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Profa.Tit. Maria Lúcia Lebrão
Epidemiologia do envelhecimento.
Condições de vida e saúde das
pessoas idosas
Programa de Verão – FSP/USP
2012
O século 20 viu uma transformação
global na saúde humana jamais vista
na História.
Aumento expectativa de vida Europa
início 1900
As pessoas estão vivendo mais e, em algumas
partes do mundo, vidas mais saudáveis.
As pessoas estão vivendo mais e, em algumas
partes do mundo, vidas mais saudáveis.
Isso representa uma das mais importantes
aquisições do século passado, mas também um
enorme desafio.
As pessoas estão vivendo mais e, em algumas
partes do mundo, vidas mais saudáveis.
Isso representa uma das mais importantes
aquisições do século passado, mas também um
enorme desafio.
Vidas mais longas exigem planejamento.
O envelhecimento da sociedade pode afetar o
crescimento econômico e muitas outras áreas,
incluindo a sustentabilidade das famílias, a
capacidade dos Estados e comunidades de
prover recursos para os cidadãos idosos e, até
mesmo, relações internacionais.
1. Toda a população está envelhecendo.
Algumas considerações:
1. Toda a população está envelhecendo.
Pela primeira vez na História e, provavelmente,
para o resto da história humana, as pessoas de
65 anos e mais irão sobrepassar as crianças
menores de 5 anos.
Algumas considerações:
2. A expectativa de vida está aumentando.
2. A expectativa de vida está aumentando.
Muitos países, incluindo os países em
desenvolvimento, mostram um firme aumento
da longevidade no tempo, o que traz a questão
de quanto mais a expectativa de vida irá
aumentar.
EXPECTATIVA DE VIDA – BRASIL
(1991 - 2000 - 2009)
73,2
77,1
69,4
2009
1991
2000
Média
3. O número de “muito idosos” está crescendo.
3. O número de “muito idosos” está crescendo.
As pessoas de 85 anos e mais são a porção com
o crescimento mais rápido em muitas
populações.
4. Algumas populações irão diminuir nas
próximas décadas.
4. Algumas populações irão diminuir nas
próximas décadas.
Enquanto a população mundial está
envelhecendo a uma taxa sem precedentes, a
população total em alguns países está
declinando simultaneamente.
Transição demográfica:
alta natalidade e alta mortalidade
baixa natalidade e baixa mortalidade
Processo de envelhecimento na AL é caracterizado
por:
velocidade sólida e sem precedentes
Taxa
anual
de
mudança
de
A(t)
Anos desde o início da transição
Transição comprimida Transição gradual
0 100 200 300
-.005
0
.005
.01
.015
Europa
AL
 A idéia do Brasil como um
país jovem sempre esteve
presente na nossa mente e
desenhou o nosso horizonte.
 A idéia do Brasil como um
país jovem sempre esteve
presente na nossa mente e
desenhou o nosso horizonte.
 De repente, nos percebemos
grisalhos.
A pergunta é:
COMO ISSO ACONTECEU?
ALTAS TAXAS
DE
MORTALIDADE
= POPULAÇÃO ESTÁVEL
 GRANDE PROPORÇÃO DE
JOVENS
 TAXAS MODERADAS DE
CRESCIMENTO VEGETATIVO
EST
ESTÁ
ÁGIOS DA TRANSI
GIOS DA TRANSIÇ
ÇÃO
ÃO
DEMOGR
DEMOGRÁ
ÁFICA BRASILEIRA
FICA BRASILEIRA
Modificado de Silvestre, Minist
Modificado de Silvestre, Ministé
ério da Sa
rio da Saú
úde, 2002
de, 2002
ALTAS TAXAS
DE
NATALIDADE
+
1º ESTÁGIO - Século 19 até 1940
ALTAS TAXAS
DE
NATALIDADE
=
EST
ESTÁ
ÁGIOS DA TRANSI
GIOS DA TRANSIÇ
ÇÃO
ÃO
DEMOGR
DEMOGRÁ
ÁFICA BRASILEIRA
FICA BRASILEIRA
Modificado de Silvestre, Minist
Modificado de Silvestre, Ministé
ério da Sa
rio da Saú
úde, 2002
de, 2002
POPULAÇÃO TOTAL
PROPORÇÃO DE JOVENS
QUEDA DAS
TAXAS DE
MORTALIDADE
+
2º ESTÁGIO - De meados dos anos 40 até início dos anos 70
REDUÇÃO DAS
TAXAS DE
NATALIDADE
=
EST
ESTÁ
ÁGIOS DA TRANSI
GIOS DA TRANSIÇ
ÇÃO
ÃO
DEMOGR
DEMOGRÁ
ÁFICA BRASILEIRA
FICA BRASILEIRA
Modificado de Silvestre, Minist
Modificado de Silvestre, Ministé
ério da Sa
rio da Saú
úde, 2002
de, 2002
TAXAS DE
MORTALIDADE
CONTINUAM
A CAIR
+
3º ESTÁGIO - a partir de meados dos anos 1960
 REDUÇÃO RÁPIDA DO
CRESCIMENTO
POPULACIONAL
 AUMENTO DA PROPORÇÃO
DE ADULTOS JOVENS E DE
IDOSOS
Percentual de Idosos na População Brasileira
segundo Censos (IBGE)
10,8%
40,0
38,7
37,3
35,9
34,6
33,2
31,8
30,1
28,3
26,7
25,3
23,9
22,4
21,2
20,2
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050
Ambos os sexos
Evolução da idade média, Brasil, 1980 - 2050
1,7
1,7
1,7
1,7
1,7
1,7
1,8
1,8
1,9
2,1
2,5
2,6
3,2
4,1
4,7
5,3
6,1
5,9
0
1
2
3
4
5
6
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9
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2
0
3
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4
0
2
0
5
0
Taxa de fecundidade geral*, Brasil, 1950 a 2050
* Nº médio de filhos por mulher Fonte: IBGE
BRASIL: 2,0
1,7
1,8
1,9
2,0
2,1
2,2
2,3
2,4
2,5
2,8
3,1
3,3
RS - SC - PR - RJ - ES
SP
DF - PE - MG - GO
MS - PB
MT - RN - CE
RO - TO - BA
PA - PI
MA - SE
AM
AC - AL
AP
RR
TAXA DE FECUNDIDADE TOTAL POR UF -
BRASIL, 2006
Fonte: RIPSA. IDB 2008.
1970  para cada idoso tínhamos oito
jovens
2020  para cada idoso teremos dois
jovens.
As mudanças terão profundos impactos em
todas as políticas públicas:
educação,
saúde,
trabalho,
previdência,
habitação,
assistência, etc
Comparação entre contribuintes e aposentados
da previdência brasileira
5. As doenças não transmissíveis estão se
tornando uma carga crescente.
5. As doenças não transmissíveis estão se
tornando uma carga crescente.
Doenças crônicas não-transmissíveis são agora
a maior causa de óbito entre pessoas idosas,
tanto nos países mais desenvolvidos como nos
países menos desenvolvidos.
Alta baixa mortalidade +
transformações na estrutura de
mortalidade
Queda das taxas de mortalidade por
doenças transmissíveis aumento
da participação das idades mais
velhas na mortalidade
= Transição epidemiológica
(transição de saúde)
Modelo polarizado prolongado
(Frenk)
Modelo polarizado prolongado
(Frenk)
1º - superposição de etapas
Modelo polarizado prolongado
(Frenk)
1º - superposição de etapas
2º - contratransição
Modelo polarizado prolongado
(Frenk)
1º - superposição de etapas
2º - contratransição
3º - transição prolongada
Modelo polarizado prolongado
(Frenk)
1º - superposição de etapas
2º - contratransição
3º - transição prolongada
4º - polarização epidemiológica
Índice de envelhecimento, Brasil, 1980 - 2050
Em 2000 só Alemanha, Grécia, Itália, Bulgária e Japão tinham um
índice de idade acima de 100 (mais idosos do que jovens).
7,8
27,7
Índice
de
envelhecimento

número
de
pessoas
de
60
anos
ou
mais
por
100
pessoas
menores
de
15
anos.
Conseqüência:
Compressão ou expansão da morbidade?
Curva de Incapacidade
Estudo SABE
Saúde, bem-estar e envelhecimento
Estudo longitudinal de múltiplas coortes sobre as
condições de vida e saúde dos idosos do Município
de São Paulo
Amostra mestra, município de São Paulo
Setores censitários distribuídos segundo zonas geográficas
ZONA NORTE
ZONA LESTE
ZONA OESTE
ZONA SUL
CENTRO
3. INSTRUMENTO 2000
Entrevistas domiciliárias por meio de questionário.
Seções:
A. Dados pessoais
B. Avaliação cognitiva
C. Estado de saúde
D. Estado funcional
E. Medicamentos
F. Uso e acesso aos serviços
G. Rede de apoio familiar e social
H. História laboral e fontes de ingresso
J. Características da moradia
K. Antropometría (peso, altura, força manual, prega
cutânea, cintura e quadril e circunferência da
panturrilha)
L. Flexibilidade e mobilidade.
Amostra em 2000
(A00) – 2.143 idosos
649 óbitos (30,3%)
139 não localizados (6,5%)
51 mudanças (outros municípios) (2,4%)
11 institucionalizados (0,5%)
178 recusas (8,3%)
1.115 entrevistas realizadas (A06) (52,0%)
Em 2006:
Coorte A:
3. INSTRUMENTO 2006
Entrevistas domiciliárias por meio de questionário.
Seções:
A. Dados pessoais
B. Avaliação cognitiva
C. Estado de saúde
D. Estado funcional
E. Medicamentos
F. Uso e acesso aos serviços
G. Rede de apoio familiar e social
H. História laboral e fontes de ingresso
J. Características da moradia
K. Antropometría (peso, altura, força manual, prega
cutânea, cintura e quadril e circunferência da
panturrilha) + acelerômetro
L. Flexibilidade e mobilidade.
M. Maus tratos
N. Sobrecarga dos
cuidadores - Zarit
Apgar de família
Religiosidade
Sexualidade
2000 2006 2010 2015 2020 ...
Estudo SABE
A00 A06 A10 A15 A20
B06 B10 B15 B20
C10 C15 C20
D15 D20
2.143 1.115
298
400 ?
233
739
E20
2000 2006 2010 2015 2020 ...
Estudo SABE
A00 A06 A10 A15 A20
B06 B10 B15 B20
C10 C15 C20
D15 D20
2.143 1.115
298
400 ?
233
739
E20
=
1.413
ESTUDO SABE
Distribuição (%) das pessoas idosas segundo número
de doenças referidas, Município de São Paulo, 2000 e
2006
Incidência de algumas doenças, Mun. de São Paulo,
2000 e 2006
13,5
D. cardíaca
7,9
Diabetes
31,6
Hipertensão
Taxa (%)
Doença
Fonte: Estudo SABE
Doenças crônicas e suas
conseqüências para a saúde das
pessoas idosas
 capacidade funcional
 dependência
demanda de cuidados
 institucionalização
 qualidade de vida.
1.413
77,3%
22,7%
Independentes
Dependentes
 1 ABVD Comer
Vestir
Tomar banho
Deitar/levantar
Andar pelo
29,1%

13,4%

≥ 60 anos
2006
1.413
64,9%
35,1%
Independentes
Dependentes
 1 AIVD
Utilizar transporte;
Telefonar;
Tomar
medicações;
39,6%

28,4%

≥ 60 anos
28,5% (MEEM)
69,7% com declínio grave
= 7,2 % com declínio
cognitivo grave na população.
Declínio cognitivo
Distribuição percentual dos entrevistados,
segundo anos de estudo, 2000
Anos de Estudo (%)
0 21,0
1 – 3 25,4
4 – 7 34,9
8 – 10 6,6
11 – 14 7,3
15 e + 4,4
ns/nr 0,5
Total 100,0
46,4%
AUTO-AVALIAÇÃO DO ESTADO DE
SAÚDE, 2000 e 2006
46,0%  muito boa/boa  44,5%
45,6%  regular  46,1%
8,2%  ruim  9,1%
regular/má:
sem escolaridade: 65,7%,
mulheres sem escolaridade: 68,1%,
mulheres de 60 a 74 anos, sem escolaridade: 73,4%.
Escopo para a prevenção das DNT -
uma abordagem de curso de vida
Idade
Vida
Fetal
Vida adulta
Adolescência
Infância
•SSE
•nutrição
•doenças
•crescimento
linear
•obesidade
•obesidade
•falta de suporte
familiar
•dieta, álcool,
•tabagismo
•potencial SE
Fatores de risco
estabelecidos do adulto
(comportamental/biológico)
•SSE
•Estado
nutricional
materno
• obesidade,
•Crescimento
fetal
Accumulated
risk
Risco
acumulado
Doenças crônicas 2000 (%) 2006
Hipertensão 53,3 62,4
Doença articular 31,7 33,8
Problema
cardíaco
19,5 22,6
Diabetes 17,9 21,4
Osteoporose 14,2 22,1
DPOC 12,2 10,8
Embolia/derrame 7,2 8,7
Câncer 3,3 5,3
Doenças crônicas referidas pelos idosos
Doenças crônicas 2000 (%) 2006
Hipertensão 53,3 62,4
Doença articular 31,7 33,8
Problema
cardíaco
19,5 22,6
Diabetes 17,9 21,4
Osteoporose 14,2 22,1
DPOC 12,2 10,8
Embolia/derrame 7,2 8,7
Câncer 3,3 5,3
Doenças crônicas referidas pelos idosos
80,6%  93,0%
tomavam
medicamentos
para controlar a
pressão
Doenças crônicas 2000 (%) 2006
Hipertensão 53,3 62,4
Doença articular 31,7 33,8
Problema
cardíaco
19,5 22,6
Diabetes 17,9 21,4
Osteoporose 14,2 22,1
DPOC 12,2 10,8
Embolia/derrame 7,2 8,7
Câncer 3,3 5,3
Doenças crônicas referidas pelos idosos
80,6%  93,0%
tomavam
medicamentos
para controlar a
pressão
 22,1%
informaram
MUITA limitação
em suas
atividades
 40,5%
informaram
POUCA limitação
Doenças crônicas 2000 (%) 2006
Hipertensão 53,3 62,4
Doença articular 31,7 33,8
Problema
cardíaco
19,5 22,6
Diabetes 17,9 21,4
Osteoporose 14,2 22,1
DPOC 12,2 10,8
Embolia/derrame 7,2 8,7
Câncer 3,3 5,3
Doenças crônicas referidas pelos idosos
80,6%  93,0%
tomavam
medicamentos
para controlar a
pressão
 22,1%
informaram
MUITA limitação
em suas
atividades
 40,5%
informaram
POUCA limitação
64,3%  69,7%
referiram
controle com
medicação oral
12,7% 10,2%
referiram
controle com
insulinoterapia
Doenças crônicas 2000 (%) 2006
Hipertensão 53,3 62,4
Doença articular 31,7 33,8
Problema
cardíaco
19,5 22,6
Diabetes 17,9 21,4
Osteoporose 14,2 22,1
DPOC 12,2 10,8
Embolia/derrame 7,2 8,7
Câncer 3,3 5,3
Doenças crônicas referidas pelos idosos
80,6%  93,0%
tomavam
medicamentos
para controlar a
pressão
 22,1%
informaram
MUITA limitação
em suas
atividades
 40,5%
informaram
POUCA limitação
 39,9%
recebiam
tratamento
3,9%  5,7%
recebiam
oxigênio
17,8%  13,6%
referiram
MUITA
limitação em
suas atividades
64,3%  69,7%
referiram
controle com
medicação oral
12,7% 10,2%
referiram
controle com
insulinoterapia
E.V. E.V.L.I. E.V.C.I.
D. Cardíaca 7,86 7,74 0,12
D. Cerebrovascular 7,33 6,47 0,86
D. Pulmonar 7,13 6,70 0,43
Diabetes 7,02 6,50 0,52
Hipertensão 6,95 6,71 0,24
Ganhos na esperança de vida com exclusão de
algumas doenças
Campolina, 2011
INDICADORES DO ENVELHECIMENTO
POPULACIONAL
Índice de envelhecimento  número de pessoas de 60
anos ou mais por 100 pessoas menores de 15 anos.
Razão de suporte potencial  número de pessoas de 15 a
64 anos por 100 pessoas de 65 anos e mais.
Razão de suporte dos pais  número de pessoas de 85
anos ou mais para cada 100 pessoas de 50 a 64 anos.
País Índice de
envelhecimento
Razão de
suporte
potencial
Razão de suporte
dos pais
Argentina 60 6 20
Barbados 55 10,5 13
Brasil 38 (71,6) 10,7 (8,7) 9 (7,4)
Chile 54,5 7,7 11
Cuba 23 6,9 14,5
México 13,5 10,6 12
Uruguai 100,5 6 23
Indicadores de envelhecimento para países da América Latina e
Caribe
IE = 60 e +/ < 15 X 100 RSP = 15 a 64/65 e + RSPais = 50 a 64/85 e + X 100
Incentivos para os pais
País Valores pagos pelo governo
Itália 1.500 dólares por filho
Japão 3.000 dólares por filho
Espanha 3.500 dólares por filho
Austrália 4.000 dólares por filho
Rússia 9.000 dólares pelo 2º filho
Alemanha Auxílio-maternidade de 2/3 do salário mínimo por
1 ano
Suécia 150 dólares mensais até a criança completar 16
anos
Incentivos financeiros à natalidade.
O DESAFIO
• operacionalização das diretrizes no sentido
da mudança do modelo de atenção à saúde
do idoso, hoje centrado na doença e na
internação.
• a permanência do idoso o máximo possível
em seu ambiente, preservando seus
espaços saudáveis.
DECLÍNIO FUNCIONAL ASSOCIADO A HOSPITALIZAÇÃO
POR ENFERMIDADES AGUDAS EM IDOSOS
Banhar Vestir Transferência Andar Toalete Comer
Fonte: Sager MA, Franke T, Inouye SK, et al: Functional outcomes of acute medical illness and
hospitalization in older oerson. Arch Intern Med 156:645-652, 1996
73%
84
93 92 92 94
72
(%
DE
INDEPENDÊNCIA)
56
47
46
36
19
ANTES
DA
ADMISSÃO
APÓS
CENTRO DA ATENÇÃO
DOENÇA
CENTRO DA ATENÇÃO
DOENÇA
CENTRO DA ATENÇÃO
IDOSO
CUIDADO DO IDOSO
CUIDADOR
FAMÍLIA
IDOSO
COMUNIDADE
SAÚDE PÚBLICA é a ciência e a arte da
prevenção de doenças, prolongamento da
vida e promoção da saúde e bem estar.
O Brasil necessita de uma agenda
nacional de saúde pública para o
envelhecimento.
envelhecimento e suas necessidades
políticas públicas
Profa. Dra. Maria Lúcia Lebrão
mllebr@usp.br
Departamento de Epidemiologia
Faculdade de Saúde Pública/USP
www.fsp.usp.br/sabe

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  • 1. Profa.Tit. Maria Lúcia Lebrão Epidemiologia do envelhecimento. Condições de vida e saúde das pessoas idosas Programa de Verão – FSP/USP 2012
  • 2. O século 20 viu uma transformação global na saúde humana jamais vista na História. Aumento expectativa de vida Europa início 1900
  • 3. As pessoas estão vivendo mais e, em algumas partes do mundo, vidas mais saudáveis.
  • 4. As pessoas estão vivendo mais e, em algumas partes do mundo, vidas mais saudáveis. Isso representa uma das mais importantes aquisições do século passado, mas também um enorme desafio.
  • 5. As pessoas estão vivendo mais e, em algumas partes do mundo, vidas mais saudáveis. Isso representa uma das mais importantes aquisições do século passado, mas também um enorme desafio. Vidas mais longas exigem planejamento.
  • 6. O envelhecimento da sociedade pode afetar o crescimento econômico e muitas outras áreas, incluindo a sustentabilidade das famílias, a capacidade dos Estados e comunidades de prover recursos para os cidadãos idosos e, até mesmo, relações internacionais.
  • 7. 1. Toda a população está envelhecendo. Algumas considerações:
  • 8. 1. Toda a população está envelhecendo. Pela primeira vez na História e, provavelmente, para o resto da história humana, as pessoas de 65 anos e mais irão sobrepassar as crianças menores de 5 anos. Algumas considerações:
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14. 2. A expectativa de vida está aumentando.
  • 15. 2. A expectativa de vida está aumentando. Muitos países, incluindo os países em desenvolvimento, mostram um firme aumento da longevidade no tempo, o que traz a questão de quanto mais a expectativa de vida irá aumentar.
  • 16.
  • 17.
  • 18. EXPECTATIVA DE VIDA – BRASIL (1991 - 2000 - 2009) 73,2 77,1 69,4 2009 1991 2000 Média
  • 19.
  • 20. 3. O número de “muito idosos” está crescendo.
  • 21. 3. O número de “muito idosos” está crescendo. As pessoas de 85 anos e mais são a porção com o crescimento mais rápido em muitas populações.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26. 4. Algumas populações irão diminuir nas próximas décadas.
  • 27. 4. Algumas populações irão diminuir nas próximas décadas. Enquanto a população mundial está envelhecendo a uma taxa sem precedentes, a população total em alguns países está declinando simultaneamente.
  • 28.
  • 29.
  • 30. Transição demográfica: alta natalidade e alta mortalidade baixa natalidade e baixa mortalidade
  • 31. Processo de envelhecimento na AL é caracterizado por: velocidade sólida e sem precedentes Taxa anual de mudança de A(t) Anos desde o início da transição Transição comprimida Transição gradual 0 100 200 300 -.005 0 .005 .01 .015 Europa AL
  • 32.  A idéia do Brasil como um país jovem sempre esteve presente na nossa mente e desenhou o nosso horizonte.
  • 33.  A idéia do Brasil como um país jovem sempre esteve presente na nossa mente e desenhou o nosso horizonte.  De repente, nos percebemos grisalhos.
  • 34. A pergunta é: COMO ISSO ACONTECEU?
  • 35. ALTAS TAXAS DE MORTALIDADE = POPULAÇÃO ESTÁVEL  GRANDE PROPORÇÃO DE JOVENS  TAXAS MODERADAS DE CRESCIMENTO VEGETATIVO EST ESTÁ ÁGIOS DA TRANSI GIOS DA TRANSIÇ ÇÃO ÃO DEMOGR DEMOGRÁ ÁFICA BRASILEIRA FICA BRASILEIRA Modificado de Silvestre, Minist Modificado de Silvestre, Ministé ério da Sa rio da Saú úde, 2002 de, 2002 ALTAS TAXAS DE NATALIDADE + 1º ESTÁGIO - Século 19 até 1940
  • 36. ALTAS TAXAS DE NATALIDADE = EST ESTÁ ÁGIOS DA TRANSI GIOS DA TRANSIÇ ÇÃO ÃO DEMOGR DEMOGRÁ ÁFICA BRASILEIRA FICA BRASILEIRA Modificado de Silvestre, Minist Modificado de Silvestre, Ministé ério da Sa rio da Saú úde, 2002 de, 2002 POPULAÇÃO TOTAL PROPORÇÃO DE JOVENS QUEDA DAS TAXAS DE MORTALIDADE + 2º ESTÁGIO - De meados dos anos 40 até início dos anos 70
  • 37. REDUÇÃO DAS TAXAS DE NATALIDADE = EST ESTÁ ÁGIOS DA TRANSI GIOS DA TRANSIÇ ÇÃO ÃO DEMOGR DEMOGRÁ ÁFICA BRASILEIRA FICA BRASILEIRA Modificado de Silvestre, Minist Modificado de Silvestre, Ministé ério da Sa rio da Saú úde, 2002 de, 2002 TAXAS DE MORTALIDADE CONTINUAM A CAIR + 3º ESTÁGIO - a partir de meados dos anos 1960  REDUÇÃO RÁPIDA DO CRESCIMENTO POPULACIONAL  AUMENTO DA PROPORÇÃO DE ADULTOS JOVENS E DE IDOSOS
  • 38. Percentual de Idosos na População Brasileira segundo Censos (IBGE) 10,8%
  • 39. 40,0 38,7 37,3 35,9 34,6 33,2 31,8 30,1 28,3 26,7 25,3 23,9 22,4 21,2 20,2 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050 Ambos os sexos Evolução da idade média, Brasil, 1980 - 2050
  • 41. BRASIL: 2,0 1,7 1,8 1,9 2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5 2,8 3,1 3,3 RS - SC - PR - RJ - ES SP DF - PE - MG - GO MS - PB MT - RN - CE RO - TO - BA PA - PI MA - SE AM AC - AL AP RR TAXA DE FECUNDIDADE TOTAL POR UF - BRASIL, 2006 Fonte: RIPSA. IDB 2008.
  • 42.
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52. 1970  para cada idoso tínhamos oito jovens 2020  para cada idoso teremos dois jovens. As mudanças terão profundos impactos em todas as políticas públicas: educação, saúde, trabalho, previdência, habitação, assistência, etc
  • 53. Comparação entre contribuintes e aposentados da previdência brasileira
  • 54. 5. As doenças não transmissíveis estão se tornando uma carga crescente.
  • 55. 5. As doenças não transmissíveis estão se tornando uma carga crescente. Doenças crônicas não-transmissíveis são agora a maior causa de óbito entre pessoas idosas, tanto nos países mais desenvolvidos como nos países menos desenvolvidos.
  • 56. Alta baixa mortalidade + transformações na estrutura de mortalidade Queda das taxas de mortalidade por doenças transmissíveis aumento da participação das idades mais velhas na mortalidade = Transição epidemiológica (transição de saúde)
  • 58. Modelo polarizado prolongado (Frenk) 1º - superposição de etapas
  • 59. Modelo polarizado prolongado (Frenk) 1º - superposição de etapas 2º - contratransição
  • 60. Modelo polarizado prolongado (Frenk) 1º - superposição de etapas 2º - contratransição 3º - transição prolongada
  • 61. Modelo polarizado prolongado (Frenk) 1º - superposição de etapas 2º - contratransição 3º - transição prolongada 4º - polarização epidemiológica
  • 62.
  • 63.
  • 64.
  • 65.
  • 66.
  • 67. Índice de envelhecimento, Brasil, 1980 - 2050 Em 2000 só Alemanha, Grécia, Itália, Bulgária e Japão tinham um índice de idade acima de 100 (mais idosos do que jovens). 7,8 27,7 Índice de envelhecimento  número de pessoas de 60 anos ou mais por 100 pessoas menores de 15 anos.
  • 70.
  • 71. Estudo SABE Saúde, bem-estar e envelhecimento Estudo longitudinal de múltiplas coortes sobre as condições de vida e saúde dos idosos do Município de São Paulo
  • 72. Amostra mestra, município de São Paulo Setores censitários distribuídos segundo zonas geográficas ZONA NORTE ZONA LESTE ZONA OESTE ZONA SUL CENTRO
  • 73. 3. INSTRUMENTO 2000 Entrevistas domiciliárias por meio de questionário. Seções: A. Dados pessoais B. Avaliação cognitiva C. Estado de saúde D. Estado funcional E. Medicamentos F. Uso e acesso aos serviços G. Rede de apoio familiar e social H. História laboral e fontes de ingresso J. Características da moradia K. Antropometría (peso, altura, força manual, prega cutânea, cintura e quadril e circunferência da panturrilha) L. Flexibilidade e mobilidade.
  • 74. Amostra em 2000 (A00) – 2.143 idosos 649 óbitos (30,3%) 139 não localizados (6,5%) 51 mudanças (outros municípios) (2,4%) 11 institucionalizados (0,5%) 178 recusas (8,3%) 1.115 entrevistas realizadas (A06) (52,0%) Em 2006: Coorte A:
  • 75. 3. INSTRUMENTO 2006 Entrevistas domiciliárias por meio de questionário. Seções: A. Dados pessoais B. Avaliação cognitiva C. Estado de saúde D. Estado funcional E. Medicamentos F. Uso e acesso aos serviços G. Rede de apoio familiar e social H. História laboral e fontes de ingresso J. Características da moradia K. Antropometría (peso, altura, força manual, prega cutânea, cintura e quadril e circunferência da panturrilha) + acelerômetro L. Flexibilidade e mobilidade. M. Maus tratos N. Sobrecarga dos cuidadores - Zarit Apgar de família Religiosidade Sexualidade
  • 76. 2000 2006 2010 2015 2020 ... Estudo SABE A00 A06 A10 A15 A20 B06 B10 B15 B20 C10 C15 C20 D15 D20 2.143 1.115 298 400 ? 233 739 E20
  • 77. 2000 2006 2010 2015 2020 ... Estudo SABE A00 A06 A10 A15 A20 B06 B10 B15 B20 C10 C15 C20 D15 D20 2.143 1.115 298 400 ? 233 739 E20 = 1.413
  • 78. ESTUDO SABE Distribuição (%) das pessoas idosas segundo número de doenças referidas, Município de São Paulo, 2000 e 2006
  • 79. Incidência de algumas doenças, Mun. de São Paulo, 2000 e 2006 13,5 D. cardíaca 7,9 Diabetes 31,6 Hipertensão Taxa (%) Doença Fonte: Estudo SABE
  • 80.
  • 81. Doenças crônicas e suas conseqüências para a saúde das pessoas idosas  capacidade funcional  dependência demanda de cuidados  institucionalização  qualidade de vida.
  • 82. 1.413 77,3% 22,7% Independentes Dependentes  1 ABVD Comer Vestir Tomar banho Deitar/levantar Andar pelo 29,1%  13,4%  ≥ 60 anos 2006
  • 83. 1.413 64,9% 35,1% Independentes Dependentes  1 AIVD Utilizar transporte; Telefonar; Tomar medicações; 39,6%  28,4%  ≥ 60 anos
  • 84. 28,5% (MEEM) 69,7% com declínio grave = 7,2 % com declínio cognitivo grave na população. Declínio cognitivo
  • 85. Distribuição percentual dos entrevistados, segundo anos de estudo, 2000 Anos de Estudo (%) 0 21,0 1 – 3 25,4 4 – 7 34,9 8 – 10 6,6 11 – 14 7,3 15 e + 4,4 ns/nr 0,5 Total 100,0 46,4%
  • 86. AUTO-AVALIAÇÃO DO ESTADO DE SAÚDE, 2000 e 2006 46,0%  muito boa/boa  44,5% 45,6%  regular  46,1% 8,2%  ruim  9,1% regular/má: sem escolaridade: 65,7%, mulheres sem escolaridade: 68,1%, mulheres de 60 a 74 anos, sem escolaridade: 73,4%.
  • 87. Escopo para a prevenção das DNT - uma abordagem de curso de vida Idade Vida Fetal Vida adulta Adolescência Infância •SSE •nutrição •doenças •crescimento linear •obesidade •obesidade •falta de suporte familiar •dieta, álcool, •tabagismo •potencial SE Fatores de risco estabelecidos do adulto (comportamental/biológico) •SSE •Estado nutricional materno • obesidade, •Crescimento fetal Accumulated risk Risco acumulado
  • 88. Doenças crônicas 2000 (%) 2006 Hipertensão 53,3 62,4 Doença articular 31,7 33,8 Problema cardíaco 19,5 22,6 Diabetes 17,9 21,4 Osteoporose 14,2 22,1 DPOC 12,2 10,8 Embolia/derrame 7,2 8,7 Câncer 3,3 5,3 Doenças crônicas referidas pelos idosos
  • 89. Doenças crônicas 2000 (%) 2006 Hipertensão 53,3 62,4 Doença articular 31,7 33,8 Problema cardíaco 19,5 22,6 Diabetes 17,9 21,4 Osteoporose 14,2 22,1 DPOC 12,2 10,8 Embolia/derrame 7,2 8,7 Câncer 3,3 5,3 Doenças crônicas referidas pelos idosos 80,6%  93,0% tomavam medicamentos para controlar a pressão
  • 90. Doenças crônicas 2000 (%) 2006 Hipertensão 53,3 62,4 Doença articular 31,7 33,8 Problema cardíaco 19,5 22,6 Diabetes 17,9 21,4 Osteoporose 14,2 22,1 DPOC 12,2 10,8 Embolia/derrame 7,2 8,7 Câncer 3,3 5,3 Doenças crônicas referidas pelos idosos 80,6%  93,0% tomavam medicamentos para controlar a pressão  22,1% informaram MUITA limitação em suas atividades  40,5% informaram POUCA limitação
  • 91. Doenças crônicas 2000 (%) 2006 Hipertensão 53,3 62,4 Doença articular 31,7 33,8 Problema cardíaco 19,5 22,6 Diabetes 17,9 21,4 Osteoporose 14,2 22,1 DPOC 12,2 10,8 Embolia/derrame 7,2 8,7 Câncer 3,3 5,3 Doenças crônicas referidas pelos idosos 80,6%  93,0% tomavam medicamentos para controlar a pressão  22,1% informaram MUITA limitação em suas atividades  40,5% informaram POUCA limitação 64,3%  69,7% referiram controle com medicação oral 12,7% 10,2% referiram controle com insulinoterapia
  • 92. Doenças crônicas 2000 (%) 2006 Hipertensão 53,3 62,4 Doença articular 31,7 33,8 Problema cardíaco 19,5 22,6 Diabetes 17,9 21,4 Osteoporose 14,2 22,1 DPOC 12,2 10,8 Embolia/derrame 7,2 8,7 Câncer 3,3 5,3 Doenças crônicas referidas pelos idosos 80,6%  93,0% tomavam medicamentos para controlar a pressão  22,1% informaram MUITA limitação em suas atividades  40,5% informaram POUCA limitação  39,9% recebiam tratamento 3,9%  5,7% recebiam oxigênio 17,8%  13,6% referiram MUITA limitação em suas atividades 64,3%  69,7% referiram controle com medicação oral 12,7% 10,2% referiram controle com insulinoterapia
  • 93. E.V. E.V.L.I. E.V.C.I. D. Cardíaca 7,86 7,74 0,12 D. Cerebrovascular 7,33 6,47 0,86 D. Pulmonar 7,13 6,70 0,43 Diabetes 7,02 6,50 0,52 Hipertensão 6,95 6,71 0,24 Ganhos na esperança de vida com exclusão de algumas doenças Campolina, 2011
  • 94. INDICADORES DO ENVELHECIMENTO POPULACIONAL Índice de envelhecimento  número de pessoas de 60 anos ou mais por 100 pessoas menores de 15 anos. Razão de suporte potencial  número de pessoas de 15 a 64 anos por 100 pessoas de 65 anos e mais. Razão de suporte dos pais  número de pessoas de 85 anos ou mais para cada 100 pessoas de 50 a 64 anos.
  • 95. País Índice de envelhecimento Razão de suporte potencial Razão de suporte dos pais Argentina 60 6 20 Barbados 55 10,5 13 Brasil 38 (71,6) 10,7 (8,7) 9 (7,4) Chile 54,5 7,7 11 Cuba 23 6,9 14,5 México 13,5 10,6 12 Uruguai 100,5 6 23 Indicadores de envelhecimento para países da América Latina e Caribe IE = 60 e +/ < 15 X 100 RSP = 15 a 64/65 e + RSPais = 50 a 64/85 e + X 100
  • 96.
  • 97. Incentivos para os pais País Valores pagos pelo governo Itália 1.500 dólares por filho Japão 3.000 dólares por filho Espanha 3.500 dólares por filho Austrália 4.000 dólares por filho Rússia 9.000 dólares pelo 2º filho Alemanha Auxílio-maternidade de 2/3 do salário mínimo por 1 ano Suécia 150 dólares mensais até a criança completar 16 anos Incentivos financeiros à natalidade.
  • 98. O DESAFIO • operacionalização das diretrizes no sentido da mudança do modelo de atenção à saúde do idoso, hoje centrado na doença e na internação. • a permanência do idoso o máximo possível em seu ambiente, preservando seus espaços saudáveis.
  • 99. DECLÍNIO FUNCIONAL ASSOCIADO A HOSPITALIZAÇÃO POR ENFERMIDADES AGUDAS EM IDOSOS Banhar Vestir Transferência Andar Toalete Comer Fonte: Sager MA, Franke T, Inouye SK, et al: Functional outcomes of acute medical illness and hospitalization in older oerson. Arch Intern Med 156:645-652, 1996 73% 84 93 92 92 94 72 (% DE INDEPENDÊNCIA) 56 47 46 36 19 ANTES DA ADMISSÃO APÓS
  • 104. SAÚDE PÚBLICA é a ciência e a arte da prevenção de doenças, prolongamento da vida e promoção da saúde e bem estar.
  • 105. O Brasil necessita de uma agenda nacional de saúde pública para o envelhecimento.
  • 106. envelhecimento e suas necessidades políticas públicas
  • 107. Profa. Dra. Maria Lúcia Lebrão mllebr@usp.br Departamento de Epidemiologia Faculdade de Saúde Pública/USP www.fsp.usp.br/sabe