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Teste escrito de avaliação – PORTUGUÊS
12.º Ano – TURMA
________________________________________________________________________________
Duração do teste: 100 minutos
Versão 1
GRUPO I – Educação Literária
Parte A
Leia atentamente o poema.
AH, UM SONETO...
Meu coração é um almirante louco
Que abandonou a profissão do mar
E que a vai relembrando pouco a pouco
Em casa a passear a passear...
No movimento (eu mesmo me desloco
Nesta cadeira, só de o imaginar)
O mar abandonado fica em foco
Nos músculos cansados de parar.
Há saudades nas pernas e nos braços.
há saudades no cérebro por fora.
Há grandes raivas feitas de cansaços.
Mas — esta é boa! — era do coração
Que eu falava... e onde diabo estou eu agora
Com almirante em vez de sensação?...
12-10-1931? Álvaro de Campos - Livro de Versos . Fernando Pessoa. (Edição crítica. Introdução, transcrição, organização e notas de Teresa Rita Lopes.)
Lisboa: Estampa, 1993.- 148.
1. Explique de que modo o verso 1 contribui para a caracterização do estado de espírito do sujeito poético,
relacionando-o com o conteúdo dos versos 2 a 11.
2. Refira três das marcas linguísticas que, no último terceto, sugerem um tom coloquial, fundamentando
devidamente a sua resposta.
3. Selecione a opção de resposta adequada para completar as afirmações abaixo apresentadas.
De todos os heterónimos pessoanos, Álvaro de Campos é o que apresenta “faces” ou fases, num caminho
marcado _____a) ______ da fase futurista até ao cansaço existencial da ______b) ______. Nesta fase, Campos,
nos seus poemas, partilha com Pessoa ortónimo algumas temáticas, nomeadamente _____c) ______ .
a) b) c)
1. pelo discurso conciso
2. pelo ritmo esfuziante
3. pelo corte com o passado
1. fase nostálgica
2. fase decadentista
3. fase intimista
1. a dor de pensar e a faceta antissocial
2. o desalento e a perceção sensorial
3. o alheamento social e o fingimento artístico
Apresente as suas respostas de forma bem estruturada.
Parte B
Leia com atenção o texto.
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25
Quero acabar este discurso dos louvores e virtudes dos peixes com um, que não sei se foi
ouvinte de Santo António e aprendeu dele a pregar. A verdade é que me pregou a mim, e se eu fora
outro, também me convertera.
Navegando daqui para o Pará (que é bem que não fiquem de fora os peixes da nossa costa), vi
correr pela tona da água de quando em quando, a saltos, um cardume de peixinhos que não
conhecia; e como me dissessem que os Portugueses lhes chamavam quatro-olhos, quis averiguar
ocularmente a razão deste nome, e achei que verdadeiramente têm quatro olhos, em tudo cabais1
e perfeitos. “Dá graças a Deus”, lhe disse, “e louva a liberalidade2
de Sua Divina Providência para
contigo; pois às águias, que são os linces do ar, deu somente dois olhos, e aos linces, que são as
águias da terra, também dois; e a ti, peixezinho, quatro”. Mais me admirei ainda, considerando nesta
maravilha a circunstância do lugar. Tantos instrumentos de vista a um bichinho do mar, nas praias
daquelas mesmas terras vastíssimas, onde permite Deus que estejam vivendo em cegueira tantos
milhares de gentes há tantos séculos?! Oh, quão altas e incompreensíveis são as razões de Deus, e
quão profundo o abismo de Seus juízos!
Filosofando, pois, sobre a causa natural desta Providência, notei que aqueles quatro olhos estão
lançados um pouco fora do lugar ordinário, e cada par deles unidos como os dois vidros de um
relógio de areia, em tal forma que os da parte superior olham direitamente para cima, e os da parte
inferior direitamente para baixo. E a razão desta nova arquitetura é porque estes peixezinhos, que
sempre andam na superfície da água, não só são perseguidos dos outros peixes maiores do mar,
senão também de grande quantidade de aves marítimas, que vivem naquelas praias; e como têm
inimigos no mar e inimigos no ar, dobrou-lhes a Natureza as sentinelas e deu-lhes dois olhos, que
direitamente olhassem para cima, para se vigiarem das aves, e outros dois que direitamente
olhassem para baixo, para se vigiarem dos peixes.
Oh, que bem informara estes quatro olhos uma alma racional, e que bem empregada fora neles,
melhor que em muitos homens! Esta é a pregação que me fez aquele peixezinho, ensinando-me que,
se tenho fé e uso de razão, só devo olhar direitamente para cima, e só direitamente para baixo: para
cima, considerando que há Céu, e para baixo, lembrando-me que há Inferno.
Padre António Vieira, Sermão de Santo António, Porto, Porto Editora, 2020, pp. 26-28
4. Refira as características do peixe louvado pelo Padre António Vieira, relacionando-as com a
referência às «águias» e aos «linces».
5. Explicite a intencionalidade crítica de António Vieira com as afirmações das linhas 10 a 15.
6. Selecione a opção de resposta adequada para completar as afirmações abaixo apresentadas.
Vieira, com a _____a)_____, critica o facto de os habitantes do Maranhão adotarem comportamentos que
vão contra a doutrina da Igreja. Como tal, acusa-os de estarem cegos. Na expressão «[…] só devo olhar
direitamente para cima, e só direitamente para baixo: para cima, considerando que há Céu, e para baixo,
lembrando-me que há Inferno.» está presente _____b)_____; já _____c)_____, em «altas» (l. 13) –
«abismo»(l. 14) ou «vista»(l. 11) – «cegueira» (l. 12), acentua a incredulidade do orador.
a) b) c)
1. metáfora (l.12)
2. personificação
3. enumeração
1. o paralelismo frásico
2. a ironia
3. a apóstrofe
1. o paralelismo
2. a antítese
3. a enumeração
Parte C
7. Nos poemas de Fernando Pessoa ortónimo, o «eu» revela-se incapaz de conciliar opostos.
Escreva uma breve exposição sobre a tensão sentir/pensar na poesia ortónima de Fernando
Pessoa.
A sua exposição deve incluir:
– uma introdução ao tema;
– um desenvolvimento no qual explicite a dicotomia sentir/pensar na poesia ortónima, fundamentando as
características apresentadas com, pelo menos, dois exemplos significativos;
– uma conclusão adequada ao desenvolvimento do tema.
GRUPO II – Leitura | Gramática
Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta, indicando o número do item e a letra que
identifica a opção escolhida.
Leia o texto.
A vida quotidiana
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Valoriza-se pouco a vida quotidiana. Sentimo-nos aprisionados pelas rotinas, numrame-rame
monocórdico capaz de nos fazer hibernar a nós e ao universo. Ou vemo-nos então num vórtice
ofegante de tarefas para as quais só temos esforço, aceleração e cansaço, e não respostas.
O quotidiano muitas vezes se parece a um campo fechado, a uma arena baça onde travamos, a
custo, a luta pela sobrevivência (e apenas essa), no meio dos obstáculos e contrastes que o tempo
(esse lutador mais exímio do que nós) nos vai lançando. «Quando penso no quotidiano, o infinito
parece-me uma coisa mais distante» – confidenciou-me, um dia, uma amiga. E ela queixava-se
de como o dia a dia pode ser disfuncional, ensurdecedor, áspero e dissonante; de como, sendo
nossa, a existência diária também nos despersonaliza e torna maquinais mesmo aqueles gestos
onde quereríamos tanto estar inteiros. É comum ouvir testemunhos desta dilaceração, como se
estivéssemos condenados a descobrir o quotidiano como umdomicílio afinal estranho e equívoco,
uma porta familiar que nos resiste, e que as nossas chaves abrirão sempre com maior dificuldade.
Ou, pior ainda, quando dos nossos quotidianos passamos a anotar, com ressentimento, só o
cinzentismo uniforme e nervoso, o pulsar descontente, a energia medíocre e incompleta, o que
nos parece ser a sua insuportável banalidade, o seu embotamento penoso, uma gaguez não de
palavras, mas de entusiasmo e de amor.
E, contudo, sem desmentir esta exigência que é também real, sem negar o seu peso
que amiúde nos vence, precisamos de nos reconciliar com o quotidiano. Pois, na sua forma
vulnerável e até contraditória, ele é o lugar das aprendizagens mais amplas, dos encontros
mais decisivos, das experiências mais profundas e iluminantes. A vida, se olharmos bem,
não é igual todos os dias. Os dias, se os abraçarmos bem, não são uma antologia de
momentos opacos e quebradiços. Os instantes não são lampejos ocasionais sem sentido,
nos quais não devemos confiar. O quotidiano é o barco e a viagem. É o barro e a obra a
construir. É o espelho turvo, de que São Paulo fala no célebre hino da Carta aos Coríntios,
mas é também o lugar onde a promessa da visão nítida se tateia. Por isso, em vez de
sonolência, ele pede-nos que abramos verdadeiramente os olhos. Em vez de indiferença e
recusa, ele espera de nós empenho, fidelidade e esperança.
MENDONÇA, José Tolentino, 2019. «A vida quotidiana». E (Expresso), n.º 2452, 26 de outubro de 2019 (p. 92)
LEITURA
De acordo com o primeiro parágrafo do texto, o «tempo» surge como
(A) elemento que contribui para a imutabilidade do quotidiano.
(B) responsável pela monotonia da vida quotidiana.
(C) dimensão que acentua o descontentamento face à monotonia.
(D) promotor dos entraves do quotidiano.
O segundo parágrafo do texto
(A) reitera algumas das ideias apresentadas no primeiro parágrafo.
(B) corrobora, apenas, a perspetiva transmitida no primeiro parágrafo.
(C) refuta, perentoriamente, o conteúdo do primeiro parágrafo.
(D) rebate a globalidade das ideias apresentadas no parágrafo anterior.
Na linha 7, através da referência à confidência de uma «amiga», o autor
(A) exemplifica a opinião mais frequente relativamente ao infinito.
(B) realça o entusiasmo humano no que respeita ao quotidiano.
(C) ilustra uma perceção frequentemente partilhada.
(D) elogia o pragmatismo feminino.
No contexto em que ocorre, a expressão «É o espelho turvo [...] mas é também o lugar onde a promessa da
visão nítida se tateia.» (ll. 24-25) refere-se a uma antítese
(A) associada às possibilidades proporcionadas pelo quotidiano.
(B) associada à importância da transparência.
(C) associada à ideia de entorpecimento humano.
(D) associada à complexidade do quotidiano.
GRAMÁTICA
O enunciado «precisamos de nos reconciliar com o quotidiano» (l. 18) apresenta
(A) modalidade apreciativa.
(B) modalidade deôntica com valor de obrigação.
(C) modalidade epistémica com valor de certeza.
(D) modalidade epistémica com valor de possibilidade.
Identifica a função sintática desempenhada por:
a) «pela sobrevivência» (l. 5);
b) «no quotidiano» (l. 6).
Classifica a oração «que abramos verdadeiramente os olhos» (ll. 25-26) e refere a função sintática que
desempenha.
[Adapt. Escola Virtual e Aula Digital]
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teste 12ºano Álvaro de Campos, "Sermão...", Exposição (FP).pdf

  • 1. Teste escrito de avaliação – PORTUGUÊS 12.º Ano – TURMA ________________________________________________________________________________ Duração do teste: 100 minutos Versão 1 GRUPO I – Educação Literária Parte A Leia atentamente o poema. AH, UM SONETO... Meu coração é um almirante louco Que abandonou a profissão do mar E que a vai relembrando pouco a pouco Em casa a passear a passear... No movimento (eu mesmo me desloco Nesta cadeira, só de o imaginar) O mar abandonado fica em foco Nos músculos cansados de parar. Há saudades nas pernas e nos braços. há saudades no cérebro por fora. Há grandes raivas feitas de cansaços. Mas — esta é boa! — era do coração Que eu falava... e onde diabo estou eu agora Com almirante em vez de sensação?... 12-10-1931? Álvaro de Campos - Livro de Versos . Fernando Pessoa. (Edição crítica. Introdução, transcrição, organização e notas de Teresa Rita Lopes.) Lisboa: Estampa, 1993.- 148. 1. Explique de que modo o verso 1 contribui para a caracterização do estado de espírito do sujeito poético, relacionando-o com o conteúdo dos versos 2 a 11. 2. Refira três das marcas linguísticas que, no último terceto, sugerem um tom coloquial, fundamentando devidamente a sua resposta. 3. Selecione a opção de resposta adequada para completar as afirmações abaixo apresentadas. De todos os heterónimos pessoanos, Álvaro de Campos é o que apresenta “faces” ou fases, num caminho marcado _____a) ______ da fase futurista até ao cansaço existencial da ______b) ______. Nesta fase, Campos, nos seus poemas, partilha com Pessoa ortónimo algumas temáticas, nomeadamente _____c) ______ . a) b) c) 1. pelo discurso conciso 2. pelo ritmo esfuziante 3. pelo corte com o passado 1. fase nostálgica 2. fase decadentista 3. fase intimista 1. a dor de pensar e a faceta antissocial 2. o desalento e a perceção sensorial 3. o alheamento social e o fingimento artístico Apresente as suas respostas de forma bem estruturada.
  • 2. Parte B Leia com atenção o texto. 5 10 15 20 25 Quero acabar este discurso dos louvores e virtudes dos peixes com um, que não sei se foi ouvinte de Santo António e aprendeu dele a pregar. A verdade é que me pregou a mim, e se eu fora outro, também me convertera. Navegando daqui para o Pará (que é bem que não fiquem de fora os peixes da nossa costa), vi correr pela tona da água de quando em quando, a saltos, um cardume de peixinhos que não conhecia; e como me dissessem que os Portugueses lhes chamavam quatro-olhos, quis averiguar ocularmente a razão deste nome, e achei que verdadeiramente têm quatro olhos, em tudo cabais1 e perfeitos. “Dá graças a Deus”, lhe disse, “e louva a liberalidade2 de Sua Divina Providência para contigo; pois às águias, que são os linces do ar, deu somente dois olhos, e aos linces, que são as águias da terra, também dois; e a ti, peixezinho, quatro”. Mais me admirei ainda, considerando nesta maravilha a circunstância do lugar. Tantos instrumentos de vista a um bichinho do mar, nas praias daquelas mesmas terras vastíssimas, onde permite Deus que estejam vivendo em cegueira tantos milhares de gentes há tantos séculos?! Oh, quão altas e incompreensíveis são as razões de Deus, e quão profundo o abismo de Seus juízos! Filosofando, pois, sobre a causa natural desta Providência, notei que aqueles quatro olhos estão lançados um pouco fora do lugar ordinário, e cada par deles unidos como os dois vidros de um relógio de areia, em tal forma que os da parte superior olham direitamente para cima, e os da parte inferior direitamente para baixo. E a razão desta nova arquitetura é porque estes peixezinhos, que sempre andam na superfície da água, não só são perseguidos dos outros peixes maiores do mar, senão também de grande quantidade de aves marítimas, que vivem naquelas praias; e como têm inimigos no mar e inimigos no ar, dobrou-lhes a Natureza as sentinelas e deu-lhes dois olhos, que direitamente olhassem para cima, para se vigiarem das aves, e outros dois que direitamente olhassem para baixo, para se vigiarem dos peixes. Oh, que bem informara estes quatro olhos uma alma racional, e que bem empregada fora neles, melhor que em muitos homens! Esta é a pregação que me fez aquele peixezinho, ensinando-me que, se tenho fé e uso de razão, só devo olhar direitamente para cima, e só direitamente para baixo: para cima, considerando que há Céu, e para baixo, lembrando-me que há Inferno. Padre António Vieira, Sermão de Santo António, Porto, Porto Editora, 2020, pp. 26-28 4. Refira as características do peixe louvado pelo Padre António Vieira, relacionando-as com a referência às «águias» e aos «linces». 5. Explicite a intencionalidade crítica de António Vieira com as afirmações das linhas 10 a 15. 6. Selecione a opção de resposta adequada para completar as afirmações abaixo apresentadas. Vieira, com a _____a)_____, critica o facto de os habitantes do Maranhão adotarem comportamentos que vão contra a doutrina da Igreja. Como tal, acusa-os de estarem cegos. Na expressão «[…] só devo olhar direitamente para cima, e só direitamente para baixo: para cima, considerando que há Céu, e para baixo, lembrando-me que há Inferno.» está presente _____b)_____; já _____c)_____, em «altas» (l. 13) – «abismo»(l. 14) ou «vista»(l. 11) – «cegueira» (l. 12), acentua a incredulidade do orador. a) b) c) 1. metáfora (l.12) 2. personificação 3. enumeração 1. o paralelismo frásico 2. a ironia 3. a apóstrofe 1. o paralelismo 2. a antítese 3. a enumeração
  • 3. Parte C 7. Nos poemas de Fernando Pessoa ortónimo, o «eu» revela-se incapaz de conciliar opostos. Escreva uma breve exposição sobre a tensão sentir/pensar na poesia ortónima de Fernando Pessoa. A sua exposição deve incluir: – uma introdução ao tema; – um desenvolvimento no qual explicite a dicotomia sentir/pensar na poesia ortónima, fundamentando as características apresentadas com, pelo menos, dois exemplos significativos; – uma conclusão adequada ao desenvolvimento do tema. GRUPO II – Leitura | Gramática Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta, indicando o número do item e a letra que identifica a opção escolhida. Leia o texto. A vida quotidiana 5 10 15 20 25 Valoriza-se pouco a vida quotidiana. Sentimo-nos aprisionados pelas rotinas, numrame-rame monocórdico capaz de nos fazer hibernar a nós e ao universo. Ou vemo-nos então num vórtice ofegante de tarefas para as quais só temos esforço, aceleração e cansaço, e não respostas. O quotidiano muitas vezes se parece a um campo fechado, a uma arena baça onde travamos, a custo, a luta pela sobrevivência (e apenas essa), no meio dos obstáculos e contrastes que o tempo (esse lutador mais exímio do que nós) nos vai lançando. «Quando penso no quotidiano, o infinito parece-me uma coisa mais distante» – confidenciou-me, um dia, uma amiga. E ela queixava-se de como o dia a dia pode ser disfuncional, ensurdecedor, áspero e dissonante; de como, sendo nossa, a existência diária também nos despersonaliza e torna maquinais mesmo aqueles gestos onde quereríamos tanto estar inteiros. É comum ouvir testemunhos desta dilaceração, como se estivéssemos condenados a descobrir o quotidiano como umdomicílio afinal estranho e equívoco, uma porta familiar que nos resiste, e que as nossas chaves abrirão sempre com maior dificuldade. Ou, pior ainda, quando dos nossos quotidianos passamos a anotar, com ressentimento, só o cinzentismo uniforme e nervoso, o pulsar descontente, a energia medíocre e incompleta, o que nos parece ser a sua insuportável banalidade, o seu embotamento penoso, uma gaguez não de palavras, mas de entusiasmo e de amor. E, contudo, sem desmentir esta exigência que é também real, sem negar o seu peso que amiúde nos vence, precisamos de nos reconciliar com o quotidiano. Pois, na sua forma vulnerável e até contraditória, ele é o lugar das aprendizagens mais amplas, dos encontros mais decisivos, das experiências mais profundas e iluminantes. A vida, se olharmos bem, não é igual todos os dias. Os dias, se os abraçarmos bem, não são uma antologia de momentos opacos e quebradiços. Os instantes não são lampejos ocasionais sem sentido, nos quais não devemos confiar. O quotidiano é o barco e a viagem. É o barro e a obra a construir. É o espelho turvo, de que São Paulo fala no célebre hino da Carta aos Coríntios, mas é também o lugar onde a promessa da visão nítida se tateia. Por isso, em vez de sonolência, ele pede-nos que abramos verdadeiramente os olhos. Em vez de indiferença e recusa, ele espera de nós empenho, fidelidade e esperança. MENDONÇA, José Tolentino, 2019. «A vida quotidiana». E (Expresso), n.º 2452, 26 de outubro de 2019 (p. 92)
  • 4. LEITURA De acordo com o primeiro parágrafo do texto, o «tempo» surge como (A) elemento que contribui para a imutabilidade do quotidiano. (B) responsável pela monotonia da vida quotidiana. (C) dimensão que acentua o descontentamento face à monotonia. (D) promotor dos entraves do quotidiano. O segundo parágrafo do texto (A) reitera algumas das ideias apresentadas no primeiro parágrafo. (B) corrobora, apenas, a perspetiva transmitida no primeiro parágrafo. (C) refuta, perentoriamente, o conteúdo do primeiro parágrafo. (D) rebate a globalidade das ideias apresentadas no parágrafo anterior. Na linha 7, através da referência à confidência de uma «amiga», o autor (A) exemplifica a opinião mais frequente relativamente ao infinito. (B) realça o entusiasmo humano no que respeita ao quotidiano. (C) ilustra uma perceção frequentemente partilhada. (D) elogia o pragmatismo feminino. No contexto em que ocorre, a expressão «É o espelho turvo [...] mas é também o lugar onde a promessa da visão nítida se tateia.» (ll. 24-25) refere-se a uma antítese (A) associada às possibilidades proporcionadas pelo quotidiano. (B) associada à importância da transparência. (C) associada à ideia de entorpecimento humano. (D) associada à complexidade do quotidiano. GRAMÁTICA O enunciado «precisamos de nos reconciliar com o quotidiano» (l. 18) apresenta (A) modalidade apreciativa. (B) modalidade deôntica com valor de obrigação. (C) modalidade epistémica com valor de certeza. (D) modalidade epistémica com valor de possibilidade. Identifica a função sintática desempenhada por: a) «pela sobrevivência» (l. 5); b) «no quotidiano» (l. 6). Classifica a oração «que abramos verdadeiramente os olhos» (ll. 25-26) e refere a função sintática que desempenha. [Adapt. Escola Virtual e Aula Digital] 1 2 3 4 5 6 7