1. Solos e Agricultura do Brasil
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2. Solos e a agricultura no Brasil
O termo "solo" vem do latim "solum",
atualmente, agricultores experientes fazem
estimativas sobre a produtividade de suas
diferentes terras, baseando-se em
determinados aspectos mais facilmente
identificáveis para não especialistas, como a
cor do solo, textura, topografia.
www.anarusche.com
6. Problemas de Acidez (84%) Problemas de Salinidade (2%)
Solos Rasos (7%) Ausência de Oxigênio em Alguma
Época do Ano (16%)
IBGE 1992
7. Floresta Amazonica
• abrangendo os Estados:
Amazonas, Amapá,
Acre, Pará, Maranhão,
Rondônia, Roraima,
Tocantins e Mato
Grosso.
• Clima: Equatorial
• Vegetação: Predomina
a floresta equatorial,
autosustentável.
8. Cerrado
• Estado do Mato Grosso, do
Mato Grosso do Sul, do
Tocantins (parte sul), de Goiás,
da Bahia (parte oeste), do
Maranhão (parte sudoeste) e
de Minas Gerais (parte
noroeste).
• Relevo: Chapadas e
Chapadões.
• Clima: Tropical com uma
estação seca bem definida.
• Solos: Ácidos.
9. Caatinga
• Estado do Ceará e partes dos
Estados da Bahia, de Sergipe,
de Alagoas, de Pernambuco,
da Paraíba, do Rio Grande do
Norte e do Piauí.
• Relevo: Chapadas e serras.
• Clima: Semi-Árido quente,
com chuvas escassas e mal
distribuídas.
• Solos: ricos em minerais e
pobres em matérias orgânicas
10. Pantanal
• Estados de Mato Grosso e
Mato Grosso do Sul
http://images.google.com.br/imgres?
imgurl=http://www.18bdainffron.eb.mil.br/pantanal/pantanal.jpg&imgrefurl=http://www.18bdainffron.eb.mil.br/pantanal.html&usg=__1Wq69zdt-
os6eNY4yfzhJQDGf1g=&h=729&w=990&sz=176&hl=pt-BR&start=1&um=1&tbnid=tQD_-DfmbdURyM:&tbnh=110&tbnw=149&prev=/images%3Fq
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11. Mata Atlântica
• Localizada no litoral
brasileira do Rio Grande do
Sul até o Rio Grande do
Norte.
• O clima está entre tropical e
subtropical
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://canalcultura.files.wordpress.com/2009/02/mata-12.jpg&imgrefurl=http://canalcultura.wordpress.com/2009/02/25/a-
mata-atlantica/&usg=__6X1rBEMg0X74x7LuG7-x0LQho6I=&h=960&w=1280&sz=444&hl=pt-
BR&start=10&um=1&tbnid=qXxjNByv7NA7NM:&tbnh=113&tbnw=150&prev=/images%3Fq%3Dmata%2Batlantica%26hl%3Dpt-BR%26rlz%3D1W1RNTN_pt-BR%26sa%3DG
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13. Classes de capacidade de uso
• A
• CLASSE I-Sem práticas especiais
• CLASSE II-Com práticas simples
• CLASSE III-Com práticas intensivas
• CLASSE IV-Com uso limitado e práticas intensivas
• B
• CLASSE V-Sem restrições ou práticas especiais
• CLASSE VI-Com restrições moderadas
• CLASSE VII-Com severas restrições de uso
• C
• CLASSE VIII-Terra extremamente acidentada, arenosa,
úmida ou árida
Livro Profª Luiza
14. CLASSE I
• é solo plano com menos de 1% de declividade
desprovido de pedras e com boa
permeabilidade, permitindo uma agricultura
com bastante segurança.
15. CLASSE II
• é o solo fértil, apresentando alguma
declividade e algumas pedras. Devem ser
feitas práticas visando a evitar a erosão,
retirar as pedras e aumentar a fertilidade.
WWW.mochileiro.tur.br
16. CLASSE III
• – também cultivável,apresenta um pouco
mais de declividade; exige, portanto, práticas
de conservação mais rigorosas, alem da
retirada de pedras e reposição de adubos.
terrastock.com.br
17. CLASSE IV
• é aquele solo menos fértil, bastante inclinado.
Poderá ser úmido. Nele poderemos instalar
uma vegetação permanente, pastagens ou
matas. Sua declividade chega a 20%.
18. CLASSE V
• são solos mais próprios para pastagens
permanentes e reflorestamento.
Caracterizam-se por ser úmidos.
www.ra-bugio.org.br/mataatlantica_05.php
19. CLASSE VI
• caracterizam-se por serem terrenos muitos
inclinados. Devemos adotar práticas intensas
de conservação e poderemos cultivar com
pastagens.
WWW.nunavikparks.ca
20. CLASSE VII
• caracteriza-se por grande declividade e
exigem grandes cuidados, mesmo quando os
solos são utilizados para pastagens ou
reflorestamento
WWW.eb1-queiriga.rcts.pt
21. CLASSE VIII
• são terras impróprias para a lavoura,
pastagens e criação de gado. Distinguimos,por
serem acidentadas, pedregosas ou muito
pantanosas.
http://br.olhares.com/pantano_foto1519623.html
22. FATORES QUE DEGRADAM
• Chuva com sua intensidade e
quantidade, infiltração que está
relacionado com a plasticidade e
porosidade do solo, topografia do
terreno que leva-se em conta a
declividade e relevo, cobertura vegetal
que influencia na micro erosão splash e
natureza do solo formação e composição
mineralógica.
23. CONTROLE DE VOÇOROCAS
Quando a voçoroca estiver no estágio
inicial o agricultor deverá cobrir a vala
com terra e compactar.
Se estiver em um estagio mais avançado
deve-se cortar o fornecimento de água a
montante;
Os barrancos devem ser trabalhado para
diminuir a inclinação evitando o
solapamento. Deve-se construir barreira
transversais para conter o sedimentos.
Deve-se plantar vegetação no leito da
voçoroca, grama, cana-de-açúcar,
bambus ou vegetação nativa da região.
http://www. webartigos.com
24. CURVAS DE NÍVEL
• Elevação: as curvas de nível de menor valor
envolvem as de maior valor
•
• 30 20 10
25. CURVAS DE NÍVEL
• Depressão: as curvas de valor maior envolvem
as curvas de valor menor.
10 20 30
26. NUTRIENTES DO SOLO
Gráfico da Lei de Liebig
• Quanto ao principio da Lei
de Liebig é essencial que os
nutrientes sejam fornecidos
em dosagem exatas, uma
vez que haja um mineral em
desequilíbrio irá
caracterizar um tipo de
vegetação específica, com
tolerância para este
mineral.
27. EQUAÇÃO DE PERDA DE SOLO
• P=100 x H x D
• PPeso da terra em um hectare, t/ha.
• H Espessura do horizonte em cm.
• D Densidade do solo, g/cm³.
Solo Perda de
Solo t/ha Água % de chuva
Arenoso 21,1 5,7
Argiloso 16,6 9,6
Terra rocha 9,5 3,3
www.estadao.com.br/fotos/algodao1(1).jpg
30. → SOLO E AGRICULTURA
> O SOLO É UM RECURSO FINITO E NÃO RENOVÁVEL;
> PERDAS DE 5 A 7 MILHÕES DE HECTARES DE TERRAS
CULTIVÁVEIS POR ANO;
>O CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO;
>MANEJO DO SOLO;
31. Figura 2: O crescimento demográfico exerce uma pressão para a
obtenção de alimentos. Fonte: www.flickr.com/photos/antchagas
Figura 1: A obtenção de alimentos está ligada ao solo.
Fonte: blogspot.com/2007/04/agricultura.html
32. > ● AS PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS:
Procura manter e
❶PRÁTICAS DE CARÁTER EDÁFICO: melhorar o solo
Eliminação ou controle das queimadas;
Adubações (incluindo calagem);
Rotação de culturas;
A
L
T
E
N
Â
N
C
I
A
33. Figura 3: As queimadas ainda são utilizadas por agricultores. Fonte:
www.bombeiros.mt.gov.br/imagens/img/1996.jpg
34. Execução de estruturas
com a finalidade de
❷PRÁTICAS DE CARÁTER MECÂNICO: controlar o escoamento
superficial das águas e
facilitar sua infiltração
Construção de canais ou patamares em linhas de nível;
Os terraços do tipo camalhão e as estruturas para desvio e
infiltração que escoam das estradas;
35. Figura 4: Terraço tipo camalhão. Fonte:
www.cnpab.embrapa.br/.../implantação .htm
36. Figura 5: Patamares em curvas de nível. Fonte:
www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/machu-picchu/
37. Utiliza-se a cobertura
❸PRÁTICAS DE CARÁTER VEGETATIVO: vegetal como critério de
Plantas de cobertura; contenção de erosão.
Culturas em faixas;
Quebra-ventos;
Reflorestamento;
Cobertura do solo com palha ou acolchoamento;
38. Figura 6: Cobertura do solo evita a erosão causada pela chuva. Fonte:
sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/
Figura 7: Culturas em faixas. Fonte:
pt.wikipedia.org/wiki/Agricultura
39. Figura 8: Quebra ventos acentuam a erosão do solo. Fonte:
Figura 9: O reflorestamento é importante na proteção do solo.
www.coffeebreak.com.br/cafe/cafe-vperm
Fonte: blogspot.com/.../s400/sobre_ilust1
40. CONDIÇÕES AGRÍCOLAS DAS TERRAS:
CINCO FATORES TOMADOS PARA AVALIAR AS CONDIÇÕES
AGRÍCOLAS DAS TERRAS:
❶DEFICIÊNCIA DE FERTILIDADE: Disponibilidade de macro e
micronutrientes; presença ou ausência de certas substâncias
tóxicas solúveis; índice da fertilidade; profundidade do solo;
condições de drenagem; atividade biológica;
❷DEFICIÊNCIA DE ÁGUA: Pode haver falta ou não para o
desenvolvimento das culturas;
41. ❸EXCESSO DE ÁGUA OU DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO: Grande
quantidade de água no solo e deficiência de oxigênio;
❹SUSCETIBILIDADE À EROSÃO: Desgaste que a superfície do
solo poderá sofrer; condições climáticas; condições dos solos
(textura, estrutura, permeabilidade, profundidade,
capacidade de retenção de água); condições do relevo
(declividade, microrrelevo); cobertura vegetal;
❺IMPEDIMENTOS À MECANIZAÇÃO: Condições apresentadas
pelas terras para o uso de máquinas e implementos agrícolas;
42. Figura 10: A pastagem pode prejudicar o solo. Fonte:
alternativas.ttverde.net/?p=136
Figura 11: A mecanização excessiva contribui para a compactação do
solo. Fonte: portal.alternativabrasil.org/portal/show/305.
43. Nutrientes do solo
Os quinze elementos principais para os vegetais:
Macronutrientes: Nitrogênio, fósforo, potássio,
cálcio, magnésio e enxofre.
Micronutrientes: Boro, cloro, cobre, ferro,
manganês, molibdênio, níquel, cobalto e
zinco.
44. Figura 12: Com o aumento da tecnologia no campo, as áreas agriculturáveis
Possuem produtividade maior. Fonte: IBGE.
45. Considerações finais
Os solos é um dos principais recursos
naturais para os seres vivos em geral,
dispondo de nutrientes necessários para que
haja vida na terra ou disponibilizando de
espaço para que sejam utilizados de diversas
maneiras.
46. Referências bibliográficas
BERTONI, J; LOMBARDI NETO, F; Conservação do Solo; Ed. Icone, SP ; São Paulo.
GUERRA, A. J. T. et al. Erosão e conservação dos solos: conceitos, temas e aplicações - 339 p. il.
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999.
elvas2050.blogspot.com/2007/04/agricultura
www.fickr.com/photos/antchagas/2351372082/
www.conselldemallorca.net/.../riscos portop.htm
terraço camalhão pt.wikipedia.org/wiki/Agricultura
sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/
blogspot.com/.../s400/sobre_ilust1
www.coffeebreak.com.br/cafe/cafe-vperm
www.bombeiros.mt.gov.br/imagens/img/1996.jpg
www.cnpab.embrapa.br/.../implantacao.htm
alternativas.ttverde.net/?p=136
47. “É possível que, chegando o tempo de fazer nova
prova de agricultura, a humanidade tenha aprendido
esta grande lição: o desejo de ganhar dinheiro deve
ser subordinado ao sagrado dever de passar às novas
gerações a herança de um solo fértil.”
Albert Huward