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Vamos lembrar que


70% das águas brasileiras
  estão na Amazônia


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  Onde vivem só 5%      WWW.GEOGRAFIADOBEM.BLOGSPOT.COM
  da população
Sudeste, região mais populosa, conta com 6% dos
 recursos hídricos
O Nordeste com menos ainda 3%
As indústrias e as cidades gastam menos água
 que a agricultura e a pecuária, mas poluem mais.
Aqüífero
Guarani
CONFLITOS PELO USO DA ÁGUA




MULTIPLOS USOS

USOS COMPETITIVOS

PRIORIDADES DE USO

ALOCAÇÃO PARTICIPATIVA
Agenda 21 Rio-92
Lei 9.433/97
  Previu a formação de Comitês
 de Bacia em cada bacia
 hidrográfica. Composto por
 representantes de diversos
 setores:
 - governo;
 - sociedade civil organizada;
 - usuários de água (empresas,
 agricultores....)
12 regiões hidrográficas que formam o
Brasil
07/02/13
ATUALMENTE NO BRASIL TEMOS
EM FUNCIONAMENTO
133 COMITÊS DE BACIA
126 Comitês Estaduais
7 Comitês em rios de domínio da União
+
15 Comissões Pró-Comitê
ALAGOAS , 4 Comitês de Bacia
BAHIA , 6 Comitês de Bacia
CEARÁ , 10 Comitês de Bacia
ESPÍRITO SANTO , 5 Comitês de Bacia
GOIÁS , 2 Comitês de Bacia
MATO GROSSO , 1 Comitê de Bacia
MATO GROSSO DO SUL , 1 Comitê de Bacia
MINAS GERAIS , 27 Comitês de Bacia, 8 Comissões Pró-
Comitê
PARANÁ , 4 Comitês de Bacia
PERNAMBUCO , 5 Comitês de Bacia
RIO DE JANEIRO , 5 Comitês de Bacia
RIO GRANDE DO NORTE , 1 Comitê de Bacia
RIO GRANDE DO SUL , 17 Comitês de Bacia, 6 Comissões
Pró-Comitê
SANTA CARATINA , 15 Comitês de Bacia, 1 Comissão Pró-
Comitê
SÃO PAULO , 21 Comitês de Bacia
SERGIPE , 2 Comitês de Bacia
CBH DO RIO SÃO FRANCISCO
CBH DOS RIOS PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ
CEIVAP – RIO PARAIBA DO SUL
CBH DO RIO DOCE
CBH DO RIO PARANAÍBA
CBH DOS RIOS MURIAÉ E POMBA
CBH DO RIO VERDE GRANDE
COMITÊS DE BACIA HIDROGRÁFICA


As ações descentralizadas do IGAM far-se-ão em
articulações com os CBHs e suas respectivas
agências ou entidades a elas equiparadas, nos
termos da

Lei Nº 13.199, de 29 de janeiro de 1999

e normas complementares.
CBHs EM MINAS GERAIS
CBHs EM FUNCIONAMENTO
1.   CBH DOS AFLUENTES DO ALTO SÃO FRANCISCO - SF1
2.   CBH PARÁ - SF 2
3.   CBH PARAOPEBA - SF 3
1.   CBHDO TORNO DA REPRESA DE TRÊS MARIAS - SF4
5.   CBH VELHAS - SF 5
1.   CBH DOS RIOS JEQUITAÍ E PACUÍ - SF6
2.   CBH DO RIO PARACATU - SF7
3.   CBH DA SUB BACIA MINEIRO DO RIO URUCUIA - SF8
4.   CBH PIRANGA - DO1
5.   CBH DO RIO PIRACICABA - DO2
6.   CBH DO RIO SANTO ANTÔNIO - DO3
7.   CBH DO RIO SUAÇUÍ - DO4
8.   CBH DO RIO CARATINGA - DO5
14. CBH ÀGUAS DO RIO MANHUAÇU - DO6
CBHs EM FUNCIONAMENTO
15. CBH DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO DE FURNAS - GD3
16. CBH DO RIO VERDE
17. CBH DO RIO SAPUCAÍ - GD5
18. CBH DO RIO MOGI-GUAÇU/PARDO - GD6
19. CBH DOS AFLUENTES DO MÉDIO RIO GRANDE - GD7
20. CBH DOS AFLUENTES DO BAIXO RIO GRANDE - GD8
21. CBH DO RIO ARAÇUAÍ - JQ2
22. CBH DO RIO DOURADOS - PN1
23. CBH DO RIO ARAGUARI - PN2
24. CBH DOS AFLUENTES MINEIROS DO BAIXO PARANAÍBA - PN3
25. CBH DO RIO MOSQUITO - PA1
26. CBH DOS AFLUENTES MINEIROS DOS RIOS PRETO E PARAIBUNA - PS1
27. COMITÊ DO POMBA/MURIAÉ
COMISSÕES PRÓ - COMITÊ

1. Comissão Pró-comitê dos Afluentes Mineiros do rio
   Verde Grande SF 10
2. Comissão Pró-comitê do Alto rio Grande GD1
3. Comissão Pró-comitê dos rios Mortes e Jacaré GD2
4. Comissão Pró-comitê do Lato Jequitinhonha JQ1
5. Comissão Pró-médio/Baixo Jequitinhonha JQ3
6. Comissão Pró-comitê do rio Mucuri MU1
7. Comissão Pró-comitê Mineiro PCJ
O PAPEL DOS COMITÊS – ÁREAS DE ATUAÇÃO


                    Título II - Capítulo III
ART.37 - Os Comitês de Bacia Hidrográfica terão como área
de atuação:
I - a totalidade de uma bacia hidrográfica;
II - sub-bacia hidrográfica de tributário do curso de água
principal da bacia, ou de tributário desse tributário; ou
III - grupo de bacias ou sub-bacias hidrográficas contíguas.
O PAPEL DOS COMITÊS – COMPETÊNCIAS LEGAIS

ART.38 - Compete aos Comitês de Bacia Hidrográfica, no
âmbito de sua área de atuação:
I - promover o debate das questões relacionadas a recursos
hídricos e articular a atuação das entidades intervenientes;
II - arbitrar, em primeira instância administrativa, os conflitos
relacionados aos recursos hídricos;
III - aprovar o Plano de Recursos Hídricos da bacia;
IV - acompanhar a execução do Plano de Recursos Hídricos da
bacia e sugerir as providências necessárias ao cumprimento de
suas metas;
O PAPEL DOS COMITÊS – COMPETÊNCIAS LEGAIS

ART 38 (continuação)
V - propor ao Conselho Nacional e aos Conselhos Estaduais
de Recursos Hídricos as acumulações, derivações, captações
e lançamentos de pouca expressão, para efeito de isenção da
obrigatoriedade de outorga de direitos de uso de recursos
hídricos, de acordo com os domínios destes;
VI - estabelecer os mecanismos de cobrança pelo uso de
recursos hídricos e sugerir os valores a serem cobrados;
IX - estabelecer critérios e promover o rateio de custo das
obras de uso múltiplo, de interesse comum ou coletivo.
USUÁRIOS

               ÁGUA                          SOLO
  INDÚSTRIA                    AGRICULTURA   AGROTÓXICO
         EFLUENTES                           USO DA ÁGUA

              SOLO
              BARRAGENS DE
              REJEITOS
                                       SIDERURGIA
MINERAÇÃO     REBAIXAMENTO LENÇOL
              FREÁTICO
              NASCENTES


                                      ABASTECIMENTO
    SETOR ELÉTRICO                    URBANO
DESAFIOS INSTITUCIONAIS E DE GESTÃO


 Múltiplo domínio dos corpos d’água
 Bacia hidrográfica como unidade de planejamento


 Diferentes situações de Implementação da Gestão nos Estados
    estruturação dos organismos estaduais
    implementação dos instrumentos de gestão
    diversidade de normas e critérios


 Múltiplos Organismos de Bacia
BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL
BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL




   Celebração:    25 de março de 2002
   Validade:      25 de março de 2007 ( 5 anos)
   Signatários:   CEIVAP, MG, SP, RJ e ANA
BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA
                              DO SUL

                      RESULTADOS


   •Plano de Recursos Hídricos – Set / 2002
   •Cadastramento de Usuários – Mar / 2003
   •Implementação da Cobrança – Mar / 2003
   •Aplicação dos Recursos da Cobrança
   •Implantação da Agência de Água – AGEVAP – Set /
2004
BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS
RIOS PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ
BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS
RIOS PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ
            CONVÊNIO DE INTEGRAÇÃO




Celebração:        02 de agosto de 2004
Validade:          02 de agosto de 2009 ( 5 anos)
Signatários:       Comitê PCJ, MG, SP e ANA
BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS
RIOS PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ
               RESULTADOS




  • Renovação da Outorga do Sistema Cantareira
  • Delegação da outorga a MG e SP
  • Implantação da Agência de Águas – CONSÓRCIO
    PCJ
  • Implantação da cobrança pelo uso da água
  • Integração dos bancos de dados
BACIA HIDROGRÁFICA DO
      RIO PIRANHAS-AÇU
BACIA HIDROGRÁFICA DO
                        RIO PIRANHAS-AÇU

            CONVÊNIO DE INTEGRAÇÃO




Celebração:       17 de fevereiro de 2004
Validade:         17 de fevereiro de 2009 ( 5 anos)
Signatários:      PB, RN, DNOCS e ANA
BACIA HIDROGRÁFICA DO
                           RIO PIRANHAS-AÇU

                    RESULTADOS




   •Cadastramento dos usuários
   •Definido o marco regulador
   •Mobilização dos usuários
   •Regularização de usos de recursos hídricos em
andamento
BACIA HIDROGRÁFICA DO
        RIO DOCE
BACIA HIDROGRÁFICA DO
          RIO DOCE
•Vitória - 22/02
- Formatação do Convênio de Integração
- Apresentação ANA das necessidades de integração
   de instrumentos da PNRH e de organismos
- Proposta de Protocolo de Intenções


•Belo Horizonte – 22/03
- Inviabilidade imediata do Protocolo de Intenções
- Reunião geral em 29/03
BACIA HIDROGRÁFICA DO
          RIO DOCE

•Colatina 29/03
- MG (IGAM, Comitês MG)
- ES (IEMA, Comitês e Comissões ES)
- CBH-Doce
- ANA


1. Integração da atuação da ANA, IGAM e IEMA
- Foco na implementação integrada da outorga, da
fiscalização e do sistema de informações
- Promover reunião para agendar compromissos
BACIA HIDROGRÁFICA DO
            RIO DOCE
2. Integração dos organismos
- Plano de Bacia como instrumento integrador
- Deliberação 15 aprova TDR
- Deliberação 17 aprova CT Plano
    - acompanhar o Plano
    - constituir-se no fórum de Comitês
- Reuniões plenárias em todos os Comitês da Bacia
- Realização de Seminário
    - junho de 2006
    - com todos os Comitês
    - definição do processo de acompanhamento do Plano
-
A EXPERIÊNCIA DA COGERH NA
GESTÃO DAS BACIAS E DOS SISTEMAS
            HÍDRICOS
07/02/13
DISTRIBUIÇÃO DAS CHUVAS NO CEARÁ
ANTECEDENTES


1987 - Criação da Secretaria dos Recursos Hídricos
1992 - Plano Estadual de Recursos Hídricos Hídricos
1992 - Lei sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos
1993 - Criação da COGERH
1994 – I Seminário de Planejamento da Operação dos Vales do
        Jaguaribe e Banabuiú
1996 - Início da Cobrança pelo Uso da Água
1997 - Instalação do primeiro Comitê de Bacia do Ceará
1997 - Lei Nacional dos Recursos Hídricos
2000 - Criação da ANA
PRINCÍPIOS DA POLÍTICA ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS

                                              Lei N 11.996, de 24 de julho de 1992

 • Prioridade máxima ao abastecimento humano;
 • Proteção do meio ambiente, em especial dos cursos d’água;
 •     Articulação interinstitucional   com    órgãos    que   atuam     na   área
     de Recursos Hídricos;
 •         Definição   da    Bacia      Hidrográfica    como       unidade      de
     planejamento;
 • Tomada de decisões multilaterais e descentralizadas;
 • Compreensão da água como bem público e econômico;
 • Integrada, Descentralizada e Participativa.
SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS


O SIGERH visa à coordenação e execução da Política Estadual de
Recursos Hídricos, bem como a formulação, atualização e execução do
Plano Estadual de Recursos Hídricos. É composto por:

INSTITUIÇÕES EXECUTORAS:
SRH, COGERH,
SOHIDRA, FUNCEME,
SEMACE, etc.

ÓRGÃOS COLEGIADOS:
CONERH: Conselho de Recursos Hídricos do Estado do Ceará
COMIRH: Comitê Estadual de Recursos Hídricos
CBH: Comitês de Bacias Hidrográficas
INSTRUMENTOS DE GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS




Planos de Recursos Hídricos

Enquadramento dos Corpos de água

Outorga dos direitos de uso de água

Cobrança pelo uso da água

Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos
MAPA DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DO CEARÁ



                             1
                                         4
LEGENDA
                                             5
1 COREAÚ                             2
                                                       6
2 ACARÚ
3 POTI-LONGÁ
                                                           7
4 LITORAL                        3
5 CURU
                                             11
6 METROPOLITANAS
                                                       8
7 BAIXO JAGUARIBE
8 MÉDIO JAGUARIBE                        9
9 ALTO JAGUARIBE
10 SALGADO
11 BANABUIÚ
                                                  10
Fonte: SRH, 1992
CONCEITO DE BACIA HIDROGRÁFICA



A bacia hidrográfica pode
ser definida como sendo
uma     área    onde    toda
chuva que cai drena, por
riachos         e        rios
secundários,      para    um
mesmo       rio    principal,
localizada     num     ponto
mais baixo da paisagem
sendo      separada      das
outras bacias por uma
linha               divisória
denominada divisor de
água (COGERH, 1997).
07/02/13
COMPANHIA DE GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS

                     COGERH

  MISSÃO:


  Gerenciar os Recursos Hídricos de domínio do Estado do
  Ceará e da União, por delegação, de forma integrada,
  descentralizada e participativa, incentivando o uso racional,
  social e sustentado, contribuindo para a melhoria da
  qualidade de vida da população.
EIXOS DE ATUAÇÃO DA COGERH
TRECHOS DE
RIOS PERENIZADOS



   123 AÇUDES


 Bacia do Salgado - 189 km
  Bacia Banabuiú - 475 km
  Médio Jaguaribe - 165 km
  Baixo Jaguaribe - 186 km
   Alto Jaguaribe - 155 km
         Parnaíba - 101 km
            Litoral  - 75 km
             Curu - 192 km
           Coreaú - 115 km
           Acaraú - 295 km
           TOTAL - 1.948 km
PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS:



Respeito às formas de organização existentes;
Conhecimento da atuação institucional na área;
Levantamento da situação hídrica;
Balanço hídrico x operação participativa dos reservatórios;
Diálogo +subsídio técnico + aparato normativo = negociação dos
   conflitos hídricos;
Definição conjunta de regras/normas de operação e conservação;
Capacitação Contínua.
NIVEIS DE INTERVENÇÃO NO PROCESSO DE APOIO A ORGANIZAÇÃO
                   DOS USUÁRIOS DE ÁGUA




             AÇUDE

                     VALE PERENIZADO

                              BACIA HIDROGRÁFICA
AÇUDES


FORMA DE ORGANIZAÇÃO: Conselho Gestor; Comissão dos Usuários;
  Comissão Gestora.
COMPOSIÇÃO : Usuários , Sociedade Civil, Poder Publico
Atuação para Operação do Açude
Levantamento dos diversos tipos de usos
Identificação das formas de organização existentes
Balanço hídrico ( simulação): demanda X oferta
Reunião de planejamento da operação do açude
Formação da comissão dos usuários
Monitoramento ( COGERH )
Acompanhamento




Atribuições do Conselho
• Definir e acompanhar o plano de operação do açude;
• Definir o Plano de Aproveitamento do Açude;
• Promover trabalhos de conservação, preservação e educação ambiental.
VALE PERENIZADO




FORMA DE ORGANIZAÇÃO = Comissão dos Usuários de água do Vale
Perenizado; ou o próprio Comitê, com a definição de uma Comissão de
Operação e Gerenciamento, para o acompanhamento da operação.


COMPOSIÇÃO: Usuários, dos diversos tipos de usos de água; da
Sociedade Civil Organizada; Poder Público Municipal e o Poder Público
Estadual/Federal.
Atuação para Operação do Vale Perenizado:

• Diagnóstico institucional e organizacional;
• Levantamento sobre a situação da infra-estrutura hídrica e hidrológica
dos principais açudes;
• Monitoramento dos açudes e dos trechos estratégicos do vale
perenizado
• Divulgação da Política Estadual de Recursos Hídricos
• Identificação dos principais problemas hídricos
• Realização de Seminários Anuais de Planejamento da Operação dos
Vales Perenizados:
     - definição da operação dos sistemas dos vales perenizados;
     - constituição das comissões de usuários dos vales perenizados;
• Realização das reuniões de acompanhamento, mensais ou bimestrais
com as comissões de usuários dos vales perenizados;
• Desenvolvimento de processo de capacitação em gestão de recursos
hídricos (aspectos legais, institucionais, operacionais e organizacionais).
Atribuições da Comissão do Vale Perenizado

• Espaço de discussão e negociação dos interesses dos
usuários de água dos vales perenizados;
• Definir e acompanhar a operação dos grandes sistemas dos
vales perenizados;
• Desencadear processo de discussão para constituição dos
comitês de bacia (estratégia, estatuto, mobilização para o
congresso de constituição, etc...)
BACIA HIDROGRÁFICA


FORMA DE ORGANIZAÇÃO: Comitê da Bacia Hidrográfica

COMPOSIÇÃO: Usuários; Sociedade Civil; Poder Público Municipal;
Poder Público Estadual/Federal.

Atuação na Bacia

• Assessoramento no processo de constituição do comitê
(estatuto, congresso de constituição, aprovação dos estatutos no
CONERH, instalação do comitê);
• Desenvolvimento de processo de capacitação em gestão de
recursos hídricos (aspectos legais, institucionais, operacionais e
organizacionais);
• Assessoramento no processo de planejamento e desenvolvimento
das ações do comitê;
• Articulação entre os interesses dos usuários da bacia e as ações
de planejamento e gestão de recursos hídricos.
CONSTITUIÇÃO DOS COMITÊS DE BACIAS


1.    Visita de Reconhecimento da Bacia;
2.    Diagnóstico Institucional;
3.    Seminário Institucional da Bacia;
4.    Grupo Executivo Pró-Comitê;
5.    Comissão para Regimento e Critérios do Congresso;
6.    Encontros Municipais / Regionais / Setoriais;
7.    Eleição e Credenciamento de Delegados;
8.    Congresso de Constituição do Comitê;
9.    Escolha da Comissão Eleitoral para Eleição da Diretoria
10.   Envio de Documentação ao CONERH
11.   Instalação do Comitê
12.   Eleição da Diretoria
13.   Seminário de Planejamento
COMITÊ DE BACIA HIDROGRÁFICA



Os Comitês de Bacia Hidrográfica - CBHs, são órgãos colegiados órgãos
integrantes do Sistema Integrado de Gestão dos Recursos Hídricos do
Estado com atribuições, consultivas e. deliberativas, com atuação na
bacia ou sub-bacia hidrográfica de sua jurisdição

No Ceará o colegiado do comitê de bacia é compostos por
representantes de instituições governamentais e não-governamentais,
distribuídos em 04 (quatro setores), sendo a seguinte distribuição e
percentual de participação:

• Usuários (30%);
•Sociedade Civil (30%);
•Poder Público Municipal (20%);
• Poder Público Estadual/Federal (20%).
ATRIBUIÇÕES DOS COMITÊS DE BACIA

I - acompanhar e fiscalizar a aplicação dos recursos repassados ao órgão de
gerenciamento das bacias para aplicação na sua área de atuação, ou por quem
exercer suas atribuições, recebendo informações sobre essa aplicação, devendo
comunicar ao Fundo Estadual de Recursos Hídricos, as irregularidades
identificadas;
II - propor ao Conselho de Recursos Hídricos do Ceará - CONERH, critérios e
normas gerais para a outorga de uso dos recursos hídricos e de execução de obras
ou serviços de oferta hídrica;
III - estimular a proteção e a preservação dos recursos hídricos e do meio ambiente
contra ações que possam comprometer o uso múltiplo atual e futuro;
IV - discutir e selecionar alternativas de enquadramento dos corpos d’água da bacia
hidrográfica, proposto conforme procedimentos estabelecidos na legislação
pertinente;
V - aprovar internamente e propor ao Conselho de Recursos Hídricos do Ceará
-CONERH, programas e projetos a serem executados com recursos oriundos da
cobrança pela utilização de recursos hídricos das bacias hidrográficas, destinados
a investimentos;
VI - acompanhar a execuçãoda Política de Recursos Hídricos, na área de sua
atuação, formulando sugestões e oferecendo subsídios aos órgãos ou entidades
que compõem o Sistema Integrado de Gestão de Recursos Hídricos - SIGERH;
VII - aprovar o Plano de Gerenciamento de recursos hídricos da bacia,
respeitando as respectivas diretrizes:
a) do Comitê de Bacia do curso de água do qual é tributário, quando existente;
b) do Conselho de Recursos Hídricos do Ceará - CONERH, ou do Conselho
Nacional de Recursos Hídricos - CNRH;
VIII - propor, em períodos críticos, a elaboração e implementação de planos
emergenciais possibilitando uma melhor convivência com a situação de
escassez;
IX - constituir grupos de trabalho, comissões específicas e câmaras técnicas,
definindo, no ato de criação, sua composição, atribuições e duração;
X - discutir e aprovar, anualmente, em conjunto com o órgão de gerenciamento
das bacias, o plano de operação dos sistemas hídricos da bacia hidrográfica;
XI - elaborar e reformular seu Regimento nos termos deste Decreto;
XII - orientar os usuários de recursos hídricos da bacia hidrográfica no sentido
de adotar os instrumentos legais necessários ao cumprimento da Política de
Recursos Hídricos do Estado, com vistas à obtenção da outorga de direito de
uso da água e de construção de obras de oferta hídrica;
XIII - propor e articular com as Secretarias Municipal e Estadual de Educação a
adaptação dos currículos escolares às questões ambientais relacionadas aos
recursos hídricos locais.
COMO FUNCIONA UM COMITÊ


   Cada comitê de bacia tem seu próprio Regimento Interno;
   Todos os cidadãos podem participar;
   As assembléias são públicas;
   Os membros têm poder de voto;
   Os mandatos de todos os integrantes são de dois anos;
   Todos podem se candidatar aos cargos da diretoria e câmaras
    técnicas.
COMITÊS DE BACIA
HIDROGRÁFICA DO ESTADO
       DO CEARÁ



  LEGENDA                       1
                                         3   4
  1    COMISSÕES AÇUDES
                                     2
  2    COMISSÃO PRO CBH ACARÚ
                                                      5
  3    COMISSÕES AÇUDES
  4    CBH CURU                 11                      6
  5    CBH METROPOLITANAS
  6    CSBH BAIXO JAGUARIBE
                                             9        7
  7    CSBH MÉDIO JAGUARIBE
  8    CSBH ALTO JAGUARIBE
  9    CSBH BANABUIÚ
  10   CSBH SALGADO
  11   COMISSÕES AÇUDES                  8       10
GERENCIAMENTO PARTICIPATIVO DOS SISTEMAS
                           HÍDRICOS



I-     Visita de Reconhecimento do Sistema Hídrico;
II -   Diagnóstico Institucional / Organizacional;
III - Levantamento dos Diversos Tipos de Usos;
IV - Balanço Hídrico (demanda x oferta);
V – Simulação da Operação do Sistema (definição de cenários
       para a negociação);
VI – Articulação e Mobilização;
VII – Seminário de Planejamento da Operação do Açude;
VIII - Formação da Comissão dos Usuários;
IX – Monitoramento;
X – Reuniões de Acompanhamento da Operação do Sistema.
07/02/13
ATRIBUIÇÕES DAS GERÊNCIAS DE BACIAS

• Marcar a presença da COGERH na bacia descentralizando trabalhos voltados
para a gestão de recursos hídricos;
• Fazer o levantamento completo e o acompanhamento das captações de água
bruta para consumo humano da CAGECE, SAAE (FNS), prefeituras e industrial;
• Manter contato permanente com os usuários de água bruta visando promover
uma maior integração das ações a serem desenvolvidas;
• Promover reuniões para a definição de liberação de vazão com a participação
dos
usuários considerando as projeções da Diretoria de Operações;
• Definir o Planejamento das atividades para a operação dos reservatórios em
conjunto com as gerências de bacias e Organização de usuários;
• Realizar levantamentos quantitativos e qualitativos de recursos hídricos com a
participação do Departamento de Monitoramento da COGERH nos açudes e rios
perenizados;
• Fazer os levantamentos das distâncias perenizadas pelos sistemas hidráulicos;
• Definir as seções de controle de vazão nos rios perenizados;
• Orientar os clientes/usuários nos pedidos de outorga de água bruta;
• Apoiar a atualização do cadastro de usuários;
• Fazer os levantamentos para hidrometração dos grandes usuários de água bruta;
• Realizar levantamentos que estejam ligados a Gestão de Recursos Hídricos;

• Apoiar as ações da Sup. de Águas Subterrânea nas bacias hidrográficas;

• Manter em condições adequadas as estruturas físicas e hidromecânicas da
bacia, com participação do Departamento de Obras hidráulicas da COGERH;

• Manter em estado de conservação o revestimento vegetal dos maciços dos
reservatórios;

• Manter em estado de conservação os sistemas de drenagens, os rip-rap, os
meios fio e coroamento dos maciços dos reservatórios;

• Fiscalizar as faixas de proteção das bacias hidráulicas dos reservatórios (mais
ou
menos cem metros da cota de sangria);

• Manter desobstruídas as áreas dos sangradouros e conservar as estruturas de
concreto/alvenaria;

• Manter em bom estado de conservação os equipamentos a montante e a jusante
das tomadas d’água, através de inspeções e manutenções periódicas;

• Observar as condições das estruturas das torres de comando e caixas de
dissipação ou de proteções de registros;

• Manter em bom funcionamento as estruturas dos medidores de vazões;

• Apoiar as ações da COGERH, em relação à Organização dos Usuários e ao
trabalho de estruturação da Comitês;

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A origem das aguas

  • 1. Vamos lembrar que 70% das águas brasileiras estão na Amazônia VISITE E CONHEÇA MEU BLOG Onde vivem só 5% WWW.GEOGRAFIADOBEM.BLOGSPOT.COM da população
  • 2. Sudeste, região mais populosa, conta com 6% dos recursos hídricos
  • 3. O Nordeste com menos ainda 3%
  • 4. As indústrias e as cidades gastam menos água que a agricultura e a pecuária, mas poluem mais.
  • 6. CONFLITOS PELO USO DA ÁGUA MULTIPLOS USOS USOS COMPETITIVOS PRIORIDADES DE USO ALOCAÇÃO PARTICIPATIVA
  • 7. Agenda 21 Rio-92 Lei 9.433/97 Previu a formação de Comitês de Bacia em cada bacia hidrográfica. Composto por representantes de diversos setores: - governo; - sociedade civil organizada; - usuários de água (empresas, agricultores....)
  • 8. 12 regiões hidrográficas que formam o Brasil
  • 10. ATUALMENTE NO BRASIL TEMOS EM FUNCIONAMENTO 133 COMITÊS DE BACIA 126 Comitês Estaduais 7 Comitês em rios de domínio da União + 15 Comissões Pró-Comitê ALAGOAS , 4 Comitês de Bacia BAHIA , 6 Comitês de Bacia CEARÁ , 10 Comitês de Bacia ESPÍRITO SANTO , 5 Comitês de Bacia GOIÁS , 2 Comitês de Bacia MATO GROSSO , 1 Comitê de Bacia MATO GROSSO DO SUL , 1 Comitê de Bacia MINAS GERAIS , 27 Comitês de Bacia, 8 Comissões Pró- Comitê
  • 11. PARANÁ , 4 Comitês de Bacia PERNAMBUCO , 5 Comitês de Bacia RIO DE JANEIRO , 5 Comitês de Bacia RIO GRANDE DO NORTE , 1 Comitê de Bacia RIO GRANDE DO SUL , 17 Comitês de Bacia, 6 Comissões Pró-Comitê SANTA CARATINA , 15 Comitês de Bacia, 1 Comissão Pró- Comitê SÃO PAULO , 21 Comitês de Bacia SERGIPE , 2 Comitês de Bacia CBH DO RIO SÃO FRANCISCO CBH DOS RIOS PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ CEIVAP – RIO PARAIBA DO SUL CBH DO RIO DOCE CBH DO RIO PARANAÍBA CBH DOS RIOS MURIAÉ E POMBA CBH DO RIO VERDE GRANDE
  • 12. COMITÊS DE BACIA HIDROGRÁFICA As ações descentralizadas do IGAM far-se-ão em articulações com os CBHs e suas respectivas agências ou entidades a elas equiparadas, nos termos da Lei Nº 13.199, de 29 de janeiro de 1999 e normas complementares.
  • 13. CBHs EM MINAS GERAIS
  • 14. CBHs EM FUNCIONAMENTO 1. CBH DOS AFLUENTES DO ALTO SÃO FRANCISCO - SF1 2. CBH PARÁ - SF 2 3. CBH PARAOPEBA - SF 3 1. CBHDO TORNO DA REPRESA DE TRÊS MARIAS - SF4 5. CBH VELHAS - SF 5 1. CBH DOS RIOS JEQUITAÍ E PACUÍ - SF6 2. CBH DO RIO PARACATU - SF7 3. CBH DA SUB BACIA MINEIRO DO RIO URUCUIA - SF8 4. CBH PIRANGA - DO1 5. CBH DO RIO PIRACICABA - DO2 6. CBH DO RIO SANTO ANTÔNIO - DO3 7. CBH DO RIO SUAÇUÍ - DO4 8. CBH DO RIO CARATINGA - DO5 14. CBH ÀGUAS DO RIO MANHUAÇU - DO6
  • 15. CBHs EM FUNCIONAMENTO 15. CBH DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO DE FURNAS - GD3 16. CBH DO RIO VERDE 17. CBH DO RIO SAPUCAÍ - GD5 18. CBH DO RIO MOGI-GUAÇU/PARDO - GD6 19. CBH DOS AFLUENTES DO MÉDIO RIO GRANDE - GD7 20. CBH DOS AFLUENTES DO BAIXO RIO GRANDE - GD8 21. CBH DO RIO ARAÇUAÍ - JQ2 22. CBH DO RIO DOURADOS - PN1 23. CBH DO RIO ARAGUARI - PN2 24. CBH DOS AFLUENTES MINEIROS DO BAIXO PARANAÍBA - PN3 25. CBH DO RIO MOSQUITO - PA1 26. CBH DOS AFLUENTES MINEIROS DOS RIOS PRETO E PARAIBUNA - PS1 27. COMITÊ DO POMBA/MURIAÉ
  • 16. COMISSÕES PRÓ - COMITÊ 1. Comissão Pró-comitê dos Afluentes Mineiros do rio Verde Grande SF 10 2. Comissão Pró-comitê do Alto rio Grande GD1 3. Comissão Pró-comitê dos rios Mortes e Jacaré GD2 4. Comissão Pró-comitê do Lato Jequitinhonha JQ1 5. Comissão Pró-médio/Baixo Jequitinhonha JQ3 6. Comissão Pró-comitê do rio Mucuri MU1 7. Comissão Pró-comitê Mineiro PCJ
  • 17. O PAPEL DOS COMITÊS – ÁREAS DE ATUAÇÃO Título II - Capítulo III ART.37 - Os Comitês de Bacia Hidrográfica terão como área de atuação: I - a totalidade de uma bacia hidrográfica; II - sub-bacia hidrográfica de tributário do curso de água principal da bacia, ou de tributário desse tributário; ou III - grupo de bacias ou sub-bacias hidrográficas contíguas.
  • 18. O PAPEL DOS COMITÊS – COMPETÊNCIAS LEGAIS ART.38 - Compete aos Comitês de Bacia Hidrográfica, no âmbito de sua área de atuação: I - promover o debate das questões relacionadas a recursos hídricos e articular a atuação das entidades intervenientes; II - arbitrar, em primeira instância administrativa, os conflitos relacionados aos recursos hídricos; III - aprovar o Plano de Recursos Hídricos da bacia; IV - acompanhar a execução do Plano de Recursos Hídricos da bacia e sugerir as providências necessárias ao cumprimento de suas metas;
  • 19. O PAPEL DOS COMITÊS – COMPETÊNCIAS LEGAIS ART 38 (continuação) V - propor ao Conselho Nacional e aos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos as acumulações, derivações, captações e lançamentos de pouca expressão, para efeito de isenção da obrigatoriedade de outorga de direitos de uso de recursos hídricos, de acordo com os domínios destes; VI - estabelecer os mecanismos de cobrança pelo uso de recursos hídricos e sugerir os valores a serem cobrados; IX - estabelecer critérios e promover o rateio de custo das obras de uso múltiplo, de interesse comum ou coletivo.
  • 20. USUÁRIOS ÁGUA SOLO INDÚSTRIA AGRICULTURA AGROTÓXICO EFLUENTES USO DA ÁGUA SOLO BARRAGENS DE REJEITOS SIDERURGIA MINERAÇÃO REBAIXAMENTO LENÇOL FREÁTICO NASCENTES ABASTECIMENTO SETOR ELÉTRICO URBANO
  • 21. DESAFIOS INSTITUCIONAIS E DE GESTÃO  Múltiplo domínio dos corpos d’água  Bacia hidrográfica como unidade de planejamento  Diferentes situações de Implementação da Gestão nos Estados  estruturação dos organismos estaduais  implementação dos instrumentos de gestão  diversidade de normas e critérios  Múltiplos Organismos de Bacia
  • 22. BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL
  • 23. BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL Celebração: 25 de março de 2002 Validade: 25 de março de 2007 ( 5 anos) Signatários: CEIVAP, MG, SP, RJ e ANA
  • 24. BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL RESULTADOS •Plano de Recursos Hídricos – Set / 2002 •Cadastramento de Usuários – Mar / 2003 •Implementação da Cobrança – Mar / 2003 •Aplicação dos Recursos da Cobrança •Implantação da Agência de Água – AGEVAP – Set / 2004
  • 25. BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ
  • 26. BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ CONVÊNIO DE INTEGRAÇÃO Celebração: 02 de agosto de 2004 Validade: 02 de agosto de 2009 ( 5 anos) Signatários: Comitê PCJ, MG, SP e ANA
  • 27. BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ RESULTADOS • Renovação da Outorga do Sistema Cantareira • Delegação da outorga a MG e SP • Implantação da Agência de Águas – CONSÓRCIO PCJ • Implantação da cobrança pelo uso da água • Integração dos bancos de dados
  • 28. BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PIRANHAS-AÇU
  • 29. BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PIRANHAS-AÇU CONVÊNIO DE INTEGRAÇÃO Celebração: 17 de fevereiro de 2004 Validade: 17 de fevereiro de 2009 ( 5 anos) Signatários: PB, RN, DNOCS e ANA
  • 30. BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PIRANHAS-AÇU RESULTADOS •Cadastramento dos usuários •Definido o marco regulador •Mobilização dos usuários •Regularização de usos de recursos hídricos em andamento
  • 32. BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DOCE •Vitória - 22/02 - Formatação do Convênio de Integração - Apresentação ANA das necessidades de integração de instrumentos da PNRH e de organismos - Proposta de Protocolo de Intenções •Belo Horizonte – 22/03 - Inviabilidade imediata do Protocolo de Intenções - Reunião geral em 29/03
  • 33. BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DOCE •Colatina 29/03 - MG (IGAM, Comitês MG) - ES (IEMA, Comitês e Comissões ES) - CBH-Doce - ANA 1. Integração da atuação da ANA, IGAM e IEMA - Foco na implementação integrada da outorga, da fiscalização e do sistema de informações - Promover reunião para agendar compromissos
  • 34. BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DOCE 2. Integração dos organismos - Plano de Bacia como instrumento integrador - Deliberação 15 aprova TDR - Deliberação 17 aprova CT Plano - acompanhar o Plano - constituir-se no fórum de Comitês - Reuniões plenárias em todos os Comitês da Bacia - Realização de Seminário - junho de 2006 - com todos os Comitês - definição do processo de acompanhamento do Plano -
  • 35. A EXPERIÊNCIA DA COGERH NA GESTÃO DAS BACIAS E DOS SISTEMAS HÍDRICOS
  • 38. ANTECEDENTES 1987 - Criação da Secretaria dos Recursos Hídricos 1992 - Plano Estadual de Recursos Hídricos Hídricos 1992 - Lei sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos 1993 - Criação da COGERH 1994 – I Seminário de Planejamento da Operação dos Vales do Jaguaribe e Banabuiú 1996 - Início da Cobrança pelo Uso da Água 1997 - Instalação do primeiro Comitê de Bacia do Ceará 1997 - Lei Nacional dos Recursos Hídricos 2000 - Criação da ANA
  • 39. PRINCÍPIOS DA POLÍTICA ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS Lei N 11.996, de 24 de julho de 1992 • Prioridade máxima ao abastecimento humano; • Proteção do meio ambiente, em especial dos cursos d’água; • Articulação interinstitucional com órgãos que atuam na área de Recursos Hídricos; • Definição da Bacia Hidrográfica como unidade de planejamento; • Tomada de decisões multilaterais e descentralizadas; • Compreensão da água como bem público e econômico; • Integrada, Descentralizada e Participativa.
  • 40. SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS O SIGERH visa à coordenação e execução da Política Estadual de Recursos Hídricos, bem como a formulação, atualização e execução do Plano Estadual de Recursos Hídricos. É composto por: INSTITUIÇÕES EXECUTORAS: SRH, COGERH, SOHIDRA, FUNCEME, SEMACE, etc. ÓRGÃOS COLEGIADOS: CONERH: Conselho de Recursos Hídricos do Estado do Ceará COMIRH: Comitê Estadual de Recursos Hídricos CBH: Comitês de Bacias Hidrográficas
  • 41. INSTRUMENTOS DE GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS Planos de Recursos Hídricos Enquadramento dos Corpos de água Outorga dos direitos de uso de água Cobrança pelo uso da água Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos
  • 42. MAPA DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DO CEARÁ 1 4 LEGENDA 5 1 COREAÚ 2 6 2 ACARÚ 3 POTI-LONGÁ 7 4 LITORAL 3 5 CURU 11 6 METROPOLITANAS 8 7 BAIXO JAGUARIBE 8 MÉDIO JAGUARIBE 9 9 ALTO JAGUARIBE 10 SALGADO 11 BANABUIÚ 10 Fonte: SRH, 1992
  • 43. CONCEITO DE BACIA HIDROGRÁFICA A bacia hidrográfica pode ser definida como sendo uma área onde toda chuva que cai drena, por riachos e rios secundários, para um mesmo rio principal, localizada num ponto mais baixo da paisagem sendo separada das outras bacias por uma linha divisória denominada divisor de água (COGERH, 1997).
  • 45. COMPANHIA DE GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS COGERH MISSÃO: Gerenciar os Recursos Hídricos de domínio do Estado do Ceará e da União, por delegação, de forma integrada, descentralizada e participativa, incentivando o uso racional, social e sustentado, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população.
  • 46. EIXOS DE ATUAÇÃO DA COGERH
  • 47. TRECHOS DE RIOS PERENIZADOS 123 AÇUDES Bacia do Salgado - 189 km Bacia Banabuiú - 475 km Médio Jaguaribe - 165 km Baixo Jaguaribe - 186 km Alto Jaguaribe - 155 km Parnaíba - 101 km Litoral - 75 km Curu - 192 km Coreaú - 115 km Acaraú - 295 km TOTAL - 1.948 km
  • 48. PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS: Respeito às formas de organização existentes; Conhecimento da atuação institucional na área; Levantamento da situação hídrica; Balanço hídrico x operação participativa dos reservatórios; Diálogo +subsídio técnico + aparato normativo = negociação dos conflitos hídricos; Definição conjunta de regras/normas de operação e conservação; Capacitação Contínua.
  • 49. NIVEIS DE INTERVENÇÃO NO PROCESSO DE APOIO A ORGANIZAÇÃO DOS USUÁRIOS DE ÁGUA AÇUDE VALE PERENIZADO BACIA HIDROGRÁFICA
  • 50. AÇUDES FORMA DE ORGANIZAÇÃO: Conselho Gestor; Comissão dos Usuários; Comissão Gestora. COMPOSIÇÃO : Usuários , Sociedade Civil, Poder Publico Atuação para Operação do Açude Levantamento dos diversos tipos de usos Identificação das formas de organização existentes Balanço hídrico ( simulação): demanda X oferta Reunião de planejamento da operação do açude Formação da comissão dos usuários Monitoramento ( COGERH ) Acompanhamento Atribuições do Conselho • Definir e acompanhar o plano de operação do açude; • Definir o Plano de Aproveitamento do Açude; • Promover trabalhos de conservação, preservação e educação ambiental.
  • 51. VALE PERENIZADO FORMA DE ORGANIZAÇÃO = Comissão dos Usuários de água do Vale Perenizado; ou o próprio Comitê, com a definição de uma Comissão de Operação e Gerenciamento, para o acompanhamento da operação. COMPOSIÇÃO: Usuários, dos diversos tipos de usos de água; da Sociedade Civil Organizada; Poder Público Municipal e o Poder Público Estadual/Federal.
  • 52. Atuação para Operação do Vale Perenizado: • Diagnóstico institucional e organizacional; • Levantamento sobre a situação da infra-estrutura hídrica e hidrológica dos principais açudes; • Monitoramento dos açudes e dos trechos estratégicos do vale perenizado • Divulgação da Política Estadual de Recursos Hídricos • Identificação dos principais problemas hídricos • Realização de Seminários Anuais de Planejamento da Operação dos Vales Perenizados: - definição da operação dos sistemas dos vales perenizados; - constituição das comissões de usuários dos vales perenizados; • Realização das reuniões de acompanhamento, mensais ou bimestrais com as comissões de usuários dos vales perenizados; • Desenvolvimento de processo de capacitação em gestão de recursos hídricos (aspectos legais, institucionais, operacionais e organizacionais).
  • 53. Atribuições da Comissão do Vale Perenizado • Espaço de discussão e negociação dos interesses dos usuários de água dos vales perenizados; • Definir e acompanhar a operação dos grandes sistemas dos vales perenizados; • Desencadear processo de discussão para constituição dos comitês de bacia (estratégia, estatuto, mobilização para o congresso de constituição, etc...)
  • 54. BACIA HIDROGRÁFICA FORMA DE ORGANIZAÇÃO: Comitê da Bacia Hidrográfica COMPOSIÇÃO: Usuários; Sociedade Civil; Poder Público Municipal; Poder Público Estadual/Federal. Atuação na Bacia • Assessoramento no processo de constituição do comitê (estatuto, congresso de constituição, aprovação dos estatutos no CONERH, instalação do comitê); • Desenvolvimento de processo de capacitação em gestão de recursos hídricos (aspectos legais, institucionais, operacionais e organizacionais); • Assessoramento no processo de planejamento e desenvolvimento das ações do comitê; • Articulação entre os interesses dos usuários da bacia e as ações de planejamento e gestão de recursos hídricos.
  • 55. CONSTITUIÇÃO DOS COMITÊS DE BACIAS 1. Visita de Reconhecimento da Bacia; 2. Diagnóstico Institucional; 3. Seminário Institucional da Bacia; 4. Grupo Executivo Pró-Comitê; 5. Comissão para Regimento e Critérios do Congresso; 6. Encontros Municipais / Regionais / Setoriais; 7. Eleição e Credenciamento de Delegados; 8. Congresso de Constituição do Comitê; 9. Escolha da Comissão Eleitoral para Eleição da Diretoria 10. Envio de Documentação ao CONERH 11. Instalação do Comitê 12. Eleição da Diretoria 13. Seminário de Planejamento
  • 56. COMITÊ DE BACIA HIDROGRÁFICA Os Comitês de Bacia Hidrográfica - CBHs, são órgãos colegiados órgãos integrantes do Sistema Integrado de Gestão dos Recursos Hídricos do Estado com atribuições, consultivas e. deliberativas, com atuação na bacia ou sub-bacia hidrográfica de sua jurisdição No Ceará o colegiado do comitê de bacia é compostos por representantes de instituições governamentais e não-governamentais, distribuídos em 04 (quatro setores), sendo a seguinte distribuição e percentual de participação: • Usuários (30%); •Sociedade Civil (30%); •Poder Público Municipal (20%); • Poder Público Estadual/Federal (20%).
  • 57. ATRIBUIÇÕES DOS COMITÊS DE BACIA I - acompanhar e fiscalizar a aplicação dos recursos repassados ao órgão de gerenciamento das bacias para aplicação na sua área de atuação, ou por quem exercer suas atribuições, recebendo informações sobre essa aplicação, devendo comunicar ao Fundo Estadual de Recursos Hídricos, as irregularidades identificadas; II - propor ao Conselho de Recursos Hídricos do Ceará - CONERH, critérios e normas gerais para a outorga de uso dos recursos hídricos e de execução de obras ou serviços de oferta hídrica; III - estimular a proteção e a preservação dos recursos hídricos e do meio ambiente contra ações que possam comprometer o uso múltiplo atual e futuro; IV - discutir e selecionar alternativas de enquadramento dos corpos d’água da bacia hidrográfica, proposto conforme procedimentos estabelecidos na legislação pertinente; V - aprovar internamente e propor ao Conselho de Recursos Hídricos do Ceará -CONERH, programas e projetos a serem executados com recursos oriundos da cobrança pela utilização de recursos hídricos das bacias hidrográficas, destinados a investimentos; VI - acompanhar a execuçãoda Política de Recursos Hídricos, na área de sua atuação, formulando sugestões e oferecendo subsídios aos órgãos ou entidades que compõem o Sistema Integrado de Gestão de Recursos Hídricos - SIGERH;
  • 58. VII - aprovar o Plano de Gerenciamento de recursos hídricos da bacia, respeitando as respectivas diretrizes: a) do Comitê de Bacia do curso de água do qual é tributário, quando existente; b) do Conselho de Recursos Hídricos do Ceará - CONERH, ou do Conselho Nacional de Recursos Hídricos - CNRH; VIII - propor, em períodos críticos, a elaboração e implementação de planos emergenciais possibilitando uma melhor convivência com a situação de escassez; IX - constituir grupos de trabalho, comissões específicas e câmaras técnicas, definindo, no ato de criação, sua composição, atribuições e duração; X - discutir e aprovar, anualmente, em conjunto com o órgão de gerenciamento das bacias, o plano de operação dos sistemas hídricos da bacia hidrográfica; XI - elaborar e reformular seu Regimento nos termos deste Decreto; XII - orientar os usuários de recursos hídricos da bacia hidrográfica no sentido de adotar os instrumentos legais necessários ao cumprimento da Política de Recursos Hídricos do Estado, com vistas à obtenção da outorga de direito de uso da água e de construção de obras de oferta hídrica; XIII - propor e articular com as Secretarias Municipal e Estadual de Educação a adaptação dos currículos escolares às questões ambientais relacionadas aos recursos hídricos locais.
  • 59. COMO FUNCIONA UM COMITÊ  Cada comitê de bacia tem seu próprio Regimento Interno;  Todos os cidadãos podem participar;  As assembléias são públicas;  Os membros têm poder de voto;  Os mandatos de todos os integrantes são de dois anos;  Todos podem se candidatar aos cargos da diretoria e câmaras técnicas.
  • 60. COMITÊS DE BACIA HIDROGRÁFICA DO ESTADO DO CEARÁ LEGENDA 1 3 4 1 COMISSÕES AÇUDES 2 2 COMISSÃO PRO CBH ACARÚ 5 3 COMISSÕES AÇUDES 4 CBH CURU 11 6 5 CBH METROPOLITANAS 6 CSBH BAIXO JAGUARIBE 9 7 7 CSBH MÉDIO JAGUARIBE 8 CSBH ALTO JAGUARIBE 9 CSBH BANABUIÚ 10 CSBH SALGADO 11 COMISSÕES AÇUDES 8 10
  • 61. GERENCIAMENTO PARTICIPATIVO DOS SISTEMAS HÍDRICOS I- Visita de Reconhecimento do Sistema Hídrico; II - Diagnóstico Institucional / Organizacional; III - Levantamento dos Diversos Tipos de Usos; IV - Balanço Hídrico (demanda x oferta); V – Simulação da Operação do Sistema (definição de cenários para a negociação); VI – Articulação e Mobilização; VII – Seminário de Planejamento da Operação do Açude; VIII - Formação da Comissão dos Usuários; IX – Monitoramento; X – Reuniões de Acompanhamento da Operação do Sistema.
  • 63. ATRIBUIÇÕES DAS GERÊNCIAS DE BACIAS • Marcar a presença da COGERH na bacia descentralizando trabalhos voltados para a gestão de recursos hídricos; • Fazer o levantamento completo e o acompanhamento das captações de água bruta para consumo humano da CAGECE, SAAE (FNS), prefeituras e industrial; • Manter contato permanente com os usuários de água bruta visando promover uma maior integração das ações a serem desenvolvidas; • Promover reuniões para a definição de liberação de vazão com a participação dos usuários considerando as projeções da Diretoria de Operações; • Definir o Planejamento das atividades para a operação dos reservatórios em conjunto com as gerências de bacias e Organização de usuários; • Realizar levantamentos quantitativos e qualitativos de recursos hídricos com a participação do Departamento de Monitoramento da COGERH nos açudes e rios perenizados; • Fazer os levantamentos das distâncias perenizadas pelos sistemas hidráulicos; • Definir as seções de controle de vazão nos rios perenizados; • Orientar os clientes/usuários nos pedidos de outorga de água bruta; • Apoiar a atualização do cadastro de usuários; • Fazer os levantamentos para hidrometração dos grandes usuários de água bruta;
  • 64. • Realizar levantamentos que estejam ligados a Gestão de Recursos Hídricos; • Apoiar as ações da Sup. de Águas Subterrânea nas bacias hidrográficas; • Manter em condições adequadas as estruturas físicas e hidromecânicas da bacia, com participação do Departamento de Obras hidráulicas da COGERH; • Manter em estado de conservação o revestimento vegetal dos maciços dos reservatórios; • Manter em estado de conservação os sistemas de drenagens, os rip-rap, os meios fio e coroamento dos maciços dos reservatórios; • Fiscalizar as faixas de proteção das bacias hidráulicas dos reservatórios (mais ou menos cem metros da cota de sangria); • Manter desobstruídas as áreas dos sangradouros e conservar as estruturas de concreto/alvenaria; • Manter em bom estado de conservação os equipamentos a montante e a jusante das tomadas d’água, através de inspeções e manutenções periódicas; • Observar as condições das estruturas das torres de comando e caixas de dissipação ou de proteções de registros; • Manter em bom funcionamento as estruturas dos medidores de vazões; • Apoiar as ações da COGERH, em relação à Organização dos Usuários e ao trabalho de estruturação da Comitês;