SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 29
Prof. Tiago Alencar Gonçalves
Oliveira
Profissional de Educação
Física
CREF 001160 G/RO
INTRODUÇÃO AO ESTUDO
DA SAÚDE E SEGURANÇA
DO TRABALHO
 As mudanças tecnológicas provocam, de forma acelerada, constantes
transformações e reestruturações dos processos produtivos.
 Os trabalhadores, buscam qualidade de vida e preservação de sua integridade
para meio da implantação de técnicas de saúde e segurança do trabalho.
 Embora a procura para melhores condições de
trabalho seja recente, ha registros da
ocorrência de acidentes e doenças
ocupacionais desde a Antiguidade.
 0 trabalhador passa, então, a observar que ter
o conhecimento dos processos produtivos e
analisar o ambiente de trabalho e
fundamental para aumentar seu bem-estar.
A organização, motivada pelo desejo de
produzir em maior quantidade, com melhor
qualidade e em menor tempo, precisa,
também, primar para condições adequadas de
trabalho para garantir sua sustentabilidade.
VISÃO DE TRABALHO
 Ao longo da existência humana, o trabalho se apresentou de varias
formas.
 No tempo dos homens primitivos, aconteceu por meio das ações para
busca de alimentos com base na caça e na pesca.
 Mais tarde, entre os servos e escravos, pelas atividades agrícolas e
ações de construções.
Segundo Marx (1986), o trabalho e
entendido como uma atividade
coordenada no âmbito físico e/ou
intelectual.
O homem passa a ser transformado ao
se relacionar no ambiente de trabalho,
sofrendo influencias em sua vida social
e política (MARX, 1992).
 Independentemente da forma como
e encarado, o trabalho deve ser
realizado de forma integra e digna,
sem interferir na saúde e
segurança dos envolvidos.
 A identidade do ser humano
pode ser refletida pelo seu
trabalho, podendo transformar-
se em uma fonte de prazer, de
felicidade ou então em fonte de
tristeza, em obrigação, ou
apenas garantia de status social.
HISTÓRICO DAS
CONDIÇÕES DE SAÚDE E
SEGURANÇA DO
TRABALHO
 Na Inglaterra durante o século XVIII, a Revolução Industrial tem
como marco a invenção de maquinas, resultando em um salto na
Produção.
 0 trabalho agrário abre caminho para o industrial, culminando em
mudanças sociais e politicas e em uma maior concentração de
fortunas, porem em poder de uma minoria.
 Dados históricos mostram que, com o advento da aceleração
industrial, surgem diversas doenças e acidentes de trabalho.
• Nasce então, em 1830 na Inglaterra, o primeiro
serviço de medicina no trabalho.
• Centrado apenas na figura do medico, o serviço
objetivava manter o bem-estar físico e social dos
trabalhadores, analisando os casos de doenças, as
faltas e as licenças, que possibilitam um retorno mais
breve a atividade laboral (MENDES; DIAS, 1991).
Os registros sobre enfermidades relativas ao trabalho começam a
aparecer.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT), criada em 1919, descreve
em lista oficial, em 1925, as doenças profissionais como
 Saturnismo(intoxicações pelo chumbo)
 Hidragismo (doença devida a exposição a vapores de mercúrio)
 Carbúnculo (zoonose causada pelo Bacillus anthracis).
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
 No Brasil, em 1919, entra em vigor a primeira
legislação que trata dos acidentes de trabalho: o
Decreto 3.724.
 Este diploma legal tem foco nas doenças
contraídas pelo exercido profissional, embora
não considerando aquelas que decorrem das
condições de trabalho.
Um grande marco nos anos 1940, durante o governo de Getúlio
Vargas, foi a promulgação da Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT), em 1° de maio de 1943.
A CLT congrega as normas que regulam as relações individuais
e coletivas de trabalho, que também contem as condições de
higiene e segurança no trabalho.
Na década de 1960, os trabalhadores rurais passam a ter direito ao
Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural).
O Instituto Nacional de Assistência Medica da Previdência Social
(Inamps) passa a ser controlado pelo Ministério da Previdência e
Assistência Social.
Assim, todos os trabalhadores regidos pela CLT passam a ter a
garantia de assistência medica.
Apos o Inamps, surge a Instituto Nacional do Segura
Social (INSS), desvinculando a previdência da
assistência a saúde, tendo coma objetivo tratar da
aposentadoria, das pensões e do seguro para acidentes
de trabalho.
Outro marco importante no processo histórico da saúde e segurança do
trabalho foram as 28 Normas Regulamentadoras (NRs) criadas em 1978,
que devem ser cumpridas por todos as empregados regidos pela CLT.
Em 1959 o governo cria os Serviços de Segurança e Medicina do Trabalho
nas empresas, elaborando a NR 4.
Essa norma se fundamenta no grau de risco e no numero de funcionários
da empresa para estabelecer o quantitativo de cada classe de
profissionais de SST que formam equipe multidisciplinar, como
 Engenheiro de segurança do trabalho
 Medico do trabalho, enfermeiro do trabalho
 Técnico de segurança do trabalho
 Auxiliar em enfermagem
 Ate a promulgação da Constituição Federal do Brasil (CF) em 1988,
a saúde era apenas um benefício previdenciário.
 Apos aquele ano, toda a população passa a ter direito a saúde.
 Em seu artigo 200, a CF estabelece que "ao Sistema Único de Saúde
compete [...] executar as ações de Saúde do Trabalhador", assim como
"colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do
trabalho".
Na saúde do trabalhador passam a serem incorporados
outros profissionais da área do trabalho, como
 Psicólogos
 Fisioterapeutas
 Fonoaudiólogos
 Educadores físicos, entre outros.
0 Sistema Único de Saúde passa a prestar assistência a
saúde de forma universal, Lei n° 8.080 de 1990.
Atualmente, esta em vigor a Política Nacional de Saúde do Traba-
lhador e da Trabalhadora, estabelecida pela Portaria do Ministério da
Saúde nº 1.823, de 23 de agosto de 2012, que tem como finalidade
atuar na vigilância, promoção e a proteção da saúde do trabalhador.
 Embora, haja uma forte tendencia no mundo civilizado de que o
trabalho seja realizado apenas par homens livres, ha ainda chagas a
serem curadas.
 Condições desumanas.
 Regimes do tipo "escravidão",
 Carga horaria excessiva,
 Baixos salários
 Doenças relacionadas ao ambiente laboral.
 A empresa, tem dois grandes desafios: o primeiro e ser competitiva, o segundo e
expandir e conquistar novos mercados.
 Muitas empresas não permanecem no mercado, pois não conseguem ser
competitivas o bastante para se sustentar frente a acirrada disputa empresarial.
 Por ser fundamental, a segurança e a saúde do trabalho precisam estar atreladas
as demandas.
Nesse cenário, para que as empresas
alcancem o sucesso almejado, elas devem
garantir que as seus colaboradores sejam
saudáveis e estejam motivados com a
organização.
A criação do multiplicador Fator
Acidentário de Prevenção (FAP), aplicado
sobre folha de pagamento e um exemplo
dessas exigências legais.
O empresário poderá ter a tributação
reduzida ou aumentada, a depender de
ter ou não ter acidentes do trabalho em
sua empresa.
 As empresas adotam medidas de SST,
não apenas para adequar-se as
exigências legais, mas também para
atender a princípios éticos e sociais,
melhorando sua imagem publica quanta
a preocupação com a saúde e a
segurança de seus colaboradores.
 As ações integradas de SST geram
benefícios financeiros devido a redução
do numero de falhas nos produtos, de
problemas operacionais, do numero de
interrupções do trabalho e de débitos
trabalhistas relacionados a acidentes e
doenças do trabalho.
 Os gestores devem entender que as ações de SST são estratégicas
para o desenvolvimento sustentável da organização.
 Sendo assim, precisam aplica-las.
 Esse entendimento deve ser repassado para todos os
trabalhadores.
Os trabalhadores devem ser motivados a participar
dos programas e processos de SST, sendo
estimulados a observar que essa participação vai
além de um critério obrigatório, pois resulta em
vantagens e bons resultados para o individuo e
para a empresa.
1) Que fatos você destaca do inicio da preocupação do homem com a
saúde e a segurança do trabalho?
2) No histórico da legislação brasileira, descreva e explique de quatro a
seis eventos que, na sua opinião, são importantes para a saúde e a
segurança do trabalhador.
3) Cite as classes de profissionais que formam a equipe da saúde e
segurança do trabalho, segundo a NR 4.
4) Quais benefícios financeiros as ações integradas de SST e de produção
geram para uma organização?
5) O que e imprescindível quanta a aplicação de ações de SST em uma
organização?

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula 02 epidemiologia das doenças ocupacionais
Aula 02   epidemiologia das doenças ocupacionaisAula 02   epidemiologia das doenças ocupacionais
Aula 02 epidemiologia das doenças ocupacionaiseducopa
 
Saúde e Segurança no Trabalho em Serviços de Saúde
Saúde e Segurança no Trabalho em Serviços de SaúdeSaúde e Segurança no Trabalho em Serviços de Saúde
Saúde e Segurança no Trabalho em Serviços de SaúdeProfessor Robson
 
Segurança e higiene do trabalho - Aula 1
Segurança e higiene do trabalho - Aula 1Segurança e higiene do trabalho - Aula 1
Segurança e higiene do trabalho - Aula 1IBEST ESCOLA
 
Aula 3 - Acidente de Trabalho
Aula 3 - Acidente de TrabalhoAula 3 - Acidente de Trabalho
Aula 3 - Acidente de TrabalhoGhiordanno Bruno
 
História da enfermagem do trabalho
História da enfermagem do trabalhoHistória da enfermagem do trabalho
História da enfermagem do trabalhoMarcos da Silva
 
Acidente de Trabalho - Conceito Previdenciário
Acidente de Trabalho - Conceito Previdenciário Acidente de Trabalho - Conceito Previdenciário
Acidente de Trabalho - Conceito Previdenciário Sinticompi
 
Adoecimento no Trabalho Slides
Adoecimento no Trabalho SlidesAdoecimento no Trabalho Slides
Adoecimento no Trabalho Slidesadrim.silva
 
HISTORIA DA ENFERMAGEM fund 1.pdf
HISTORIA DA ENFERMAGEM fund 1.pdfHISTORIA DA ENFERMAGEM fund 1.pdf
HISTORIA DA ENFERMAGEM fund 1.pdfRodrigoBatista51924
 
Segurança no Trabalho em Serviços de Saúde
Segurança no Trabalho em Serviços de SaúdeSegurança no Trabalho em Serviços de Saúde
Segurança no Trabalho em Serviços de SaúdeJosé Carlos Nascimento
 
Protocolo de notificação de acidente de trabalho
Protocolo de notificação de acidente de trabalhoProtocolo de notificação de acidente de trabalho
Protocolo de notificação de acidente de trabalhorafasillva
 
Seminário doenças ocupacionais
Seminário  doenças ocupacionaisSeminário  doenças ocupacionais
Seminário doenças ocupacionaisLaíz Coutinho
 
Saúde do Trabalhador
Saúde do TrabalhadorSaúde do Trabalhador
Saúde do TrabalhadorMilena Silva
 
Aula 1 - Administração de Enfermagem na Saúde Trabalhador
Aula 1 - Administração de Enfermagem na Saúde TrabalhadorAula 1 - Administração de Enfermagem na Saúde Trabalhador
Aula 1 - Administração de Enfermagem na Saúde TrabalhadorGhiordanno Bruno
 

Mais procurados (20)

Aula 02 epidemiologia das doenças ocupacionais
Aula 02   epidemiologia das doenças ocupacionaisAula 02   epidemiologia das doenças ocupacionais
Aula 02 epidemiologia das doenças ocupacionais
 
Enfermagem
EnfermagemEnfermagem
Enfermagem
 
Saúde e Segurança no Trabalho em Serviços de Saúde
Saúde e Segurança no Trabalho em Serviços de SaúdeSaúde e Segurança no Trabalho em Serviços de Saúde
Saúde e Segurança no Trabalho em Serviços de Saúde
 
SAÚDE COLETIVA.pptx
SAÚDE COLETIVA.pptxSAÚDE COLETIVA.pptx
SAÚDE COLETIVA.pptx
 
Segurança e higiene do trabalho - Aula 1
Segurança e higiene do trabalho - Aula 1Segurança e higiene do trabalho - Aula 1
Segurança e higiene do trabalho - Aula 1
 
Aula 3 - Acidente de Trabalho
Aula 3 - Acidente de TrabalhoAula 3 - Acidente de Trabalho
Aula 3 - Acidente de Trabalho
 
História da enfermagem do trabalho
História da enfermagem do trabalhoHistória da enfermagem do trabalho
História da enfermagem do trabalho
 
Acidente de Trabalho - Conceito Previdenciário
Acidente de Trabalho - Conceito Previdenciário Acidente de Trabalho - Conceito Previdenciário
Acidente de Trabalho - Conceito Previdenciário
 
Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Saúde do Trabalhador no SUS - CERESTSaúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
 
Adoecimento no Trabalho Slides
Adoecimento no Trabalho SlidesAdoecimento no Trabalho Slides
Adoecimento no Trabalho Slides
 
Manuseio bomba de infusao
Manuseio bomba de infusao Manuseio bomba de infusao
Manuseio bomba de infusao
 
Acidentes de trabalho
Acidentes de trabalhoAcidentes de trabalho
Acidentes de trabalho
 
HISTORIA DA ENFERMAGEM fund 1.pdf
HISTORIA DA ENFERMAGEM fund 1.pdfHISTORIA DA ENFERMAGEM fund 1.pdf
HISTORIA DA ENFERMAGEM fund 1.pdf
 
Segurança no Trabalho em Serviços de Saúde
Segurança no Trabalho em Serviços de SaúdeSegurança no Trabalho em Serviços de Saúde
Segurança no Trabalho em Serviços de Saúde
 
Protocolo de notificação de acidente de trabalho
Protocolo de notificação de acidente de trabalhoProtocolo de notificação de acidente de trabalho
Protocolo de notificação de acidente de trabalho
 
Seminário doenças ocupacionais
Seminário  doenças ocupacionaisSeminário  doenças ocupacionais
Seminário doenças ocupacionais
 
Saúde do Trabalhador
Saúde do TrabalhadorSaúde do Trabalhador
Saúde do Trabalhador
 
Livreto nr32 Coren
Livreto nr32 CorenLivreto nr32 Coren
Livreto nr32 Coren
 
Seminário de saúde do trabalhador
Seminário de saúde do trabalhador Seminário de saúde do trabalhador
Seminário de saúde do trabalhador
 
Aula 1 - Administração de Enfermagem na Saúde Trabalhador
Aula 1 - Administração de Enfermagem na Saúde TrabalhadorAula 1 - Administração de Enfermagem na Saúde Trabalhador
Aula 1 - Administração de Enfermagem na Saúde Trabalhador
 

Semelhante a 1- INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA SST.pptx

Apostilamedicinatrabalho 091018151458-phpapp02(1)
Apostilamedicinatrabalho 091018151458-phpapp02(1)Apostilamedicinatrabalho 091018151458-phpapp02(1)
Apostilamedicinatrabalho 091018151458-phpapp02(1)Keila Guedes
 
Mecanica higiene e_seguranca_do_trabalho_parte1
Mecanica higiene e_seguranca_do_trabalho_parte1Mecanica higiene e_seguranca_do_trabalho_parte1
Mecanica higiene e_seguranca_do_trabalho_parte1roaugustus2010
 
7036068 apostila-de-seguranca-do-trabalho
7036068 apostila-de-seguranca-do-trabalho7036068 apostila-de-seguranca-do-trabalho
7036068 apostila-de-seguranca-do-trabalhodehpimenta20
 
Manual prático legislação segurança e medicina no trabalho
Manual prático legislação segurança e medicina no trabalhoManual prático legislação segurança e medicina no trabalho
Manual prático legislação segurança e medicina no trabalhoMacknei Satelles
 
Apostilamedicinatrabalho 091018151458-phpapp02
Apostilamedicinatrabalho 091018151458-phpapp02Apostilamedicinatrabalho 091018151458-phpapp02
Apostilamedicinatrabalho 091018151458-phpapp02Luiz Armando P. Lima
 
Manual legislação de_segurança_medicina_trabalho
Manual legislação de_segurança_medicina_trabalhoManual legislação de_segurança_medicina_trabalho
Manual legislação de_segurança_medicina_trabalhoPaulo H Bueno
 
Manual de segurança do trabalho
Manual de segurança do trabalhoManual de segurança do trabalho
Manual de segurança do trabalhoCarla Freitas
 
Apresentação ACS.ppt......................
Apresentação ACS.ppt......................Apresentação ACS.ppt......................
Apresentação ACS.ppt......................AlbaCristina10
 
apresentao-hff-111121054539-phpapp02.pdf
apresentao-hff-111121054539-phpapp02.pdfapresentao-hff-111121054539-phpapp02.pdf
apresentao-hff-111121054539-phpapp02.pdfEnfaVivianeCampos
 
aula-2-hist-ria-da-sa-de-do-trabalhador.pdf
aula-2-hist-ria-da-sa-de-do-trabalhador.pdfaula-2-hist-ria-da-sa-de-do-trabalhador.pdf
aula-2-hist-ria-da-sa-de-do-trabalhador.pdfENFERMAGEMELAINNE
 
Trabalho de conclusão do Curso Gestão integrada em QSMS
Trabalho de conclusão do Curso Gestão integrada em QSMSTrabalho de conclusão do Curso Gestão integrada em QSMS
Trabalho de conclusão do Curso Gestão integrada em QSMSMaryluce Coelho
 
Relatório Subcomissão de Saúde do Trabalhador
Relatório Subcomissão de Saúde do TrabalhadorRelatório Subcomissão de Saúde do Trabalhador
Relatório Subcomissão de Saúde do TrabalhadorAluizio Assessoria
 
Seg. trabalho Fordismo 5.pptx
Seg. trabalho Fordismo 5.pptxSeg. trabalho Fordismo 5.pptx
Seg. trabalho Fordismo 5.pptxleonardo539163
 
Introducao a saude_do_trabalhador
Introducao a saude_do_trabalhadorIntroducao a saude_do_trabalhador
Introducao a saude_do_trabalhadorcursopneumoconiose
 
HIGIENE E Proxiadkkfjfirijfafbuhuofhhfafncri
HIGIENE E ProxiadkkfjfirijfafbuhuofhhfafncriHIGIENE E Proxiadkkfjfirijfafbuhuofhhfafncri
HIGIENE E Proxiadkkfjfirijfafbuhuofhhfafncrimalvs7507
 
Nocoes de higiene_ocupacional_e_seguranca_do_trabalho
Nocoes de higiene_ocupacional_e_seguranca_do_trabalhoNocoes de higiene_ocupacional_e_seguranca_do_trabalho
Nocoes de higiene_ocupacional_e_seguranca_do_trabalhoPaulo H Bueno
 

Semelhante a 1- INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA SST.pptx (20)

Apostilamedicinatrabalho 091018151458-phpapp02(1)
Apostilamedicinatrabalho 091018151458-phpapp02(1)Apostilamedicinatrabalho 091018151458-phpapp02(1)
Apostilamedicinatrabalho 091018151458-phpapp02(1)
 
Pnst
PnstPnst
Pnst
 
Mecanica higiene e_seguranca_do_trabalho_parte1
Mecanica higiene e_seguranca_do_trabalho_parte1Mecanica higiene e_seguranca_do_trabalho_parte1
Mecanica higiene e_seguranca_do_trabalho_parte1
 
Material.ppt
Material.pptMaterial.ppt
Material.ppt
 
7036068 apostila-de-seguranca-do-trabalho
7036068 apostila-de-seguranca-do-trabalho7036068 apostila-de-seguranca-do-trabalho
7036068 apostila-de-seguranca-do-trabalho
 
Manual prático legislação segurança e medicina no trabalho
Manual prático legislação segurança e medicina no trabalhoManual prático legislação segurança e medicina no trabalho
Manual prático legislação segurança e medicina no trabalho
 
Apostilamedicinatrabalho 091018151458-phpapp02
Apostilamedicinatrabalho 091018151458-phpapp02Apostilamedicinatrabalho 091018151458-phpapp02
Apostilamedicinatrabalho 091018151458-phpapp02
 
Manual legislação de_segurança_medicina_trabalho
Manual legislação de_segurança_medicina_trabalhoManual legislação de_segurança_medicina_trabalho
Manual legislação de_segurança_medicina_trabalho
 
Manual de segurança do trabalho
Manual de segurança do trabalhoManual de segurança do trabalho
Manual de segurança do trabalho
 
Apresentação ACS.ppt......................
Apresentação ACS.ppt......................Apresentação ACS.ppt......................
Apresentação ACS.ppt......................
 
apresentao-hff-111121054539-phpapp02.pdf
apresentao-hff-111121054539-phpapp02.pdfapresentao-hff-111121054539-phpapp02.pdf
apresentao-hff-111121054539-phpapp02.pdf
 
aula-2-hist-ria-da-sa-de-do-trabalhador.pdf
aula-2-hist-ria-da-sa-de-do-trabalhador.pdfaula-2-hist-ria-da-sa-de-do-trabalhador.pdf
aula-2-hist-ria-da-sa-de-do-trabalhador.pdf
 
Trabalho de conclusão do Curso Gestão integrada em QSMS
Trabalho de conclusão do Curso Gestão integrada em QSMSTrabalho de conclusão do Curso Gestão integrada em QSMS
Trabalho de conclusão do Curso Gestão integrada em QSMS
 
Relatório Subcomissão de Saúde do Trabalhador
Relatório Subcomissão de Saúde do TrabalhadorRelatório Subcomissão de Saúde do Trabalhador
Relatório Subcomissão de Saúde do Trabalhador
 
Cad05 saudetrab
Cad05 saudetrabCad05 saudetrab
Cad05 saudetrab
 
Seg. trabalho Fordismo 5.pptx
Seg. trabalho Fordismo 5.pptxSeg. trabalho Fordismo 5.pptx
Seg. trabalho Fordismo 5.pptx
 
promoçâo a saúde do trabalhador
 promoçâo a saúde do trabalhador promoçâo a saúde do trabalhador
promoçâo a saúde do trabalhador
 
Introducao a saude_do_trabalhador
Introducao a saude_do_trabalhadorIntroducao a saude_do_trabalhador
Introducao a saude_do_trabalhador
 
HIGIENE E Proxiadkkfjfirijfafbuhuofhhfafncri
HIGIENE E ProxiadkkfjfirijfafbuhuofhhfafncriHIGIENE E Proxiadkkfjfirijfafbuhuofhhfafncri
HIGIENE E Proxiadkkfjfirijfafbuhuofhhfafncri
 
Nocoes de higiene_ocupacional_e_seguranca_do_trabalho
Nocoes de higiene_ocupacional_e_seguranca_do_trabalhoNocoes de higiene_ocupacional_e_seguranca_do_trabalho
Nocoes de higiene_ocupacional_e_seguranca_do_trabalho
 

Último

SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdfSC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdfTHIALYMARIASILVADACU
 
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdfAula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdfGiza Carla Nitz
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxWilliamPratesMoreira
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDEErikajosiane
 
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia Humana.pdf
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia  Humana.pdfAula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia  Humana.pdf
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdfAula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdfGiza Carla Nitz
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLAAULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLAgabriella462340
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeLviaResende3
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfAula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfGiza Carla Nitz
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadojosianeavila3
 
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdfAula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfAula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfAula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdf
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdfAula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdf
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfAula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 

Último (20)

SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdfSC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
 
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
 
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdfAula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
 
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia Humana.pdf
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia  Humana.pdfAula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia  Humana.pdf
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia Humana.pdf
 
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdfAula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdf
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLAAULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
 
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfAula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
 
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdfAula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
 
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfAula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
 
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfAula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
 
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdf
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdfAula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdf
Aula 6- Biologia Celular - Nucleo da Célula Mitose e Meiose.pdf
 
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfAula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
 

1- INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA SST.pptx

  • 1.
  • 2. Prof. Tiago Alencar Gonçalves Oliveira Profissional de Educação Física CREF 001160 G/RO
  • 3. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO  As mudanças tecnológicas provocam, de forma acelerada, constantes transformações e reestruturações dos processos produtivos.  Os trabalhadores, buscam qualidade de vida e preservação de sua integridade para meio da implantação de técnicas de saúde e segurança do trabalho.
  • 4.  Embora a procura para melhores condições de trabalho seja recente, ha registros da ocorrência de acidentes e doenças ocupacionais desde a Antiguidade.  0 trabalhador passa, então, a observar que ter o conhecimento dos processos produtivos e analisar o ambiente de trabalho e fundamental para aumentar seu bem-estar.
  • 5. A organização, motivada pelo desejo de produzir em maior quantidade, com melhor qualidade e em menor tempo, precisa, também, primar para condições adequadas de trabalho para garantir sua sustentabilidade.
  • 6. VISÃO DE TRABALHO  Ao longo da existência humana, o trabalho se apresentou de varias formas.  No tempo dos homens primitivos, aconteceu por meio das ações para busca de alimentos com base na caça e na pesca.  Mais tarde, entre os servos e escravos, pelas atividades agrícolas e ações de construções.
  • 7. Segundo Marx (1986), o trabalho e entendido como uma atividade coordenada no âmbito físico e/ou intelectual. O homem passa a ser transformado ao se relacionar no ambiente de trabalho, sofrendo influencias em sua vida social e política (MARX, 1992).
  • 8.  Independentemente da forma como e encarado, o trabalho deve ser realizado de forma integra e digna, sem interferir na saúde e segurança dos envolvidos.  A identidade do ser humano pode ser refletida pelo seu trabalho, podendo transformar- se em uma fonte de prazer, de felicidade ou então em fonte de tristeza, em obrigação, ou apenas garantia de status social.
  • 9. HISTÓRICO DAS CONDIÇÕES DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO  Na Inglaterra durante o século XVIII, a Revolução Industrial tem como marco a invenção de maquinas, resultando em um salto na Produção.  0 trabalho agrário abre caminho para o industrial, culminando em mudanças sociais e politicas e em uma maior concentração de fortunas, porem em poder de uma minoria.
  • 10.  Dados históricos mostram que, com o advento da aceleração industrial, surgem diversas doenças e acidentes de trabalho.
  • 11. • Nasce então, em 1830 na Inglaterra, o primeiro serviço de medicina no trabalho. • Centrado apenas na figura do medico, o serviço objetivava manter o bem-estar físico e social dos trabalhadores, analisando os casos de doenças, as faltas e as licenças, que possibilitam um retorno mais breve a atividade laboral (MENDES; DIAS, 1991).
  • 12. Os registros sobre enfermidades relativas ao trabalho começam a aparecer. A Organização Internacional do Trabalho (OIT), criada em 1919, descreve em lista oficial, em 1925, as doenças profissionais como  Saturnismo(intoxicações pelo chumbo)  Hidragismo (doença devida a exposição a vapores de mercúrio)  Carbúnculo (zoonose causada pelo Bacillus anthracis).
  • 13. LEGISLAÇÃO BRASILEIRA  No Brasil, em 1919, entra em vigor a primeira legislação que trata dos acidentes de trabalho: o Decreto 3.724.  Este diploma legal tem foco nas doenças contraídas pelo exercido profissional, embora não considerando aquelas que decorrem das condições de trabalho.
  • 14. Um grande marco nos anos 1940, durante o governo de Getúlio Vargas, foi a promulgação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em 1° de maio de 1943. A CLT congrega as normas que regulam as relações individuais e coletivas de trabalho, que também contem as condições de higiene e segurança no trabalho.
  • 15. Na década de 1960, os trabalhadores rurais passam a ter direito ao Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural). O Instituto Nacional de Assistência Medica da Previdência Social (Inamps) passa a ser controlado pelo Ministério da Previdência e Assistência Social. Assim, todos os trabalhadores regidos pela CLT passam a ter a garantia de assistência medica.
  • 16. Apos o Inamps, surge a Instituto Nacional do Segura Social (INSS), desvinculando a previdência da assistência a saúde, tendo coma objetivo tratar da aposentadoria, das pensões e do seguro para acidentes de trabalho.
  • 17. Outro marco importante no processo histórico da saúde e segurança do trabalho foram as 28 Normas Regulamentadoras (NRs) criadas em 1978, que devem ser cumpridas por todos as empregados regidos pela CLT.
  • 18. Em 1959 o governo cria os Serviços de Segurança e Medicina do Trabalho nas empresas, elaborando a NR 4. Essa norma se fundamenta no grau de risco e no numero de funcionários da empresa para estabelecer o quantitativo de cada classe de profissionais de SST que formam equipe multidisciplinar, como  Engenheiro de segurança do trabalho  Medico do trabalho, enfermeiro do trabalho  Técnico de segurança do trabalho  Auxiliar em enfermagem
  • 19.  Ate a promulgação da Constituição Federal do Brasil (CF) em 1988, a saúde era apenas um benefício previdenciário.  Apos aquele ano, toda a população passa a ter direito a saúde.  Em seu artigo 200, a CF estabelece que "ao Sistema Único de Saúde compete [...] executar as ações de Saúde do Trabalhador", assim como "colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho".
  • 20. Na saúde do trabalhador passam a serem incorporados outros profissionais da área do trabalho, como  Psicólogos  Fisioterapeutas  Fonoaudiólogos  Educadores físicos, entre outros.
  • 21. 0 Sistema Único de Saúde passa a prestar assistência a saúde de forma universal, Lei n° 8.080 de 1990.
  • 22. Atualmente, esta em vigor a Política Nacional de Saúde do Traba- lhador e da Trabalhadora, estabelecida pela Portaria do Ministério da Saúde nº 1.823, de 23 de agosto de 2012, que tem como finalidade atuar na vigilância, promoção e a proteção da saúde do trabalhador.
  • 23.  Embora, haja uma forte tendencia no mundo civilizado de que o trabalho seja realizado apenas par homens livres, ha ainda chagas a serem curadas.  Condições desumanas.  Regimes do tipo "escravidão",  Carga horaria excessiva,  Baixos salários  Doenças relacionadas ao ambiente laboral.
  • 24.  A empresa, tem dois grandes desafios: o primeiro e ser competitiva, o segundo e expandir e conquistar novos mercados.  Muitas empresas não permanecem no mercado, pois não conseguem ser competitivas o bastante para se sustentar frente a acirrada disputa empresarial.  Por ser fundamental, a segurança e a saúde do trabalho precisam estar atreladas as demandas.
  • 25. Nesse cenário, para que as empresas alcancem o sucesso almejado, elas devem garantir que as seus colaboradores sejam saudáveis e estejam motivados com a organização. A criação do multiplicador Fator Acidentário de Prevenção (FAP), aplicado sobre folha de pagamento e um exemplo dessas exigências legais. O empresário poderá ter a tributação reduzida ou aumentada, a depender de ter ou não ter acidentes do trabalho em sua empresa.
  • 26.  As empresas adotam medidas de SST, não apenas para adequar-se as exigências legais, mas também para atender a princípios éticos e sociais, melhorando sua imagem publica quanta a preocupação com a saúde e a segurança de seus colaboradores.  As ações integradas de SST geram benefícios financeiros devido a redução do numero de falhas nos produtos, de problemas operacionais, do numero de interrupções do trabalho e de débitos trabalhistas relacionados a acidentes e doenças do trabalho.
  • 27.  Os gestores devem entender que as ações de SST são estratégicas para o desenvolvimento sustentável da organização.  Sendo assim, precisam aplica-las.  Esse entendimento deve ser repassado para todos os trabalhadores.
  • 28. Os trabalhadores devem ser motivados a participar dos programas e processos de SST, sendo estimulados a observar que essa participação vai além de um critério obrigatório, pois resulta em vantagens e bons resultados para o individuo e para a empresa.
  • 29. 1) Que fatos você destaca do inicio da preocupação do homem com a saúde e a segurança do trabalho? 2) No histórico da legislação brasileira, descreva e explique de quatro a seis eventos que, na sua opinião, são importantes para a saúde e a segurança do trabalhador. 3) Cite as classes de profissionais que formam a equipe da saúde e segurança do trabalho, segundo a NR 4. 4) Quais benefícios financeiros as ações integradas de SST e de produção geram para uma organização? 5) O que e imprescindível quanta a aplicação de ações de SST em uma organização?