SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 13
Baixar para ler offline
CEENTRO
CIIRÚRGIICO
Prof Mst Vanessa Viana
SEGUNDOMOMENTOOPERATÓRIO, FINALIDADE,RISCO
CARDIOLÓGICO,DURAÇÃOEPOTENCIALDECONTAMINAÇÃO
CLASSIFICAÇÃ
O
DASCIRURGIAS
MOMENTOOPERATÓRIO
A determinação do momento propício à realização da cirurgia depende da evolução do
quadro clínico e da avaliação das vantagens e desvantagens da espera em relação às
condições do paciente. Classificam-se em:
As cirurgias de emergência:
São aquellas que, em viirtude da graviidade do quadro cllííniico do paciiente, exiigemiintervenção iimediiata..
Por exempllo:: hemorragiias, perfuração de víísceras por trauma, feriimento por arma branca ou arma de fogo..
As cirurgias de urgência:
Necessiitam de iintervenção iimediiata, podendo aguardar allgumas horas, nas quaiis o paciiente é mantiido sob
avalliiaçãoe observação cllííniica e llaboratoriiall..
Por exempllo:: ciirurgiiasde abdome agudo iinfllamatóriio e exérese de tumores..
As cirurgias eletivas:
Compreendem os procediimentos ciirúrgiicos que, mesmo sendo iindiicados para tratar a condiição cllííniica do
paciiente, podem ser realliizados em data pré-agendada..
Por exempllo:: ciirurgiias de variizes de membros iinferiiores e de adenoiide..
As cirurgias de emergência: As cirurgias de urgência:
MOMENTOOPERATÓRIO
As cirurgias eletivas:
FIQUELIGADO!
FLUXO SANGUÍ
NEO
FINALIDADEDACIRURGIA
Cirurgia Paliativa:
É aquella que viisa a mellhorar as condiições cllííniicas do paciiente, contriibuiindo para a qualliidadede viida, ou,
aiinda,alliiviiar a dor
..
Ex::como a gastrojjejjunoanastomose sem remoção do tumor de estômago e allgumassiimpatectomiias..
Cirurgias radicais:
São aquellas em que ocorre a retiirada parciiallou totall de um órgão ou segmento corporall..
Ex:
:como nos casos de apendi
icectomi
ia, gastrectomi
ia e mastectomi
ia.
.
Cirurgia plástica / estética:
São tratamentos realliizados com fiinalliidade estétiica ou corretiiva,
Ex::comoa bllefaropllastiiae a riitiidopllastiia, entre outras..
Cirurgias diagnósticas:
que se caracteri
izam pel
la extração de fragmentos de teci
idos para exame mi
icroscópi
ico com fi
ins
diiagnóstiicos..
Ex::pode-se ciitar allgumas llaparoscopiias e as biiópsiias,
FIQUELIGADO!
BIOPSIAS
RISCOCARDIOLÓGICO
Cirurgias de pequeno porte:
São aquellas em que o paciiente tem probabiilliidadereduziida de perda de flluiidos e sangue..
Por exempl
lo:
:ci
irurgi
ias oftál
lmi
icas e otorri
inol
lari
ingol
lógi
icas.
.
Cirurgias de médio porte:
São os procediimentos em que o paciiente tem probabiilliidademediiana de perda de flluiidos e
sangue.. Por exempllo:: prostatectomiia, hiisterectomiia, correções de fraturas..
Cirurgias de grande porte:
As ciirurgiias de grande porte são aquellas em que há maiior probabiilliidadede
perda sanguí
ínea e de fl
lui
idos.
.
Por exempllo:: correção de aneuriismas, ciirurgiiascardííacas e transpllantes
FIQUELIGADO!
HISTERECTOMIA:
O procedimento pode
como medida preventiva ou
ser usado
como
recurso para amenizar os avanços no
câncer de colo de útero.
DURAÇÃODACIRURGIA
Gerallmente, quanto maiior a duração do procediimento, maiior é o porte da ciirurgiia e maiior o riisco de
o paciiente apresentar complliicações no perííodo pós-operatóriio..
As cirurgias de porte I têm até 2 horas de duração.
Por exemplo: hemorroidectomia, amigdalectomia, curetagem uterina.
As cirurgias de porte II duram, em média, de 2 a 4 horas.
Por exemplo: histerectomia, colecistectomia convencional, prostatectomia radical.
As cirurgias de porte III têm duração de 4 a 6 horas.
Por exemplo: revascularização do miocárdio, colocação de prótese total de quadril, craniotomia.
As cirurgias de porte IV são aquelas cuja duração ultrapassa 6 horas.
Por exemplo, transplantes, aneurismectomia, gastroduodenopancreatectomia.
POTENCIALDECONTAMINAÇÃO
classificadas segundo o potencial de contaminação, ou seja, de acordo com o risco de infecção ao qual o paciente é exposto.
Cirurgias limpas:
são aquelas realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório
local; cirurgias eletivas atraumáticas; cirurgias em que não ocorre penetração nos tratos digestório, respiratório e urinário. Nesses
procedimentos, o risco de infecção gira entre 1,5 e 5,1%. Por exemplo: cirurgias cardíacas, neurocirurgias, vasculares, artroplastia
de quadril.
Cirurgias potencialmente contaminadas:
são realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana residente pouco numerosa ou em tecidos de difícil descontaminação,
ou, ainda, quando ocorre penetração nos tratos digestório, respiratório ou geniturinário, sem contaminação significativa. O índice
de infecção é de 7,7 a 10,8%. Por exemplo: histerectomia abdominal, colecistectomia, gastrectomia, prostatectomia.
Cirurgias contaminadas:
As cirurgias contaminadas são realizadas em tecidos traumatizados recentemente e abertos ou em tecidos colonizados por flora
bacteriana abundante, cuja descontaminação é difícil ou impossível. Entram nesta categoria também as cirurgias em que
ocorreram falhas na técnica operatória, na antissepsia e/ ou na degermação. O risco de infecção fica entre 15,2 e 16,3%.
Por exemplo:colectomias, cirurgias dentárias, amigdalectomia, apendicectomia.
Cirurgias infectadas:
como o próprio nome sugere, são realizadas em qualquer tecido ou órgão, na presença de processo infeccioso com supuração
local, tecido necrótico ou corpo estranho. O índice de infecção é de 28 a 40%. Por exemplo: cirurgias de reto e ânus com fezes ou
pus, debridamento de escaras, amputação de pé diabético, nefrectomia com infecção
DIVISÃODOPERÍODOPERIOPERATÓRIO
É o período que envolve o ato cirúrgico, desde a preparação prévia até a recuperação e alta. Se inicia no momento em que
o cirurgião indica a operação e até o retorno do paciente às suas atividades normais.
Período pré-operatório mediato: desde o momento que o paciente recebe a notícia de que será submetido ao tratamento cirúrgico
até as 24 horas que antecedem a cirurgia.
Período pré-operatório imediato: compreende as 24 horas imediatamente anteriores à cirurgia.
Período transoperatório: desde o momento em que o paciente é recebido no CC até sua saída da Sala de Operações (SO).
Período intraoperatório: do início ao término do procedimento anestésico-cirúrgico, compreendido no período transoperatório.
Período pós-operatório imediato: compreende as primeiras 24 horas após o procedimento anestésico-cirúrgico, incluindo o
tempo de permanência na Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA); comumente designado pela sigla POI.
Período pós-operatório mediato: envolve o período após as 24 horas iniciais e é comumente descrito como primeiro, segundo,
terceiro etc. dias de pós-operatório (1o PO, 2o PO, 3o PO etc.).
Período pós-operatório tardio: varia de acordo com o tipo e a complexidade da cirurgia, podendo compreender desde 15 dias até
cerca de um ano após o procedimento anestésico-cirúrgico.
DIVISÃODOPERÍODOPERIOPERATÓRIO

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a aula 01 - assistencia cirúrgica vv (1).pdf

2a.e 3a. aula_infecção_hospitalar[1]
2a.e 3a. aula_infecção_hospitalar[1]2a.e 3a. aula_infecção_hospitalar[1]
2a.e 3a. aula_infecção_hospitalar[1]Gessyca Antonia
 
Aula-18-Cirurgias-Ginecológicas.pdf
Aula-18-Cirurgias-Ginecológicas.pdfAula-18-Cirurgias-Ginecológicas.pdf
Aula-18-Cirurgias-Ginecológicas.pdfRonanAlmeidaMacedo
 
Cirurgias nefrológicas.pdf
Cirurgias nefrológicas.pdfCirurgias nefrológicas.pdf
Cirurgias nefrológicas.pdfEvelineMachado3
 
Cirurgias gineco - CC.pdfcirurgias gineco e sua importancia
Cirurgias gineco - CC.pdfcirurgias gineco e sua importanciaCirurgias gineco - CC.pdfcirurgias gineco e sua importancia
Cirurgias gineco - CC.pdfcirurgias gineco e sua importanciaTHIALYMARIASILVADACU
 
aula-2-Cuidados-no-Pre-trans-pos (2).ppt
aula-2-Cuidados-no-Pre-trans-pos (2).pptaula-2-Cuidados-no-Pre-trans-pos (2).ppt
aula-2-Cuidados-no-Pre-trans-pos (2).pptMarcelo Ocampos
 
assistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
assistencia-enfermagem-cirurgica.pptassistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
assistencia-enfermagem-cirurgica.pptbianca375788
 
assistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
assistencia-enfermagem-cirurgica.pptassistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
assistencia-enfermagem-cirurgica.pptgizaraposo
 
Assistencia enfermagem-cirurgica
Assistencia enfermagem-cirurgicaAssistencia enfermagem-cirurgica
Assistencia enfermagem-cirurgicaFatianeSantos
 
Criterios ISC
Criterios ISCCriterios ISC
Criterios ISCRenato sg
 
Assistência de enfermagem ao paciente cirúrgico.pptx
Assistência de enfermagem ao paciente cirúrgico.pptxAssistência de enfermagem ao paciente cirúrgico.pptx
Assistência de enfermagem ao paciente cirúrgico.pptxEnfermagemUniavan
 
Criterios diagnosticos infeccao_sitio_cirurgico (3)
Criterios diagnosticos infeccao_sitio_cirurgico (3)Criterios diagnosticos infeccao_sitio_cirurgico (3)
Criterios diagnosticos infeccao_sitio_cirurgico (3)DanieladaGraadeOlive
 
27 11 - apostila de-centro_cirurgico_e_recuperacao_anestesica_-_tec_de_enf
27 11 - apostila de-centro_cirurgico_e_recuperacao_anestesica_-_tec_de_enf27 11 - apostila de-centro_cirurgico_e_recuperacao_anestesica_-_tec_de_enf
27 11 - apostila de-centro_cirurgico_e_recuperacao_anestesica_-_tec_de_enfLuiz Fernando Aquino
 

Semelhante a aula 01 - assistencia cirúrgica vv (1).pdf (20)

2a.e 3a. aula_infecção_hospitalar[1]
2a.e 3a. aula_infecção_hospitalar[1]2a.e 3a. aula_infecção_hospitalar[1]
2a.e 3a. aula_infecção_hospitalar[1]
 
Aula-18-Cirurgias-Ginecológicas.pdf
Aula-18-Cirurgias-Ginecológicas.pdfAula-18-Cirurgias-Ginecológicas.pdf
Aula-18-Cirurgias-Ginecológicas.pdf
 
Cirurgias nefrológicas.pdf
Cirurgias nefrológicas.pdfCirurgias nefrológicas.pdf
Cirurgias nefrológicas.pdf
 
Clínica cirúrgica
Clínica cirúrgicaClínica cirúrgica
Clínica cirúrgica
 
Apostila para estud1
Apostila para estud1Apostila para estud1
Apostila para estud1
 
Cirurgias gineco - CC.pdfcirurgias gineco e sua importancia
Cirurgias gineco - CC.pdfcirurgias gineco e sua importanciaCirurgias gineco - CC.pdfcirurgias gineco e sua importancia
Cirurgias gineco - CC.pdfcirurgias gineco e sua importancia
 
aula-2-Cuidados-no-Pre-trans-pos (2).ppt
aula-2-Cuidados-no-Pre-trans-pos (2).pptaula-2-Cuidados-no-Pre-trans-pos (2).ppt
aula-2-Cuidados-no-Pre-trans-pos (2).ppt
 
Aula 1.ppt
Aula 1.pptAula 1.ppt
Aula 1.ppt
 
assistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
assistencia-enfermagem-cirurgica.pptassistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
assistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
 
assistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
assistencia-enfermagem-cirurgica.pptassistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
assistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
 
Assistencia enfermagem-cirurgica
Assistencia enfermagem-cirurgicaAssistencia enfermagem-cirurgica
Assistencia enfermagem-cirurgica
 
Catarina cirurgia
Catarina cirurgiaCatarina cirurgia
Catarina cirurgia
 
Manual infeccao zero_compacto
Manual infeccao zero_compactoManual infeccao zero_compacto
Manual infeccao zero_compacto
 
Criterios ISC
Criterios ISCCriterios ISC
Criterios ISC
 
Histerectomia
HisterectomiaHisterectomia
Histerectomia
 
Aula 1 - CC.pdf
Aula 1 - CC.pdfAula 1 - CC.pdf
Aula 1 - CC.pdf
 
enfermagem cirugica
enfermagem cirugicaenfermagem cirugica
enfermagem cirugica
 
Assistência de enfermagem ao paciente cirúrgico.pptx
Assistência de enfermagem ao paciente cirúrgico.pptxAssistência de enfermagem ao paciente cirúrgico.pptx
Assistência de enfermagem ao paciente cirúrgico.pptx
 
Criterios diagnosticos infeccao_sitio_cirurgico (3)
Criterios diagnosticos infeccao_sitio_cirurgico (3)Criterios diagnosticos infeccao_sitio_cirurgico (3)
Criterios diagnosticos infeccao_sitio_cirurgico (3)
 
27 11 - apostila de-centro_cirurgico_e_recuperacao_anestesica_-_tec_de_enf
27 11 - apostila de-centro_cirurgico_e_recuperacao_anestesica_-_tec_de_enf27 11 - apostila de-centro_cirurgico_e_recuperacao_anestesica_-_tec_de_enf
27 11 - apostila de-centro_cirurgico_e_recuperacao_anestesica_-_tec_de_enf
 

Mais de vanessa270433

Síntese aula 7.pptx cirurgias 999999999999
Síntese aula 7.pptx cirurgias 999999999999Síntese aula 7.pptx cirurgias 999999999999
Síntese aula 7.pptx cirurgias 999999999999vanessa270433
 
AULA 12 Sistema urinário.pptx9999999999999
AULA 12 Sistema urinário.pptx9999999999999AULA 12 Sistema urinário.pptx9999999999999
AULA 12 Sistema urinário.pptx9999999999999vanessa270433
 
Farmacologia do sistema respiratório - railson 2023.pdf
Farmacologia do sistema respiratório - railson 2023.pdfFarmacologia do sistema respiratório - railson 2023.pdf
Farmacologia do sistema respiratório - railson 2023.pdfvanessa270433
 
aula 03 - assistencia cirurgica [Salvo automaticamente].pptx
aula 03 - assistencia cirurgica [Salvo automaticamente].pptxaula 03 - assistencia cirurgica [Salvo automaticamente].pptx
aula 03 - assistencia cirurgica [Salvo automaticamente].pptxvanessa270433
 
Administração em Enfermagem - aula 1.pdf
Administração em Enfermagem - aula 1.pdfAdministração em Enfermagem - aula 1.pdf
Administração em Enfermagem - aula 1.pdfvanessa270433
 
grupo-de-estudos-em-ccih-central-de-materiais-estereis-cme.pdf
grupo-de-estudos-em-ccih-central-de-materiais-estereis-cme.pdfgrupo-de-estudos-em-ccih-central-de-materiais-estereis-cme.pdf
grupo-de-estudos-em-ccih-central-de-materiais-estereis-cme.pdfvanessa270433
 
Aaaaasssshjuccnkknvnuigbnmkkknnnnnnnbnnnnnn
AaaaasssshjuccnkknvnuigbnmkkknnnnnnnbnnnnnnAaaaasssshjuccnkknvnuigbnmkkknnnnnnnbnnnnnn
Aaaaasssshjuccnkknvnuigbnmkkknnnnnnnbnnnnnnvanessa270433
 
saude da mulher tipos de parto normal e cesareo
saude da mulher tipos de parto normal e cesareosaude da mulher tipos de parto normal e cesareo
saude da mulher tipos de parto normal e cesareovanessa270433
 
Estudo de caso apresentação
Estudo de caso apresentaçãoEstudo de caso apresentação
Estudo de caso apresentaçãovanessa270433
 

Mais de vanessa270433 (9)

Síntese aula 7.pptx cirurgias 999999999999
Síntese aula 7.pptx cirurgias 999999999999Síntese aula 7.pptx cirurgias 999999999999
Síntese aula 7.pptx cirurgias 999999999999
 
AULA 12 Sistema urinário.pptx9999999999999
AULA 12 Sistema urinário.pptx9999999999999AULA 12 Sistema urinário.pptx9999999999999
AULA 12 Sistema urinário.pptx9999999999999
 
Farmacologia do sistema respiratório - railson 2023.pdf
Farmacologia do sistema respiratório - railson 2023.pdfFarmacologia do sistema respiratório - railson 2023.pdf
Farmacologia do sistema respiratório - railson 2023.pdf
 
aula 03 - assistencia cirurgica [Salvo automaticamente].pptx
aula 03 - assistencia cirurgica [Salvo automaticamente].pptxaula 03 - assistencia cirurgica [Salvo automaticamente].pptx
aula 03 - assistencia cirurgica [Salvo automaticamente].pptx
 
Administração em Enfermagem - aula 1.pdf
Administração em Enfermagem - aula 1.pdfAdministração em Enfermagem - aula 1.pdf
Administração em Enfermagem - aula 1.pdf
 
grupo-de-estudos-em-ccih-central-de-materiais-estereis-cme.pdf
grupo-de-estudos-em-ccih-central-de-materiais-estereis-cme.pdfgrupo-de-estudos-em-ccih-central-de-materiais-estereis-cme.pdf
grupo-de-estudos-em-ccih-central-de-materiais-estereis-cme.pdf
 
Aaaaasssshjuccnkknvnuigbnmkkknnnnnnnbnnnnnn
AaaaasssshjuccnkknvnuigbnmkkknnnnnnnbnnnnnnAaaaasssshjuccnkknvnuigbnmkkknnnnnnnbnnnnnn
Aaaaasssshjuccnkknvnuigbnmkkknnnnnnnbnnnnnn
 
saude da mulher tipos de parto normal e cesareo
saude da mulher tipos de parto normal e cesareosaude da mulher tipos de parto normal e cesareo
saude da mulher tipos de parto normal e cesareo
 
Estudo de caso apresentação
Estudo de caso apresentaçãoEstudo de caso apresentação
Estudo de caso apresentação
 

Último

Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopreparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopedrohiginofariasroc
 
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfDevaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfPastor Robson Colaço
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiaGabrieliCapeline
 
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIACATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIATensai Indústria, SA
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxrafaelacushman21
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...kassiasilva1571
 
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxConceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxPedroHPRoriz
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxRayaneArruda2
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completomiriancarvalho34
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAKaiannyFelix
 

Último (12)

Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopreparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
 
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfDevaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
 
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIACATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
 
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxConceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
 

aula 01 - assistencia cirúrgica vv (1).pdf

  • 3. MOMENTOOPERATÓRIO A determinação do momento propício à realização da cirurgia depende da evolução do quadro clínico e da avaliação das vantagens e desvantagens da espera em relação às condições do paciente. Classificam-se em: As cirurgias de emergência: São aquellas que, em viirtude da graviidade do quadro cllííniico do paciiente, exiigemiintervenção iimediiata.. Por exempllo:: hemorragiias, perfuração de víísceras por trauma, feriimento por arma branca ou arma de fogo.. As cirurgias de urgência: Necessiitam de iintervenção iimediiata, podendo aguardar allgumas horas, nas quaiis o paciiente é mantiido sob avalliiaçãoe observação cllííniica e llaboratoriiall.. Por exempllo:: ciirurgiiasde abdome agudo iinfllamatóriio e exérese de tumores.. As cirurgias eletivas: Compreendem os procediimentos ciirúrgiicos que, mesmo sendo iindiicados para tratar a condiição cllííniica do paciiente, podem ser realliizados em data pré-agendada.. Por exempllo:: ciirurgiias de variizes de membros iinferiiores e de adenoiide..
  • 4. As cirurgias de emergência: As cirurgias de urgência: MOMENTOOPERATÓRIO As cirurgias eletivas:
  • 6. FINALIDADEDACIRURGIA Cirurgia Paliativa: É aquella que viisa a mellhorar as condiições cllííniicas do paciiente, contriibuiindo para a qualliidadede viida, ou, aiinda,alliiviiar a dor .. Ex::como a gastrojjejjunoanastomose sem remoção do tumor de estômago e allgumassiimpatectomiias.. Cirurgias radicais: São aquellas em que ocorre a retiirada parciiallou totall de um órgão ou segmento corporall.. Ex: :como nos casos de apendi icectomi ia, gastrectomi ia e mastectomi ia. . Cirurgia plástica / estética: São tratamentos realliizados com fiinalliidade estétiica ou corretiiva, Ex::comoa bllefaropllastiiae a riitiidopllastiia, entre outras.. Cirurgias diagnósticas: que se caracteri izam pel la extração de fragmentos de teci idos para exame mi icroscópi ico com fi ins diiagnóstiicos.. Ex::pode-se ciitar allgumas llaparoscopiias e as biiópsiias,
  • 8. RISCOCARDIOLÓGICO Cirurgias de pequeno porte: São aquellas em que o paciiente tem probabiilliidadereduziida de perda de flluiidos e sangue.. Por exempl lo: :ci irurgi ias oftál lmi icas e otorri inol lari ingol lógi icas. . Cirurgias de médio porte: São os procediimentos em que o paciiente tem probabiilliidademediiana de perda de flluiidos e sangue.. Por exempllo:: prostatectomiia, hiisterectomiia, correções de fraturas.. Cirurgias de grande porte: As ciirurgiias de grande porte são aquellas em que há maiior probabiilliidadede perda sanguí ínea e de fl lui idos. . Por exempllo:: correção de aneuriismas, ciirurgiiascardííacas e transpllantes
  • 9. FIQUELIGADO! HISTERECTOMIA: O procedimento pode como medida preventiva ou ser usado como recurso para amenizar os avanços no câncer de colo de útero.
  • 10. DURAÇÃODACIRURGIA Gerallmente, quanto maiior a duração do procediimento, maiior é o porte da ciirurgiia e maiior o riisco de o paciiente apresentar complliicações no perííodo pós-operatóriio.. As cirurgias de porte I têm até 2 horas de duração. Por exemplo: hemorroidectomia, amigdalectomia, curetagem uterina. As cirurgias de porte II duram, em média, de 2 a 4 horas. Por exemplo: histerectomia, colecistectomia convencional, prostatectomia radical. As cirurgias de porte III têm duração de 4 a 6 horas. Por exemplo: revascularização do miocárdio, colocação de prótese total de quadril, craniotomia. As cirurgias de porte IV são aquelas cuja duração ultrapassa 6 horas. Por exemplo, transplantes, aneurismectomia, gastroduodenopancreatectomia.
  • 11. POTENCIALDECONTAMINAÇÃO classificadas segundo o potencial de contaminação, ou seja, de acordo com o risco de infecção ao qual o paciente é exposto. Cirurgias limpas: são aquelas realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório local; cirurgias eletivas atraumáticas; cirurgias em que não ocorre penetração nos tratos digestório, respiratório e urinário. Nesses procedimentos, o risco de infecção gira entre 1,5 e 5,1%. Por exemplo: cirurgias cardíacas, neurocirurgias, vasculares, artroplastia de quadril. Cirurgias potencialmente contaminadas: são realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana residente pouco numerosa ou em tecidos de difícil descontaminação, ou, ainda, quando ocorre penetração nos tratos digestório, respiratório ou geniturinário, sem contaminação significativa. O índice de infecção é de 7,7 a 10,8%. Por exemplo: histerectomia abdominal, colecistectomia, gastrectomia, prostatectomia. Cirurgias contaminadas: As cirurgias contaminadas são realizadas em tecidos traumatizados recentemente e abertos ou em tecidos colonizados por flora bacteriana abundante, cuja descontaminação é difícil ou impossível. Entram nesta categoria também as cirurgias em que ocorreram falhas na técnica operatória, na antissepsia e/ ou na degermação. O risco de infecção fica entre 15,2 e 16,3%. Por exemplo:colectomias, cirurgias dentárias, amigdalectomia, apendicectomia. Cirurgias infectadas: como o próprio nome sugere, são realizadas em qualquer tecido ou órgão, na presença de processo infeccioso com supuração local, tecido necrótico ou corpo estranho. O índice de infecção é de 28 a 40%. Por exemplo: cirurgias de reto e ânus com fezes ou pus, debridamento de escaras, amputação de pé diabético, nefrectomia com infecção
  • 12. DIVISÃODOPERÍODOPERIOPERATÓRIO É o período que envolve o ato cirúrgico, desde a preparação prévia até a recuperação e alta. Se inicia no momento em que o cirurgião indica a operação e até o retorno do paciente às suas atividades normais. Período pré-operatório mediato: desde o momento que o paciente recebe a notícia de que será submetido ao tratamento cirúrgico até as 24 horas que antecedem a cirurgia. Período pré-operatório imediato: compreende as 24 horas imediatamente anteriores à cirurgia. Período transoperatório: desde o momento em que o paciente é recebido no CC até sua saída da Sala de Operações (SO). Período intraoperatório: do início ao término do procedimento anestésico-cirúrgico, compreendido no período transoperatório. Período pós-operatório imediato: compreende as primeiras 24 horas após o procedimento anestésico-cirúrgico, incluindo o tempo de permanência na Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA); comumente designado pela sigla POI. Período pós-operatório mediato: envolve o período após as 24 horas iniciais e é comumente descrito como primeiro, segundo, terceiro etc. dias de pós-operatório (1o PO, 2o PO, 3o PO etc.). Período pós-operatório tardio: varia de acordo com o tipo e a complexidade da cirurgia, podendo compreender desde 15 dias até cerca de um ano após o procedimento anestésico-cirúrgico.