SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 22
Baixar para ler offline
ENFERMAGEM DO TRABALHO E
SUA LEGISLAÇÃO
HISTÓRIA DA SAÚDE DO TRABALHADOR
Profª. Ms. Suely Aragão Azevêdo Viana
Email: suzinhaazevedo85@gmail.com
Marco Histórico – início do séc. XX
Medicina do trabalho
• Medicina do corpo;
• Visão fragmentada;
• Visão biológica;
• Intervenções baseadas
apenas no agente
patogênico;
Este modelo mostrou-se insuficiente, pois o homem trabalhador
tinha também suas demandas psíquicas e sociais.
Marco Histórico
A questão saúde-trabalho no Brasil
A questão saúde-trabalho no Brasil
Trabalho braçal destituído de valor
Desvalorização de doença e acidente de trabalho
Agrário
Latifúndio
Senhores de
engenho
Coronéis
Exploração
indígena
Escravidão
A questão saúde-trabalho no Brasil
Fim do séx XIX, início sex. XX
• Fim da escravidão;
• Vinda de imigrantes Europeus;
• Início do surto industrial brasileiro,
com quase cem anos de atraso;
• Medicina da época preocupava-se
com grandes epidemias;
Modelo industrial semelhante ao da Inglaterra: fábricas
primitivas, sem condições mínimas de higiene, empregando
mão de obra barata, mulheres e crianças, péssimas condições
de trabalho.
A questão saúde-trabalho no Brasil
• Antes da criação do SUS as ações tinham foco
prioritariamente assistencial/curativo.
• Serviços médicos voltados para ações curativas.
• Custeados parcialmente pelos trabalhadores.
A questão saúde-trabalho no Brasil
O crescimento do processo de industrialização e
a necessidade de garantia de produtividade de parte
dos empresários, juntamente com a grande mobilização
dos trabalhadores, organizados em sindicatos,
contribuíram para o surgimento das Caixas de
Aposentadorias, precursoras dos Institutos de
Aposentadorias e Pensões (IAP’s)
A questão saúde-trabalho no Brasil
Serviços prioritariamente ofertados
Atenção médica
Benefícios relativos à compensação securitária
A ideia de prevenção era mínima. Tinha como foco a
realização de exames médicos admissionais para a
seleção dos trabalhadores mais saudáveis.
A questão saúde-trabalho no Brasil
1943 – Assinada a Consolidação das Leis Trabalhistas
(CLT)
• Estabeleceu, entre outros, dispositivos sobre a
garantia da Segurança e Medicina do Trabalho;
A questão saúde-trabalho no Brasil
Anos 60-70
• IAP’s (Institutos de Aposentadorias e Pensões)
• INAMPS (Instituto Nacional de Assistência Médica da
Previdência Social)
• INPS (Instituto Nacional de Previdência Social)
Alto índice de acidente de trabalho faz com que o INPS exija do MTE
maior atuação na fiscalização de empresas, sobretudo, nas medidas de
prevenção.
A questão saúde-trabalho no Brasil
Preocupação do governo brasileiro com
os acidentes de trabalho
Repercussão
econômica
Destaque negativo
pela mídia
Prejuízo aos cofres
públicos
Campeão mundial
de acidente de
trabalho
Portaria n.° 3.214, em 08 de junho de 1978
cria as Normas Regulamentadoras
FINALIDADE
Promover a saúde e segurança do trabalho
na empresa.
• CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes)
• SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e
em Medicina do Trabalho)
• PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientes)
• PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional)
DÉCADA DE 80
A questão saúde-trabalho no Brasil
VIII Conferência Nacional de Saúde – evento que marcou os
princípios filosóficos do SUS
Reforma da Constituição Federal em 1.988
Definiu como direito de cidadania saúde e trabalho
Aponta o Estado como responsável por condições
dignas de saúde para os trabalhadores e o povo em
geral.
Constituição de 88 – grande marco na
saúde do trabalhador – ordenamento
jurídico
Art. 200 – Compete ao Sistema Único de Saúde além de outras
atribuições:
• Executar ações relativas a saúde no trabalhador;
• Colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido
o do trabalho.
DÉCADA DE 90
A questão saúde-trabalho no Brasil
Criação das los
LEI 8080/90
Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um
conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância
epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da
saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e
reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e
agravos advindos das condições de trabalho.
A saúde do trabalhador no contexto do SUS abrange:
• assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou
portador de doença profissional e do trabalho;
• avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde;
• revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no
processo de trabalho, tendo na sua elaboração a colaboração
das entidades sindicais;
• E outros...
A referida lei determina ainda que:
 A realização das ações de saúde do trabalhador sigam os
princípios gerais do SUS;
 Recomenda a assistência ao trabalhador vítima de acidente de
trabalho ou portador de doença profissional ou do trabalho;
 A realização de estudos, pesquisa, avaliação e controle dos riscos e
agravos existentes no processo de trabalho;
 A informação ao trabalhador, sindicatos e empresas sobre riscos de
acidentes bem como resultados de fiscalizações, avaliações
ambientais, exames admissionais, periódicos e demissionais,
respeitada a ética.
A Saúde do Trabalhador reflete uma resposta
institucional aos movimentos sociais que, entre a
metade dos anos 70 e os anos 90, reivindicavam
que as questões de saúde relacionadas ao trabalho
fizessem parte do direito universal à saúde,
incluídas no escopo da Saúde Pública.
O Sistema Único de Saúde deve qualificar e
estruturar sua rede de serviços para atender as
demandas de Saúde do Trabalhador de forma
integral.
O SUS e o princípio da universalidade
As novas competências...
FUNCIONÁRIO
Trabalho
em
equipe
Flexibilidade
Autonomia
Responsabilidade
REFERÊNCIAS
BARSANO, Paulo Roberto; BARBOSA, Rildo.
Segurança do trabalho: guia prático e didático. 1.
ed. São Paulo : Érica, 2014.
CARVALHO, G.M. de. Enfermagem do Trabalho. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
NUNES, Flávio De Oliveira. Segurança e Saúde No
Trabalho – Esquematizada. São Paulo: Método,
2014.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a aula-2-hist-ria-da-sa-de-do-trabalhador.pdf

Saúde do Trabalhador e Atenção Básica
Saúde do Trabalhador e Atenção BásicaSaúde do Trabalhador e Atenção Básica
Saúde do Trabalhador e Atenção BásicaProfessor Robson
 
7036068 apostila-de-seguranca-do-trabalho
7036068 apostila-de-seguranca-do-trabalho7036068 apostila-de-seguranca-do-trabalho
7036068 apostila-de-seguranca-do-trabalhodehpimenta20
 
HIGIENE E Proxiadkkfjfirijfafbuhuofhhfafncri
HIGIENE E ProxiadkkfjfirijfafbuhuofhhfafncriHIGIENE E Proxiadkkfjfirijfafbuhuofhhfafncri
HIGIENE E Proxiadkkfjfirijfafbuhuofhhfafncrimalvs7507
 
COMPLETA _Doença Profissional e Doença do Trabalho - Copia.pptx
COMPLETA _Doença Profissional e Doença do Trabalho - Copia.pptxCOMPLETA _Doença Profissional e Doença do Trabalho - Copia.pptx
COMPLETA _Doença Profissional e Doença do Trabalho - Copia.pptxSandraoliveira116913
 
Higiene do trabalho
Higiene do trabalhoHigiene do trabalho
Higiene do trabalhoVictor Costa
 
Perfil epidemiologico do_trabalho_no_brasil
Perfil epidemiologico do_trabalho_no_brasilPerfil epidemiologico do_trabalho_no_brasil
Perfil epidemiologico do_trabalho_no_brasilpamcolbano
 
Raquel dantas ms_politica_nac_saude_traba_trab_pnstt
Raquel dantas ms_politica_nac_saude_traba_trab_pnsttRaquel dantas ms_politica_nac_saude_traba_trab_pnstt
Raquel dantas ms_politica_nac_saude_traba_trab_pnsttJoselma Pinheiro
 
Politicas publicas em_saude_do_trabalhador_e_normas
Politicas publicas em_saude_do_trabalhador_e_normasPoliticas publicas em_saude_do_trabalhador_e_normas
Politicas publicas em_saude_do_trabalhador_e_normaspamcolbano
 
Saúde do Trabalhador
Saúde do TrabalhadorSaúde do Trabalhador
Saúde do TrabalhadorMilena Silva
 
Projeto de lei enfermeira analice enfermagem
Projeto de lei enfermeira analice enfermagemProjeto de lei enfermeira analice enfermagem
Projeto de lei enfermeira analice enfermagemGuilhermo de la Costa
 
SLIDE SOBRE A SAUDE DO TRABALHADOR E SUA HISTORIA
SLIDE SOBRE A SAUDE DO TRABALHADOR E SUA HISTORIASLIDE SOBRE A SAUDE DO TRABALHADOR E SUA HISTORIA
SLIDE SOBRE A SAUDE DO TRABALHADOR E SUA HISTORIAEnfaVivianeCampos
 
Aula 5 - Introducao a saude e seguranca do trabalho.pdf
Aula 5 - Introducao a saude e seguranca do trabalho.pdfAula 5 - Introducao a saude e seguranca do trabalho.pdf
Aula 5 - Introducao a saude e seguranca do trabalho.pdfroberto0139
 
introdução a enfermagem do trabalho.docx
introdução a enfermagem do trabalho.docxintrodução a enfermagem do trabalho.docx
introdução a enfermagem do trabalho.docxemailconsultoriaagro
 
Aula 01 higiene ocupacional
Aula 01   higiene ocupacionalAula 01   higiene ocupacional
Aula 01 higiene ocupacionalKelvin Silva
 
AULA - VIGILÂNCIA EM SAÚDE.pptx
AULA - VIGILÂNCIA EM SAÚDE.pptxAULA - VIGILÂNCIA EM SAÚDE.pptx
AULA - VIGILÂNCIA EM SAÚDE.pptxAntonio Elielton
 
aula01-higieneocupacional-191015195832.ppt
aula01-higieneocupacional-191015195832.pptaula01-higieneocupacional-191015195832.ppt
aula01-higieneocupacional-191015195832.pptVictorSchueler
 
Assistencia a saude do trabalhador no contexto da saude do adulto
Assistencia a saude do trabalhador no contexto da saude do adultoAssistencia a saude do trabalhador no contexto da saude do adulto
Assistencia a saude do trabalhador no contexto da saude do adultoAlessandra Floriano Amaro
 

Semelhante a aula-2-hist-ria-da-sa-de-do-trabalhador.pdf (20)

Pnst
PnstPnst
Pnst
 
Saúde do Trabalhador e Atenção Básica
Saúde do Trabalhador e Atenção BásicaSaúde do Trabalhador e Atenção Básica
Saúde do Trabalhador e Atenção Básica
 
7036068 apostila-de-seguranca-do-trabalho
7036068 apostila-de-seguranca-do-trabalho7036068 apostila-de-seguranca-do-trabalho
7036068 apostila-de-seguranca-do-trabalho
 
HIGIENE E Proxiadkkfjfirijfafbuhuofhhfafncri
HIGIENE E ProxiadkkfjfirijfafbuhuofhhfafncriHIGIENE E Proxiadkkfjfirijfafbuhuofhhfafncri
HIGIENE E Proxiadkkfjfirijfafbuhuofhhfafncri
 
COMPLETA _Doença Profissional e Doença do Trabalho - Copia.pptx
COMPLETA _Doença Profissional e Doença do Trabalho - Copia.pptxCOMPLETA _Doença Profissional e Doença do Trabalho - Copia.pptx
COMPLETA _Doença Profissional e Doença do Trabalho - Copia.pptx
 
Higiene do trabalho
Higiene do trabalhoHigiene do trabalho
Higiene do trabalho
 
Perfil epidemiologico do_trabalho_no_brasil
Perfil epidemiologico do_trabalho_no_brasilPerfil epidemiologico do_trabalho_no_brasil
Perfil epidemiologico do_trabalho_no_brasil
 
Raquel dantas ms_politica_nac_saude_traba_trab_pnstt
Raquel dantas ms_politica_nac_saude_traba_trab_pnsttRaquel dantas ms_politica_nac_saude_traba_trab_pnstt
Raquel dantas ms_politica_nac_saude_traba_trab_pnstt
 
Politicas publicas em_saude_do_trabalhador_e_normas
Politicas publicas em_saude_do_trabalhador_e_normasPoliticas publicas em_saude_do_trabalhador_e_normas
Politicas publicas em_saude_do_trabalhador_e_normas
 
Saúde do Trabalhador
Saúde do TrabalhadorSaúde do Trabalhador
Saúde do Trabalhador
 
Ppt0000136
Ppt0000136Ppt0000136
Ppt0000136
 
Projeto de lei enfermeira analice enfermagem
Projeto de lei enfermeira analice enfermagemProjeto de lei enfermeira analice enfermagem
Projeto de lei enfermeira analice enfermagem
 
SLIDE SOBRE A SAUDE DO TRABALHADOR E SUA HISTORIA
SLIDE SOBRE A SAUDE DO TRABALHADOR E SUA HISTORIASLIDE SOBRE A SAUDE DO TRABALHADOR E SUA HISTORIA
SLIDE SOBRE A SAUDE DO TRABALHADOR E SUA HISTORIA
 
Aula 5 - Introducao a saude e seguranca do trabalho.pdf
Aula 5 - Introducao a saude e seguranca do trabalho.pdfAula 5 - Introducao a saude e seguranca do trabalho.pdf
Aula 5 - Introducao a saude e seguranca do trabalho.pdf
 
Artigo renemendes
Artigo renemendesArtigo renemendes
Artigo renemendes
 
introdução a enfermagem do trabalho.docx
introdução a enfermagem do trabalho.docxintrodução a enfermagem do trabalho.docx
introdução a enfermagem do trabalho.docx
 
Aula 01 higiene ocupacional
Aula 01   higiene ocupacionalAula 01   higiene ocupacional
Aula 01 higiene ocupacional
 
AULA - VIGILÂNCIA EM SAÚDE.pptx
AULA - VIGILÂNCIA EM SAÚDE.pptxAULA - VIGILÂNCIA EM SAÚDE.pptx
AULA - VIGILÂNCIA EM SAÚDE.pptx
 
aula01-higieneocupacional-191015195832.ppt
aula01-higieneocupacional-191015195832.pptaula01-higieneocupacional-191015195832.ppt
aula01-higieneocupacional-191015195832.ppt
 
Assistencia a saude do trabalhador no contexto da saude do adulto
Assistencia a saude do trabalhador no contexto da saude do adultoAssistencia a saude do trabalhador no contexto da saude do adulto
Assistencia a saude do trabalhador no contexto da saude do adulto
 

Último

E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptxLinoReisLino
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfManuais Formação
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 

Último (20)

E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 

aula-2-hist-ria-da-sa-de-do-trabalhador.pdf

  • 1. ENFERMAGEM DO TRABALHO E SUA LEGISLAÇÃO HISTÓRIA DA SAÚDE DO TRABALHADOR Profª. Ms. Suely Aragão Azevêdo Viana Email: suzinhaazevedo85@gmail.com
  • 2. Marco Histórico – início do séc. XX Medicina do trabalho • Medicina do corpo; • Visão fragmentada; • Visão biológica; • Intervenções baseadas apenas no agente patogênico; Este modelo mostrou-se insuficiente, pois o homem trabalhador tinha também suas demandas psíquicas e sociais.
  • 3. Marco Histórico A questão saúde-trabalho no Brasil
  • 4. A questão saúde-trabalho no Brasil Trabalho braçal destituído de valor Desvalorização de doença e acidente de trabalho Agrário Latifúndio Senhores de engenho Coronéis Exploração indígena Escravidão
  • 5. A questão saúde-trabalho no Brasil Fim do séx XIX, início sex. XX • Fim da escravidão; • Vinda de imigrantes Europeus; • Início do surto industrial brasileiro, com quase cem anos de atraso; • Medicina da época preocupava-se com grandes epidemias; Modelo industrial semelhante ao da Inglaterra: fábricas primitivas, sem condições mínimas de higiene, empregando mão de obra barata, mulheres e crianças, péssimas condições de trabalho.
  • 6. A questão saúde-trabalho no Brasil • Antes da criação do SUS as ações tinham foco prioritariamente assistencial/curativo. • Serviços médicos voltados para ações curativas. • Custeados parcialmente pelos trabalhadores.
  • 7. A questão saúde-trabalho no Brasil O crescimento do processo de industrialização e a necessidade de garantia de produtividade de parte dos empresários, juntamente com a grande mobilização dos trabalhadores, organizados em sindicatos, contribuíram para o surgimento das Caixas de Aposentadorias, precursoras dos Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAP’s)
  • 8. A questão saúde-trabalho no Brasil Serviços prioritariamente ofertados Atenção médica Benefícios relativos à compensação securitária A ideia de prevenção era mínima. Tinha como foco a realização de exames médicos admissionais para a seleção dos trabalhadores mais saudáveis.
  • 9. A questão saúde-trabalho no Brasil 1943 – Assinada a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) • Estabeleceu, entre outros, dispositivos sobre a garantia da Segurança e Medicina do Trabalho;
  • 10. A questão saúde-trabalho no Brasil Anos 60-70 • IAP’s (Institutos de Aposentadorias e Pensões) • INAMPS (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social) • INPS (Instituto Nacional de Previdência Social) Alto índice de acidente de trabalho faz com que o INPS exija do MTE maior atuação na fiscalização de empresas, sobretudo, nas medidas de prevenção.
  • 11. A questão saúde-trabalho no Brasil Preocupação do governo brasileiro com os acidentes de trabalho Repercussão econômica Destaque negativo pela mídia Prejuízo aos cofres públicos Campeão mundial de acidente de trabalho
  • 12. Portaria n.° 3.214, em 08 de junho de 1978 cria as Normas Regulamentadoras FINALIDADE Promover a saúde e segurança do trabalho na empresa. • CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) • SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho) • PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientes) • PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional)
  • 13. DÉCADA DE 80 A questão saúde-trabalho no Brasil VIII Conferência Nacional de Saúde – evento que marcou os princípios filosóficos do SUS Reforma da Constituição Federal em 1.988 Definiu como direito de cidadania saúde e trabalho Aponta o Estado como responsável por condições dignas de saúde para os trabalhadores e o povo em geral.
  • 14. Constituição de 88 – grande marco na saúde do trabalhador – ordenamento jurídico Art. 200 – Compete ao Sistema Único de Saúde além de outras atribuições: • Executar ações relativas a saúde no trabalhador; • Colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.
  • 15. DÉCADA DE 90 A questão saúde-trabalho no Brasil Criação das los LEI 8080/90 Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho.
  • 16. A saúde do trabalhador no contexto do SUS abrange: • assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de doença profissional e do trabalho; • avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde; • revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no processo de trabalho, tendo na sua elaboração a colaboração das entidades sindicais; • E outros...
  • 17. A referida lei determina ainda que:  A realização das ações de saúde do trabalhador sigam os princípios gerais do SUS;  Recomenda a assistência ao trabalhador vítima de acidente de trabalho ou portador de doença profissional ou do trabalho;  A realização de estudos, pesquisa, avaliação e controle dos riscos e agravos existentes no processo de trabalho;  A informação ao trabalhador, sindicatos e empresas sobre riscos de acidentes bem como resultados de fiscalizações, avaliações ambientais, exames admissionais, periódicos e demissionais, respeitada a ética.
  • 18. A Saúde do Trabalhador reflete uma resposta institucional aos movimentos sociais que, entre a metade dos anos 70 e os anos 90, reivindicavam que as questões de saúde relacionadas ao trabalho fizessem parte do direito universal à saúde, incluídas no escopo da Saúde Pública.
  • 19. O Sistema Único de Saúde deve qualificar e estruturar sua rede de serviços para atender as demandas de Saúde do Trabalhador de forma integral.
  • 20. O SUS e o princípio da universalidade
  • 22. REFERÊNCIAS BARSANO, Paulo Roberto; BARBOSA, Rildo. Segurança do trabalho: guia prático e didático. 1. ed. São Paulo : Érica, 2014. CARVALHO, G.M. de. Enfermagem do Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. NUNES, Flávio De Oliveira. Segurança e Saúde No Trabalho – Esquematizada. São Paulo: Método, 2014.