mas ama o pecador.). f) Evitar trazer assunto novo para a discussão antes de esgotar o que está sendo discutido. Ter sempre a humildade para aceitar a intervenção do coordenador quando este sentir que o grupo está se desviando do assunto. g) Evitar expressões radicais, como por exemplo: Tudo está errado! Tudo está certo! Essas expressões extremadas não contribuem para o crescimento do grupo, pois, se tudo está errado, não há mais o que fazer. Se tudo está certo, porque então buscar melhorias? h) Ter humildade necessária para reconhecer os erros e aceitar uma nova idéia. Isso é sinal de maturidade e sabedoria. As pessoas teimosas ficam presas em suas idéias, não crescem e atrapalham o crescimento das outras. i) Trazer para reunião a opinião das outras pessoas da comunidade. Muitas vezes, de pequenas observações da Comunidade podem nascer grandes projetos. j) Conservar a disposição para caminhar e trabalhar em unidade. Mesmo quando as próprias idéias não forem compreendidas por todos e o grupo optar por métodos diferentes do que você apresentou, continue caminhando junto. Mais cedo ou mais tarde o grupo reconhecerá o valor das suas sugestões, caso elas sejam de fato importantes. 16