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Rococó Parte I
Navarro, Diogo; Pedroso, Flavia;
Sena,Vanessa; Melo, Zimaldo
Significação doTermo
Rococó
O Rococó surgiu na França no século XVIII, como uma
extensão do Barroco. Existem a característica da exaltação
do individualismo e um gosto fútil por uma beleza luxuosa,
curvilínea e intimista. Começa na área da arquitetura e se
espalha para todos os ramos das artes. O termo Rococó
surge de um termo francês (rocaille) que significa
“embrechado”, que é uma técnica de incrustação de
conchas e vidros utilizados na decoração de grutas
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Desenvolvimento do
Rococó
Com a morte de Luís XIV em torno de 1715, o
pensamento da cultura francesa se tornou mais flexível.
Com isso, os monarcas abandonamVersalhes e vão para
suas propriedades do interior e alguns continuam em
Paris.Agora, estes são os mecenas e, com eles surgiu a
estética do Rococó, que mantém alguns dos valores do
movimento Barroco.
Desenvolvimento do
Rococó
Conhecido também como estilo Luís XV e Luís XVI, o
Rococó abordava geralmente, temas da vida cortesã e a
estilização naturalista de plantas em molduras e
ornamentos, além de abordar também os temas já
retratados no Barroco. Nessa corrente, se comemora a
alegria de viver, e isso se reflete inclusive nas obras
sacras, tudo é mais leve, assim como a despreocupada
vida na corte.
Arquitetura e Decoração
Durante o período Iluminista, essa corrente artística foi
a mais importante na área da arquitetura. As
construções ganharam leveza e um tom mais pastel
começou a ser utilizado em contraposição as cores
mais vivas. Apresentam também uma decoração
carregada nas fachadas e nos interiores, onde é mais
percebida.
Mundo de Sonhos
Nas igrejas, as cúpulas são menores que as das igrejas
barrocas, porém, se apresentam em maior quantidade, e
em contraste com o tom pastel ou branco da parede, as
janelas ovais apresentam ao seu redor um ornamento
dourado, geralmente apresentando como elementos
anjos e arranjos florais. Isso acaba quebrando a rigidez
dessas paredes. A arquitetura dos palácios também
apresenta essas características, que de certa forma,
transmitiam a atmosfera de um mundo ideal e,
principalmente a ostentação do ambiente.
Jean-AntoineWatteau
(1684-1719)
Jean-Antoine Watteau foi o maior pintor francês do seu
tempo e um dos principais nomes do rococó. Nasceu
na cidade fronteiriça de Valenciennes, em 1684, se
mudou para Paris em 1702, onde foi educado
artisticamente no ateliê de Claude Gillot – Pintor de
cenas teatrais – entre 1705 e 1708. A influência de
Gillot foi crucial, pois Watteau teve a oportunidade de
assistir às farsas teatrais da commedia dall’arte, teatro
popular improvisado, cujas apresentações eram feitas na
rua e praças públicas das cidades, em carroças ou
pequenos palcos improvisados.
Fete Galante
Essas apresentações improvisadas serviram de
inspiração para a mais importante obra de Watteu: o
fete galante, ou festa de cortejo. Uma paisagem pastoril,
onde personagens elegantemente fantasiados passam o
tempo conversando, flertando e fazendo serenatas.
Inspiradas no exemplo de Sir Peter Paul Rubens, a cor
dessas obras são delicadas. O termo fete galante foi
criado pela Academia Francesa, que buscava um termo
que caracterizasse a obra de Watteau depois que ele se
tornou membro da instituição em 1717.
A doce vida da
aristocracia
Também projetou decorações de interiores para os
palácios da nobreza. Mas, provavelmente, as festas reais
não satisfaziam a imaginação do artista. Ele passa a
pintar suas próprias visões de uma vida livre de todas
as privações e banalidades, uma fantasia de uma vida de
piqueniques em parques de sonho onde nunca chove,
de saraus musicais onde todas as damas são belas e
todos os amantes graciosos, onde todos vestem
refulgentes sedas, e onde a vida dos pastores e pastoras
perece ser uma sucessão de minuetes.
A saúde debilitada
Assim como Rubens, a quem admirava, Watteau era
capaz de transmitir a impressão de carne palpitante
através de uma pitada de giz ou cor. Mas o estado de
espírito de seus estudos é totalmente diferente daquele
pintor.As pinturas de Watteau sempre transmitem um ar
de melancolia, como se os atores soubessem que seus
prazeres eram fugazes e que logo acabariam. Um toque
de tristeza em suas visões de beleza, difícil de dizer ou
definir, mas que eleva a arte deste grande artista além da
esfera da simples habilidade e boniteza. Esse clima é
atribuído ao fato da saúde debilitada do artista.
Jean-Honoré Fragonard
(1732-1806)
Nascido em Grasse, na França, no dia 5 de abril de
1732, foi um dos principais pintores do estilo rococó.
Sua arte se destaca pela exuberância das cores,
ambientação em segundo plano, uso cuidadoso de luz e
sombra, sobretudo nos tons de pele, além do conteúdo
erótico de algumas de suas obras. Foi um pintor de
grande encanto que seguiu a tradição de Watteau em
seus temas inspirados na vida da alta sociedade. Em
seus desenhos de paisagens, era um mestre dos efeitos
impressionantes.
Influencias
Depois de se mudar do sul da França para Paris, aos 18
anos, ele foi aluno dos pintores François Boucher, Jean-
Siméon Chardin e Charles André van Loo. Em 1752,
Frangonard ganhou o Prix de Rome e teve a
oportunidade de ir para a Itália estudar a obra dos
grandes mestres. A paisagem italiana teve um grande
impacto em sua obra, servindo de cenário para suas
cenas da vida cotidiana. Depois, foi para Holanda e foi
influenciado pelas artes holandesa e flamenga.
Segundas intenções
Sua mais importante obra é O balanço (1767). À
princípio, parece a simples imagem de uma jovem
inocente brincando, mas, na verdade, trata-se de uma
pintura erótica: deitado relaxadamente no canto
esquerdo do quadro está um homem, olhando
diretamente por baixo da saia dela, que entreabre as
pernas.
François Boucher
(1703-1770)
Nascido em Paris, França, em 29 de setembro de 1703,
filho do artista Nicolas Boucher, François foi aclamado
um dos mais importantes artistas decorativos do século
XVIII. A maior parte de suas obras expressam o estilo
rococó, repleto de voluptuosidades e com temas
clássicos e idealizados. Aos 17 anos tornou-se aprendiz
de François Lemoyne (Paris, 1688 – 1737), três meses
depois trabalhava com o gravador Jean-François Cars
(Lyon, 1670 -1763)
A consagração
em apenas 3 anos conquistou o “Grand Prix de Roma”,
no entanto sua oportunidade de estudo na Itália veio
somente em 1731 quando foi admitido como pintor
histórico na Royal Academia de Pintura e Escultura e
em 1734 passa a compor o corpo oficial da Academia.A
partir deste ponto sua carreira deslanchou,
rapidamente foi de professor para reitor da Academia,
tornando-se chefe da fábrica Gobelin Real em 1755 e,
Primeiro Pintor do Rei em 1765.
Inocência e erotismo
Tendo como inspiração artistas como Watteau e
Rubens, suas pinturas geralmente são de belas
paisagens, mas que abandonam a inocência campesina e
expressam um estilo erótico de retratos e por vezes
cenas mitológicas repletas de romantismo. Sua patrona
Marquesa de Pompadour, amante do rei Luis XV
aparece em grande parte de seus retratos que mais
caracterizaram seu estilo.
Critíca Moralista
Sua esposa e filhos também eram usados como
modelo, exemplo é “O almoço”, pintura de 1739, que
retrata o proprio autor e sua família, esta cena famíliar
no entanto, se opõem à sensualidade do retrato de
“Odalisca” encomendado por Diderot, que de forma
moralista lhe aplicou severas críticas, que marcaram sua
carrera até os fins de sua criação.
Jean-Siméon Chardin
(1699-1779)
Nascido em Paris, filho de marcineiro Chardin pouco
saiu de seu local de nascimento, à margem de Saint-
Sulpice, até 1757 quando o rei Luiz XV oferece-lhe
morada e um atelier no Louvre.Aprendeu técnicas com
Pierre-Jacques Cazes e Noël-Nicholas Coypel e em
1724 tornou-se um mestre na Academia de Saint-Luc.
Após a apresentação de “O Raio”, em 1728, foi
admitido na Academia Royal de Pintura e Escultura.
Altos e Baixos
Em 1752 Chardin foi apadrinhado por Louis XV com
uma pensão de 500 libras e em 1759 exibe nove
pinturas no salão que pela primeira vez é comentado por
Denis Diderot que torna-se adimirador das obras de
Chardin.
Pintura a Pastel
Na pintura desse período, foi difundida a técnica da
pintura a pastel, uma maneira elegante de se pintar a
seco. Esse material reflete a luz de tal modo que as
cores se mostram extremamente saturadas e luminosas.
Nenhuma técnica até hoje tem esse poder de cor.
O termo pastel não se refere a cores pálidas, mas sim à
consistência do material durante sua fabricação. O
termo pastel vem do latim pastellus, pastillum, que significa
pastilha, pequeno pão, que está na origem da palavra
italiana pasta, que quer dizer massa.
Desenvolvimento
da técnica Pastel
Essa técnica foi mencionada pela primeira vez por
Leonardo da Vinci. Alguns artistas atribuem sua
invenção a um pintor alemão de nome Johann Thiele,
outros ao francês Jean Perréal. Porém, uma artista de
Veneza, Rosalba Carriera (1675-1750), foi a primeira a
fazer uso do giz pastel como material de pintura, e não
apenas na concepção de esboços. Hoje, essa técnica é
considerada uma das principais técnicas de pintura, ao
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Apresentação Rococó I

  • 1. Rococó Parte I Navarro, Diogo; Pedroso, Flavia; Sena,Vanessa; Melo, Zimaldo
  • 2. Significação doTermo Rococó O Rococó surgiu na França no século XVIII, como uma extensão do Barroco. Existem a característica da exaltação do individualismo e um gosto fútil por uma beleza luxuosa, curvilínea e intimista. Começa na área da arquitetura e se espalha para todos os ramos das artes. O termo Rococó surge de um termo francês (rocaille) que significa “embrechado”, que é uma técnica de incrustação de conchas e vidros utilizados na decoração de grutas artificiais.
  • 3.
  • 4.
  • 5. Desenvolvimento do Rococó Com a morte de Luís XIV em torno de 1715, o pensamento da cultura francesa se tornou mais flexível. Com isso, os monarcas abandonamVersalhes e vão para suas propriedades do interior e alguns continuam em Paris.Agora, estes são os mecenas e, com eles surgiu a estética do Rococó, que mantém alguns dos valores do movimento Barroco.
  • 6.
  • 7. Desenvolvimento do Rococó Conhecido também como estilo Luís XV e Luís XVI, o Rococó abordava geralmente, temas da vida cortesã e a estilização naturalista de plantas em molduras e ornamentos, além de abordar também os temas já retratados no Barroco. Nessa corrente, se comemora a alegria de viver, e isso se reflete inclusive nas obras sacras, tudo é mais leve, assim como a despreocupada vida na corte.
  • 8.
  • 9. Arquitetura e Decoração Durante o período Iluminista, essa corrente artística foi a mais importante na área da arquitetura. As construções ganharam leveza e um tom mais pastel começou a ser utilizado em contraposição as cores mais vivas. Apresentam também uma decoração carregada nas fachadas e nos interiores, onde é mais percebida.
  • 10.
  • 11.
  • 12. Mundo de Sonhos Nas igrejas, as cúpulas são menores que as das igrejas barrocas, porém, se apresentam em maior quantidade, e em contraste com o tom pastel ou branco da parede, as janelas ovais apresentam ao seu redor um ornamento dourado, geralmente apresentando como elementos anjos e arranjos florais. Isso acaba quebrando a rigidez dessas paredes. A arquitetura dos palácios também apresenta essas características, que de certa forma, transmitiam a atmosfera de um mundo ideal e, principalmente a ostentação do ambiente.
  • 13. Jean-AntoineWatteau (1684-1719) Jean-Antoine Watteau foi o maior pintor francês do seu tempo e um dos principais nomes do rococó. Nasceu na cidade fronteiriça de Valenciennes, em 1684, se mudou para Paris em 1702, onde foi educado artisticamente no ateliê de Claude Gillot – Pintor de cenas teatrais – entre 1705 e 1708. A influência de Gillot foi crucial, pois Watteau teve a oportunidade de assistir às farsas teatrais da commedia dall’arte, teatro popular improvisado, cujas apresentações eram feitas na rua e praças públicas das cidades, em carroças ou pequenos palcos improvisados.
  • 14.
  • 15. Fete Galante Essas apresentações improvisadas serviram de inspiração para a mais importante obra de Watteu: o fete galante, ou festa de cortejo. Uma paisagem pastoril, onde personagens elegantemente fantasiados passam o tempo conversando, flertando e fazendo serenatas. Inspiradas no exemplo de Sir Peter Paul Rubens, a cor dessas obras são delicadas. O termo fete galante foi criado pela Academia Francesa, que buscava um termo que caracterizasse a obra de Watteau depois que ele se tornou membro da instituição em 1717.
  • 16.
  • 17. A doce vida da aristocracia Também projetou decorações de interiores para os palácios da nobreza. Mas, provavelmente, as festas reais não satisfaziam a imaginação do artista. Ele passa a pintar suas próprias visões de uma vida livre de todas as privações e banalidades, uma fantasia de uma vida de piqueniques em parques de sonho onde nunca chove, de saraus musicais onde todas as damas são belas e todos os amantes graciosos, onde todos vestem refulgentes sedas, e onde a vida dos pastores e pastoras perece ser uma sucessão de minuetes.
  • 18.
  • 19. A saúde debilitada Assim como Rubens, a quem admirava, Watteau era capaz de transmitir a impressão de carne palpitante através de uma pitada de giz ou cor. Mas o estado de espírito de seus estudos é totalmente diferente daquele pintor.As pinturas de Watteau sempre transmitem um ar de melancolia, como se os atores soubessem que seus prazeres eram fugazes e que logo acabariam. Um toque de tristeza em suas visões de beleza, difícil de dizer ou definir, mas que eleva a arte deste grande artista além da esfera da simples habilidade e boniteza. Esse clima é atribuído ao fato da saúde debilitada do artista.
  • 20.
  • 21.
  • 22. Jean-Honoré Fragonard (1732-1806) Nascido em Grasse, na França, no dia 5 de abril de 1732, foi um dos principais pintores do estilo rococó. Sua arte se destaca pela exuberância das cores, ambientação em segundo plano, uso cuidadoso de luz e sombra, sobretudo nos tons de pele, além do conteúdo erótico de algumas de suas obras. Foi um pintor de grande encanto que seguiu a tradição de Watteau em seus temas inspirados na vida da alta sociedade. Em seus desenhos de paisagens, era um mestre dos efeitos impressionantes.
  • 23.
  • 24. Influencias Depois de se mudar do sul da França para Paris, aos 18 anos, ele foi aluno dos pintores François Boucher, Jean- Siméon Chardin e Charles André van Loo. Em 1752, Frangonard ganhou o Prix de Rome e teve a oportunidade de ir para a Itália estudar a obra dos grandes mestres. A paisagem italiana teve um grande impacto em sua obra, servindo de cenário para suas cenas da vida cotidiana. Depois, foi para Holanda e foi influenciado pelas artes holandesa e flamenga.
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  • 26. Segundas intenções Sua mais importante obra é O balanço (1767). À princípio, parece a simples imagem de uma jovem inocente brincando, mas, na verdade, trata-se de uma pintura erótica: deitado relaxadamente no canto esquerdo do quadro está um homem, olhando diretamente por baixo da saia dela, que entreabre as pernas.
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  • 29. François Boucher (1703-1770) Nascido em Paris, França, em 29 de setembro de 1703, filho do artista Nicolas Boucher, François foi aclamado um dos mais importantes artistas decorativos do século XVIII. A maior parte de suas obras expressam o estilo rococó, repleto de voluptuosidades e com temas clássicos e idealizados. Aos 17 anos tornou-se aprendiz de François Lemoyne (Paris, 1688 – 1737), três meses depois trabalhava com o gravador Jean-François Cars (Lyon, 1670 -1763)
  • 30.
  • 31. A consagração em apenas 3 anos conquistou o “Grand Prix de Roma”, no entanto sua oportunidade de estudo na Itália veio somente em 1731 quando foi admitido como pintor histórico na Royal Academia de Pintura e Escultura e em 1734 passa a compor o corpo oficial da Academia.A partir deste ponto sua carreira deslanchou, rapidamente foi de professor para reitor da Academia, tornando-se chefe da fábrica Gobelin Real em 1755 e, Primeiro Pintor do Rei em 1765.
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  • 33. Inocência e erotismo Tendo como inspiração artistas como Watteau e Rubens, suas pinturas geralmente são de belas paisagens, mas que abandonam a inocência campesina e expressam um estilo erótico de retratos e por vezes cenas mitológicas repletas de romantismo. Sua patrona Marquesa de Pompadour, amante do rei Luis XV aparece em grande parte de seus retratos que mais caracterizaram seu estilo.
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  • 35. Critíca Moralista Sua esposa e filhos também eram usados como modelo, exemplo é “O almoço”, pintura de 1739, que retrata o proprio autor e sua família, esta cena famíliar no entanto, se opõem à sensualidade do retrato de “Odalisca” encomendado por Diderot, que de forma moralista lhe aplicou severas críticas, que marcaram sua carrera até os fins de sua criação.
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  • 37. Jean-Siméon Chardin (1699-1779) Nascido em Paris, filho de marcineiro Chardin pouco saiu de seu local de nascimento, à margem de Saint- Sulpice, até 1757 quando o rei Luiz XV oferece-lhe morada e um atelier no Louvre.Aprendeu técnicas com Pierre-Jacques Cazes e Noël-Nicholas Coypel e em 1724 tornou-se um mestre na Academia de Saint-Luc. Após a apresentação de “O Raio”, em 1728, foi admitido na Academia Royal de Pintura e Escultura.
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  • 39. Altos e Baixos Em 1752 Chardin foi apadrinhado por Louis XV com uma pensão de 500 libras e em 1759 exibe nove pinturas no salão que pela primeira vez é comentado por Denis Diderot que torna-se adimirador das obras de Chardin.
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  • 41. Pintura a Pastel Na pintura desse período, foi difundida a técnica da pintura a pastel, uma maneira elegante de se pintar a seco. Esse material reflete a luz de tal modo que as cores se mostram extremamente saturadas e luminosas. Nenhuma técnica até hoje tem esse poder de cor. O termo pastel não se refere a cores pálidas, mas sim à consistência do material durante sua fabricação. O termo pastel vem do latim pastellus, pastillum, que significa pastilha, pequeno pão, que está na origem da palavra italiana pasta, que quer dizer massa.
  • 42. Desenvolvimento da técnica Pastel Essa técnica foi mencionada pela primeira vez por Leonardo da Vinci. Alguns artistas atribuem sua invenção a um pintor alemão de nome Johann Thiele, outros ao francês Jean Perréal. Porém, uma artista de Veneza, Rosalba Carriera (1675-1750), foi a primeira a fazer uso do giz pastel como material de pintura, e não apenas na concepção de esboços. Hoje, essa técnica é considerada uma das principais técnicas de pintura, ao lado da pintura a óleo, aquarela e acrílica.