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Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 11.o ano 1
Grupo I
Apresentaastuasrespostasde formabem estruturada.
PARTE A
5
10
15
20
25
Descendoaoparticular,direi agora,peixes,oque tenhocontraalgunsde vós.
E começando aqui pela nossa costa: no mesmo dia, em que cheguei a ela, ouvindo os
Roncadores1
, e vendo o seu tamanho, tanto me moveram o riso, como a ira. É possível que sendo
vós uns peixinhos tão pequenos haveis de ser as roncas do mar? Se com uma linha de coser, e um
alfinete torcido vos pode pescar um aleijado, porque haveis de roncar tanto? Mas por isso mesmo
roncais. Dizei-me, o Espadarte porque não ronca? Porque ordinariamente quem tem muita espada
tem pouca língua. Isto não é regra geral; mas é regra geral que Deus não quer Roncadores, e que
tem particular cuidado de abater, e humilhar aos que muito roncam. São Pedro, a quem muito bem
conheceram vossos antepassados, tinha tão boa espada, que ele só avançou contra um exército
inteiro de Soldados Romanos; e se Cristo lha não mandara meter na bainha, eu vos prometo que
havia de cortar mais orelhas, que a de Malco2
. Contudo que lhe sucedeu naquela mesma noite?
Tinha roncado, e barbateado3
Pedro que se todos fraqueassem4
, só ele havia de ser constante até
morrer, se fosse necessário: e foi tanto pelo contrário, que sóele fraqueou mais que todos, e bastou
a voz de uma mulherzinha5
para o fazer tremer, e negar. Antes disso já tinha fraqueado na mesma
hora, em que prometeu tanto de si. Disse-lhe Cristo no Horto que vigiasse, e vindo daí a pouco a ver
se o fazia, achou-o dormindo com tal descuido, que não só o acordou do sono, senão também do
que tinha brasonado: Sic non potuisti una hora vigilare mecum?6
[Mc 14,37]7
. «Vós, Pedro, sois o
valente, que havíeis de morrer por mim, e não pudestes uma hora vigiar comigo?» Pouco há tanto
roncar, e agora tanto dormir? Mas assim sucedeu. O muito roncar antes da ocasiãoé sinal de dormir
nela. Pois que vos parece, irmãos Roncadores? Se isto sucedeu ao maior pescador, que pode
acontecer ao menor peixe? Medi-vos, e logo vereis quão pouco fundamento tendes de brasonar8
,
nemroncar. […]
Os arrogantes, e soberbos tomam-se com Deus;e quem se toma com Deus sempre fica debaixo.
Assim que, amigos Roncadores, o verdadeiro conselho é calar, e imitar a Santo António. Duas coisas
há nos homens, que os costumam fazer roncadores, porque ambas incham: o saber, e o poder.
Caifás9
roncava de saber […]. Pilatos10
roncava de poder[…]. E ambos contra Cristo. Mas o fiel servo
de Cristo, António, tendo tanto saber, como já vos disse, e tanto poder como vós mesmos
experimentastes, ninguém houve jamais que o ouvisse falar em saber, ou poder, quanto mais
brasonar disso.Eporque tanto calou,porissodeutamanho brado.
Padre António Vieira:Obra Completa (dir. de JoséEduardoFrancoe Pedro Calafate), tomoII, volume X:
Sermões Hagiográficos I, Lisboa, Círculode Leitores, 2013, pp. 156-157.
1 Roncador: peixe pequenocujo ronco se parece com o de umporco.
2 Malco: o servo do sumosacerdote aoqual SãoPedrodecepoua orelha direita, emresistência à prisãode Jesus.
3 barbateado: dito com arrogância;bravateado.
4 fraqueassem: fraquejassem.
5 uma mulherzinha: uma criada do sumo sacerdote perguntou a Pedro se conhecia Jesus, o que ele negou, com medo de
ser presocomotinha acontecido a Cristo.
6 Sic non potuisti una hora vigilare mecum?:Não foste capaz de vigiar comigouma hora?
7 [Mc 14,37]: Evangelhosegundo SãoMarcos, capítulo14, versículo37.
8 brasonar: fazer-se de fanfarrão.
9 Caifás: sumo sacerdote dos Judeus no processoque conduziuJesus à morte.
8 Pilatos: Procurador romano da Judeia que exerceu o papel de juiz.
Nome ______________________________________________ Ano _________Turma __________ N.o
________
Teste de avaliação – 11.o Ano
Versão 1
2 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 11.o ano
1. Relacionaas características deste peixecomocaráter alegóricodosermão.
2. Comenta o comportamento de Pedro, tendo em conta a sentença proverbial «O muito roncar
antesda ocasiãoé sinal de dormirnela.» (ll.19-20).
3. Neste excerto,estãopresentesalgunsobjetivosdaoratóriade Vieira.
Nomeadamente:
‒ docere, que diz respeito ao caráter didático e pedagógico do sermão, como podemos
observarnoseguinte excerto:____a)____;
 delectare, que tem como finalidade agradar ao auditório e prendê-lo ao seu discurso, como
por exemploem ____b)____;
‒ movere, que consiste numa exortação à mudança de comportamentos, visível em
____c)____.
a)
1. «mas é regra geral que Deus não quer Roncadores, e que tem particular cuidado
de abater,e humilharaosque muitoroncam», ll.7-8
2. «e foi tantopelocontrário,que só ele fraqueoumaisque todos»,l.13
3. «E amboscontra Cristo.», l.26
b)
1. «Tinha roncado, e barbateado Pedro que se todos fraqueassem, só ele havia de
serconstante até morrer», ll.12-13
2. «Pois que vos parece, irmãos Roncadores? Se isto sucedeu ao maior pescador,
que pode acontecerao menorpeixe?», ll.20-21
3. «Duascoisas há nos homens,que oscostumamfazerroncadores», ll.24-25
c)
1. «Contudoque lhe sucedeunaquelamesmanoite?», l.11
2. «“Vós, Pedro, sois o valente, que havíeis de morrer por mim, e não pudestes uma
hora vigiarcomigo?”», ll.17-18
3. «Assim que, amigos Roncadores, o verdadeiro conselho é calar, e imitar a Santo
António.», l.24
Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 11.o ano 3
PARTE B
5
10
15
Ato Primeiro
Câmara antiga, ornada com todo o luxo e caprichosa elegância portuguesa dos princípios do século
dezassete. Porcelanas, xarões, sedas, flores, etc. No fundo, duas grandes janelas rasgadas, dando para um
eirado que olha sobre o Tejo e donde se vê toda Lisboa; entre as janelas o retrato, em corpo inteiro, de um
cavaleiro moço, vestido de preto, com a cruz branca de noviço de S. João de Jerusalém. Defronte e para a
boca da cena um bufete pequeno, coberto de rico pano de veludo verde franjado de prata; sobre o bufete
alguns livros, obras de tapeçaria meias feitas e um vaso da China de colo alto, com flores. Algumas
cadeiras antigas, tamboretes rasos, contadores. Da direita do espectador, porta de comunicação para o
interior da casa, outra da esquerda para o exterior. É no fim da tarde.
CENA I
MADALENA, só, sentada junto à banca, os pés sobre uma grande almofada, um livro aberto no regaço, e as
mãos cruzadas sobre ele, como quem descaiu da leitura na meditação.
Madalena (repetindo maquinalmente e devagar o que acaba de ler)
«Naquele engano d’alma ledo e cego
Que a fortuna não deixa durar muito…»1
Com paz e alegria d’alma... um engano, um engano de poucos instantes que seja… deve de ser a
felicidade suprema neste mundo. E que importa que o não deixe durar muito a fortuna? Viveu-se, pode-se
morrer. Mas eu!... (pausa) Oh! que o não saiba ele ao menos, que não suspeite o estado em que eu vivo…
este medo, estes contínuos terrores, que ainda me não deixaram gozar um só momento de toda a imensa
felicidade que me dava o seu amor. Oh! que amor, que felicidade… que desgraça a minha!
(Torna a descair em profunda meditação; silêncio breve.)
Almeida Garrett, Frei Luís de Sousa, JoãoBrilhante em Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett, 3.ª edição,
Lisboa, EditorialComunicação, 1994.
4. A partir da primeira didascália,explicita, por palavras tuas, as informações relativas ao espaço
social e ao ambiente familiar.
5. Apresenta dois aspetos caracterizadores do estado de espírito de D. Madalena, ilustrando
cada um delescomuma transcriçãopertinente.
1 «Os Lusíadas eram decerto então no princípio do século dezassete um livro da moda e que devia andar sobre o
bufete de todas as damas elegantes. […] Até o ano de 1613, época da separação de Manuel de Sousa Coutinho e
D. Madalena de Vilhena, as edições dos Lusíadas eram já nove, desde a primeira, de 1572, até à do referido ano de
1613 […].» [NA]
4 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 11.o ano
6. Completa as afirmações apresentadas, selecionando do quadro a opção adequada a cada
espaço.
Em Frei Luís de Sousa, desde o início da obra, a dimensão trágica é uma constante. Em
«E que importa que o não deixe durar muito a fortuna?» l. 15, por exemplo, está presente o
____a)____, que regula as ações das personagens. A própria escolha lexical, com palavras como
«morrer», «terrores», «desgraça» apontam para a iminência da ____b)____ . Também a
pontuação concorre para o tom____c)____ do discurso.
a) b) c)
1. Desafio
2. Sofrimento
3. Destino
1. traição
2. catástrofe
3. infidelidade
1. emotivo
2. persuasivo
3. enternecedor
PARTE C
7. Escreve uma breve exposição em que analises dois aspetos da crítica em geral dirigida aos
peixesnocapítuloIV do Sermão de Santo António (aosPeixes),de Padre AntónioVieira.
A tua exposição deve respeitarasorientaçõesseguintes:
• uma introduçãoao tema;
• um desenvolvimento no qual analises, de forma fundamentada, dois aspetos da crítica em
geral dirigidaaospeixese comoelesse aplicamaoshomens;
•  umaconclusãoadequadaao desenvolvimentodotema.
Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 11.o ano 5
Grupo II
Nas respostasaositensde escolhamúltipla,selecionaaopçãocorreta.
Escreve,nafolhade respostas,o númerodoiteme a letra que identificaaopçãoescolhida.
Lê o texto. Se necessário,consultaasnotas.
5
10
15
20
25
30
35
As pandemias e outros flagelos da história
É verdade que uma tragédia global como a pandemia do Covid-19 despertou, por algum tempo,
a consciência de sermos uma comunidade mundial que viaja no mesmo barco, onde o mal de um
prejudica a todos. Recordamo-nos de que ninguém se salva sozinho, que só é possível salvar-nos
juntos. Por isso, «a tempestade – diziaeu – desmascara a nossa vulnerabilidade e deixa a descoberto
as falsas e supérfluas seguranças com que construímos os nossos programas, os nossos projetos, os
nossos hábitos e prioridades. (…) Com a tempestade, caiu a maquilhagem dos estereótipos com que
mascaramos o nosso “eu” sempre preocupado com a própria imagem; e ficou a descoberto, uma vez
mais, esta (abençoada) pertença comum a que não nos podemos subtrair: a pertença como
irmãos».1
O mundo avançava implacavelmente para uma economia que, utilizando os progressos
tecnológicos, procurava reduzir os «custos humanos»; e alguns pretendiam fazer-nos crer que era
suficiente a liberdade de mercado para garantir tudo. Mas, o golpe duro e inesperado desta
pandemia fora de controle obrigou, por força, a pensar nos seres humanos, em todos, mais do que
nos benefícios de alguns. Hoje podemos reconhecer que «alimentamo-nos com sonhos de esplendor
e grandeza, e acabamos por comer distração, fechamento e solidão; empanturramo-nos de
conexões, e perdemos o gosto da fraternidade. Buscamos o resultado rápido e seguro, e
encontramo-nos oprimidos pela impaciência e a ansiedade. Prisioneiros da virtualidade, perdemos o
gosto e o sabor da realidade».1
A tribulação, a incerteza, o medo e a consciência dos próprios limites,
que a pandemia despertou, fazem ressoar o apelo a repensar os nossos estilos de vida, as nossas
relações,aorganizaçãodas nossassociedadese sobretudoosentidodanossaexistência.
Se tudo está interligado, é difícil pensar que este desastre mundial não tenha a ver com a nossa
maneira de encarar a realidade, pretendendo ser senhores absolutos da própria vidae de tudo o que
existe. Não quero dizer que se trate dumaespécie de castigo divino. Nem seria suficiente afirmar que
o dano causado à natureza acaba por se cobrar dos nossos atropelos. É a própria realidade que geme
e se rebela… Vem à mente o conhecido verso do poeta Virgílio evocando as lágrimas das coisas, das
vicissitudesdahistória.
Contudo rapidamente esquecemos as lições da história, «mestra da vida». Passada a crise
sanitária, a pior reação seria cair ainda mais num consumismo febril e em novas formas de
autoproteção egoísta. No fim, oxalá já não existam «os outros», mas apenas um «nós». Oxalá não
seja mais um grave episódio da história, cuja lição não fomos capazes de aprender. Oxalá não nos
esqueçamos dos idosos que morreram por falta de respiradores, em parte como resultado de
sistemas de saúde que foram sendo desmantelados ano após ano. Oxalá não seja inútil tanto
sofrimento, mas tenhamos dado um salto para uma nova forma de viver e descubramos, enfim, que
precisamose somos devedores uns dos outros, para que a humanidade renasça com todos os rostos,
todasas mãose todasas vozes,livre dasfronteirasque criamos.
Carta Encíclica Fratelli Tutti sobre a Fraternidade e a Amizade Social,
do SantoPadre Francisco (texto adaptado).
--------------------------
1
citações de homílias anteriores doSantoPadre Francisco.
6 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 11.o ano
1. No contexto do primeiro parágrafo, as alusões à «comunidade mundial que viaja no mesmo barco»
(l.2) e à «tempestade» (l.4) são
(A) hipérbolesque destacamafragilidadehumanacomum.
(B) metáforasque enfatizamaprovaçãopor que todospassamos.
(C) pleonasmosque sublinhamoriscotransversal que corremos.
(D) metonímiasque evidenciamanossaexposiçãoaoperigoiminente.
2. Segundo o autor do texto, quando «caiu a maquilhagem dos estereótipos com que mascaramos o
nosso“eu” » (ll.6-7)
(A) foi evidente a fraternidade que une todos os seres humanos.
(B) tornou-se óbviaapreocupaçãocom a nossaprópriaimagem.
(C) mostrou-nosimportânciadosnossoshábitose prioridades.
(D) sublinhouodeverde desenvolvermosos nossosprogramase projetos.
3. Nas consideraçõesdoautor,«este desastremundial» (l.21) deve-se
(A) a um castigodivinomerecidopelasoberbahumana.
(B) à naturezavingativadosatropeloshumanos.
(C) à arrogância humanaperante o planetae osoutros.
(D) às lágrimasdascoisas e às vicissitudesdahistória.
4. A construção anafórica,presente noúltimoparágrafo
(A) dá ênfase aofacto de nos esquecermosdoque passamos.
(B) avisaacerca dosperigosque iremosenfrentarnofuturo.
(C) alertapara a tendênciade nãoaprendermoscomahistória.
(D) introduza expressãodos desejosdoautordotexto.
5. Nas orações «Nem seria suficiente afirmar que o dano causado à natureza acaba por se cobrar dos
nossos atropelos. É a própria realidade que geme e se rebela… » (ll. 23-25), as palavras sublinhadas
são
(A) uma conjunção,no primeirocaso,e um pronome,nosegundocaso.
(B) um pronome,noprimeirocaso,e umaconjunção,no segundocaso.
(C) pronomesemambososcasos.
(D) conjunçõesemambososcasos.
6. Indicaas funçõessintáticasdesempenhadaspelasexpressões:
a) «de que ninguémse salvasozinho» (l.3).
b) «pensar que este desastre mundial não tenha a ver com a nossa maneira de encarar a
realidade» (ll.21-22).
7. Identifica o antecedente da expressão sublinhada em “Contudo rapidamente esquecemos as lições
da história, “mestradavida”» (l.27).
Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 11.o ano 7
Grupo III
Numtextobemestruturado,comum mínimode duzentase ummáximode trezentase cinquenta
palavras,faza apreciaçãocrítica das tirasde bandadesenhadaabaixoapresentadas.
JerryScott, Jim Borgman, Zits A vida é um TPC, Gradiva, Lisboa, 2002, p.16.
O teutextodeve incluir:
–  a descrição das tiras de banda desenhada apresentadas, destacando elementos significativos da
sua composição;
– um comentário crítico, fundamentando devidamente a tua apreciação e utilizando um discurso
valorativo;
– umaconclusãoadequadaaos pontosde vistadesenvolvidos.
Observações:
1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo quando esta integre
elementos ligados por hífen (ex.: /dir-se-ia/). Qualquer número conta como uma única palavra, independentemente do número de
algarismos queo constituam (ex.: /2020/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados – entre duzentas e trezentas e cinquenta palavras –, há que atender ao
seguinte:
– um desvio dos limites deextensão indicados implica uma desvalorização parcial(até 5 pontos) do textoproduzido;
– um texto comextensão inferior a oitenta palavras é classificado com zeropontos.
COTAÇÕES
Grupo
Item
Cotação (em pontos)
I
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.
16 16 12 16 16 12 16 104
II
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.
8 8 8 8 8 8 8 56
III Item único
40
TOTAL 200
8 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 11.o ano

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  • 1. Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 11.o ano 1 Grupo I Apresentaastuasrespostasde formabem estruturada. PARTE A 5 10 15 20 25 Descendoaoparticular,direi agora,peixes,oque tenhocontraalgunsde vós. E começando aqui pela nossa costa: no mesmo dia, em que cheguei a ela, ouvindo os Roncadores1 , e vendo o seu tamanho, tanto me moveram o riso, como a ira. É possível que sendo vós uns peixinhos tão pequenos haveis de ser as roncas do mar? Se com uma linha de coser, e um alfinete torcido vos pode pescar um aleijado, porque haveis de roncar tanto? Mas por isso mesmo roncais. Dizei-me, o Espadarte porque não ronca? Porque ordinariamente quem tem muita espada tem pouca língua. Isto não é regra geral; mas é regra geral que Deus não quer Roncadores, e que tem particular cuidado de abater, e humilhar aos que muito roncam. São Pedro, a quem muito bem conheceram vossos antepassados, tinha tão boa espada, que ele só avançou contra um exército inteiro de Soldados Romanos; e se Cristo lha não mandara meter na bainha, eu vos prometo que havia de cortar mais orelhas, que a de Malco2 . Contudo que lhe sucedeu naquela mesma noite? Tinha roncado, e barbateado3 Pedro que se todos fraqueassem4 , só ele havia de ser constante até morrer, se fosse necessário: e foi tanto pelo contrário, que sóele fraqueou mais que todos, e bastou a voz de uma mulherzinha5 para o fazer tremer, e negar. Antes disso já tinha fraqueado na mesma hora, em que prometeu tanto de si. Disse-lhe Cristo no Horto que vigiasse, e vindo daí a pouco a ver se o fazia, achou-o dormindo com tal descuido, que não só o acordou do sono, senão também do que tinha brasonado: Sic non potuisti una hora vigilare mecum?6 [Mc 14,37]7 . «Vós, Pedro, sois o valente, que havíeis de morrer por mim, e não pudestes uma hora vigiar comigo?» Pouco há tanto roncar, e agora tanto dormir? Mas assim sucedeu. O muito roncar antes da ocasiãoé sinal de dormir nela. Pois que vos parece, irmãos Roncadores? Se isto sucedeu ao maior pescador, que pode acontecer ao menor peixe? Medi-vos, e logo vereis quão pouco fundamento tendes de brasonar8 , nemroncar. […] Os arrogantes, e soberbos tomam-se com Deus;e quem se toma com Deus sempre fica debaixo. Assim que, amigos Roncadores, o verdadeiro conselho é calar, e imitar a Santo António. Duas coisas há nos homens, que os costumam fazer roncadores, porque ambas incham: o saber, e o poder. Caifás9 roncava de saber […]. Pilatos10 roncava de poder[…]. E ambos contra Cristo. Mas o fiel servo de Cristo, António, tendo tanto saber, como já vos disse, e tanto poder como vós mesmos experimentastes, ninguém houve jamais que o ouvisse falar em saber, ou poder, quanto mais brasonar disso.Eporque tanto calou,porissodeutamanho brado. Padre António Vieira:Obra Completa (dir. de JoséEduardoFrancoe Pedro Calafate), tomoII, volume X: Sermões Hagiográficos I, Lisboa, Círculode Leitores, 2013, pp. 156-157. 1 Roncador: peixe pequenocujo ronco se parece com o de umporco. 2 Malco: o servo do sumosacerdote aoqual SãoPedrodecepoua orelha direita, emresistência à prisãode Jesus. 3 barbateado: dito com arrogância;bravateado. 4 fraqueassem: fraquejassem. 5 uma mulherzinha: uma criada do sumo sacerdote perguntou a Pedro se conhecia Jesus, o que ele negou, com medo de ser presocomotinha acontecido a Cristo. 6 Sic non potuisti una hora vigilare mecum?:Não foste capaz de vigiar comigouma hora? 7 [Mc 14,37]: Evangelhosegundo SãoMarcos, capítulo14, versículo37. 8 brasonar: fazer-se de fanfarrão. 9 Caifás: sumo sacerdote dos Judeus no processoque conduziuJesus à morte. 8 Pilatos: Procurador romano da Judeia que exerceu o papel de juiz. Nome ______________________________________________ Ano _________Turma __________ N.o ________ Teste de avaliação – 11.o Ano Versão 1
  • 2. 2 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 11.o ano 1. Relacionaas características deste peixecomocaráter alegóricodosermão. 2. Comenta o comportamento de Pedro, tendo em conta a sentença proverbial «O muito roncar antesda ocasiãoé sinal de dormirnela.» (ll.19-20). 3. Neste excerto,estãopresentesalgunsobjetivosdaoratóriade Vieira. Nomeadamente: ‒ docere, que diz respeito ao caráter didático e pedagógico do sermão, como podemos observarnoseguinte excerto:____a)____;  delectare, que tem como finalidade agradar ao auditório e prendê-lo ao seu discurso, como por exemploem ____b)____; ‒ movere, que consiste numa exortação à mudança de comportamentos, visível em ____c)____. a) 1. «mas é regra geral que Deus não quer Roncadores, e que tem particular cuidado de abater,e humilharaosque muitoroncam», ll.7-8 2. «e foi tantopelocontrário,que só ele fraqueoumaisque todos»,l.13 3. «E amboscontra Cristo.», l.26 b) 1. «Tinha roncado, e barbateado Pedro que se todos fraqueassem, só ele havia de serconstante até morrer», ll.12-13 2. «Pois que vos parece, irmãos Roncadores? Se isto sucedeu ao maior pescador, que pode acontecerao menorpeixe?», ll.20-21 3. «Duascoisas há nos homens,que oscostumamfazerroncadores», ll.24-25 c) 1. «Contudoque lhe sucedeunaquelamesmanoite?», l.11 2. «“Vós, Pedro, sois o valente, que havíeis de morrer por mim, e não pudestes uma hora vigiarcomigo?”», ll.17-18 3. «Assim que, amigos Roncadores, o verdadeiro conselho é calar, e imitar a Santo António.», l.24
  • 3. Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 11.o ano 3 PARTE B 5 10 15 Ato Primeiro Câmara antiga, ornada com todo o luxo e caprichosa elegância portuguesa dos princípios do século dezassete. Porcelanas, xarões, sedas, flores, etc. No fundo, duas grandes janelas rasgadas, dando para um eirado que olha sobre o Tejo e donde se vê toda Lisboa; entre as janelas o retrato, em corpo inteiro, de um cavaleiro moço, vestido de preto, com a cruz branca de noviço de S. João de Jerusalém. Defronte e para a boca da cena um bufete pequeno, coberto de rico pano de veludo verde franjado de prata; sobre o bufete alguns livros, obras de tapeçaria meias feitas e um vaso da China de colo alto, com flores. Algumas cadeiras antigas, tamboretes rasos, contadores. Da direita do espectador, porta de comunicação para o interior da casa, outra da esquerda para o exterior. É no fim da tarde. CENA I MADALENA, só, sentada junto à banca, os pés sobre uma grande almofada, um livro aberto no regaço, e as mãos cruzadas sobre ele, como quem descaiu da leitura na meditação. Madalena (repetindo maquinalmente e devagar o que acaba de ler) «Naquele engano d’alma ledo e cego Que a fortuna não deixa durar muito…»1 Com paz e alegria d’alma... um engano, um engano de poucos instantes que seja… deve de ser a felicidade suprema neste mundo. E que importa que o não deixe durar muito a fortuna? Viveu-se, pode-se morrer. Mas eu!... (pausa) Oh! que o não saiba ele ao menos, que não suspeite o estado em que eu vivo… este medo, estes contínuos terrores, que ainda me não deixaram gozar um só momento de toda a imensa felicidade que me dava o seu amor. Oh! que amor, que felicidade… que desgraça a minha! (Torna a descair em profunda meditação; silêncio breve.) Almeida Garrett, Frei Luís de Sousa, JoãoBrilhante em Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett, 3.ª edição, Lisboa, EditorialComunicação, 1994. 4. A partir da primeira didascália,explicita, por palavras tuas, as informações relativas ao espaço social e ao ambiente familiar. 5. Apresenta dois aspetos caracterizadores do estado de espírito de D. Madalena, ilustrando cada um delescomuma transcriçãopertinente. 1 «Os Lusíadas eram decerto então no princípio do século dezassete um livro da moda e que devia andar sobre o bufete de todas as damas elegantes. […] Até o ano de 1613, época da separação de Manuel de Sousa Coutinho e D. Madalena de Vilhena, as edições dos Lusíadas eram já nove, desde a primeira, de 1572, até à do referido ano de 1613 […].» [NA]
  • 4. 4 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 11.o ano 6. Completa as afirmações apresentadas, selecionando do quadro a opção adequada a cada espaço. Em Frei Luís de Sousa, desde o início da obra, a dimensão trágica é uma constante. Em «E que importa que o não deixe durar muito a fortuna?» l. 15, por exemplo, está presente o ____a)____, que regula as ações das personagens. A própria escolha lexical, com palavras como «morrer», «terrores», «desgraça» apontam para a iminência da ____b)____ . Também a pontuação concorre para o tom____c)____ do discurso. a) b) c) 1. Desafio 2. Sofrimento 3. Destino 1. traição 2. catástrofe 3. infidelidade 1. emotivo 2. persuasivo 3. enternecedor PARTE C 7. Escreve uma breve exposição em que analises dois aspetos da crítica em geral dirigida aos peixesnocapítuloIV do Sermão de Santo António (aosPeixes),de Padre AntónioVieira. A tua exposição deve respeitarasorientaçõesseguintes: • uma introduçãoao tema; • um desenvolvimento no qual analises, de forma fundamentada, dois aspetos da crítica em geral dirigidaaospeixese comoelesse aplicamaoshomens; •  umaconclusãoadequadaao desenvolvimentodotema.
  • 5. Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 11.o ano 5 Grupo II Nas respostasaositensde escolhamúltipla,selecionaaopçãocorreta. Escreve,nafolhade respostas,o númerodoiteme a letra que identificaaopçãoescolhida. Lê o texto. Se necessário,consultaasnotas. 5 10 15 20 25 30 35 As pandemias e outros flagelos da história É verdade que uma tragédia global como a pandemia do Covid-19 despertou, por algum tempo, a consciência de sermos uma comunidade mundial que viaja no mesmo barco, onde o mal de um prejudica a todos. Recordamo-nos de que ninguém se salva sozinho, que só é possível salvar-nos juntos. Por isso, «a tempestade – diziaeu – desmascara a nossa vulnerabilidade e deixa a descoberto as falsas e supérfluas seguranças com que construímos os nossos programas, os nossos projetos, os nossos hábitos e prioridades. (…) Com a tempestade, caiu a maquilhagem dos estereótipos com que mascaramos o nosso “eu” sempre preocupado com a própria imagem; e ficou a descoberto, uma vez mais, esta (abençoada) pertença comum a que não nos podemos subtrair: a pertença como irmãos».1 O mundo avançava implacavelmente para uma economia que, utilizando os progressos tecnológicos, procurava reduzir os «custos humanos»; e alguns pretendiam fazer-nos crer que era suficiente a liberdade de mercado para garantir tudo. Mas, o golpe duro e inesperado desta pandemia fora de controle obrigou, por força, a pensar nos seres humanos, em todos, mais do que nos benefícios de alguns. Hoje podemos reconhecer que «alimentamo-nos com sonhos de esplendor e grandeza, e acabamos por comer distração, fechamento e solidão; empanturramo-nos de conexões, e perdemos o gosto da fraternidade. Buscamos o resultado rápido e seguro, e encontramo-nos oprimidos pela impaciência e a ansiedade. Prisioneiros da virtualidade, perdemos o gosto e o sabor da realidade».1 A tribulação, a incerteza, o medo e a consciência dos próprios limites, que a pandemia despertou, fazem ressoar o apelo a repensar os nossos estilos de vida, as nossas relações,aorganizaçãodas nossassociedadese sobretudoosentidodanossaexistência. Se tudo está interligado, é difícil pensar que este desastre mundial não tenha a ver com a nossa maneira de encarar a realidade, pretendendo ser senhores absolutos da própria vidae de tudo o que existe. Não quero dizer que se trate dumaespécie de castigo divino. Nem seria suficiente afirmar que o dano causado à natureza acaba por se cobrar dos nossos atropelos. É a própria realidade que geme e se rebela… Vem à mente o conhecido verso do poeta Virgílio evocando as lágrimas das coisas, das vicissitudesdahistória. Contudo rapidamente esquecemos as lições da história, «mestra da vida». Passada a crise sanitária, a pior reação seria cair ainda mais num consumismo febril e em novas formas de autoproteção egoísta. No fim, oxalá já não existam «os outros», mas apenas um «nós». Oxalá não seja mais um grave episódio da história, cuja lição não fomos capazes de aprender. Oxalá não nos esqueçamos dos idosos que morreram por falta de respiradores, em parte como resultado de sistemas de saúde que foram sendo desmantelados ano após ano. Oxalá não seja inútil tanto sofrimento, mas tenhamos dado um salto para uma nova forma de viver e descubramos, enfim, que precisamose somos devedores uns dos outros, para que a humanidade renasça com todos os rostos, todasas mãose todasas vozes,livre dasfronteirasque criamos. Carta Encíclica Fratelli Tutti sobre a Fraternidade e a Amizade Social, do SantoPadre Francisco (texto adaptado). -------------------------- 1 citações de homílias anteriores doSantoPadre Francisco.
  • 6. 6 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 11.o ano 1. No contexto do primeiro parágrafo, as alusões à «comunidade mundial que viaja no mesmo barco» (l.2) e à «tempestade» (l.4) são (A) hipérbolesque destacamafragilidadehumanacomum. (B) metáforasque enfatizamaprovaçãopor que todospassamos. (C) pleonasmosque sublinhamoriscotransversal que corremos. (D) metonímiasque evidenciamanossaexposiçãoaoperigoiminente. 2. Segundo o autor do texto, quando «caiu a maquilhagem dos estereótipos com que mascaramos o nosso“eu” » (ll.6-7) (A) foi evidente a fraternidade que une todos os seres humanos. (B) tornou-se óbviaapreocupaçãocom a nossaprópriaimagem. (C) mostrou-nosimportânciadosnossoshábitose prioridades. (D) sublinhouodeverde desenvolvermosos nossosprogramase projetos. 3. Nas consideraçõesdoautor,«este desastremundial» (l.21) deve-se (A) a um castigodivinomerecidopelasoberbahumana. (B) à naturezavingativadosatropeloshumanos. (C) à arrogância humanaperante o planetae osoutros. (D) às lágrimasdascoisas e às vicissitudesdahistória. 4. A construção anafórica,presente noúltimoparágrafo (A) dá ênfase aofacto de nos esquecermosdoque passamos. (B) avisaacerca dosperigosque iremosenfrentarnofuturo. (C) alertapara a tendênciade nãoaprendermoscomahistória. (D) introduza expressãodos desejosdoautordotexto. 5. Nas orações «Nem seria suficiente afirmar que o dano causado à natureza acaba por se cobrar dos nossos atropelos. É a própria realidade que geme e se rebela… » (ll. 23-25), as palavras sublinhadas são (A) uma conjunção,no primeirocaso,e um pronome,nosegundocaso. (B) um pronome,noprimeirocaso,e umaconjunção,no segundocaso. (C) pronomesemambososcasos. (D) conjunçõesemambososcasos. 6. Indicaas funçõessintáticasdesempenhadaspelasexpressões: a) «de que ninguémse salvasozinho» (l.3). b) «pensar que este desastre mundial não tenha a ver com a nossa maneira de encarar a realidade» (ll.21-22). 7. Identifica o antecedente da expressão sublinhada em “Contudo rapidamente esquecemos as lições da história, “mestradavida”» (l.27).
  • 7. Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 11.o ano 7 Grupo III Numtextobemestruturado,comum mínimode duzentase ummáximode trezentase cinquenta palavras,faza apreciaçãocrítica das tirasde bandadesenhadaabaixoapresentadas. JerryScott, Jim Borgman, Zits A vida é um TPC, Gradiva, Lisboa, 2002, p.16. O teutextodeve incluir: –  a descrição das tiras de banda desenhada apresentadas, destacando elementos significativos da sua composição; – um comentário crítico, fundamentando devidamente a tua apreciação e utilizando um discurso valorativo; – umaconclusãoadequadaaos pontosde vistadesenvolvidos. Observações: 1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo quando esta integre elementos ligados por hífen (ex.: /dir-se-ia/). Qualquer número conta como uma única palavra, independentemente do número de algarismos queo constituam (ex.: /2020/). 2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados – entre duzentas e trezentas e cinquenta palavras –, há que atender ao seguinte: – um desvio dos limites deextensão indicados implica uma desvalorização parcial(até 5 pontos) do textoproduzido; – um texto comextensão inferior a oitenta palavras é classificado com zeropontos. COTAÇÕES Grupo Item Cotação (em pontos) I 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 16 16 12 16 16 12 16 104 II 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8 8 8 8 8 8 8 56 III Item único 40 TOTAL 200
  • 8. 8 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 11.o ano