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1
Alfabetização,
literacia e numeracia
Patrícia Moura
Unipampa/Campus Jaguarão
Janeiro/2021
2
Alfabetização na PNA
• Ensinar explicitamente o princípio
alfabético e as regras de decodificação e
codificação.
• Ensino das habilidades de leitura e escrita
em um sistema alfabético.
3
Alfabetização baseada em evidências
científicas
• Ciência cognitiva da leitura.
• Estudam processos linguísticos, cognitivos e
cerebrais envolvidos na leitura e escrita.
• A aprendizagem não é natural nem
espontânea. Não se aprende a ler como se
aprende a falar.
Psicologia cognitiva Neurociência cognitiva
4
Sistema alfabético na PNA
• Deve ser ensinado de forma explícita e
sistemática, numa ordem do mais simples
para o mais complexo.
• Representa com as letras do alfabeto os sons
da fala.
• Sua aprendizagem não ocorre de modo
espontâneo, com a simples exposição ao
material escrito.
• Quando a pessoa se dá conta que as letras
representam sons da fala, compreendeu o
princípio alfabético.
5
Ler e escrever na PNA
• Decodificar: extrair de uma sequência de
letras a sua forma fonológica (pronúncia).
• Codificar: combinar em sinais gráficos
(letras) os sons produzidos na fala.
• Decodificar e codificar significa ler e
escrever.
• Objetivo: ler e escrever palavras e textos
com autonomia e compreensão.
6
Alguns recados da Mafalda...
7
Alguns recados da Mafalda...
8
Ler e escrever com autonomia na PNA
• “É ser capaz de ler e escrever corretamente
qualquer palavra da sua língua, até mesmo
uma palavra nunca antes lida ou ouvida,
ou uma pseudopalavra, que atenda às
regras do código ortográfico”. (BRASIL,
2019, p. 19).
9
Compreensão de textos na PNA
• Ato diverso da leitura.
• Objetivo final.
• Depende primeiro da decodificação,
depois da fluência em leitura oral.
• Outros fatores envolvidos: conhecimento
do vocabulário e capacidade de inferência.
10
Para a PNA...
• O alfabetizado pode identificar uma palavra e não
compreender o que lê.
• Se essa dificuldade for grande, é um caso de
analfabetismo funcional = aquele que possui
habilidades limitadas de leitura e compreensão de
texto.
• O analfabeto funcional, apesar de ler
(decodificar) e de escrever (codificar), não o faz de
modo funcional, não compreende ou escreve
bilhetes, textos simples, não interpreta mapas ou
tabelas, por exemplo.
• Não alcança a condição de leitor/escritor hábil.
11
Literacia na PNA
• Ensino e aprendizagem das habilidades de
leitura e de escrita, independente do
sistema de escrita utilizado.
• Conjunto de conhecimentos, habilidades
e atitudes relacionados à leitura e à
escrita, bem como sua prática produtiva.
• Desde 1980, no Brasil. Termo utilizado em
Portugal e em outros países lusófonos.
12
Literacia emergente
• Conjunto de conhecimentos, habilidades e
atitudes relacionados à leitura e à escrita,
desenvolvidos antes da alfabetização.
• A criança é introduzida em diferentes práticas
de linguagem: ouve histórias lidas ou
contadas; canta quadrinhas; recita poemas e
parlendas; manuseia livros, revistas e jornais;
reconhece algumas letras, seus nomes e sons,
tenta representá-las por escrito.
13
Antes de ser alfabetizada, a criança pode
ser letrada.
14
Literacia familiar
Leitura em voz
alta de
histórias
Ampliação do
vocabulário.
Compreensão
da linguagem
oral
Imaginação
Gosto pela
leitura
Vínculo
familiar
15
16
Outras práticas de literacia familiar:
• Conversa com a criança.
• Narração de histórias.
• Manuseio de lápis e giz para as primeiras
escritas.
• Contato com livros ilustrados.
• Jogos com letras e palavras.
17
Níveis de literacia
Literacia básica: (Pré-escola ao 1º ano)
Aquisição das habilidades fundamentais (literacia emergente), conhecimento de
vocabulário e a consciência fonológica. Aquisição das habilidades de leitura
(decodificação) e de escrita (codificação). Inclui também a literacia familiar.
Literacia intermediária: (do 2º ao 5º ano)
Fluência em leitura oral, compreensão de textos, conhecimentos
ortográficos e significados de palavras comuns.
Literacia disciplinar (6º ano ao ensino médio):
Habilidades aplicáveis a leitura de conteúdos específicos de
disciplinas, como geografia, biologia e história.
18
Alfabetização na BNCC
Centralidade do
texto
Reflexão sobre o
sistema de escrita
alfabética
19
Alfabetização na BNCC
• Textos = práticas sociais de leitura e escrita
• SEA =estudar, por exemplo, as relações
entre sons e letras e investigar com
quantas e quais letras se escreve uma
palavra, e onde elas devem estar
posicionadas ou como se organizam as
sílabas.
20
Alfabetização na BNCC
Perspectiva construtivista
Consciência fonológica
Considera o processo pelo o qual a criança passa
para construir a escrita.
Conhecimento das letras e dos sons que elas
representam.
21
Alfabetização na BNCC
• Indicar a inclusão de atividades específicas sobre
notação alfabética não significa desprezar a
imersão no texto e sua função social nem
estabelecer uma ordem de prioridade entre os
dois trabalhos.
• Não basta dominar o sistema de escrita para estar
alfabetizado. É preciso também ser capaz de ler e
escrever textos de diversos gêneros. Um processo
que o próprio documento indica ter continuidade
a partir do 3º ano, quando a ênfase é na
ortografização.
22
Alfabetização na BNCC
• O foco está em “o que ensinar”. A
construção do “como ensinar” virá nos
currículos, cuja revisão está a cargo de
redes, escolas e docentes.
23
Alfabetização na BNCC
Educação Infantil
• Imersão em práticas de
leitura e escrita.
1º ao 3º ano
• Consolidação das
experiências anteriores
traduzidas na construção
do SEA e na ampliação
das práticas de
letramento.
24
Investimento em um ambiente
alfabetizador...
25
Alfabetização na BNCC
• Na sala de aula, será importante o
acompanhamento regular e a realização
de observações individuais e registros que
permitam saber quais aspectos da
construção da escrita e da leitura a criança
já domina e quais estão em evolução.
• Apostar em uma metodologia
heterogênea.
26
Mara Mansani, professora alfabetizadora,
indica trabalhar com diversos gêneros
abaixo durante a alfabetização:
• ENTREVISTAS: peça para os alunos realizarem entrevistas e trabalhe
autonomia na escrita, foco no tema e escrita alfabética.
• LENGA-LENGA - construído com frases curtas, que geralmente
rimam e ajudam na memorização, possibilitam escritas se
transformarem em livros coletivos.
• ATIVIDADES DE ESCRITA PESSOAL - incentiva a expressão pessoal,
colabora para entender como os pequenos enxergam o mundo.
• CONTOS DE TERROR BRASILEIROS - busque histórias
“assustadoras” e faça atividades de leitura e escrita com o acervo
brasileiro.
• POESIA - os autores a seguir são ótimas referências: Cecília
Meirelles, Vinicius de Moraes, Otávio Roth, Patativa do Assaré, José
Paulo Paes, Cora Coralina, Manoel de Barros, Henriqueta Lisboa.
27
Multiletramento
• Gêneros textuais clássicos + gêneros
digitais (chats, tweets, posts etc) + textos
multissemióticos e multimidiáticos
(fotografias, pinturas, ilustrações,
desenhos, vídeos, filmes, áudios e
músicas).
• Produções reais e não pseudotextos.
28
Numeracia na PNA
• Não se limita à habilidade para contar.
• É a habilidade de usar a compreensão e as
habilidades matemáticas para solucionar
problemas e encontrar respostas para as
demandas da vida cotidiana.
• Fundamento também nas ciências
cognitivas.
29
Psicologia cognitiva e neurociência
cognitiva
“Todos os seres humanos nascem com um
senso numérico, um sistema primário que
envolve uma compreensão implícita de
numerosidade, ordinalidade, início da
contagem e aritmética simples”. (CORSO,
DORNELLES, 2010; DEHAENE, 1997;
DEHAENE, COHEN, 1995 apud BRASIL, 2019,
p. 24).
30
Psicologia cognitiva e neurociência
cognitiva
Por outro lado, há um sistema de
habilidades secundárias, culturalmente
definidas pelo ensino, que envolvem o
conceito de número e a contagem, a
aritmética, o cálculo e a resolução de
problemas escritos. (DEHAENE, 1997 apud
BRASIL, 2019).
31
Cognição matemática na PNA
• O conceito de número, a contagem e a aritmética
(cálculo e problemas verbais) dependem de ensino
explícito, baseado nas ciências cognitivas.
• O senso numérico é a capacidade inata de
compreender rapidamente, aproximar e manipular
quantidades numéricas.
• Professor deve ensinar habilidades de matemática
básica.
• Professor da educação infantil contribui
promovendo atividades e jogos que ensinam
noções básicas numéricas, espaciais, geométricas,
de medidas e estatística.
32
Numeracia na PNA
• A PNA rompe com o termo
ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA.
• LITERACIA NUMÉRICA = habilidades de
matemática que permitem resolver
problemas do cotidiano = NUMERICAL
LITERACY = NUMERACY = NUMERACIA.
33
Estudos sobre numeramento
• Utilização do termo numeramento por analogia a
letramento, em virtude da ênfase que é dada, em seus
estudos, ao impacto social da escrita matemática na
sociedade.
• Contextualização discursiva:
• materacia (D’Ambrósio, 1985);
• literacia estatística;
• letramento matemático e numeramento (Toledo,
2004);
• Etnomatemática (Knijnik, 1996; D’Ambrósio, 1986,
2001).
34
• Enquanto a alfabetização se reporta ao
indivíduo, o letramento está ligado ao social,
ao comunitário, às práticas e eventos sociais
que são permeados pela escrita (KLEIMAN,
1990). O numeramento estará, portanto,
relacionado ao conhecimento matemático
partilhado dentro de uma comunidade, cujas
representações podem estar ligadas, ou não,
à escrita numérica e alfabética. (MENDES,
1995, p. 9)
35
• Os números e as operações possuem
funções e usos dentro de grupos
específicos.
36
Por exemplo, qual o papel dos números
na cultura infantil?
37
38
Contar não é simplesmente quantificar ou
enumerar.
• É necessário considerar e compreender os
diversos tipos de relações ligadas ao
contexto social de uso dos números e da
contagem.
(MENDES, 2001)
39
Duas formas de contar... Dois significados
para a contagem?
Cantar a cantiga... Manipular tampinhas...
Mariana conta um
Mariana conta um
É um, é um, é um, é Ana.
Viva a Mariana! Viva a Mariana!
Mariana conta dois
Mariana conta dois
É dois, é um, é dois, é Ana.
Viva a Mariana! Viva a Mariana!
Mariana conta três......
Quantas tampinhas
amarelas temos no
potinho?
40
O numeramento envolve habilidades várias,
não se limitando à quantificação, mas
também as noções de ordenação,
classificação, medição, tomadas de decisão e
tratamento da informação matemática, que
podem ser expressas através de diferentes
modos de representação (escrita numérica e
alfabética, gráficos, símbolos).
41
Complete o texto com palavras e números, que
melhor combine com a situação relatada:
No dia ____ de julho, numa _____ feira, cerca de ____ pessoas
participaram de uma manifestação do MST (Movimento dos Sem
Terra), na frente do Congresso Nacional, em Brasília. Os
manifestantes, a maioria de São Paulo, caminharam ____________
dias, aproximadamente ______ quilômetros por dia, completando
a caminhada de ______ km. Para comemorar a chegada do grupo
de cerca de _____ pessoas à Brasília, um grupo de assentados
forneceu ____ bois, que foram abatidos e assados no local. Foram
consumidos ainda _____ quilos de pão e ____ litros de água. Os
dirigentes do MST armaram _____ barracas na frente do
Congresso, para que os participantes pernoitassem no local,
utilizando _____ metros quadrados de plástico. Também foram
confeccionados _______ faixas de protestos.
42
Na perspectiva do numeramento, coloca-se
a necessidade de considerar os saberes
matemáticos em suas práticas culturais,
investigando como estes saberes são
mobilizados em práticas sociais particulares.

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Alfabetização, literacia e numeracia na PNA

  • 1. 1 Alfabetização, literacia e numeracia Patrícia Moura Unipampa/Campus Jaguarão Janeiro/2021
  • 2. 2 Alfabetização na PNA • Ensinar explicitamente o princípio alfabético e as regras de decodificação e codificação. • Ensino das habilidades de leitura e escrita em um sistema alfabético.
  • 3. 3 Alfabetização baseada em evidências científicas • Ciência cognitiva da leitura. • Estudam processos linguísticos, cognitivos e cerebrais envolvidos na leitura e escrita. • A aprendizagem não é natural nem espontânea. Não se aprende a ler como se aprende a falar. Psicologia cognitiva Neurociência cognitiva
  • 4. 4 Sistema alfabético na PNA • Deve ser ensinado de forma explícita e sistemática, numa ordem do mais simples para o mais complexo. • Representa com as letras do alfabeto os sons da fala. • Sua aprendizagem não ocorre de modo espontâneo, com a simples exposição ao material escrito. • Quando a pessoa se dá conta que as letras representam sons da fala, compreendeu o princípio alfabético.
  • 5. 5 Ler e escrever na PNA • Decodificar: extrair de uma sequência de letras a sua forma fonológica (pronúncia). • Codificar: combinar em sinais gráficos (letras) os sons produzidos na fala. • Decodificar e codificar significa ler e escrever. • Objetivo: ler e escrever palavras e textos com autonomia e compreensão.
  • 6. 6 Alguns recados da Mafalda...
  • 7. 7 Alguns recados da Mafalda...
  • 8. 8 Ler e escrever com autonomia na PNA • “É ser capaz de ler e escrever corretamente qualquer palavra da sua língua, até mesmo uma palavra nunca antes lida ou ouvida, ou uma pseudopalavra, que atenda às regras do código ortográfico”. (BRASIL, 2019, p. 19).
  • 9. 9 Compreensão de textos na PNA • Ato diverso da leitura. • Objetivo final. • Depende primeiro da decodificação, depois da fluência em leitura oral. • Outros fatores envolvidos: conhecimento do vocabulário e capacidade de inferência.
  • 10. 10 Para a PNA... • O alfabetizado pode identificar uma palavra e não compreender o que lê. • Se essa dificuldade for grande, é um caso de analfabetismo funcional = aquele que possui habilidades limitadas de leitura e compreensão de texto. • O analfabeto funcional, apesar de ler (decodificar) e de escrever (codificar), não o faz de modo funcional, não compreende ou escreve bilhetes, textos simples, não interpreta mapas ou tabelas, por exemplo. • Não alcança a condição de leitor/escritor hábil.
  • 11. 11 Literacia na PNA • Ensino e aprendizagem das habilidades de leitura e de escrita, independente do sistema de escrita utilizado. • Conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes relacionados à leitura e à escrita, bem como sua prática produtiva. • Desde 1980, no Brasil. Termo utilizado em Portugal e em outros países lusófonos.
  • 12. 12 Literacia emergente • Conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes relacionados à leitura e à escrita, desenvolvidos antes da alfabetização. • A criança é introduzida em diferentes práticas de linguagem: ouve histórias lidas ou contadas; canta quadrinhas; recita poemas e parlendas; manuseia livros, revistas e jornais; reconhece algumas letras, seus nomes e sons, tenta representá-las por escrito.
  • 13. 13 Antes de ser alfabetizada, a criança pode ser letrada.
  • 14. 14 Literacia familiar Leitura em voz alta de histórias Ampliação do vocabulário. Compreensão da linguagem oral Imaginação Gosto pela leitura Vínculo familiar
  • 15. 15
  • 16. 16 Outras práticas de literacia familiar: • Conversa com a criança. • Narração de histórias. • Manuseio de lápis e giz para as primeiras escritas. • Contato com livros ilustrados. • Jogos com letras e palavras.
  • 17. 17 Níveis de literacia Literacia básica: (Pré-escola ao 1º ano) Aquisição das habilidades fundamentais (literacia emergente), conhecimento de vocabulário e a consciência fonológica. Aquisição das habilidades de leitura (decodificação) e de escrita (codificação). Inclui também a literacia familiar. Literacia intermediária: (do 2º ao 5º ano) Fluência em leitura oral, compreensão de textos, conhecimentos ortográficos e significados de palavras comuns. Literacia disciplinar (6º ano ao ensino médio): Habilidades aplicáveis a leitura de conteúdos específicos de disciplinas, como geografia, biologia e história.
  • 18. 18 Alfabetização na BNCC Centralidade do texto Reflexão sobre o sistema de escrita alfabética
  • 19. 19 Alfabetização na BNCC • Textos = práticas sociais de leitura e escrita • SEA =estudar, por exemplo, as relações entre sons e letras e investigar com quantas e quais letras se escreve uma palavra, e onde elas devem estar posicionadas ou como se organizam as sílabas.
  • 20. 20 Alfabetização na BNCC Perspectiva construtivista Consciência fonológica Considera o processo pelo o qual a criança passa para construir a escrita. Conhecimento das letras e dos sons que elas representam.
  • 21. 21 Alfabetização na BNCC • Indicar a inclusão de atividades específicas sobre notação alfabética não significa desprezar a imersão no texto e sua função social nem estabelecer uma ordem de prioridade entre os dois trabalhos. • Não basta dominar o sistema de escrita para estar alfabetizado. É preciso também ser capaz de ler e escrever textos de diversos gêneros. Um processo que o próprio documento indica ter continuidade a partir do 3º ano, quando a ênfase é na ortografização.
  • 22. 22 Alfabetização na BNCC • O foco está em “o que ensinar”. A construção do “como ensinar” virá nos currículos, cuja revisão está a cargo de redes, escolas e docentes.
  • 23. 23 Alfabetização na BNCC Educação Infantil • Imersão em práticas de leitura e escrita. 1º ao 3º ano • Consolidação das experiências anteriores traduzidas na construção do SEA e na ampliação das práticas de letramento.
  • 24. 24 Investimento em um ambiente alfabetizador...
  • 25. 25 Alfabetização na BNCC • Na sala de aula, será importante o acompanhamento regular e a realização de observações individuais e registros que permitam saber quais aspectos da construção da escrita e da leitura a criança já domina e quais estão em evolução. • Apostar em uma metodologia heterogênea.
  • 26. 26 Mara Mansani, professora alfabetizadora, indica trabalhar com diversos gêneros abaixo durante a alfabetização: • ENTREVISTAS: peça para os alunos realizarem entrevistas e trabalhe autonomia na escrita, foco no tema e escrita alfabética. • LENGA-LENGA - construído com frases curtas, que geralmente rimam e ajudam na memorização, possibilitam escritas se transformarem em livros coletivos. • ATIVIDADES DE ESCRITA PESSOAL - incentiva a expressão pessoal, colabora para entender como os pequenos enxergam o mundo. • CONTOS DE TERROR BRASILEIROS - busque histórias “assustadoras” e faça atividades de leitura e escrita com o acervo brasileiro. • POESIA - os autores a seguir são ótimas referências: Cecília Meirelles, Vinicius de Moraes, Otávio Roth, Patativa do Assaré, José Paulo Paes, Cora Coralina, Manoel de Barros, Henriqueta Lisboa.
  • 27. 27 Multiletramento • Gêneros textuais clássicos + gêneros digitais (chats, tweets, posts etc) + textos multissemióticos e multimidiáticos (fotografias, pinturas, ilustrações, desenhos, vídeos, filmes, áudios e músicas). • Produções reais e não pseudotextos.
  • 28. 28 Numeracia na PNA • Não se limita à habilidade para contar. • É a habilidade de usar a compreensão e as habilidades matemáticas para solucionar problemas e encontrar respostas para as demandas da vida cotidiana. • Fundamento também nas ciências cognitivas.
  • 29. 29 Psicologia cognitiva e neurociência cognitiva “Todos os seres humanos nascem com um senso numérico, um sistema primário que envolve uma compreensão implícita de numerosidade, ordinalidade, início da contagem e aritmética simples”. (CORSO, DORNELLES, 2010; DEHAENE, 1997; DEHAENE, COHEN, 1995 apud BRASIL, 2019, p. 24).
  • 30. 30 Psicologia cognitiva e neurociência cognitiva Por outro lado, há um sistema de habilidades secundárias, culturalmente definidas pelo ensino, que envolvem o conceito de número e a contagem, a aritmética, o cálculo e a resolução de problemas escritos. (DEHAENE, 1997 apud BRASIL, 2019).
  • 31. 31 Cognição matemática na PNA • O conceito de número, a contagem e a aritmética (cálculo e problemas verbais) dependem de ensino explícito, baseado nas ciências cognitivas. • O senso numérico é a capacidade inata de compreender rapidamente, aproximar e manipular quantidades numéricas. • Professor deve ensinar habilidades de matemática básica. • Professor da educação infantil contribui promovendo atividades e jogos que ensinam noções básicas numéricas, espaciais, geométricas, de medidas e estatística.
  • 32. 32 Numeracia na PNA • A PNA rompe com o termo ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA. • LITERACIA NUMÉRICA = habilidades de matemática que permitem resolver problemas do cotidiano = NUMERICAL LITERACY = NUMERACY = NUMERACIA.
  • 33. 33 Estudos sobre numeramento • Utilização do termo numeramento por analogia a letramento, em virtude da ênfase que é dada, em seus estudos, ao impacto social da escrita matemática na sociedade. • Contextualização discursiva: • materacia (D’Ambrósio, 1985); • literacia estatística; • letramento matemático e numeramento (Toledo, 2004); • Etnomatemática (Knijnik, 1996; D’Ambrósio, 1986, 2001).
  • 34. 34 • Enquanto a alfabetização se reporta ao indivíduo, o letramento está ligado ao social, ao comunitário, às práticas e eventos sociais que são permeados pela escrita (KLEIMAN, 1990). O numeramento estará, portanto, relacionado ao conhecimento matemático partilhado dentro de uma comunidade, cujas representações podem estar ligadas, ou não, à escrita numérica e alfabética. (MENDES, 1995, p. 9)
  • 35. 35 • Os números e as operações possuem funções e usos dentro de grupos específicos.
  • 36. 36 Por exemplo, qual o papel dos números na cultura infantil?
  • 37. 37
  • 38. 38 Contar não é simplesmente quantificar ou enumerar. • É necessário considerar e compreender os diversos tipos de relações ligadas ao contexto social de uso dos números e da contagem. (MENDES, 2001)
  • 39. 39 Duas formas de contar... Dois significados para a contagem? Cantar a cantiga... Manipular tampinhas... Mariana conta um Mariana conta um É um, é um, é um, é Ana. Viva a Mariana! Viva a Mariana! Mariana conta dois Mariana conta dois É dois, é um, é dois, é Ana. Viva a Mariana! Viva a Mariana! Mariana conta três...... Quantas tampinhas amarelas temos no potinho?
  • 40. 40 O numeramento envolve habilidades várias, não se limitando à quantificação, mas também as noções de ordenação, classificação, medição, tomadas de decisão e tratamento da informação matemática, que podem ser expressas através de diferentes modos de representação (escrita numérica e alfabética, gráficos, símbolos).
  • 41. 41 Complete o texto com palavras e números, que melhor combine com a situação relatada: No dia ____ de julho, numa _____ feira, cerca de ____ pessoas participaram de uma manifestação do MST (Movimento dos Sem Terra), na frente do Congresso Nacional, em Brasília. Os manifestantes, a maioria de São Paulo, caminharam ____________ dias, aproximadamente ______ quilômetros por dia, completando a caminhada de ______ km. Para comemorar a chegada do grupo de cerca de _____ pessoas à Brasília, um grupo de assentados forneceu ____ bois, que foram abatidos e assados no local. Foram consumidos ainda _____ quilos de pão e ____ litros de água. Os dirigentes do MST armaram _____ barracas na frente do Congresso, para que os participantes pernoitassem no local, utilizando _____ metros quadrados de plástico. Também foram confeccionados _______ faixas de protestos.
  • 42. 42 Na perspectiva do numeramento, coloca-se a necessidade de considerar os saberes matemáticos em suas práticas culturais, investigando como estes saberes são mobilizados em práticas sociais particulares.