O documento discute o clareamento dental, incluindo sua história, técnicas e efeitos colaterais. O clareamento envolve a aplicação de substâncias químicas como peróxido de carbamida e peróxido de hidrogênio para clarear os dentes de forma não invasiva. Pode ser realizado no consultório ou em casa com o uso de moldeiras individuais. A hipersensibilidade é um efeito comum que geralmente desaparece após o tratamento.
3. BREVE HISTÓRICO
• Em 1860
• Na década de 80 surgi o clareamento caseiro quando se observou
que pacientes utilizava o peroxido de carbamida como antisséptico
bucal, e obtiveram os dentes mais claros.
Dentes vitais
Dentes não vitais
4. CLAREAMENTO DENTAL
• Procedimento não invasivo, método alternativo para restabelecer a
cor dos dentes evitando o desgaste necessário da estrutura dental.
• O clareamento envolve a aplicação de substâncias químicas nos
dentes objetivando deixá-los mais claros, trazendo melhorias
estéticas e segurança.
5. INDICAÇÕES DO CLAREAMENTO
• Pode-se eleger um candidato ao clareamento sempre que o
paciente manifestar interesse em obter dentes mais claros,
sendo que ele pode apresentar dentes naturalmente
amarelados ou escurecido por condições adversas ]á sua
fisiologia ( trauma, dieta rica em pigmentos.
6. INDICAÇÕES DO CLAREAMENTO
Dentes escurecidos pela idade
Dentes naturalmente amarelados
Dentes pigmentados por dieta rica em corantes
Dentes que receberão reabilitação restauradora/protética,
objetivando equilíbrio dos tons de saturação da cor do sorriso.
Dentes desvitalizados que sofreram alteração de cor
Dentes acometidos por Fluorose*
* No caso de grau leva de severidade
7. CONTRA INDICAÇÕES DO CLAREAMENTO
Pacientes com irritação dos tecidos gengivais
Sensibilidade
Gravidez e lactação
Restaurações extensas ( diretas e indiretas)
Pacientes jovens (< 16 anos)
12. PERÓXIDO DE CARBAMIDA
Na sua decomposição libera, além do
peróxido de hidrogênio, outros subprodutos
que participam do processo de clareamento
tais como a ureia e amônia.
Em média, cada 3% de peróxido de
carbamida possui 1% de peróxido de
hidrogênio, que por sua irá decompor-se em
oxigênio e água.
O peróxido de carbamida atua como
carregador do peróxido de hidrogênio, que é o
agente ativo responsável pelo clareamento,
logo, apresenta uma ação mais lenta.
13. TIPOS DE CLAREAMENTO E AGENTES
CLAREADORES
CONSULTÓRIO
CASEIRO
NÃO VITAL
Peróxido de carbamida (20% e 35%)
Peróxido de hidrogênio (37%)
Peróxido de carbamida (10% 16% e 22% )
Peróxido de hidrogênio (4% 6% 7,5% e 10%)
Peróxido de carbamida (37%)
Peróxido de hidrogênio (20 à 35%)
14.
15. PASSO A PASSO PARA O
CLAREAMENTO
1) Anamnese
2) Exame clínico
3) Exame radiográfico
4) Profilaxia
5) Tomada da cor inicial dos dentes
6) Procedimento
16. CLAREAMENTO DE CONSULTÓRIO
• É uma técnica muito segura;
• É bastante utilizada para pacientes que querem resultados em
menor período de tempo e para aqueles que não se adaptam ao uso
de moldeiras.
17. TÉCNICA DE CLAREAMENTO EM
CONSULTÓRIO
1) Exposição da linha do sorriso ( com afastador labial Arcflex)
2) Proteção da gengiva com top dam
3) Manipulação e obtenção do gel
4) Aplicação do gel
5) clareador nas superfícies vestibulares dos dentes
6) Remoção e reaplicação do gel
7) Remoção da barreira gengival top dam
8) Polimento final dos dentes
9) Tomada de cor final dos dentes
21. Procedimento orientado pelo profissional
Pode servir como complemento do clareamento de consultório
Esta versão do clareamento é considerada a mais branda, justamente
porque utiliza peróxidos com menor concentração.
CLAREAMENTO CASEIRO
22. CLAREAMENTO CASEIRO
Passo a passo
1) Confecção da moldeira individual;
2) Orientação da aplicação do produto na
moldeira;
3) Orientação para utilização da moldeira
23. CONFECÇÃO DA MOLDEIRA
Passo a passo
1) É feita a moldagem no paciente com alginato;
2) vazamento do gesso sobre o molde;
3) deixar o modelo secar
4) recortar o modelo com o uso do recortador de gesso nivelando a base
28. CLAREAMENTO INTERNO
Técnica usada para dentes desvitalizados, com o conduto radicular devidamente
obturado apresentando estado de saúde periodontal;
Geralmente faz-se um acesso a câmera pulpar, cria-se a barreira cervical onde o
agente clareador em forma de pasta é inserido na câmera pulpar;
A cavidade pulpar é selada provisoriamente por um período de 5 dias.
Para dentes desvitalizados, pode-se ainda associar a técnica do consultório.
29. HIPERSENSIBILIDADE DENTAL
É um dos efeitos do clareamento
Incide na fase trans e pós-operatória do clareamento dental em
dentes vitais
na maioria dos casos ela é branda, facilmente controlada e
desaparece sem qualquer sequela após a interrupção do
tratamento
Ela varia de paciente para paciente
30. NA TÉCNICA CASEIRA (DOMICILIAR)
Suspender o tratamento por 24 h;
Aplicar diretamente o gel dessensibilizante por dez min na propria
moldeira de clareamento, por tantos dias necessário ate passar a
sensibilidade;
Reduzir a concentração do gel;
Realizar o clareamento em dias alternados
31. TÉCNICA DE CONSULTÓRIO
Aplicar o dessensibilize kf 2% durante 10 min antes da sessão de
aplicação do gel clareador
Reduzir a concentração do gel
Considerar a toca de técnica
Em casos extremos, reavaliar o paciente para identificar as causas
de hipersensibilidade
32. IRRITAÇÃO AOS TECIDOS MOLES
Na técnica caseira pode-se observar algum grau de irritação quando contato
do gel com os tecidos moles bucais.
Este efeito colateral manifesta-se na forma leve ardência e vermelhidão.
Na técnica ambulatorial onde utilizamos géis mais concentrados pode-se
encontrar irritação local, porém apenas em situações onde o gel foi deixado
por tempo prolongado acidentalmente
Raramente o quadro evolui para lesões ulceradas e/ou edemaciadas
33. RECOMENDAÇÕES DURANTE O CLAREAMENTO
Evitar alimentos ácidos que possam aumentar a sensibilidade
Evitar alimentos saturados em corantes (refrigerantes azeite de
dendem, molhos vinho tinto.
Evitar o tabagismo
Caso de hipersensibilidade comunicar ao dentista
34. RECOMENDAÇÕES DURANTE O CLAREAMENTO
No caso de clareamento caseiro deve-se escovar adequadamente
os dentes e aguardar no mínimo 30 antes de iniciar a aplicação do
gel;
Aplicar a quantidade adequada (1gota) de gel nos espaços dentais
de moldeira que foram indicados pelo profissional.