1. FACULDADE ASCES
FARMÁCIA – 5º PERÍODO
Ariádeny Pereira
Bruna Lorenna
Dayane Izabel
Emmanuela Falcão
Genilson Lima
Paulo Aires
Rafaelly Lucena
Stephanie Assis
Viviane Caroline
Caruaru, 2011.
2. INTRODUÇÃO
Ter dentes brancos e saudáveis em
nossa cultura é sinal de higiene e saúde por
isso várias pessoas recorrem ao consultório
odontológico para restabelecer a cor de seus
dentes e valorizar a estética.
3. Dentes Vitais
Principais fatores causadores de manchas
nos dentes vitais são:
Manchas extrínsecas(pigmentos exógenos)
Manchas intrínsecas são adquiridas por:
ingestão de flúor
ingestão de tetraciclina
4. Dentes Vitais
Técnicas de clareamento:
As que são totalmente desenvolvidas
no consultório e as que são
desenvolvidas parte no consultório e
parte em casa ou totalmente em casa
5. Clareamento de Dentes
Vitais
Peróxido de Carbamida
É um oxidante cuja sua oxidação é definida
como um processo químico pelo qual os
materiais orgânicos são eventualmente
convertidos em dióxido de carbono e água.
Pode ser encontrado em concentrações de
10,11,15, e 35%. É uma substância instavel e,
quando em contato com a saliva , dissocia-se
em 3,6a 5% de peroxido de hidrogênio
6. Clareamento de Dentes
Vitais
Mecanismo de Ação:
A técnica do clareamento dental
envolve uma reação de oxidação;
O veículo do oxigênio é um peróxido
que pode estar na forma de gel ou em
soluçao;
Peróxido de Hidrogênio
Peróxido de Carbamida
7. Clareamento de Dentes
Vitais
Fórmulas
Peróxido de Carbamida
Peróxido de hidrogênio a 35%-----112g
Uréia P.A.--------------------------------180g
Pirofosfato de Sódio---------------------1%
Solução de Peróxido de Carbamida
Peróxido de hidrogênio a 35%------50%
Uréia P.A.---------------------------------50%
8. Clareamento de Dentes
Vitais
Orientações Farmacotécnicas:
Fase 1: Medir e/ou pesar os componentes da formulação.
Fase 2: Triturar em grau a uréia P.A juntamente com o
pirofosfato de sódio até a obtenção de um pó fino.
Fase 3: Colocar a fase 2 em um recipiente adequado para
posterior aquecimento em banho-maria.
Fase 4: Incorporar a sol. De peróxido de hidrogênio concentrado
na fase 3 sob agitação muito lenta.
Fase 5: Deixar em banho-maria até que a solução atinja a
temperatura de 35 graus.
Fase 6: Deixar o produto resultante da fase 5 em repouso até a
formação dos cristais do peróxido de carbamida.
Fase 7: Filtrar os cristais formados e eliminar o líquido
excedente. Fase 8: Acondicionar em recipiente hermético
e armazenar sob refrigeração
9. Clareamento de Dentes
Vitais
Géis com Peróxido de Carbamida:
Atualmente há prescrições de géis de
peróxido de carbamida em diversas
concentrações.
Carbopol
10. Veículos para Clareamentos
Dentais
Gel de Carbômero
O que é?
Como Age?
E para que serve?
Fórmula
Carbômero 980---------------------2,5%
Metilparabeno---------------------0,18%
Água Purificada q.s.p-----------100mL
F.S.A.
11. Recomendações ao Dentista e ao
Farmacêutico
Prescrição
Dispensação
Para orientações das técnicas caseiras
Orientação ao paciente
13. Clareamento Dental no
Consultório
FÓRMULAS
Gel de Peróxido de Hidrogênio a 7,5%
Goma xantana---------------------3%
Solução de Peróxido de
Hidrogênio a 7,5% q.s.p.------5mL
Orientações Farmacotécnicas:
Fase 1: Medir e/ou pesar os componentes da formulação.
Fase 2: Diluir o peróxido de hidrogênio com água deionizada até a concentração
prescrita.
Fase 3: Espessar a solução de peróxido de hidrogênio com goma xantana.
Fase 4: Deixar em repouso até a obtenção da viscosidade desejada.
Fase 5: Homogeinizar lentamente.
Fase 6: Acondicionar em seringa e armazenar sob refrigeração para evitar a
liberação do oxigênio da formulação.
14. Clareamento Dental no
Consultório
Gel de Peróxido de Hidrogênio a 35% Para Clareamento a Laser
Goma xantana---------------------3%
Corante vermelho---------------q.s.
Solução de Peróxido de
Hidrogênio a 7,5% q.s.p.------5mL
Orientações Farmacotécnicas:
Fase 1: Medir e/ou pesar os componentes da formulação.
Fase 2: Espessar a solução de peróxido de hidrogênio com goma xantana.
Fase 3: Incorporar o corante vermelho e homogeinizar lentamente.
Fase 4: Deixar em repouso até a obtenção da viscosidade desejada.
Fase 5: Homogeinizar lentamente.
Fase 6: Acondicionar em seringa e armazenar sob refrigeração para evitar a
liberação do oxigênio da formulação.
15. Segurança no Uso de
Clareadores
Eficácia (3% Peróxido de Hidrogênio)
Longevidade (Uso a longo prazo)
Segurança
16. ESTUDOS SOBRE PERÓXIDO DE
CARBAMIDA
Leonard, Sharma e Haywood 1998 estudo in
vitro compararam as mudanças de coloração
em dentes extraídos. Durante duas semanas,
foram tratados com o Peróxido de Carbamida
a 5, 10 e 16%.
Grupo controle: (11 dentes) tratados a solução
salina a 0,9%
Grupos Experimentais: (33 dentes cada um)
foram tratados com o Peróxido de Carbamida
a 5, 10 e 16%.
17. As soluções permaneceram nos dentes por 8
horas, os dentes foram enxaguados por 2
minutos, reidratados com solução salina a 0,9%
por 16 horas. A coloração foi avaliada e o
processo repetido por 2 semanas.
Concentrações mais baixas de Peróxido de
Carbamida utilizadas por mais tempo obtêm o
mesmo resultado que concentrações mais altas
no mesmo tempo, porém as concentrações
mais elevadas podem causar maior
sensibilidade nos dentes.
18. UTILIZAÇÃO DE PERÓXIDO DE
CARBAMIDA EM DENTES MANCHADOS
POR TETRACICLINA
Esse procedimento podem requerer de 2 a 6
meses de tratamento, visto que o clareamento
começa a ocorrer em 2 a 6 semanas. Após o
tratamento a cor tende a ser estável por 1 a 3
anos. A sensibilidade durante o clareamento pode
ser tratada com nitrato de potássio e fluoretos.
19. UTILIZAÇÃO DO PERÓXIDO DE
HIDROGÊNIO EM DENTÍSTICA
Com o aumento de usos de agentes que contem
H2O2 na higiene oral, passou-se a ter preocupação
quanto à utilização destes nas soluções clareadoras
que contem ou produz níveis elevados de H2O2 por
um período de tempo prolongado.
Os estudos em que soluções de H2O2 ate 3% foram
usados diariamente por ate 6 anos mostraram efeitos
irritantes transitórios ocasionais somente em um
numero pequeno de pacientes com ulceração
preexistente.
20. CLAREAMENTOS DE DENTES VITAIS
MANCHADOS POR TETRACICLINA
Quando o manchamento é suave, o clareamento
caseiro supervisionado pode ser empregado com
sucesso. Em alguns casos, tem sido empregado o
peróxido de hidrogênio a 30 ou 35% e há uma
tendência em se utilizar o gel com peróxido de
carbamida a 35%.
Em casos mais severos, dificilmente o clareamento extra
coronário é eficaz, podendo ser realizado por meio de dois
procedimentos: tratamento restaurador com facetas em resina
composta ou porcelana, ou a endodontia intencional seguida de
clareamento intra coronário, seguindo a técnica de
clareamento para dentes não-vitais.
21. CLAREAMENTO DE DENTES VITAIS
MANCHADOS POR FLUOROSE DENTAL
A fluorose dental é uma alteração que ocorre no esmalte,
provocando, nas suas formas mais suaves, mudanças na sua
cor, mostrando pontos brancos e opacos.
Nos casos mais severos, a porosidade ocorre em extensões
maiores, podendo chegar a cobrir toda a superfície do
esmalte e a parte da dentina.
A técnica clareadora descrita para remoção das manchas dos
dentes acometidos por fluorose consta do preparo de uma
pasta de ácido clorídrico a 18% com pedra-pomes. Os dentes
devem estar sob isolamento absoluto com dique de borracha,
protegendo o tecido gengival da ação do ácido clorídrico.
22. • MECANISMO DE AÇÃO
Desgaste químico do esmalte dental por erosão.
ORIENTAÇÕES FARMACOTÉCNICAS
Observar a diluição do ácido clorídrico disponível na
farmácia e diluir, se necessário, com água purificada
até as concentrações solicitadas. Realizar a diluição
sempre adicionando o ácido a água.
Por se tratar de um ácido forte e corrosivo, deve ser
manipulado dentro de condições de segurança, como
capela de exaustão e EPI’s.Acondicionar a solução em
vidro Âmbar hermético.
24. Propriedade do produto
medicamentoso
Peróxido de hidrogênio É um
veículo de radicais livres de oxigênio,
tendo grande instabilidade quando em
contato com os tecidos promovem ora
oxidação ora redução dos pigmentos
incorporados a eles.
25. MATÉRIAS-PRIMAS
Peróxido de Hidrogênio e Perborato de sódio.
Peróxido de Carbamida (New)
Obs.: O Perborato de sódio pode ser usado isoladamente
como agente clareador.
Método Termocatalítico (Desaconselhável).
MECANISMO DE AÇÃO.
Quando em contato com os tecidos, o peróxido de
hidrogênio degrada-se em oxigênio e água. Estes
reagentes quando ativados, produzem uma reação
química no interior da câmara pulpar que transforma o
sulfeto de Ferro em Sulfato de ferro este incolor.
26. MATÉRIAS-PRIMAS
Orientações Farmacotécnicas:
Certificar o teor de peróxido de hidrogênio, garantindo a
concentração de íons oxigênios e, quando necessário,
realizar a diluição utilizando água deionizada.
Acondicionar em frasco âmbar e conservar sob
refrigeração.
Durante a estocagem no almoxarifado da farmácia, o
peróxido de hidrogênio concentrado deve permanecer
sob refrigeração.
Orientações complementares:
O peróxido de hidrogênio é um líquido cáustico e irritante
para os tecidos vivos;
Instabilidade do Peróxido Hidrogênio; (fornecedores
qualificados).
Na Farmácia (controle de qualidade);
27. ESTUDOS COM PERÓXIDO DE CARBAMIDA EM
DENTES NÃO-VITAIS.
Avaliado por Barreiros (2002), (Eficácia,
toxidade, e os efeitos adversos. (Peróxido de
Carbamida a 37%);
Entretanto Carrillo e Arredondo (1998),(Eficácia
do clareamento –Peróxido de carbamida a 10%).
ESTUDOS COM O PERÓXIDO DE
HIDROGÊNIO.
Estudos realizados por Loguercio (2002);
Berron F, L, A. (1991);
28. Hipersensibilidade
dentária
É uma condição patológica em que os dentes
sãosensíveis à estímulos químicos, físicos e térmicos.
Causando dores quando em contato com soluções quentes,
frias, doces ou ácidasque se manifestam de forma moderada
à intensa.
A hipersensibilidade ocorre devido à exposição dos
túbulos dentários como resultado do atrito , abrasão, erosão,
fratura no dente ou falha na restauração. Também pode
ocorrer após a terapia periodontal, recessão gengival e
eliminação do tecido por gengivectomia.
É um estímulo aplicado na dentina que causa movimento
de fluidos nostúbulos dentários, estimulando os nervos da
área pulpar, produzindo transmissão do impulso doloroso.
29. Etiologia
A hipersensibilidade ocorre após o desgaste
das estruturas de proteção do dente. Que são o
esmalte na região da coroa dentária e o cemento
na porção radicular dos dentes.
A perda destas estruturas por lesão não
cariosas, pode ser causada por abrasão (perda da
substância dentária por ação mecânica), por
atrição (desgaste pela ação funcional e
parafuncional da mastigação) e por erosão que é
a perda da estrutura dentária decorrente de um
processo químico ou idiopático, por alimentos
,drogas e bebidas que descalcificam o esmalte.
30. Dessensibilizantes
Existem inúmeros agentes e terapias para o
tratamento da hipersensibilidade dentária. Essas terapias
agem selando os túbulos ou impedindo os impulsos
neurais.
Cloreto de Estrôncio
Mecanismo de ação:
O Cloreto de Estrôncio na superfície da dentina produz
um depósito de estrôncio que se estende a uma
profundidade de até 20 micrômetros no interior dos túbulos
dentários. O mecanismo fundamental da formação de
depósitos de estrôncio é uma troca com o cálcio do tecido
dentário e recristalização na forma de apatita de estrôncio.
31. Fórmula
Pasta dental com Cloreto de Estrôncio à 10%
Cloreto de Estrôncio..................10%
Pasta dental base q.s.p. ............60%
F.S.A.
Farmacotécnica:
Dissolver o Cloreto de Estrôncio em q.s. de água purificada
e incorporar à pasta dental previamente preparada.
O Cloreto de Estrôncio apresenta um sabor característico,
por isso, o método ideal de mascarar seu sabor salgado é
flavorizarcom essência de hortelã, anis ou framboesa.
32. Oxalato de Potássio
Mecanismo de ação:
Ao reagir com o cálcio ionizado da
dentina, o oxalato de potássio promove
a deposição de cristais na superfície do
dente e/ou no interior dos canalículos,
reduzindo de forma significativa a
condutibilidade hidráulica própria desta
estrutura. Os cristais são insolúveis,
mantendo a impermeabilidade da
dentina.
33. Fórmula
Gel de Oxalato de Potássio a 3%
Oxalato de potássio................3%
Corante..................................q.s.
Flavorizante............................q.s.
Gel não-iônicoq.s.p. ..............q.s.p.
Farmacotécnica:
Dissolver o oxalato de potássio em q.s.de água purificada
e incorporar no gel de hidroxietilcelulose a 2,5%.
O pH da formulação deve ficar em torno de 7,0.
Os flavorizantes mais indicados para esta formulação são
os de laranja, hortelã, anis e framboesa.
34. Nitrato de Potássio
Mecanismo de ação:
Ocorre a despolarização das terminações nervosas responsáveis
por fazer chegar ao nervo os estímulos, através do balanço dos
íons sódio e potássio ao seu redor evitando a dor.
Fórmula
Pasta dental de Nitrato de Potássio a 5%
Nitrato de potássio.................5%
Flavorizante............................q.s.
Pasta dental base q.s.p. ..........60g
Farmacotécnica:
Dissolver o nitrato de potássio em q.s. de água purificada e
incorporar à pasta dental previamente preparada.
Utilizar flavorizantes com sabores de hortelã, anis ou
framboesa.
35. Compostos Fluoretados
Mecanismo de ação:
Quando em contato com as estruturas dentárias mineralizadas, as substâncias
fluoretadas reagem quimicamente com os íons cálcio e fosfato, proporcionando a
precipitação de cristais de fluoreto de cálcio. Esses cristais formam-se
especialmente na embocadura dos túbulos dentários, onde seu conteúdo líquido
é rico em íons cálcio e fosfato.
Formulação
Gel de Fluoreto de Sódio a 1%
Fluoreto de sódio.........................1%
Gel base não iônico q.s.p. ............15g
F.S.A.
36. Compostos Fluoretados
Farmacotécnica
Dissolver o fluoreto de sódio q.s.de água
purificada e incorporar no gel não iônico de
hidroxietilcelulose a 2,5%.
A incorporação de edulcorante e flavorizante
é indicada e os sabores mais apropriados são os
de laranja, hortelã, anis ou framboesa.
Acondicionar em bisnagas de bisnagas de
plástico opaco e armazenar em local seco à
temperatura ambiente.