O documento descreve o caso de um paciente de 68 anos internado para cirurgia de troca valvar aórtica e revascularização do miocárdio devido a estenose aórtica e doença coronariana. É apresentada a sistematização da assistência de enfermagem com o histórico de enfermagem, exames realizados e seus resultados.
1. ESTUDO DE CASO: APLICAÇÃO DO RACIOCÍNIO DE RISNER NA
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM
PACIENTE COM ESTENOSE AÓRTICA
Matheus Sousa Marques Carvalho
Universidade Federal do Piauí
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Enfermagem
Disciplina: Saúde do Adulto e do Idoso II
2. Sistematização da Assistência de
Enfermagem (SAE)
A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) configura-se
como uma metodologia para organizar e realizar o cuidado embasado
nos princípios do método científico, possibilitando o enfermeiro exercer
a arte do cuidar oportunizando atendimento individualizado ao
paciente.
O Processo de Enfermagem é um instrumento metodológico que
orienta o cuidado profissional de Enfermagem e a documentação da
prática profissional.
3. Sistematização da Assistência de
Enfermagem (SAE)
O Processo de Enfermagem deve ser realizado, de modo deliberado e
sistemático, em todos os ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o
cuidado profissional de enfermagem.
Levantamento de
dados
Diagnostico de
enfermagem
Planejamento de
enfermagem
Implementação
Avaliação de
enfermagem
4. Teoria de Wanda Horta
Partindo-se da teoria das necessidades humanas básicas, o primeiro
conceito que se impõe é o de enfermagem: consiste na ciência a arte
de assistir o ser humano no atendimento de suas necessidades
básicas, de torna-las independente desta assistência, quando possível,
pelo ensino do autocuidado, bem como de recuperar, manter e
promover a saúde em colaboração com outros profissionais.
Assistir em enfermagem é fazer pelo ser humano aquilo que não pode
fazer por si mesmo, ajuda-lo ou auxiliá-lo quando parcialmente
impossibilitado de se auto cuidar, orientar ou ensinar, supervisionar e
encaminhar a outros profissionais.
(HORTA, 2011)
6. Contextualização da Patologia
DISTÚRBIOS VALVARES
As valvas do coração controlam o fluxo de sangue através do órgão
para a artéria pulmonar e a aorta, abrindo-se e fechando-se em
resposta às alterações da pressão arterial, quando o coração se
contrai e relaxa durante o ciclo cardíaco.
Quando qualquer uma das valvas cardíacas não se fecha ou não se
abre apropriadamente, o fluxo sanguíneo é afetado.
Quando as valvas não se fecham por completo, o sangue flui de modo
retrógrado através da valva, em um processo chamado regurgitação.
Quando as valvas não se abrem por completo, denomina-se estenose,
o fluxo de sangue através da valva encontra-se reduzido.
(BRUNNER & SUDDARTH, 2012)
8. Estenose Aórtica
• Consiste no estreitamento do orifício entre o ventrículo esquerdo e a
aorta
• Resulta frequentemente de calcificações degenerativas
• As calcificações podem ser causadas por alterações inflamatórias que
ocorrem em resposta a anos de estresse mecânico normal
(BRUNNER & SUDDARTH, 2012)
9. Estenose Aórtica
• O ventrículo esquerdo supera a obstrução da circulação através de sua
contração mais lenta, porem com maior energia do que o normal,
comprimindo poderosamente o sangue através do orifício menor
• A obstrução ao efluxo ventricular esquerdo aumenta a pressão sobre o
ventrículo esquerdo, e a parede ventricular torna-se espessa
(hipertrofia).
(BRUNNER & SUDDARTH, 2012)
10. Estenose Aórtica
Insuficiência Cardíaca
Retrógrada
Insuficiência Cardíaca
Anterógrada
A estenose aórtica
limita o fluxo
anterógrado de sangue
a partir do ventrículo
esquerdo. A
regurgitação aórtica
permite o fluxo de
sangue retrógrado da
aorta para o ventrículo
esquerdo
Aumento do volume
sanguíneo e da pressão
no ventrículo esquerdo
Hipertrofia e dilatação do
ventrículo esquerdo; o
sangue do átrio esquerdo
não consegue penetrar no
ventrículo esquerdo
O sangue em quantidade
insuficiente flui através da
aorta para suprir as
necessidades corporais
(débito cardíaco diminuído)
Angina de peito,
hipotensão postural,
fadiga, tonturas
Aumento do volume
sanguíneo e da pressão no
átrio esquerdo
Hipertrofia e dilatação do
átrio esquerdo
Aumento do volume
sanguíneo e da pressão nas
veias pulmonares
Congestão pulmonar (falta
de ar e edema pulmonar),
pressão vascular pulmonar
aumentada
Trabalho aumentado do
ventrículo direito, tensão
ventricular direita
Insuficiência ventricular
direita
11. Estenose Aórtica
Manifestações Clinicas:
Dispneia aos esforços
(aumento da pressão
venosa pulmonar)
Ortopneia Edema pulmonar
Tonturas Sincope Angina de peito
Pode apresentar
hipotensão
(BRUNNER & SUDDARTH, 2012)
12. Estenose Aórtica
Achados diagnósticos:
Ecocardiograma com Doppler: diagnosticar e monitorar a
progressão da estenose aórtica.
Sintomáticos: a cada 6 a 12 meses / Assintomáticos: 2 a 5 anos
Eletrocardiograma: evidencias de hipertrofia ventricular
esquerda.
Exame físico: Sopro sistólico alto e áspero pode ser ouvido
sobre a área aórtica; quando o examinar repousa a mão sobre a
base do coração pode-se perceber uma vibração, causado pelo
fluxo turbulento através do orifício valvar estreitado.
(BRUNNER & SUDDARTH, 2012)
13. Estenose Aórtica
Tratamento Clínico:
Medicamentos para tratar arritmia ou insuficiência ventricular
esquerda;
Tratamento definitivo: substituição cirúrgica da valva aórtica
Pacientes sintomáticos e que não são candidatos à cirurgia
podem beneficiar-se de procedimentos de valvoplastia
percutânea com um ou dois balões
(BRUNNER & SUDDARTH, 2012)
14. Sistematização da Assistência de Enfermagem
• Histórico de Enfermagem
J.V.S., masculino, 68 anos, cor negra, casado, aposentado, natural e procedente de Pajeú
do Piauí. Trabalhou em carvoaria por 1 ano e foi lavrador por 15 anos. HAS há 2 anos,
tem alergia a penicilina. Etilista social há 36 anos e tabagista por 43 anos. Pai morreu de
morte súbita por problemas cardíacos. Há dois anos relata episódios de sincope, no qual
procurou a assistência em saúde e melhorou após ser medicado. Após 1 ano teve novo
episódio de sincope, no qual foi medicado no hospital e realizado um eletrocardiograma
que evidenciou aumento cardíaco (SIC). Foi prescrito medicamento para uso cotidiano em
casa. Após 2 semanas procurou atendimento médico em Teresina por quadro de
diminuição de sensibilidade e motricidade nas mãos. Foi informado que tinha obstrução
coronariana e necessitaria de cirurgia. Realizou cateterismo para estratificação
coronariana. Foi encaminhado ao HU-UFPI em agosto de 2015, onde realizou exames
que não soube especificar e foi decidida a internação para a cirurgia de troca valvar e
revascularização do miocárdio. Ao exame físico apresentava-se consciente, orientado,
calmo, concilia sono e repouso, receptivo ao diálogo, deambulando sem auxílio. Corado,
hidratado, pupilas isocóricas e fotorreagentes, com higiene oral satisfatória, afebril
(36,1ºC); MV+ com expansibilidade pulmonar simétrica, eupnéico (12rpm); ausculta
cardiáca sem identificação da 2ª bulha, perfusão periférica diminuída, normotenso
(130x70mmHg) e normoesfigmo (62btm). Abdome plano indolor à palpação, RHA+.
Diurese e evacuações fisiológicas presentes.
15. Sistematização da Assistência de Enfermagem
• Histórico de Enfermagem
Lacunas no histórico: O exame anexado referido no histórico não
encontra-se no prontuário. Uso de medicação anterior não especificada.
O que gostaria de perguntar?
Questionou sobre a previsão de ser realizada a cirurgia.
Impressões do Entrevistador:
Paciente calmo, receptivo ao diálogo. Não apresentava conhecimento
sobre o real problema que o levou a internação. Apenas afirmava que
estava com o coração maior.
16. Exames
DURANTE A INTERNAÇÃO
• Eletrocardiograma: detectar arritmias, patologias coronarianas e
alteração das cavidades cardíacas.
17. Exames
DURANTE A INTERNAÇÃO
• Hemograma: avaliar as células sanguíneas (brancas e vermelhas)
quanto a contagem, de plaqueta, reticulócitos e índices hematológicos.
Hemograma Valor Valor de referencia
Hemácias 4,75 milhões/mm³ 4-6 milhoes/mm³
Hemoglobina 14,0 g/dL 12-18 g/dL
Hematócrito 43,9% 35-54%
Leucócitos 5,98 x10³/mm³ 3,5 a 10,0 x 10³/mm³
Eosinófilos 2% 1-6%
Linfócitos 38,0% 20-45%
Monócitos 6% 6%
Plaquetas 209x10³/mm³ 140-500x10³/mm³
18. Exames
DURANTE A INTERNAÇÃO
• Creatinina: Avaliar aproximadamente a taxa de filtração glomerular.
Acompanhamento das funções renais
• Sódio e Potássio: Avaliar eletrólitos, função renal, equilíbrio ácido-
básico, equilíbrio hídrico, intoxicação hídrica e desidratação.
• Magnésio: Avaliar a função renal, o estado eletrolítico e o metabolismo
do magnésio.
Exame Resultado Valor de referencia
Creatinina 0,95mg/dL 0,70 – 1,20mg/dL
Exame Resultado Valor de referencia
Sódio 142mmol/L 136 a 145mmol/L
Potássio 5,3mmol/L* 3,5 a 5,1mmol/L
Exame Resultado Valor de referencia
Magnésio 2,28mg/dL 1,70 a 2,55mg/dL
19. Exames
DURANTE UTI
• Gasometria Arterial: Avaliar os gases (oxigênio e gás carbônico)
distribuídos no sangue, pH e do equilíbrio ácido-básico.
Dia Exame Resultado Valor de Referencia
27/01
(1)
pH
pCO2
pO2
HCO3
7,32
38,6mmHg
245,0mmHg
21,3mmol/L
7,350 – 7,45
35-45mmHg
80-100mmHg
22-26mmol/L
27/01
(2)
pH
pCO2
pO2
HCO3
7,438
37,4mmHg
182mmHg
25,4mmol/L
7,350 – 7,45
35-45mmHg
80-100mmHg
22-26mmol/L
1: Acidose metabólica
2: pO2 alto (hiperoxemia) no qual está associado a terapia excessiva
20. Exames
DURANTE UTI
• Gasometria Arterial: Avaliar os gases (oxigênio e gás carbônico)
distribuídos no sangue, pH e do equilíbrio ácido-básico.
Dia Exame Resultado Valor de Referencia
28/01
(1)
pH
pCO2
pO2
HCO3
7,369
41,1mmHg
95,7mmHg
23,2mmol/L
7,350 – 7,45
35-45mmHg
80-100mmHg
22-26mmol/L
28/01
(2)
pH
pCO2
pO2
HCO3
7,331
17,0mmHg
182,0mmHg
11,7mmol/L
7,350 – 7,45
35-45mmHg
80-100mmHg
22-26mmol/L
1: Valores normais
2: Acidose metabólica
21. Exames
DURANTE UTI
• Hemograma Completo
Dia Exame Resultado Valor de Referencia
27/01
Hemácias
Hemoglobina
Hematócrito
Leucócitos
Linfócitos
Monócitos
Plaquetas
3,69 milhões/mm³
10,5 g/dL
31,9%
8,30 x10³/mm³
14,0%
4%
18x10³/mm³
4-6 milhoes/mm³
12-18 g/dL
35-54%
3,5 a 10,0 x 10³/mm³
20-45%
2-10%
140-500x10³/mm³
28/01
Hemácias
Hemoglobina
Hematócrito
Leucócitos
Linfócitos
Monócitos
Plaquetas
3,89 milhões/mm³
11,1 g/dL
34,3%
7,58 x10³/mm³
26,0%
2%
21x10³/mm³
4-6 milhoes/mm³
12-18 g/dL
35-54%
3,5 a 10,0 x 10³/mm³
20-45%
2-10%
140-500x10³/mm³
22. Exames
DURANTE UTI
• Creatinina e Ureia: Acompanhamento das funções renais
• Glicose: Avaliar a quantidade de açúcar no sangue
• Sódio e Potássio
Exame Resultado Valor de referencia
Creatinina 1,32mg/dL* 0,70-120mg/dL
Ureia 77,9mg/dL* 16,6 a 48,5mg/dL
Exame Resultado Valor de referencia
Glicose 229,0 mg/dL* 74 a 109mg/dL
Exame Resultado Valor de referencia
Sódio 152mmol/L* 136 a 142mmol/L
Potássio 6,5mmol/L* 3,5 a 5,1mmol/L
23. Exames
Outros exames foram realizados durante a internação na enfermaria e
UTI, como ECG, ECO e Raio-X, porem não foi possível ter acesso a
esses exames, pois não encontravam-se no sistema eletrônico do
hospital e no prontuário do paciente.
24. Prescrições Médica
USO COTIDIANO
Cardilol
Indicação: Tratar insuficiência cardíaca congestiva, angina do peito e
hipertensão arterial.
Apresentação: Comprimido
Dosagem: 25mg
Cuidados de Enfermagem: Seguir prescrição médica; Informar ao paciente
as reações adversas mais frequentes; não tomar o medicamento quando
estiver com pressão arterial muito baixa ou com arritmias cardíacas.
Mecanismo de ação: Promove a dilatação dos vasos sanguíneos, através
do bloqueio do sistema chamado reninaangiotensina-aldosterona. Assim,
ocorre diminuição da pressão arterial.
25. Prescrições Médica
USO DURANTE INTERNAÇÃO ENFERMARIA
Ácido acetilsalicílico
Indicação: Alívio sintomático de dores de intensidade leve a moderada,
como dor de cabeça, dor de garganta, dor muscular, dor nas articulações,
dor nas costas, dor da artrite.
Apresentação: Comprimido
Dosagem: 100mg
Cuidados de Enfermagem: Seguir prescrição médica; Informar ao paciente
o objetivo da medicação com suas adversidades; a medicação deve ser
suspensa 5-7 dias antes de realização cirúrgica por inibir agregação
plaquetária; paciente ter uma boa ingestão de líquidos; pode ocorrer
zumbido devido ao aumento das concentrações plasmáticas.
Mecanismo de ação: Reduzem a biossíntese de prostaglandinas,
substâncias mensageiras da dor, propiciando alívio da dor e são inibidores
de ciclooxigensase e suas atividades antiinflamatórias.
26. Prescrições Médica
USO DURANTE INTERNAÇÃO ENFERMARIA
Bromoprida
Indicação: Situações de refluxo gastresofágico, náuseas e vômitos.
Apresentação: Solução injetável, mas apresenta-se também em capsulas
Dosagem: 2mL; injet 5mg/mL; 1 AMP
Cuidados de Enfermagem: Recomendar que o paciente evite atividades
que exige estado de alerta, como dirigir, durante a terapia, pois pode
causar sonolência; Orientar quando evitar utilizar de qualquer outra droga
ou medicação, sem conhecimento médico, durante a terapia; Avaliar o uso
atual ou anterior de neuroeplético, e a necessidade de orientação
nutricional.
.
27. Prescrições Médica
USO DURANTE INTERNAÇÃO ENFERMARIA
Bromoprida
Mecanismo de ação: aumenta o tônus e amplitude das contrações
gástricas e relaxa o esfíncter pilórico resultando no esvaziamento gástrico
e aumento do trânsito intestinal. Possui também reconhecidas
propriedades antieméticas. A principal ação da bromoprida está
relacionada ao bloqueio dos receptores da dopamina-2 (D2) no sistema
nervoso central e no trato gastrintestinal. De forma semelhante a outros
derivados benzamídicos, a estimulação do trato gastrintestinal pela
bromoprida parece mediada, pelo menos em parte, por sua atividade
colinérgica indireta, parcialmente dependente de suas propriedades
anticolinesterásicas.
28. Prescrições Médica
USO DURANTE INTERNAÇÃO ENFERMARIA
Dipirona
Indicação: Indicado como analgésico e antitérmico
Apresentação: Comprimido, frascos com solução oral e solução injetável
Dosagem: 2mL injetável
Cuidados de Enfermagem: Seguir prescrição médica; Não deve ser usadas
na gravidez e lactação, em crianças menores de 6 anos de idade, ou com
menos de 5kg corporal; Informar ao paciente as reações adversas mais
frequentes; Indicar banhos ou envoltórios em casos de hipertermia;
Recomendar que o paciente evite atividades que exige estado de alerta,
como dirigir, durante a terapia, pois pode causar tontura e sonolência;
Orientar para evitar o consumo de álcool, evitar utilizar qualquer outra
droga ou medicação, sem conhecimento médico, durante a terapia.
Interação medicamentosa; Avaliar sinais vitais, função cárdica, função
renal, função respiratória, reações de hipersensibilidade; Aplicar (via
endovenosa) lentamente e não adicionar outras substâncias na mesma
seringa.
29. Prescrições Médica
USO DURANTE INTERNAÇÃO ENFERMARIA
Dipirona
Mecanismo de ação: Inibir a ciclooxigenase, síntese do tromboxano, a
agregação plaquetária induzida pelo ácido araquidônico e a síntese total de
prostaglandina E1 e E2. A ação da droga pode ser tanto central como
periférica. A ação central da dipirona no hipotálamo reduz a febre. Tanto o
fármaco matriz quanto seus metabólitos ligam-se fracamente às proteínas
plasmáticas e difundem-se rápida e uniformemente nos tecidos. A ligação
total às proteínas plasmáticas é de cerca de 58%. O volume de distribuição
é 40 l. A dipirona é metabolizada no trato intestinal a um metabólito ativo,
4-metilaminoantipirina. No fígado, o 4-metilaminoantipirina é metabolizado
a vários outros metabólitos, incluindo o metabólito ativo, 4-aminoantipirina.
A meia-vida de eliminação é de cerca de 7 horas. Os metabólitos são
totalmente eliminados pelos rins
30. Prescrições Médica
USO DURANTE INTERNAÇÃO ENFERMARIA
Enalapril
Indicação: Melhorar o desempenho do coração (tratamento de insuficiência
cardíaca).
Apresentação: Comprimido, Frascos Ampola
Dosagem: 10mg
Cuidados de Enfermagem: Seguir a prescrição médica; Informar ao
paciente o objetivo da medicação; Informar ao paciente os efeitos adversos
como rash cutâneo, estomatite, dor de garganta, batimentos cardíacos
acelerados, o médico deverá ser informado. Enfatizar a importância da
mudança de hábitos como tabagismo, etilismo, controle do estresse.
Enfatize ao paciente para acompanhamento médico para avaliação geral e
realização de exames.
Mecanismo de ação: Age dilatando os vasos sanguíneos para ajudar o
coração a bombear sangue com mais facilidade para todas as partes do
corpo. Essa ação ajuda a diminuir a pressão alta, e em pacientes com
insuficiência cardíaca, auxilia no melhor funcionamento do coração.
31. Prescrições Médica
USO DURANTE INTERNAÇÃO ENFERMARIA
Heparina sódica
Indicação: Profilaxia e tratamento de vários distúrbios tromboembólicos
(Tromboembolismo no sangue, embolia pulmonar; Fibrilação atrial com
embolização; Coagulopatias consultivas agudas e crônicas;
Tromboembolismo arterial periférico).
Apresentação: Solução injetável subcutânea
Dosagem: 5000ui/0,25mL
Cuidados de Enfermagem: Recomendar o uso de escova de dente macia e
barbeador elétrico, evitar atividades perigosas, pra prevenir sangramentos;
Recomendar evitar o uso concomitante de acetilsalicílico e anti-inflamatório
não esteroide, aplicação de injeção intramuscular, assim como também,
evitar qualquer outra droga ou medicação, sem conhecimento médico,
durante a terapia. Monitorar, durante a terapia, sinais de hemorragia ou
sangramento e reações de hipersensibilidade; Administrar sulfato de
protamina, em casos de superdosagem e toxicidade; Interação
medicamentosa.
32. Prescrições Médica
USO DURANTE INTERNAÇÃO ENFERMARIA
Heparina sódica
Mecanismo de ação: Efeito anticoagulante é exercido por intermédio da
antitrombina III que, como co-fator, neutraliza vários fatores ativados da
coagulação (sem potassa, colicreína XIIa, XIa, IXa, Xa e trombina).
Promove o aumento da hidrólise dos triglicerídeos, quilomícrons e das
VLDL através da liberação e estabilização de lipases-lipoprotéicas
presentes nos tecidos.
33. Prescrições Médica
USO DURANTE INTERNAÇÃO ENFERMARIA
Omeprazol
Indicação: Tratamento de ulceras pépticas benigmas
Apresentação: Capsulas e frascos ampola
Dosagem: 20mg caps
Cuidados de Enfermagem: Pode causar boca seca. Enxague orais
frequentemente, boa higiene e o consumo de balas de mascar podem
minimizar os efeitos. Pode causar tontura, oriente o paciente a não dirigir
ou outras atividades que necessitem do estado de alerta. Utilizar diluente
próprio.
Mecanismo de ação: Produz inibição especifica da enzima H+K+ATPase
(bomba de prótons) nas células parietais. Esta etapa farmacológica inibe a
etapa final da formação de ácido no estômago.
34. Prescrições Médica
USO DURANTE INTERNAÇÃO ENFERMARIA
Sinvastatina
Indicação: Colesterol alto, reduzir as chances de infarto do miocárdio ou
AVC e angina.
Apresentação: Comprimido
Dosagem: 20mg
Cuidados de Enfermagem: Pode causar tontura, recomendar que o
paciente evite dirigir e outras atividades que requer estado de alerta;
recomendar ao paciente o uso de protetores solar e roupas adequadas
para prevenir as reações de fotossensibilidade.
Mecanismo de ação: Reduz as taxas do LDL e triglicérides, minimizando a
produção de colesterol a partir do fígado (onde está localizada a maior
fonte de colesterol endógeno) ao mesmo tempo em que consegue remover
parte do colesterol circulante na corrente sanguínea.
35. Prescrições Médica
USO DURANTE UTI
Cefazolina
Indicação: Profilaxia no pré-operatório de cirurgias
Apresentação: Solução injetável; frascos-ampola
Dosagem: 1g injetável
Cuidados de Enfermagem: Seguir prescrição médica; Informar ao paciente
o objetivo da medicação com suas adversidades. Durante a terapia
monitorar a função renal, os sinais e sintomas de flebite e tromboflebite;
Deve ser diluído em água destilada ou soro fisiológico 0,9% e agitado ate
dissolver.
Mecanismo de ação: Cefalosporina de primeira geração que inibe a síntese
proteica da parede celular da bactéria, causando instabilidade osmótica.
36. Prescrições Médica
USO DURANTE UTI
Ácido tranexamico
Indicação: Controle e prevenção de hemorragias provocadas por
hiperfibrinólise e ligadas a várias áreas como cirurgias cardíacas.
Apresentação: Solução injetável
Dosagem: 5mL injetável 50mg/mL
Cuidados de Enfermagem: Seguir prescrição médica; Informar ao paciente
o objetivo da medicação com suas adversidades. Pode causar tontura; nos
casos de sangramento por traumas ou indicação cirúrgica, manter
vigilância quanto ao uso de hemostáticos. Evitar o uso de álcool e outros
depressores do SNC.
Mecanismo de ação: Bloqueio da formação de plasmina mediante a
inibição da atividade proteolítica dos ativadores de plasminogênios, que,
em ultima análise, inibe a dissolução dos coágulos.
37. Prescrições Médica
USO DURANTE UTI
Cloreto de sódio 0,9%
Indicação: Restabelecimento de fluido e eletrólitos
Apresentação: Solução injetável
Dosagem: 500mL 9mg/mL, 1BSA de 6/6h
Cuidados de Enfermagem: Deve ser administrada como recomendado.
Informar o paciente sobre o objetivo do medicamento. Recomendação
cautela nos casos de disfunção renal, ICC, edema ou retenção de sódio.
Informar ao paciente as reações adversas mais frequentes relacionadas ao
uso da medicação, na ocorrência de qualquer uma, principalmente
incomuns e intoleráveis, o médico deverá ser consultado. Durante a
terapia, avaliar o balanço hídrico os sintomas de hipermatremia ou
hiponatremia, monitorar periodicamente as concentrações séricas.
38. Prescrições Médica
USO DURANTE UTI
Cloreto de sódio 0,9%
Mecanismo de ação: O sódio é o principal cátion e o cloreto o principal
ânion do fluido extracelular. Os níveis de sódio normalmente determinam o
volume do fluido extracelular e ele é um importante regulador da
osmolaridade, do equilíbrio ácido-base e auxilia na estabilização do
potencial de membrana das células. Os íons de sódio circulam através da
membrana celular por meio de vários mecanismos de transporte, dentre
eles a bomba de sódio (Na – K – ATPase). O sódio também desempenha
importante papel na neurotransmissão, na eletrofisiologia cardíaca e no
metabolismo renal.
39. Prescrições Médica
USO DURANTE UTI
Fentanila citrato
Indicação: Auxiliar na indução da anestesia
Apresentação: Solução injetável
Dosagem: 10mL injetável 50mcg/mL
Cuidados de Enfermagem: Seguir prescrição médica; pode diminuir a
memoria, portanto o paciente pode não recordar do ocorrido. Evitar
consumo de álcool e outras drogas depressoras do SNC. No pós-
operatório monitorar sinais vitais, e avaliar rigidez muscular, provas de
função hepática e renal e reações do SNC.
Mecanismo de ação: Analgésico narcótico de ação rápida e elevada
potencia. Outros efeitos sobre o SNC é que causa depressão respiratória
e rigidez muscular.
40. Prescrições Médica
USO DURANTE UTI
Glicose 50%
Indicação: Utilizado como um componente calórico no regime de nutrição
parenteral.
Apresentação: Solução injetável
Dosagem: 10mL injetável 500mg/mL
Cuidados de Enfermagem: Seguir a prescrição médica; Informar ao
paciente o objetivo da medicação; Informar ao paciente os efeitos
adversos. Ter cuidado para não ocorrer extravasamento, sendo que a
agulha deve estar devidamente posicionada no lumen da veia. Caso ocorra
trombose durante a administração, a infusão deve ser interrompida e
providencias corretas serem tomadas.
Mecanismo de ação: A glicose é metabolizada através do ácido pirúvico em
dióxido de carbono e água com liberação de energia. A energia liberada
pela metabolização da glicose é utilizada pelas células, distribuída e
estocada nos tecidos. A glicose é a principal fonte de energia no
metabolismo celular, sendo que todas as células do corpo são capazes de
oxidá-la.
41. Prescrições Médica
USO DURANTE UTI
Insulina regular humana
Indicação: Tratamento de altas doses de glicose no sangue.
Apresentação: Solução injetável
Dosagem: 10mL injetável 100ui/mL
Cuidados de Enfermagem: Seguir a prescrição médica; Informar ao
paciente o objetivo da medicação; não agitar o frasco de insulina; alternar
os locais de aplicação; pode ocasionalmente causar tontura.
Mecanismo de ação: Determina uma diminuição da glicose do sangue e
um aumento do glicogênio dos tecidos.
42. Prescrições Médica
USO DURANTE UTI
Midazolam
Indicação: Indutor de sono para sedação.
Apresentação: Solução injetável e comprimido
Dosagem: 10mL injetável 5mg/mL
Cuidados de Enfermagem: Seguir a prescrição médica; Informar ao
paciente o objetivo da medicação; Informar ao paciente os efeitos
adversos. Recomendar ao paciente que mude de posição ou se levante da
cama ou cadeiras lentamente para minimizar a hipotensão postural. Após
administração, o paciente deve permanecer deitado em ambiente tranquilo,
durante 4h para evitar efeitos residuais ao despertar. Pode causar tontura
ou sonolência.
Mecanismo de ação: Promove a ligação de um neurotransmissor inibitório
(GABA), aos receptores do subtipo GABAa. Esse receptor contribui para
efeitos sedativo-hipnóticos, relaxantes da musculatura, ansiolíticos e
anticonvulsivantes.
43. Prescrições Médica
USO DURANTE UTI
Protamina
Indicação: Indicado para neutralizar a ação anticoagulante da heparina em
casos de hemorragias severas consecutivas à heparinoterapia e para
neutralizar o efeito da heparina administrada no pré-cirúrgico e durante
circulação extracorpórea, como na diálise e cirurgias cardíacas.
Apresentação: Solução Injetável
Dosagem: 5mL injet 1000UI/mL
Cuidados de Enfermagem: Seguir a prescrição médica; Informar ao
paciente o objetivo da medicação; Informar ao paciente os efeitos
adversos. Antes da administração, manter o equipamento de ressuscitação
pronto para o caso de reações anafilactóides durante a infusão e avaliar
reação de hipersensibilidade.
44. Prescrições Médica
USO DURANTE UTI
Ranitidina
Indicação: Indicada para o tratamento de úlcera no estômago ou duodeno,
problemas causados pelo refluxo de ácido do estômago para o esôfago,
problemas causados pela produção de ácido em excesso no estômago e
no tratamento de outros problemas como indigestão ou azia.
Apresentação: Xarope, comprimidos ou solução injetável
Dosagem: 2mL injetável 25mg/mL
Cuidados de Enfermagem: Seguir a prescrição médica; Informar ao
paciente o objetivo da medicação; Informar ao paciente os efeitos
adversos. Durante a terapia o paciente deve receber hidratação adequada.
Pode causar tontura ou sonolência. Avaliar durante a terapia reações
adversas.
Mecanismo de ação: Inibem a produção de ácido ao competir
reversivelmente com a histamina pela sua ligação aos receptores H2 na
membrana basolateral das células parietais.
45. Prescrições Médica
USO DURANTE UTI
Dobutamina
Indicação: é indicado quando é necessário o suporte inotrópico para o
tratamento de pacientes com estados de hipoperfusão nos quais o débito
cardíaco é insuficiente para suportar as demandas circulatórias.
Apresentação: Solução Injetável
Dosagem: 20mL injetável 12,5mg/mL
Cuidados de Enfermagem: Seguir a prescrição médica; Informar ao
paciente o objetivo da medicação; Informar ao paciente os efeitos
adversos. Antes da administração a hipovolemia devera ser corrigida com
expansor plasmático de volume. Durante a terapia monitorar o potássio
sérico, balanço hídrico, debito cardíaco e PA.
Mecanismo de ação: Sua atividade primária resulta da estimulação dos
receptores beta 1 do coração. A fraca elevação da pressão arterial se
explica pela compensação do aumento do débito cardíaco concomitante
com a diminuição da resistência vascular periférica. A dobutamina aumenta
o volume sistólico e o débito cardíaco. Diminui a pressão ventricular de
enchimento (reduz a pré-carga) e as resistências vascular pulmonar e
sistêmica total.
46. Evoluções de Enfermagem
Dia Evolução
25/01/2016
08:30
Segue no 16º DIH por estenose aórtica, apresenta-
se consciente, orientado, calmo, concilia sono e
repouso, receptivo ao diálogo, deambulando sem
auxílio. Corado, hidratado, pupilas isocóricas e
fotorreagentes, com higiene oral satisfatória, afebril
(36,1ºC); MV+ com expansibilidade pulmonar
simétrica, eupnéico (12rpm); ausculta cardíaca sem
identificação da 2ª bulha, perfusão periférica
diminuída, normotenso (130x70mmHg) e
normoesfigmo (62btm). Abdome plano indolor à
palpação, RHA+. Diurese e evacuações fisiológicas
presentes.
47. Evoluções de Enfermagem
Dia Evolução
27/01/2016
11:30
Paciente em 1º dia de pós-operatório imediato por RVM
+ troca de valva aórtica. As 21h do dia anterior precisou
voltar ao centro cirúrgico por choque hipovolêmico.
Segue em sedação contínua, com retenção ao leito.
Mucosa conjuntiva hiporada, pupilas isocóricas e
fotorreagentes; em dieta zero. Afebril (36,2ºC). Acesso
central em subclávia direita. Ventilado por tubo oro-
traqueal, conectado à VMI modo PCV; FiO2: 35%, FR:
15, Ausculta pulmonar: MV+. Frequência cardíaca:
113bpm, PAM: 100/70; FO em região esternal com
curativo oclusivo limpo e seco. Dreno mediastinal com
débito sanguinolento (Dreno direito: 600mL/ Dreno
esquerdo: 200mL), Fez uso de 03 bolsas de
concentrado de hemácias (219mL, 201mL, 230mL) e 03
bolsas com plasma (247mL, 208mL, 242mL) até o
momento. Abdome plano, Diurese por SVD com débito
de 300mL e aspecto concentrado. Evacuações
fisiológicas ausentes.
48. Evoluções de Enfermagem
Dia Evolução
28/01/2016
15:30
Paciente em 2º dia de pós-operatório imediato de
RVM + troca de valva aórtica. Em desmame da
sedação, apresentando movimentos, com retenção
ao leito. Mucosa conjuntiva hiporada, pupilas
isocóricas e fotorreagentes; em dieta zero. Afebril
(36,2ºC). Acesso central em subclávia direita.
Ventilado por tubo oro-traqueal, conectado à VMI
modo PCV; FiO2: 30%, FR: 16. Frequência cardíaca:
106bpm, PAM: 106/59; FO em região esternal com
curativo oclusivo limpo e seco. Dreno mediastinal
com débito sanguinolento (Dreno direito: 200mL;
Dreno esquerdo: 100mL). Fez uso de 02 bolsas de
concentrado de hemácias (219mL, 201mL) e 02
bolsas com plasma (247mL, 218mL). Abdome plano,
Diurese por SVD com débito de 1325mL e aspecto
concentrado. Evacuações fisiológicas ausentes
49. Raciocínio de Risner
Agrupamento
Comparação com
padrões de
normalidade
Inferência
diagnostica
Relação causal
Ausculta cardíaca
sem identificação
da 2ª bulha;
Perfusão periférica
diminuída;
Mucosa conjuntiva
hipocorada;
Frequência
cardíaca: 113bpm
ECG alterado
Bulhas
normofonéticas em
dois tempos;
Perfusão periférica
satisfatória;
Mucosa Conjuntiva
Corada;
Frequência
cardíaca de 60 a
100bpm;
ECG nos padrões
de normalidade
Débito Cardíaco
diminuído
Estenose aórtica
50. Raciocínio de Risner
Agrupamento
Comparação com
padrões de
normalidade
Inferência
diagnostica
Relação causal
Ventilação por tubo
oro-traqueal,
conectado à VMI;
Valores de
gasometria
alterados
Respiração
espontânea em ar
ambiente
Resposta
disfuncional ao
desmame
ventilatório
Complicações pós-
cirúgicas
Agrupamento
Comparação com
padrões de
normalidade
Inferência
diagnostica
Relação causal
_ _
Risco de
desequilíbrio de
volume de líquidos
Administração de
concentrado de
hemácias e plasma;
Exames alterados;
Complicações pós-
cirúrgicas
51. Raciocínio de Risner
Agrupamento
Comparação com
padrões de
normalidade
Inferência
diagnostica
Relação causal
FO em região
esternal;
Drenos
Pele íntegra Integridade da pele
prejudicada
Procedimentos
cirúrgicos
Agrupamento
Comparação com
padrões de
normalidade
Inferência
diagnostica
Relação causal
_ _
Risco de Infecção Internação
Hospitalar;
Procedimentos
Invasivos;
SVD
52. Diagnósticos de Enfermagem
1. Débito Cardíaco diminuído relacionado à estenose aórtica
evidenciada por perfusão capilar periférica prolongada, alterações
no ECG, índice do trabalho sistólico do ventrículo esquerdo
diminuído.
2. Resposta disfuncional ao desmame ventilatório relacionada à
complicações pós-cirúrgicas evidenciada por ventilação por tubo
oro-traqueal e valores de gasometria alterados.
3. Desequilíbrio de volume de líquidos relacionado com as alterações
do volume sanguíneo.
53. Diagnósticos e Intervenções de
Enfermagem e resultados esperados
Diagnóstico Intervenção Respostas esperadas
Débito cardíaco
diminuído
Avaliar a pressão arterial;
Auscultar as bulhas e o
ritmo cardíaco;
Avaliar os pulsos
periféricos;
Monitorar os parâmetros
hemodinâmicos para
avaliar o débito cardíaco, o
estado de volume e o
tônus vascular;
Avaliar os resultados dos
biomarcadores cardíacos;
Os seguintes parâmetros
estarem dentro das faixas
normais do paciente:
Pressão arterial,
Bulhas cardíacas,
Débito cardíaco e índice
cardíaco,
Biomarcadores cardíacos,
Frequência e ritmo cardíaco,
Pulsos periféricos,
Coloração da pele e das
mucosas.
54. Diagnósticos e Intervenções de
Enfermagem e resultados esperados
Diagnóstico Intervenção Respostas esperadas
Débito cardíaco
diminuído
Monitorar o padrão do
ECG para arritmias
cardíacas e alterações
isquêmicas;
Examinar a pele, anotar
temperatura e coloração;
Observar a ocorrência de
sangramento: drenagem
de sangue excessiva do
dreno torácico (>200mL).;
Os seguintes parâmetros
estarem dentro das faixas
normais do paciente:
Pressão arterial,
Bulhas cardíacas,
Débito cardíaco e índice
cardíaco,
Biomarcadores cardíacos,
Frequência e ritmo cardíaco,
Pulsos periféricos,
Coloração da pele e das
mucosas.
55. Diagnósticos e Intervenções de
Enfermagem e resultados esperados
Diagnóstico Intervenção Respostas esperadas
Resposta
disfuncional ao
desmame
ventilatório
Monitoração ácido-básica;
Desmame da ventilação
mecânica;
Controle de energia;
Monitoração neurológica;
Oxigenoterapia;
Monitoração respiratória;
Monitoração de sinais vitais;
Controle de vias aéreas
artificiais.
Troca alveolar e perfusão
tissular eficientemente
atendidas pela ventilação
mecânica;
Vias traqueobrônquicas
abertas e desobstruídas
para a trocar de ar;
Movimento de entrada e
saída de ar dos pulmões;
Sinais vitais dentro da
variação de normalidade
56. Diagnósticos e Intervenções de
Enfermagem e resultados esperados
Diagnóstico Intervenção Respostas esperadas
Desequilíbrio de
volume de líquidos
relacionado com as
alterações do
volume sanguíneo.
Monitorar o equilíbrio
hidroeletrolítico,
Medir a drenagem torácica
pós-operatória.
Estar alerta para os níveis de
eletrólitos,
Avaliar a pressão arterial, os
parâmetros hemodinâmicos,
os sons respiratórios e o
débito urinário.
Aporte e débito cardíaco
equilibrado;
Parâmetros de avaliação
hemodinâmica negativos
para a sobrecarga de
líquidos ou hipovolemia;
Pressão arterial normal;
ausência de arritmia;
pH do sangue arterial de
7,35 a 7,45.
57. Conclusão
O estudo estimulou o raciocínio crítico, e julgamento clínico do aluno
com a aplicação da SAE, como uma forma de melhorar a qualidade da
assistência do paciente. E a associação dos aprendizados da disciplina
com a patologia do estudo, Estenose aórtica, onde se adquiriu um melhor
conhecimento.
58. Referências
AME. Dicionário de administração de medicamentos na Enfermagem. 9ed. São
Paulo: EPUB, 2013.
BRUNNER & SUDDARTH. Tratado de Enfermagem médico-cirurgica. 12ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
FISCHBACH, Frances Talaska. Manual de enfermagem: exames laboratoriais e
diagnósticos. 7ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
JOHNSON, Marion et al. Ligações Nanda Noc-Nic: condições clinicas: suporte ao
raciocínio e assistência de qualidade. Rio de Janeiro: Elsevier. 2012.
MELO, E. G.; BRAGA, G. S.; BRAGA, V. G.; SOUSA, V. M. Cuidados Paliativos
de Enfermagem ao Paciente Oncológico sob a Ótica da Teoria das Necessidades
Humanas Básicas. Percurso Acadêmico, Belo Horizonte, v.2, n.4, 2012.
NANDA internacional. Diagnosticos de enfermagem da NANDA: definições e
classificação 2009-2011. Porto Alegre: Artmed, 2010.
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