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FACULDADE ASCES
FARMÁCIA – 5º PERÍODO




                         Ariádeny Pereira
                           Bruna Lorenna
                           Dayane Izabel
                       Emmanuela Falcão
                           Genilson Lima
                              Paulo Aires
                         Rafaelly Lucena
                          Stephanie Assis
                         Viviane Caroline

      Caruaru, 2011.
INTRODUÇÃO
     Ter dentes brancos e saudáveis em
nossa cultura é sinal de higiene e saúde por
isso várias pessoas recorrem ao consultório
odontológico para restabelecer a cor de seus
dentes e valorizar a estética.
Dentes Vitais
     Principais fatores causadores de manchas
nos dentes vitais são:
 Manchas extrínsecas(pigmentos exógenos)
 Manchas intrínsecas são adquiridas por:
   ingestão de flúor
   ingestão de tetraciclina
Dentes Vitais
Técnicas de clareamento:
     As que são totalmente desenvolvidas
  no consultório e as que são
  desenvolvidas parte no consultório e
  parte em casa ou totalmente em casa
Clareamento de Dentes
Vitais
Peróxido de Carbamida

    É um oxidante cuja sua oxidação é definida
 como um processo químico pelo qual os
 materiais orgânicos são eventualmente
 convertidos em dióxido de carbono e água.
 Pode ser encontrado em concentrações de
 10,11,15, e 35%. É uma substância instavel e,
 quando em contato com a saliva , dissocia-se
 em 3,6a 5% de peroxido de hidrogênio
Clareamento de Dentes
Vitais
Mecanismo de Ação:
     A técnica do clareamento dental
envolve uma reação de oxidação;
     O veículo do oxigênio é um peróxido
que pode estar na forma de gel ou em
soluçao;
   Peróxido de Hidrogênio
   Peróxido de Carbamida
Clareamento de Dentes
Vitais
   Fórmulas
    Peróxido de Carbamida

    Peróxido de hidrogênio a 35%-----112g
    Uréia P.A.--------------------------------180g
    Pirofosfato de Sódio---------------------1%


    Solução de Peróxido de Carbamida

    Peróxido de hidrogênio a 35%------50%
    Uréia P.A.---------------------------------50%
Clareamento de Dentes
 Vitais
Orientações Farmacotécnicas:
   Fase 1: Medir e/ou pesar os componentes da formulação.
   Fase 2: Triturar em grau a uréia P.A juntamente com o
    pirofosfato de sódio até a obtenção de um pó fino.
   Fase 3: Colocar a fase 2 em um recipiente adequado para
    posterior aquecimento em banho-maria.
   Fase 4: Incorporar a sol. De peróxido de hidrogênio concentrado
    na fase 3 sob agitação muito lenta.
   Fase 5: Deixar em banho-maria até que a solução atinja a
    temperatura de 35 graus.
   Fase 6: Deixar o produto resultante da fase 5 em repouso até a
    formação dos cristais do peróxido de carbamida.
   Fase 7: Filtrar os cristais formados e eliminar o líquido
    excedente. Fase 8: Acondicionar em recipiente hermético
    e armazenar sob refrigeração
Clareamento de Dentes
Vitais
Géis com Peróxido de Carbamida:
     Atualmente há prescrições de géis de
  peróxido de carbamida em diversas
  concentrações.
 Carbopol
Veículos para Clareamentos
Dentais
   Gel de Carbômero
     O que é?
     Como Age?
     E para que serve?


    Fórmula
     Carbômero 980---------------------2,5%
     Metilparabeno---------------------0,18%
     Água Purificada q.s.p-----------100mL
     F.S.A.
Recomendações ao Dentista e ao
Farmacêutico
 Prescrição
 Dispensação
 Para orientações das técnicas caseiras
 Orientação ao paciente
Clareamento Dental no
Consultório
 Indicação
 Material
 Eficácia
 Clareamento de todos os dentes
Clareamento Dental no
    Consultório
    FÓRMULAS
    Gel de Peróxido de Hidrogênio a 7,5%

     Goma xantana---------------------3%
     Solução de Peróxido de
     Hidrogênio a 7,5% q.s.p.------5mL

    Orientações Farmacotécnicas:
   Fase 1: Medir e/ou pesar os componentes da formulação.
   Fase 2: Diluir o peróxido de hidrogênio com água deionizada até a concentração
    prescrita.
   Fase 3: Espessar a solução de peróxido de hidrogênio com goma xantana.
   Fase 4: Deixar em repouso até a obtenção da viscosidade desejada.
   Fase 5: Homogeinizar lentamente.
   Fase 6: Acondicionar em seringa e armazenar sob refrigeração para evitar a
    liberação do oxigênio da formulação.
Clareamento Dental no
    Consultório
    Gel de Peróxido de Hidrogênio a 35% Para Clareamento a Laser
    Goma xantana---------------------3%
    Corante vermelho---------------q.s.
    Solução de Peróxido de
    Hidrogênio a 7,5% q.s.p.------5mL

    Orientações Farmacotécnicas:
   Fase 1: Medir e/ou pesar os componentes da formulação.
   Fase 2: Espessar a solução de peróxido de hidrogênio com goma xantana.
   Fase 3: Incorporar o corante vermelho e homogeinizar lentamente.
   Fase 4: Deixar em repouso até a obtenção da viscosidade desejada.
   Fase 5: Homogeinizar lentamente.
   Fase 6: Acondicionar em seringa e armazenar sob refrigeração para evitar a
    liberação do oxigênio da formulação.
Segurança no Uso de
Clareadores
 Eficácia (3% Peróxido de Hidrogênio)
 Longevidade (Uso a longo prazo)
 Segurança
ESTUDOS SOBRE PERÓXIDO DE
CARBAMIDA
   Leonard, Sharma e Haywood 1998 estudo in
    vitro compararam as mudanças de coloração
    em dentes extraídos. Durante duas semanas,
    foram tratados com o Peróxido de Carbamida
    a 5, 10 e 16%.

   Grupo controle: (11 dentes) tratados a solução
    salina a 0,9%

   Grupos Experimentais: (33 dentes cada um)
    foram tratados com o Peróxido de Carbamida
    a 5, 10 e 16%.
   As soluções permaneceram nos dentes por 8
    horas, os dentes foram enxaguados por 2
    minutos, reidratados com solução salina a 0,9%
    por 16 horas. A coloração foi avaliada e o
    processo repetido por 2 semanas.


   Concentrações mais baixas de Peróxido de
    Carbamida utilizadas por mais tempo obtêm o
    mesmo resultado que concentrações mais altas
    no mesmo tempo, porém as concentrações
    mais     elevadas    podem    causar   maior
    sensibilidade nos dentes.
UTILIZAÇÃO  DE   PERÓXIDO   DE
CARBAMIDA EM DENTES MANCHADOS
POR               TETRACICLINA
       Esse procedimento podem requerer de 2 a 6
meses de tratamento, visto que o clareamento
começa a ocorrer em 2 a 6 semanas. Após o
tratamento a cor tende a ser estável por 1 a 3
anos. A sensibilidade durante o clareamento pode
ser tratada com nitrato de potássio e fluoretos.
UTILIZAÇÃO DO PERÓXIDO DE
HIDROGÊNIO EM DENTÍSTICA
   Com o aumento de usos de agentes que contem
    H2O2 na higiene oral, passou-se a ter preocupação
    quanto à utilização destes nas soluções clareadoras
    que contem ou produz níveis elevados de H2O2 por
    um período de tempo prolongado.



   Os estudos em que soluções de H2O2 ate 3% foram
    usados diariamente por ate 6 anos mostraram efeitos
    irritantes transitórios ocasionais somente em um
    numero pequeno de pacientes com ulceração
    preexistente.
CLAREAMENTOS DE DENTES VITAIS
MANCHADOS POR TETRACICLINA
     Quando o manchamento é suave, o clareamento
  caseiro supervisionado pode ser empregado com
  sucesso. Em alguns casos, tem sido empregado o
  peróxido de hidrogênio a 30 ou 35% e há uma
  tendência em se utilizar o gel com peróxido de
  carbamida a 35%.

       Em casos mais severos, dificilmente o clareamento extra
  coronário é eficaz, podendo ser realizado por meio de dois
  procedimentos: tratamento restaurador com facetas em resina
  composta ou porcelana, ou a endodontia intencional seguida de
  clareamento intra coronário, seguindo a técnica de
  clareamento para dentes não-vitais.
CLAREAMENTO DE DENTES VITAIS
MANCHADOS POR FLUOROSE DENTAL
   A fluorose dental é uma alteração que ocorre no esmalte,
    provocando, nas suas formas mais suaves, mudanças na sua
    cor, mostrando pontos brancos e opacos.

   Nos casos mais severos, a porosidade ocorre em extensões
    maiores, podendo chegar a cobrir toda a superfície do
    esmalte e a parte da dentina.

   A técnica clareadora descrita para remoção das manchas dos
    dentes acometidos por fluorose consta do preparo de uma
    pasta de ácido clorídrico a 18% com pedra-pomes. Os dentes
    devem estar sob isolamento absoluto com dique de borracha,
    protegendo o tecido gengival da ação do ácido clorídrico.
•   MECANISMO DE AÇÃO
    Desgaste químico do esmalte dental por erosão.


   ORIENTAÇÕES FARMACOTÉCNICAS
   Observar a diluição do ácido clorídrico disponível na
    farmácia e diluir, se necessário, com água purificada
    até as concentrações solicitadas. Realizar a diluição
    sempre adicionando o ácido a água.

   Por se tratar de um ácido forte e corrosivo, deve ser
    manipulado dentro de condições de segurança, como
    capela de exaustão e EPI’s.Acondicionar a solução em
    vidro Âmbar hermético.
CLAREAMENTO DE DENTES NÃO
VITAIS
 Decomposição – Polpa Necrótica.
   Hemoglobina liberada – Degradação (Ferro) +
    bactérias (Sulfeto de Hidrogênio) = Sulfeto ferroso.

Escurecimento:
 Hemorragia (Dentro da câmara pulpar).
 Obturação Endodôntica inadequada;

Fatores Sistêmicos:
 Tetraciclina;
 Fluorose;
 Envelhecimento.
Propriedade do produto
medicamentoso
  Peróxido de hidrogênio É um
  veículo de radicais livres de oxigênio,
  tendo grande instabilidade quando em
  contato com os tecidos promovem ora
  oxidação ora redução dos pigmentos
  incorporados a eles.
MATÉRIAS-PRIMAS
 Peróxido de Hidrogênio e Perborato de sódio.
 Peróxido de Carbamida (New)
Obs.: O Perborato de sódio pode ser usado isoladamente
  como agente clareador.
 Método Termocatalítico (Desaconselhável).


MECANISMO DE AÇÃO.
 Quando em contato com os tecidos, o peróxido de
  hidrogênio degrada-se em oxigênio e água. Estes
  reagentes quando ativados, produzem uma reação
  química no interior da câmara pulpar que transforma o
  sulfeto de Ferro em Sulfato de ferro este incolor.
MATÉRIAS-PRIMAS
Orientações Farmacotécnicas:
 Certificar o teor de peróxido de hidrogênio, garantindo a
   concentração de íons oxigênios e, quando necessário,
   realizar a diluição utilizando água deionizada.
 Acondicionar em frasco âmbar e conservar sob
   refrigeração.
 Durante a estocagem no almoxarifado da farmácia, o
   peróxido de hidrogênio concentrado deve permanecer
   sob refrigeração.
 Orientações complementares:
 O peróxido de hidrogênio é um líquido cáustico e irritante
   para os tecidos vivos;
 Instabilidade do Peróxido Hidrogênio; (fornecedores
   qualificados).
 Na Farmácia (controle de qualidade);
ESTUDOS COM PERÓXIDO DE CARBAMIDA EM
    DENTES NÃO-VITAIS.
 Avaliado por Barreiros (2002), (Eficácia,
  toxidade, e os efeitos adversos. (Peróxido de
  Carbamida a 37%);
 Entretanto Carrillo e Arredondo (1998),(Eficácia
  do clareamento –Peróxido de carbamida a 10%).

  ESTUDOS COM O PERÓXIDO DE
  HIDROGÊNIO.
 Estudos realizados por Loguercio (2002);
 Berron F, L, A. (1991);
Hipersensibilidade
dentária
    É uma condição patológica em que os dentes
sãosensíveis à estímulos químicos, físicos e térmicos.
Causando dores quando em contato com soluções quentes,
frias, doces ou ácidasque se manifestam de forma moderada
à intensa.
    A hipersensibilidade ocorre devido à exposição dos
túbulos dentários como resultado do atrito , abrasão, erosão,
fratura no dente ou falha na restauração. Também pode
ocorrer após a terapia periodontal, recessão gengival e
eliminação do tecido por gengivectomia.
    É um estímulo aplicado na dentina que causa movimento
de fluidos nostúbulos dentários, estimulando os nervos da
área pulpar, produzindo transmissão do impulso doloroso.
Etiologia
     A hipersensibilidade ocorre após o desgaste
 das estruturas de proteção do dente. Que são o
 esmalte na região da coroa dentária e o cemento
 na porção radicular dos dentes.
     A perda destas estruturas por lesão não
 cariosas, pode ser causada por abrasão (perda da
 substância dentária por ação mecânica), por
 atrição (desgaste pela ação funcional e
 parafuncional da mastigação) e por erosão que é
 a perda da estrutura dentária decorrente de um
 processo químico ou idiopático, por alimentos
 ,drogas e bebidas que descalcificam o esmalte.
Dessensibilizantes
      Existem inúmeros agentes e terapias para o
  tratamento da hipersensibilidade dentária. Essas terapias
  agem selando os túbulos ou impedindo os impulsos
  neurais.

Cloreto de Estrôncio

Mecanismo de ação:
      O Cloreto de Estrôncio na superfície da dentina produz
  um depósito de estrôncio que se estende a uma
  profundidade de até 20 micrômetros no interior dos túbulos
  dentários. O mecanismo fundamental da formação de
  depósitos de estrôncio é uma troca com o cálcio do tecido
  dentário e recristalização na forma de apatita de estrôncio.
Fórmula
Pasta dental com Cloreto de Estrôncio à 10%

Cloreto de Estrôncio..................10%
Pasta dental base q.s.p. ............60%
F.S.A.

Farmacotécnica:
        Dissolver o Cloreto de Estrôncio em q.s. de água purificada
   e incorporar à pasta dental previamente preparada.
        O Cloreto de Estrôncio apresenta um sabor característico,
   por isso, o método ideal de mascarar seu sabor salgado é
   flavorizarcom essência de hortelã, anis ou framboesa.
Oxalato de Potássio
Mecanismo de ação:
    Ao reagir com o cálcio ionizado da
 dentina, o oxalato de potássio promove
 a deposição de cristais na superfície do
 dente e/ou no interior dos canalículos,
 reduzindo de forma significativa a
 condutibilidade hidráulica própria desta
 estrutura. Os cristais são insolúveis,
 mantendo a impermeabilidade da
 dentina.
Fórmula
Gel de Oxalato de Potássio a 3%

Oxalato de potássio................3%
Corante..................................q.s.
Flavorizante............................q.s.
Gel não-iônicoq.s.p. ..............q.s.p.

Farmacotécnica:
   Dissolver o oxalato de potássio em q.s.de água purificada
   e incorporar no gel de hidroxietilcelulose a 2,5%.
   O pH da formulação deve ficar em torno de 7,0.
   Os flavorizantes mais indicados para esta formulação são
   os de laranja, hortelã, anis e framboesa.
Nitrato de Potássio
Mecanismo de ação:
  Ocorre a despolarização das terminações nervosas responsáveis
  por fazer chegar ao nervo os estímulos, através do balanço dos
  íons sódio e potássio ao seu redor evitando a dor.

Fórmula
Pasta dental de Nitrato de Potássio a 5%
Nitrato de potássio.................5%
Flavorizante............................q.s.
Pasta dental base q.s.p. ..........60g

Farmacotécnica:
       Dissolver o nitrato de potássio em q.s. de água purificada e
   incorporar à pasta dental previamente preparada.
       Utilizar flavorizantes com sabores de hortelã, anis ou
   framboesa.
Compostos Fluoretados
Mecanismo de ação:
Quando em contato com as estruturas dentárias mineralizadas, as substâncias
   fluoretadas reagem quimicamente com os íons cálcio e fosfato, proporcionando a
   precipitação de cristais de fluoreto de cálcio. Esses cristais formam-se
   especialmente na embocadura dos túbulos dentários, onde seu conteúdo líquido
   é rico em íons cálcio e fosfato.
Formulação

Gel de Fluoreto de Sódio a 1%
Fluoreto de sódio.........................1%
Gel base não iônico q.s.p. ............15g
F.S.A.
Compostos Fluoretados
Farmacotécnica

       Dissolver o fluoreto de sódio q.s.de água
purificada e incorporar no gel não iônico de
hidroxietilcelulose a 2,5%.

       A incorporação de edulcorante e flavorizante
é indicada e os sabores mais apropriados são os
de laranja, hortelã, anis ou framboesa.

       Acondicionar em bisnagas de bisnagas de
plástico opaco e armazenar em local seco à
temperatura ambiente.
Agradecemo
     s
a atenção!!!

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Formulações utilizadadas em clareamento dental

  • 1. FACULDADE ASCES FARMÁCIA – 5º PERÍODO Ariádeny Pereira Bruna Lorenna Dayane Izabel Emmanuela Falcão Genilson Lima Paulo Aires Rafaelly Lucena Stephanie Assis Viviane Caroline Caruaru, 2011.
  • 2. INTRODUÇÃO Ter dentes brancos e saudáveis em nossa cultura é sinal de higiene e saúde por isso várias pessoas recorrem ao consultório odontológico para restabelecer a cor de seus dentes e valorizar a estética.
  • 3. Dentes Vitais Principais fatores causadores de manchas nos dentes vitais são:  Manchas extrínsecas(pigmentos exógenos)  Manchas intrínsecas são adquiridas por:  ingestão de flúor  ingestão de tetraciclina
  • 4. Dentes Vitais Técnicas de clareamento: As que são totalmente desenvolvidas no consultório e as que são desenvolvidas parte no consultório e parte em casa ou totalmente em casa
  • 5. Clareamento de Dentes Vitais Peróxido de Carbamida É um oxidante cuja sua oxidação é definida como um processo químico pelo qual os materiais orgânicos são eventualmente convertidos em dióxido de carbono e água. Pode ser encontrado em concentrações de 10,11,15, e 35%. É uma substância instavel e, quando em contato com a saliva , dissocia-se em 3,6a 5% de peroxido de hidrogênio
  • 6. Clareamento de Dentes Vitais Mecanismo de Ação: A técnica do clareamento dental envolve uma reação de oxidação; O veículo do oxigênio é um peróxido que pode estar na forma de gel ou em soluçao;  Peróxido de Hidrogênio  Peróxido de Carbamida
  • 7. Clareamento de Dentes Vitais  Fórmulas Peróxido de Carbamida Peróxido de hidrogênio a 35%-----112g Uréia P.A.--------------------------------180g Pirofosfato de Sódio---------------------1% Solução de Peróxido de Carbamida Peróxido de hidrogênio a 35%------50% Uréia P.A.---------------------------------50%
  • 8. Clareamento de Dentes Vitais Orientações Farmacotécnicas:  Fase 1: Medir e/ou pesar os componentes da formulação.  Fase 2: Triturar em grau a uréia P.A juntamente com o pirofosfato de sódio até a obtenção de um pó fino.  Fase 3: Colocar a fase 2 em um recipiente adequado para posterior aquecimento em banho-maria.  Fase 4: Incorporar a sol. De peróxido de hidrogênio concentrado na fase 3 sob agitação muito lenta.  Fase 5: Deixar em banho-maria até que a solução atinja a temperatura de 35 graus.  Fase 6: Deixar o produto resultante da fase 5 em repouso até a formação dos cristais do peróxido de carbamida.  Fase 7: Filtrar os cristais formados e eliminar o líquido excedente. Fase 8: Acondicionar em recipiente hermético e armazenar sob refrigeração
  • 9. Clareamento de Dentes Vitais Géis com Peróxido de Carbamida: Atualmente há prescrições de géis de peróxido de carbamida em diversas concentrações.  Carbopol
  • 10. Veículos para Clareamentos Dentais  Gel de Carbômero  O que é?  Como Age?  E para que serve? Fórmula Carbômero 980---------------------2,5% Metilparabeno---------------------0,18% Água Purificada q.s.p-----------100mL F.S.A.
  • 11. Recomendações ao Dentista e ao Farmacêutico  Prescrição  Dispensação  Para orientações das técnicas caseiras  Orientação ao paciente
  • 12. Clareamento Dental no Consultório  Indicação  Material  Eficácia  Clareamento de todos os dentes
  • 13. Clareamento Dental no Consultório FÓRMULAS Gel de Peróxido de Hidrogênio a 7,5% Goma xantana---------------------3% Solução de Peróxido de Hidrogênio a 7,5% q.s.p.------5mL Orientações Farmacotécnicas:  Fase 1: Medir e/ou pesar os componentes da formulação.  Fase 2: Diluir o peróxido de hidrogênio com água deionizada até a concentração prescrita.  Fase 3: Espessar a solução de peróxido de hidrogênio com goma xantana.  Fase 4: Deixar em repouso até a obtenção da viscosidade desejada.  Fase 5: Homogeinizar lentamente.  Fase 6: Acondicionar em seringa e armazenar sob refrigeração para evitar a liberação do oxigênio da formulação.
  • 14. Clareamento Dental no Consultório Gel de Peróxido de Hidrogênio a 35% Para Clareamento a Laser Goma xantana---------------------3% Corante vermelho---------------q.s. Solução de Peróxido de Hidrogênio a 7,5% q.s.p.------5mL Orientações Farmacotécnicas:  Fase 1: Medir e/ou pesar os componentes da formulação.  Fase 2: Espessar a solução de peróxido de hidrogênio com goma xantana.  Fase 3: Incorporar o corante vermelho e homogeinizar lentamente.  Fase 4: Deixar em repouso até a obtenção da viscosidade desejada.  Fase 5: Homogeinizar lentamente.  Fase 6: Acondicionar em seringa e armazenar sob refrigeração para evitar a liberação do oxigênio da formulação.
  • 15. Segurança no Uso de Clareadores  Eficácia (3% Peróxido de Hidrogênio)  Longevidade (Uso a longo prazo)  Segurança
  • 16. ESTUDOS SOBRE PERÓXIDO DE CARBAMIDA  Leonard, Sharma e Haywood 1998 estudo in vitro compararam as mudanças de coloração em dentes extraídos. Durante duas semanas, foram tratados com o Peróxido de Carbamida a 5, 10 e 16%.  Grupo controle: (11 dentes) tratados a solução salina a 0,9%  Grupos Experimentais: (33 dentes cada um) foram tratados com o Peróxido de Carbamida a 5, 10 e 16%.
  • 17. As soluções permaneceram nos dentes por 8 horas, os dentes foram enxaguados por 2 minutos, reidratados com solução salina a 0,9% por 16 horas. A coloração foi avaliada e o processo repetido por 2 semanas.  Concentrações mais baixas de Peróxido de Carbamida utilizadas por mais tempo obtêm o mesmo resultado que concentrações mais altas no mesmo tempo, porém as concentrações mais elevadas podem causar maior sensibilidade nos dentes.
  • 18. UTILIZAÇÃO DE PERÓXIDO DE CARBAMIDA EM DENTES MANCHADOS POR TETRACICLINA Esse procedimento podem requerer de 2 a 6 meses de tratamento, visto que o clareamento começa a ocorrer em 2 a 6 semanas. Após o tratamento a cor tende a ser estável por 1 a 3 anos. A sensibilidade durante o clareamento pode ser tratada com nitrato de potássio e fluoretos.
  • 19. UTILIZAÇÃO DO PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO EM DENTÍSTICA  Com o aumento de usos de agentes que contem H2O2 na higiene oral, passou-se a ter preocupação quanto à utilização destes nas soluções clareadoras que contem ou produz níveis elevados de H2O2 por um período de tempo prolongado.  Os estudos em que soluções de H2O2 ate 3% foram usados diariamente por ate 6 anos mostraram efeitos irritantes transitórios ocasionais somente em um numero pequeno de pacientes com ulceração preexistente.
  • 20. CLAREAMENTOS DE DENTES VITAIS MANCHADOS POR TETRACICLINA Quando o manchamento é suave, o clareamento caseiro supervisionado pode ser empregado com sucesso. Em alguns casos, tem sido empregado o peróxido de hidrogênio a 30 ou 35% e há uma tendência em se utilizar o gel com peróxido de carbamida a 35%. Em casos mais severos, dificilmente o clareamento extra coronário é eficaz, podendo ser realizado por meio de dois procedimentos: tratamento restaurador com facetas em resina composta ou porcelana, ou a endodontia intencional seguida de clareamento intra coronário, seguindo a técnica de clareamento para dentes não-vitais.
  • 21. CLAREAMENTO DE DENTES VITAIS MANCHADOS POR FLUOROSE DENTAL  A fluorose dental é uma alteração que ocorre no esmalte, provocando, nas suas formas mais suaves, mudanças na sua cor, mostrando pontos brancos e opacos.  Nos casos mais severos, a porosidade ocorre em extensões maiores, podendo chegar a cobrir toda a superfície do esmalte e a parte da dentina.  A técnica clareadora descrita para remoção das manchas dos dentes acometidos por fluorose consta do preparo de uma pasta de ácido clorídrico a 18% com pedra-pomes. Os dentes devem estar sob isolamento absoluto com dique de borracha, protegendo o tecido gengival da ação do ácido clorídrico.
  • 22. MECANISMO DE AÇÃO Desgaste químico do esmalte dental por erosão.  ORIENTAÇÕES FARMACOTÉCNICAS  Observar a diluição do ácido clorídrico disponível na farmácia e diluir, se necessário, com água purificada até as concentrações solicitadas. Realizar a diluição sempre adicionando o ácido a água.  Por se tratar de um ácido forte e corrosivo, deve ser manipulado dentro de condições de segurança, como capela de exaustão e EPI’s.Acondicionar a solução em vidro Âmbar hermético.
  • 23. CLAREAMENTO DE DENTES NÃO VITAIS  Decomposição – Polpa Necrótica.  Hemoglobina liberada – Degradação (Ferro) + bactérias (Sulfeto de Hidrogênio) = Sulfeto ferroso. Escurecimento:  Hemorragia (Dentro da câmara pulpar).  Obturação Endodôntica inadequada; Fatores Sistêmicos:  Tetraciclina;  Fluorose;  Envelhecimento.
  • 24. Propriedade do produto medicamentoso Peróxido de hidrogênio É um veículo de radicais livres de oxigênio, tendo grande instabilidade quando em contato com os tecidos promovem ora oxidação ora redução dos pigmentos incorporados a eles.
  • 25. MATÉRIAS-PRIMAS  Peróxido de Hidrogênio e Perborato de sódio.  Peróxido de Carbamida (New) Obs.: O Perborato de sódio pode ser usado isoladamente como agente clareador.  Método Termocatalítico (Desaconselhável). MECANISMO DE AÇÃO.  Quando em contato com os tecidos, o peróxido de hidrogênio degrada-se em oxigênio e água. Estes reagentes quando ativados, produzem uma reação química no interior da câmara pulpar que transforma o sulfeto de Ferro em Sulfato de ferro este incolor.
  • 26. MATÉRIAS-PRIMAS Orientações Farmacotécnicas:  Certificar o teor de peróxido de hidrogênio, garantindo a concentração de íons oxigênios e, quando necessário, realizar a diluição utilizando água deionizada.  Acondicionar em frasco âmbar e conservar sob refrigeração.  Durante a estocagem no almoxarifado da farmácia, o peróxido de hidrogênio concentrado deve permanecer sob refrigeração.  Orientações complementares:  O peróxido de hidrogênio é um líquido cáustico e irritante para os tecidos vivos;  Instabilidade do Peróxido Hidrogênio; (fornecedores qualificados).  Na Farmácia (controle de qualidade);
  • 27. ESTUDOS COM PERÓXIDO DE CARBAMIDA EM DENTES NÃO-VITAIS.  Avaliado por Barreiros (2002), (Eficácia, toxidade, e os efeitos adversos. (Peróxido de Carbamida a 37%);  Entretanto Carrillo e Arredondo (1998),(Eficácia do clareamento –Peróxido de carbamida a 10%). ESTUDOS COM O PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO.  Estudos realizados por Loguercio (2002);  Berron F, L, A. (1991);
  • 28. Hipersensibilidade dentária É uma condição patológica em que os dentes sãosensíveis à estímulos químicos, físicos e térmicos. Causando dores quando em contato com soluções quentes, frias, doces ou ácidasque se manifestam de forma moderada à intensa. A hipersensibilidade ocorre devido à exposição dos túbulos dentários como resultado do atrito , abrasão, erosão, fratura no dente ou falha na restauração. Também pode ocorrer após a terapia periodontal, recessão gengival e eliminação do tecido por gengivectomia. É um estímulo aplicado na dentina que causa movimento de fluidos nostúbulos dentários, estimulando os nervos da área pulpar, produzindo transmissão do impulso doloroso.
  • 29. Etiologia A hipersensibilidade ocorre após o desgaste das estruturas de proteção do dente. Que são o esmalte na região da coroa dentária e o cemento na porção radicular dos dentes. A perda destas estruturas por lesão não cariosas, pode ser causada por abrasão (perda da substância dentária por ação mecânica), por atrição (desgaste pela ação funcional e parafuncional da mastigação) e por erosão que é a perda da estrutura dentária decorrente de um processo químico ou idiopático, por alimentos ,drogas e bebidas que descalcificam o esmalte.
  • 30. Dessensibilizantes Existem inúmeros agentes e terapias para o tratamento da hipersensibilidade dentária. Essas terapias agem selando os túbulos ou impedindo os impulsos neurais. Cloreto de Estrôncio Mecanismo de ação: O Cloreto de Estrôncio na superfície da dentina produz um depósito de estrôncio que se estende a uma profundidade de até 20 micrômetros no interior dos túbulos dentários. O mecanismo fundamental da formação de depósitos de estrôncio é uma troca com o cálcio do tecido dentário e recristalização na forma de apatita de estrôncio.
  • 31. Fórmula Pasta dental com Cloreto de Estrôncio à 10% Cloreto de Estrôncio..................10% Pasta dental base q.s.p. ............60% F.S.A. Farmacotécnica: Dissolver o Cloreto de Estrôncio em q.s. de água purificada e incorporar à pasta dental previamente preparada. O Cloreto de Estrôncio apresenta um sabor característico, por isso, o método ideal de mascarar seu sabor salgado é flavorizarcom essência de hortelã, anis ou framboesa.
  • 32. Oxalato de Potássio Mecanismo de ação: Ao reagir com o cálcio ionizado da dentina, o oxalato de potássio promove a deposição de cristais na superfície do dente e/ou no interior dos canalículos, reduzindo de forma significativa a condutibilidade hidráulica própria desta estrutura. Os cristais são insolúveis, mantendo a impermeabilidade da dentina.
  • 33. Fórmula Gel de Oxalato de Potássio a 3% Oxalato de potássio................3% Corante..................................q.s. Flavorizante............................q.s. Gel não-iônicoq.s.p. ..............q.s.p. Farmacotécnica: Dissolver o oxalato de potássio em q.s.de água purificada e incorporar no gel de hidroxietilcelulose a 2,5%. O pH da formulação deve ficar em torno de 7,0. Os flavorizantes mais indicados para esta formulação são os de laranja, hortelã, anis e framboesa.
  • 34. Nitrato de Potássio Mecanismo de ação: Ocorre a despolarização das terminações nervosas responsáveis por fazer chegar ao nervo os estímulos, através do balanço dos íons sódio e potássio ao seu redor evitando a dor. Fórmula Pasta dental de Nitrato de Potássio a 5% Nitrato de potássio.................5% Flavorizante............................q.s. Pasta dental base q.s.p. ..........60g Farmacotécnica: Dissolver o nitrato de potássio em q.s. de água purificada e incorporar à pasta dental previamente preparada. Utilizar flavorizantes com sabores de hortelã, anis ou framboesa.
  • 35. Compostos Fluoretados Mecanismo de ação: Quando em contato com as estruturas dentárias mineralizadas, as substâncias fluoretadas reagem quimicamente com os íons cálcio e fosfato, proporcionando a precipitação de cristais de fluoreto de cálcio. Esses cristais formam-se especialmente na embocadura dos túbulos dentários, onde seu conteúdo líquido é rico em íons cálcio e fosfato. Formulação Gel de Fluoreto de Sódio a 1% Fluoreto de sódio.........................1% Gel base não iônico q.s.p. ............15g F.S.A.
  • 36. Compostos Fluoretados Farmacotécnica Dissolver o fluoreto de sódio q.s.de água purificada e incorporar no gel não iônico de hidroxietilcelulose a 2,5%. A incorporação de edulcorante e flavorizante é indicada e os sabores mais apropriados são os de laranja, hortelã, anis ou framboesa. Acondicionar em bisnagas de bisnagas de plástico opaco e armazenar em local seco à temperatura ambiente.
  • 37. Agradecemo s a atenção!!!