3. MOMENTOOPERATÓRIO
A determinação do momento propício à realização da cirurgia depende da evolução do
quadro clínico e da avaliação das vantagens e desvantagens da espera em relação às
condições do paciente. Classificam-se em:
As cirurgias de emergência:
São aquellas que, em viirtude da graviidade do quadro cllííniico do paciiente, exiigemiintervenção iimediiata..
Por exempllo:: hemorragiias, perfuração de víísceras por trauma, feriimento por arma branca ou arma de fogo..
As cirurgias de urgência:
Necessiitam de iintervenção iimediiata, podendo aguardar allgumas horas, nas quaiis o paciiente é mantiido sob
avalliiaçãoe observação cllííniica e llaboratoriiall..
Por exempllo:: ciirurgiiasde abdome agudo iinfllamatóriio e exérese de tumores..
As cirurgias eletivas:
Compreendem os procediimentos ciirúrgiicos que, mesmo sendo iindiicados para tratar a condiição cllííniica do
paciiente, podem ser realliizados em data pré-agendada..
Por exempllo:: ciirurgiias de variizes de membros iinferiiores e de adenoiide..
4. As cirurgias de emergência: As cirurgias de urgência:
MOMENTOOPERATÓRIO
As cirurgias eletivas:
6. FINALIDADEDACIRURGIA
Cirurgia Paliativa:
É aquella que viisa a mellhorar as condiições cllííniicas do paciiente, contriibuiindo para a qualliidadede viida, ou,
aiinda,alliiviiar a dor
..
Ex::como a gastrojjejjunoanastomose sem remoção do tumor de estômago e allgumassiimpatectomiias..
Cirurgias radicais:
São aquellas em que ocorre a retiirada parciiallou totall de um órgão ou segmento corporall..
Ex:
:como nos casos de apendi
icectomi
ia, gastrectomi
ia e mastectomi
ia.
.
Cirurgia plástica / estética:
São tratamentos realliizados com fiinalliidade estétiica ou corretiiva,
Ex::comoa bllefaropllastiiae a riitiidopllastiia, entre outras..
Cirurgias diagnósticas:
que se caracteri
izam pel
la extração de fragmentos de teci
idos para exame mi
icroscópi
ico com fi
ins
diiagnóstiicos..
Ex::pode-se ciitar allgumas llaparoscopiias e as biiópsiias,
8. RISCOCARDIOLÓGICO
Cirurgias de pequeno porte:
São aquellas em que o paciiente tem probabiilliidadereduziida de perda de flluiidos e sangue..
Por exempl
lo:
:ci
irurgi
ias oftál
lmi
icas e otorri
inol
lari
ingol
lógi
icas.
.
Cirurgias de médio porte:
São os procediimentos em que o paciiente tem probabiilliidademediiana de perda de flluiidos e
sangue.. Por exempllo:: prostatectomiia, hiisterectomiia, correções de fraturas..
Cirurgias de grande porte:
As ciirurgiias de grande porte são aquellas em que há maiior probabiilliidadede
perda sanguí
ínea e de fl
lui
idos.
.
Por exempllo:: correção de aneuriismas, ciirurgiiascardííacas e transpllantes
10. DURAÇÃODACIRURGIA
Gerallmente, quanto maiior a duração do procediimento, maiior é o porte da ciirurgiia e maiior o riisco de
o paciiente apresentar complliicações no perííodo pós-operatóriio..
As cirurgias de porte I têm até 2 horas de duração.
Por exemplo: hemorroidectomia, amigdalectomia, curetagem uterina.
As cirurgias de porte II duram, em média, de 2 a 4 horas.
Por exemplo: histerectomia, colecistectomia convencional, prostatectomia radical.
As cirurgias de porte III têm duração de 4 a 6 horas.
Por exemplo: revascularização do miocárdio, colocação de prótese total de quadril, craniotomia.
As cirurgias de porte IV são aquelas cuja duração ultrapassa 6 horas.
Por exemplo, transplantes, aneurismectomia, gastroduodenopancreatectomia.
11. POTENCIALDECONTAMINAÇÃO
classificadas segundo o potencial de contaminação, ou seja, de acordo com o risco de infecção ao qual o paciente é exposto.
Cirurgias limpas:
são aquelas realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório
local; cirurgias eletivas atraumáticas; cirurgias em que não ocorre penetração nos tratos digestório, respiratório e urinário. Nesses
procedimentos, o risco de infecção gira entre 1,5 e 5,1%. Por exemplo: cirurgias cardíacas, neurocirurgias, vasculares, artroplastia
de quadril.
Cirurgias potencialmente contaminadas:
são realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana residente pouco numerosa ou em tecidos de difícil descontaminação,
ou, ainda, quando ocorre penetração nos tratos digestório, respiratório ou geniturinário, sem contaminação significativa. O índice
de infecção é de 7,7 a 10,8%. Por exemplo: histerectomia abdominal, colecistectomia, gastrectomia, prostatectomia.
Cirurgias contaminadas:
As cirurgias contaminadas são realizadas em tecidos traumatizados recentemente e abertos ou em tecidos colonizados por flora
bacteriana abundante, cuja descontaminação é difícil ou impossível. Entram nesta categoria também as cirurgias em que
ocorreram falhas na técnica operatória, na antissepsia e/ ou na degermação. O risco de infecção fica entre 15,2 e 16,3%.
Por exemplo:colectomias, cirurgias dentárias, amigdalectomia, apendicectomia.
Cirurgias infectadas:
como o próprio nome sugere, são realizadas em qualquer tecido ou órgão, na presença de processo infeccioso com supuração
local, tecido necrótico ou corpo estranho. O índice de infecção é de 28 a 40%. Por exemplo: cirurgias de reto e ânus com fezes ou
pus, debridamento de escaras, amputação de pé diabético, nefrectomia com infecção
12. DIVISÃODOPERÍODOPERIOPERATÓRIO
É o período que envolve o ato cirúrgico, desde a preparação prévia até a recuperação e alta. Se inicia no momento em que
o cirurgião indica a operação e até o retorno do paciente às suas atividades normais.
Período pré-operatório mediato: desde o momento que o paciente recebe a notícia de que será submetido ao tratamento cirúrgico
até as 24 horas que antecedem a cirurgia.
Período pré-operatório imediato: compreende as 24 horas imediatamente anteriores à cirurgia.
Período transoperatório: desde o momento em que o paciente é recebido no CC até sua saída da Sala de Operações (SO).
Período intraoperatório: do início ao término do procedimento anestésico-cirúrgico, compreendido no período transoperatório.
Período pós-operatório imediato: compreende as primeiras 24 horas após o procedimento anestésico-cirúrgico, incluindo o
tempo de permanência na Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA); comumente designado pela sigla POI.
Período pós-operatório mediato: envolve o período após as 24 horas iniciais e é comumente descrito como primeiro, segundo,
terceiro etc. dias de pós-operatório (1o PO, 2o PO, 3o PO etc.).
Período pós-operatório tardio: varia de acordo com o tipo e a complexidade da cirurgia, podendo compreender desde 15 dias até
cerca de um ano após o procedimento anestésico-cirúrgico.